Quais os cuidados de enfermagem para manutenção do cateter venoso central?

Este trabalho tem como objetivo apresentar a Assistência de Enfermagem na inserção e manutenção do cateter venoso central profundo e periférico para diminuição de infecções de corrente sanguínea.

Os objetivos específico que foram abordados: descrever as características e utilização dos cateteres venosos periféricos e centrais (não tunelizado, tunelizado e PICC), relatar a assistência de enfermagem na Prevenção de Infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso central profundo e periférico e elaborar um protocolo de assistência de enfermagem.

A metodologia utilizada para alcançar o objetivo proposto, foi um estudo descritivo e exploratório de natureza bibliográfica, os sites utilizados foram: BIREME, SCIELO, LILLACS, MEDLINE e ARTMED; referências de manuais do Ministério da Saúde e do CDC Guideline, que possibilitaram a escolha de bibliografias que se adequavam ao tema, sendo ao todo 104 dentre artigos, bibliografias, legislações e teses.

Com os resultados finais do estudo podemos entender a importância do enfermeiro do controle de Infecção e assistência durante o processo de implementação e manutenção do cateter venoso central profundo e periférico em pacientes submetidos a técnica e elaborar um protocolo de cuidados.

Autores: FLAVIA ROBERTA SOARES RODRIGUES, JULIANA PITANDA BRANDÃO ARAÚJO ALMEIDA e PAULO RODRIGUES WEIGERT



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Palavras-chave: cateter venoso central, enfermagem, cuidados

Resumo

Cateteres intravenosos centrais, são dispositivos de acesso vascular central (CVC), por meio da inserção de uma agulha percutânea, desenvolvidos para a administração de medicamentos, fluidos, intravenosos, soluções de nutrição parenteral e substâncias sanguíneas. O doente com CVC, tem maior probabilidade de ocorrência de infecções, comparado ao doente que não possui este dispositivo, a colonização ocorre pela migração de microrganismos da pele pelo local da inserção e pela contaminação do lúmen interno do cateter. Considerando a importância do curativo do CVC, alguns cuidados com a manutenção são fundamentais. Durante o estágio foi observado um aumento no índice de infecções relacionadas ao CVC na Unidade de Terapia Intensiva. O objetivo do estudo foi orientar a equipe de enfermagem sobre os cuidados de enfermagem referentes aos curativos de CVC.Foi realizada uma Educação em serviço com 8 técnicos de enfermagem e 3 enfermeiros de uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital privado de Curitiba, no dia 19 de maio de 2015 com duração de 10 minutos cada apresentação.  A Educação em Serviço aconteceu em 2 etapas: Etapa 1: Apresentação pessoal e entrega dos questionários a serem respondidos com as questões. Etapa 2: Apresentação do assunto abordado, por meio de slides em power point. Devolutiva e correção junto aos colaboradores, do questionário aplicado na etapa 1, e comparar se houve melhora, respondendo novamente as questões. Os resultados coletados demonstram um conhecimento satisfatório dos colaboradores. Apresentam poucos erros às respostas das questões norteadas. E em relação aos cuidados de enfermagem com o CVC, todos os colaboradores acertaram as respostas. Conclui – se que a realização de estratégias educativas são necessárias no ambiente hospitalar. Mesmo com o bom conhecimento dos colaboradores da Enfermagem da instituição acerca do assunto abordado, o aumento de infecções provenientes do Cateter Venoso Central ainda é uma preocupação na instituição. O Enfermeiro tem papel fundamental frente aos cuidados com cateter venoso central, pois ele também é um educador e deve manter sua equipe atualizada.

  • Andressa Ferreira
  • Andriely Rosa da Silva
  • Daiana Goulart Duran
  • Josefine Busanello
  • Daniela Moreira Acunha dos Santos
  • Ana Paula de Lima Escobar

Rótulo cateter, venoso, central, unidade, terapia, intensiva, segurança, paciente, permeabilidade, cateteres

Resumo

O cateter venoso central é definido como um dispositivo intravascular utilizado em pacientes que necessitam de intervenções terapêuticas complexas, com a finalidade de promover a terapia infusional de grande volumes de líquidos e na inviabilidade de um acesso venoso periférico. Justifica-se a relevância dessa abordagem para reforçar a importância do conhecimento prático-teórico dos profissionais atuantes em unidade de terapia intensiva adulto acerca dos cuidados de enfermagem com cateter venoso central de curta permanência do tipo não tunelizado de mono e duplo lúmen para a segurança do paciente. Objetiva-se relatar a experiência da elaboração de um cartaz com a ilustração e descrição dos cuidados para a manutenção do cateter venoso de curta permanência do tipo não tunelizado. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, está vinculado ao projeto de extensão intitulado Sistematização da assistência em Unidade de Terapia Intensiva, desenvolvido pelo LACIN (Laboratório de Estudos e pesquisa em Cuidados Intensivos) da UNIPAMPA. Realizou-se, no mês agosto e setembro de 2020, revisão de literatura buscando identificar os principais cuidados para a manutenção do CVC de curta permanência, pertinentes ao contexto de cuidado de terapia intensiva. Foi utilizada a ferramenta CANVA para elaboração do material do tipo cartaz, contendo ilustrações próprias da ferramenta e imagens de domínio público encontradas no google imagens. Realizou-se um cartaz contendo orientações para a realização dos cuidados de enfermagem envolvendo a avaliação diária, permeabilidade e manipulação, e técnica e os tipos de curativos cateter venoso central de curta permanência. Na avaliação diária do cateter destaca-se: inspeção do sítio de inserção e palpação na pele adjacente, observando sinais de infecção. Para a permeabilidade é recomendado o uso de flushing com heparina a cada 8 horas. Também, para a manipulação, é necessário realizar limpeza do hub com clorexidina alcoólica 0,5 antes da administração de medicamentos. A limpeza do sítio de inserção, pele adjacente e cateter deve ser realizado com clorexidina alcoólica 0,5%. Recomenda-se curativo diário, quando oclusivo com gaze. E curativo transparente, se inserção sem secreção e umidade, com troca em até 7 dias. Acredita-se que o cartaz produzido poderá ser utilizado por profissionais da enfermagem atuantes em unidade de terapia intensiva, contribuindo para a otimização do manejo diário de cateteres centrais de curta permanência, e com a diminuição de complicações, que podem ser causadas pela prática incorreta de cuidados de enfermagem bem como a efetivação da assistência segura.

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Quais os cuidados de enfermagem para manutenção do cateter venoso central?

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Como Citar

FERREIRA, A.; ROSA DA SILVA, A.; GOULART DURAN, D.; BUSANELLO, J.; MOREIRA ACUNHA DOS SANTOS, D.; PAULA DE LIMA ESCOBAR, A. MANUTENÇÃO DO CATETER VENOSO CENTRAL DE CURTA PERMANÊNCIA: ORIENTAÇÕES PARA O CUIDADO. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 12, n. 3, 20 nov. 2020.

Quais são os cuidados de enfermagem na manutenção de um cateter venoso central?

Cuidados com Cateter Venoso Central.
Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter;.
Manter curativo sempre limpo e seco (com data e turno da troca);.
Trocar equipo de medicação a cada 72 horas;.
Trocar equipo da administração de hemocomponenente a cada transfusão;.

Como se deve realizar a manutenção da monitorização do cateter central?

O procedimento consiste em aspirar o cateter e, em seguida, infundir 1 ml de solução fisiológica 0,9% em intervalos de 6 horas, ou infundir solução fisiológica 0,9% imediatamente antes e após a administração de medicamentos.

Quais os cuidados de enfermagem no acesso venoso?

Cuidados com o acesso venoso periférico.
Sempre lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente;.
Verificar se o acesso está bem fixado na pele;.
No momento do banho, proteger o acesso e evitar com que caia água no local – isso pode ser feito com plástico;.