Para que eu faça ou para eu fazer?

'Pra mim fazer' ou 'Pra eu fazer'?

A segunda forma é a correta. Neste caso, deve-se ter um sujeito antes do verbo no infinitivo. O pronome “mim” está errado porque não tem essa função. “Eu”, assim como “você”, “ele”, são pronomes pessoais que funcionam como sujeito. “Para eu fazer” = “Para que eu faça”.

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A primeira forma é a correta, sem crase. Relembrando, a crase marca a fusão do artigo “a(s)” com a preposição “a”. A palavra “todos” é um pronome indefinido plural e significa todo mundo, todas as pessoas. Como os pronomes não são acompanhados de artigos, aquele “a” que tem antes de “todos” é somente preposição, portanto, sem crase.

A primeira forma é a correta, com “n”. De acordo com o dicionário “Houaiss”, entretenimento é o “ato ou efeito de entreter(-se), de distrair(-se)”. Também pode ser “aquilo que distrai, entretém; distração, divertimento”. Constitui erro de ortografia escrever com “r”. Atenção!

A primeira forma é a correta. A confusão acontece porque “a” e “há” têm a mesma pronúncia, mas o significado é diferente. A preposição “a” indica, na expressão “daqui a”, a noção de tempo futuro. Já a forma “há”, flexão do verbo “haver”, expressa a noção de tempo passado (“saímos há 4 dias”).

Para que eu faça ou para eu fazer?

As duas expressões existem na língua portuguesa, mas seu emprego depende da situação de uso. Veja nos exemplos abaixo.

Para eu ler (ver/ assistir/ buscar)

É muito comum ouvirmos construções como “Empresta o livro para mim ler” ou “Trouxe um sanduíche para mim comer depois”, entre outras. Tais sentenças estão, segundo a norma culta, gramaticalmente incorretas e devem ser evitadas. As frases deveriam ser escritas da seguinte forma: “Empresta o livro para eu ler” e “Trouxe um sanduíche para eu comer depois”.

Nessas situações, o pronome pessoal eu tem a função de sujeito do verbo no infinitivo. Ela só pode ser exercida pelos pronomes pessoais retos, nunca pelos oblíquos, como é o caso do pronome mim

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Errado: Há vários exercícios para mim fazer.

Correto: Há vários exercícios para eu fazer.

Para mim estudar é uma alegria

Nada de errado nessa construção. Nesse caso, o pronome oblíquo mim não é sujeito de estudar. Observe que houve apenas uma inversão da ordem natural da frase. Em ordem direta teríamos: Estudar é uma alegria para mim, onde “para mim” funciona como complemento de estudar.

Para deixar clara a função de complemento de “para mim”, recomenda-se separá-lo do verbo por uma vírgula.

Exemplo: Para mim, estudar é uma alegria

Fonte: 1001 dúvidas de português, de José de Nicola e Ernani Terra. Editora Saraiva

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Usamos o pronome do caso reto (eu, tu, ele (a), nós, vós, eles (as)) quando nos referimos ao sujeito da oração. Já os pronomes oblíquos tônicos (mim, ti, ele (a), nós, vós, eles (as)) fazem papel de objeto e surgem após uma preposição: para mim, de mim, por mim, e assim por diante.

Veja um exemplo:

a) Ela trouxe o presente para eu desembrulhar.
b) Ela trouxe o presente para mim.

Observe que na primeira oração temos duas orações: Ela trouxe o presente/para/ eu desembrulhar. “Eu” aqui é sujeito do verbo “desembrulhar”.
Já na segunda oração, “mim” é complemento e, portanto, objeto indireto (uma vez que vem depois da preposição).

Na dúvida sempre faça uma pergunta ao verbo: se a resposta tiver um sujeito, então é pronome do caso reto, caso contrário, será objeto. Observe:

a) Ela trouxe o presente: quem trouxe? Ela.
b) Para eu desembrulhar: quem desembrulhar? Eu.

A lógica é simples: geralmente, quando há dois verbos, também haverá dois sujeitos.

Outros exemplos:

a) Se for para eu ficar, então ficarei! (ficar -> sujeito eu; ficarei-> sujeito eu)
b) Ele disse para eu ficar. (disse -> sujeito ele; ficar-> sujeito eu)
c) Ele não disse nada para mim. (disse-> sujeito ele; objeto indireto-> para mim)
d) Para mim, ele está fazendo de conta que não sabe de nada. (fazendo-> sujeito ele; sabe-> sujeito ele; para mim -> objeto indireto)

Atenção: Verifique se há preposição + pronome + verbo porque, nesse caso, o pronome em questão será do caso reto. Se houver preposição + pronome, sem o verbo, então, já sabe, caso oblíquo!

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É correto falar para eu fazer?

Para mim fazer ou para eu fazer: qual é o certo? Antes de verbos no infinitivo, o correto é utilizarmos “eu”. Logo, a expressão certa é “para eu fazer”. Escrever “para mim fazer" é considerado erro sintático.

É pra fazer ou para fazer?

Para é a forma mais correta de escrita da preposição, estando o seu uso sempre adequado. Deverá ser usada na linguagem escrita e na linguagem formal. Pra é a forma mais informal da preposição, devendo apenas ser utilizada na linguagem falada ou em textos informais e descontraídos.

Quando se usa para eu e para mim?

Para eu ou para mim? O uso do pronome “eu” ocorre quando o mesmo é o sujeito da oração, já o pronome “mim” é usado como complemento, ou seja, é o objeto da oração. Usamos o pronome do caso reto (eu, tu, ele (a), nós, vós, eles (as)) quando nos referimos ao sujeito da oração.