Quais são os principais usos do sal marinho retirado do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte

Quais são os principais usos do sal marinho retirado do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte

No Rio Grande do Norte o crescimento de depósitos de jazidas de sal nas várzeas próximas à desembocadura dos rios Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu está presente nos relatos históricos do início da colonização do território brasileiro.

O sal produzido no Rio Grande do Norte se expande, economicamente, a partir do século XX. O principal consumidor foram as charqueadas do Rio Grande do Sul. Em

1929 o Estado possuía 72 salinas. Em 1940, Getúlio Vargas cria, através do Decreto-Lei nº 2.300, o Instituto Nacional do Sal, que passa a controlar a produção brasileira desse produto evitando, através do estabelecimento de cotas, o perigo de uma superprodução e de uma consequente queda nos preços.

A década de 1950 traz dificuldades para a economia salineira, mesmo o Estado produzindo mais de 60% do sal consumido no país e este representar uma das maiores fontes de renda e emprego do Estado. Os sinais de dificuldades eram a competição com o sal importado, mas também com o sal produzido no Rio de Janeiro, que apesar de pouco (14% da produção nacional), comparado à nossa produção, aparecia como um grande concorrente pela proximidade dos maiores centros consumidores do país e pela construção da fábrica de Álcalis, em Cabo Frio.

Na década de 1960, com os incentivos fiscais da Sudene, ocorre o processo de mecanização da produção do sal. Grupos nacionais e estrangeiros compram médias e grandes salinas e formam grandes empresas que vão modernizar o parque salineiro de Mossoró, Grossos e Areia Branca e o parque salineiro de Macau, gerando desemprego em mais de 80% dos salineiros empregados.

A produção brasileira de sal marinho no ano de 2010 foi estimada em, aproximadamente, 5.615.000 toneladas. O Rio Grande do Norte participou com 5.102.000 toneladas, representando quase 91% da produção de sal marinho nacional.

Essa economia gera, nos dias atuais, cerca de 15 mil empregos diretos, 50 mil empregos indiretos, contribui com 3,5% do PIB do Estado. No RN, os municípios de Mossoró, Macau, Areia Branca, Galinhos e Grossos são os principais produtores de sal. Dentre eles, Macau e Mossoró contribuem juntos com mais de 60% da produção salineira nacional. E esta participação se torna ainda mais expressiva por ser o município de Mossoró o principal centro beneficiador (moagem,refino) e de comercialização de sal do país. O seu transporte, no período de safra, movimenta as economias das cidades produtoras e beneficiadoras, pois, estima-se um movimento diário de 300 carretas, que saem carregadas de sal de Mossoró, Macau, Grossos e Areia Branca. Esse transporte dinamiza a economia local ligadas ao abastecimento de combustíveis, borracharias e renovadoras de pneus, oficinas mecânicas, bares, pousadas e restaurantes, o trabalho informal dos agenciadores de fretes, trabalhadores braçais e outros.

As exportações do nosso sal marinho foram destinadas principalmente para a Nigéria (50%), EUA (32%), Emirados Árabes (5%), Canadá (4%), Uruguai (2%) e outros países (7%).

O sal está presente na composição de 104 das 150 substâncias químicas mais importantes e, juntamente com o petróleo, carvão, enxofre e calcário, é uma das cinco matérias-primas básicas, que condicionam direta ou indiretamente quase toda a moderna indústria química.

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Quais são os principais usos do sal marinho retirado do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte

Coletor de sal, no lago Retba, Senegal.

O sal extraído do mar é um sal principalmente constituído de cloreto de sódio, obtido por evaporação da água do mar, usado como ingrediente na cozinha e em produtos cosméticos. O seu conteúdo mineral dá-lhe um sabor diferente daquele do sal de mesa obtido a partir do sal da rocha ou sal-gema.

O sal marinho é extraído pela evaporação da água do mar enquanto o sal de rocha é retirado de minas subterrâneas, resultantes de lagos e mares antigos que secaram. Alguns acreditam que o sal marinho seja uma alternativa mais saudável ao sal refinado, que geralmente contém aditivos como os iodetos (usados como suplemento alimentar) e agentes antiaglomerantes. De todo modo, a ingestão diária de sódio de uma pessoa não deve ultrapassar mais do que 1.800 mg a 2.300 mg.[1]

Várias zonas do mundo, incluindo a França, Portugal, a Irlanda, e a área de Cape Cod (EUA), produzem sal marinho. O sal marinho produzido no Havaí pode ter uma cor específica, vermelha acastanhada, que lhe vem do solo vulcânico, rico em ferro, que está presente como impureza. Na maior parte do mundo, o sal marinho é mais caro que o sal de mesa. Entretanto, no Brasil, em função da escala de produção, é o tipo mais comum e barato. As maiores salinas do país estão situadas em Areia Branca, no Rio Grande do Norte.

Quais são os principais usos do sal marinho retirado do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte

Em vários países, incluindo a China e a Índia, o sal marinho era a única fonte de sal. A regulação do comércio de sal marinho era altamente lucrativa para os governos.

Em cerca de 110 a.C., o imperador chinês Han Wu Di estabeleceu o monopólio do comércio de sal no país, transformando a "pirataria de sal" num crime sujeito à pena de morte.

Na Índia, em 1930, o governo colonial britânico instituiu um imposto sobre o sal, o que levou à famosa Marcha do Sal, entre 12 de Março e 5 de Abril, quando Gandhi liderou uma caminhada de milhares de pessoas até o mar, a fim de recolher o seu próprio sal e não pagar o imposto.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Salina

Referências

  1. UNESP - PGSST - Programa Geral de Saúde e Segurança do Trabalhador Alimentação - Consumo de Sal

Quais são os principais usos do sal marinho retirados do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte?

Seu uso é bastante amplo e passa pela conservação de alimentos até a produção de cosméticos (DANA, 1976). A extração deste bem mineral é dividida em várias etapas para garantir que quando todo esse processo chegue ao fim tenhamos como produto final um material de boa qualidade, além de garantir a preservação ambiental.

Quais são os principais usos do sal mineral?

O sal é uma substância vital para os seres humanos..
1.1. Conservante..
1.2. Texturizador..
1.3. Aglutinador..
1.4. Controlador de fermentação..
1.5. Desenvolvimento de cor..

Por que o Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal marinho?

A primeira coisa a se destacar, segundo ele, é por qual razão 95% da produção de sal está concentrada em uma única região do Brasil, o Litoral Norte do Rio Grande do Norte: “São as condições climáticas. É o único local do País onde o Semiárido encontra o Litoral.

Quais são os benefícios do sal marinho?

Com consumo moderado, o sal marinho pode ser um aliado na prevenção de doenças, uma vez que ele promove a alcalinização dos fluidos corporais e, com isso, colabora para o equilíbrio hidroeletrolítico e estabiliza o pH corporal.