Quais os fatores que contribuíram para a industrialização da China?

China é vista como a principal economia mundial

A China já é percebida em grande parte do mundo como a principal economia mundial, embora na realidade seja a segunda, atrás dos Estados Unidos. Segundo pesquisa de opinião publicada pela imprensa chinesa, na qual foram ouvidas por telefone mais de 26 mil pessoas de 21 países, 41% disseram que a China é a maior potência econômica mundial, enquanto 40% acreditam que são os Estados Unidos. A tendência a favor dessa imagem da China é especialmente forte na Europa, onde 58% dos britânicos têm essa percepção.

Adaptado de <www1.folha.uol.com>, 14/06/2012.

Com elevadas taxas de crescimento em seu Produto Interno Bruto nos últimos anos, a China confirma sua posição de destaque nos cenários político e econômico mundiais.

Indique dois fatores que impulsionaram esse grande avanço da economia chinesa.

Título do TrabalhoA CHINA E A CONTINUIDADE HISTÓRICA: TERRA, ESPAÇO E INDÚSTRIA.Autores

• Otávio Bomfim

ModalidadeRegras para Submissão dos Resumos ExpandidosÁrea temáticaAT3 - Espaço, mobilidade, fronteiras: conflitos, resiliências e resistênciasData de Publicação04/02/2020País da PublicaçãoBrasilIdioma da PublicaçãoPortuguêsPágina do Trabalhowww.even3.com.br/Anais/rima2019/203141-A-CHINA-E-A-CONTINUIDADE-HISTORICA--TERRA-ESPACO-E-INDUSTRIAISBN978-85-5722-407-0Palavras-ChaveChina, Maoísmo, Geografia, Espaço, RevoluçãoResumoAs formas de agir são, tanto nacionalmente quanto internacionalmente, manifestações das condições materiais a que os povos e os Estados estão submetidos. Assim, são estas condições que orientarão as formas de desenvolvimento, industrialização e crescimento de um país. Embora possua uma aura idiossincrática por estar em grande evidência, a China não foge à essa realidade. As mudanças estruturais na economia chinesa foram iniciadas por Mao Tsé-Tung e sua forma de pensar o posicionamento do Estado chinês permeia a política nacional e internacional da China de forma incomparável. O objetivo deste trabalho, portanto, é analisar, a partir de uma perspectiva baseada no materialismo histórico-dialético, como os caminhos tomados pela China foram decorrentes dos contextos interno e externo de sua época e como estes a distanciaram das outras nações subdesenvolvidas. Assim, serão observados os diversos elementos envolvidos, como o território e sua topografia, as relações diplomáticas e belicosas, as influências culturais e intelectuais que deitavam-se sobre Mao, como o marxismo-leninismo e o nacionalismo materialista, que se baseia na compreensão das particularidades de cada nação para alcançar a autonomia. Para compreender a China do pós-guerra, serão analisados brevemente o pensamento social e político de seu líder proeminente, assim como as influências sobre e da base social que adquiriu. A industrialização chinesa diferiu-se dos outros países subdesenvolvidos, ou de industrialização tardia, por diversos fatores mas, aqui, o foco será na administração do espaço e como os fatores externos possibilitaram a manifestação e manipulação das contradições internas. Assim, será profundamente investigado o pensamento estratégico do governo ao aplicar um processo descentralizado de industrialização como resposta aos conflitos bélicos potenciais e já existentes, afastando a centralização das indústrias nas regiões costeiras e espalhando por todo o país o desenvolvimento. Dessa forma, será possível observar como a urbanização descontrolada e desigual foi evitada por meio da coletivização das terras, e como esta descentralização foi um dos elementos que permitiu à China tornar-se a potência que hoje é. O artigo visa demonstrar como o espaço e o seu uso contribuíram de forma grandiosa para a ascensão da China no decorrer de sua participação na história do século XX e na contemporaneidade. Se na metade do século passado a preocupação era o desenvolvimento nacional autóctone e seguro, com o desenvolvimento de tecnologia de ponta e alta potência militar, ao fim da segunda década do século XXI, a China continua em sua busca pela ldierança tecnológica enquanto expande seus horizontes de influência para todo o espaço do globo. Embora adote uma posição mais pragmática, continua vívida a influência do período maoísta, tanto ideologicamente quanto estruturalmente, tornando-se não apenas vital para a compreensão do avanço no tempo da ordem global vigente, mas também uma mudança nesta ordem. A profundidade desta mudança só poderá ser testemunhada e analisada no futuro mas, aqui, buscam-se os paralelos entre a administração do espaço pela China de antes e de agora que, na perspectiva adotada, é a mesma China, historicamente desenvolvida pelos resultados de suas contradições internas e externas. Por fim, será adotada uma posição pós-colonialista para o entendimento da região, dada a necessidade de se compreender de forma concreta a materialidade da formação da China, não uma construção ideológica incentivada pela máquina propagandística do capital ocidental. Busca-se, ultimamente, um retrato histórico, analítico e real, incutido da percepção da materialidade e da contextualização histórica.

Título do EventoRelações Internacionais no Mundo Atual - RIMACidade do EventoCuritibaTítulo dos Anais do EventoAnais do Congresso de Relações Internacionais no Mundo Atual - RIMANome da EditoraEven3Meio de DivulgaçãoMeio DigitalDOIObter o DOI

Como citar

BOMFIM, Otávio. A CHINA E A CONTINUIDADE HISTÓRICA: TERRA, ESPAÇO E INDÚSTRIA... In: Anais do Congresso de Relações Internacionais no Mundo Atual - RIMA. Anais...Curitiba(PR) Centro Universitário Curitiba - UNICURITIBA, 2019. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/rima2019/203141-A-CHINA-E-A-CONTINUIDADE-HISTORICA--TERRA-ESPACO-E-INDUSTRIA>. Acesso em: 28/12/2022 04:50

Trabalho

Qual foi o fator que mais contribuiu para a industrialização da China?

Quais fatores contribuíram para o crescimento econômico China?

Quais os fatores mais relevantes que contribuíram para o êxito chinês?

Como é a industrialização da China?