Sistema de Arquivos Show
1 Introdu��o O Sistema de Arquivos � o modo como as informa��es s�o armazenadas nos dispositivos f�sicos de armazenamento, exemplo Disco R�gido, disquete, pendrive, etc... O Sistema de Arquivos � a parte mais vis�vel de um Sistema Operacional, pois a manipula��o de arquivos � uma atividade freq�entemente realizada pelos usu�rios, devendo sempre ocorrer de maneira uniforme, independente dos diferentes dispositivos de armazenamento. 2 Arquivos Os arquivos s�o constitu�do de informa��es logicamente relacionados, podendo representar programas ou dados, ou melhor, � um conjunto de registros definidos pelo sistema de arquivos. Um arquivo pode ser identificado por um nome, com formato e extens�o m�xima variando conforme o sistema operacional. Alguns Sistemas Operacionais definem o arquivo em duas partes, possibilitando a identifica��o do seu tipo atrav�s da segunda parte, como exemplo: MeuPrograma.exe (execut�vel), MeuTexto.txt (arquivo texto), MinhaClasse.Java (arquivo texto, fonte de um programa Java). 2.1 Organiza��o dos Arquivos A organiza��o dos arquivos consiste no modo como os dados est�o internamente armazenados, podendo, sua estrutura, variar em fun��o do tipo de informa��o contida no arquivo. A forma mais simples de organiza��o � atrav�s de uma seq��ncia n�o estruturadas de bytes. A aplica��o deve definir toda a organiza��o, com vantagem da flexibilidade, por�m de inteira responsabilidade da aplica��o. Alguns Sistemas Operacionais estabelecem diferentes organiza��es de arquivos e cada arquivo deve seguir a um modelo suportado. As organiza��es mais conhecidas e implementadas s�o a seq�encial, relativa e indexada. 2.2 M�todos de Acesso Seq�encial:
Acesso Direto:
Acesso Direto + Acesso Seq�encial:
Acesso Indexado ou Acesso por Chave:
2.3 Opera��es de Entrada/Sa�da Realizadas atrav�s de System Calls, que fornecem uma interface simples e uniforme entre a aplica��o e os diversos dispositivos, permitindo leitura/grava��o, cria��o/elimina��o de arquivos. 2.4 Atributos Os atributos s�o informa��es de controle dos arquivos que variam dependendo do Sistema Operacional, por exemplo: tamanho, prote��o, identifica��o do criador e data e hora de cria��o; Alguns atributos espec�ficos s�o alterados apenas pelo pr�prio Sistema Operacional, como data e hora de cria��o, tamanho e outros podem ser alterados pelo usu�rio como prote��o. 3 Diret�rios A organiza��o por diret�rios � o modo como o Sistema organiza logicamente os diversos arquivos contidos em um dispositivo f�sico de armazenamento. O diret�rio cont�m entradas associadas aos arquivos onde s�o armazenadas informa��es como localiza��o f�sica, nome, organiza��o e demais atributos. Ao abrir um arquivo, o Sistema Operacional procura a sua entrada na estrutura de diret�rios em uma tabela mantida na mem�ria principal, contendo todos os arquivos. � necess�rio fechar o arquivo ao t�rmino de seu uso. N�vel �nico:
Master File Directory (MFD):
Estrutura de diret�rios em �rvore:
4 Aloca��o de Espa�o em Disco O Sistema Operacional possui uma estrutura de dados que armazena informa��es que possibilitam ao sistema de arquivos gerenciar as �reas ou blocos livres. Nessa estrutura, geralmente uma lista ou tabela, � poss�vel identificar blocos livres que poder�o ser alocados por um novo arquivo. Quando um arquivo � eliminado, todos os seus blocos s�o liberados para a estrutura de espa�os livres. Mapa de Bits:
Blocos Cont�guos:
4.2.1 Aloca��o Cont�gua A aloca��o cont�gua consiste em armazenar um arquivo em blocos seq�encialmente dispostos, permitindo ao sistema localizar um arquivo atrav�s do endere�o do primeiro bloco e da sua extens�o em blocos. O aceso � feito de maneira simples, tanto para a forma seq�encial quanto para a direta. Um problema desse tipo de aloca��o � que quando um arquivo � criado com n blocos, � necess�rio que exista uma cadeia de n blocos livres disposto seq�encialmente. Nesse tipo de aloca��o, o disco � visto como um grande vetor, com segmentos ocupados e livres. A aloca��o em um novo segmento livre consiste t�cnicas para escolha, algumas das principais s�o:
Um problema na aloca��o cont�gua � a fragmenta��o dos espa�os livres causado pela cria��o e elimina��o constante de arquivos � que com o tempo surgem espa�os vagos sem o tamanho suficiente para se alocar novos arquivos. A defragmenta��o busca solucionar o problema da fragmenta��o, reorganizando os arquivos no disco de maneira que s� exista um �nico segmento de blocos. A defragmenta��o � lenta e deve ser realizada periodicamente. 4.2 Aloca��o Encadeada Na aloca��o encadeada um arquivo pode ser organizado como um conjunto de blocos ligados logicamente no disco, independente da sua localiza��o f�sica, sendo que cada bloco possui um ponteiro para o bloco seguinte do arquivo e assim sucessivamente. Neste tipo de aloca��o, ocorre grande fragmenta��o dos arquivos devido aos blocos livres dos arquivos n�o precisarem ser cont�guos, existe a quebra do arquivo em diversos peda�os, denominados extents. Essa fragmenta��o aumenta o tempo de acesso aos arquivos, pois exige que o mecanismo de leitura/grava��o se desloque diversas vezes sob sua superf�cie. Dessa forma se torna necess�rio a execu��o da opera��o de defragmenta��o peri�dicamente Um problema na aloca��o encadeada � que ela s� permite o acesso seq�encial aos blocos dos arquivos, n�o possuindo acesso direto aos blocos e desperdi�a espa�o nos blocos com o armazenamento de ponteiros. 4.3 Aloca��o Indexada A aloca��o indexada soluciona o problema da aloca��o encadeada referente ao acesso direto aos blocos dos arquivos pois mant�m os ponteiros de todos os blocos do arquivo em uma �nica estrutura denominada bloco de �ndice. 5 Prote��o de Acesso A prote��o de acesso aos arquivos visa possibilitar o compartilhamento seguro de arquivos entre usu�rios, quando desejado. Em geral, existe concess�o ou n�o de acessos como leitura, grava��o, execu��o e elimina��o. Existem diferentes mecanismos de n�veis de prote��o. Alguns deles s�o: Senha de Acesso:
Grupos de Usu�rios:
Lista de Controle de Acesso (Access Control List - ACL):
6 Implementa��o de Caches Um dos principais problemas para o desempenho do sistema � que o acesso � bastante lento comparado ao acesso a mem�ria principal. Para contornar este problema, s�o implementados nos sistemas operacionais sistemas de cache O buffer cache � uma �rea da mem�ria que armazena informa��es de disco e busca minimizar o problema da lentid�o, pois ao se acessar o disco, se a informa��o desejada estiver no buffer cache, n�o ser� necess�rio o acesso ao disco. O tamanho do buffer cache � limitado, necessitando pol�ticas para substitui��o de blocos como FIFO ou Last Recently Used (LRU). A falta de energia pode acarretar perda de dados que foram modificados no cache e n�o foram atualizados no disco. Neste caso, existem duas poss�veis solu��es:
[voltar] Quais são as vantagens e as desvantagens dos métodos para alocação de espaço em disco?Vantagens: A principal vantagem é que o acesso a esses arquivos que ficam dispostos continuamente no disco se torna simples, tanto na forma sequencial como na direta. Desvantagem: Deficiência na alocação de espaço livre para novos arquivos.
Quais as desvantagens que se pode ter ao armazenar arquivos sequencialmente?A utilização de arquivos organizados seqüencialmente oferece problemas. Se o novo registro for maior ou menor que o registro que existia anteriormente, os registros adjacentes podem ser destruídos ou se tornarem inacessíveis quando o novo registro for gravado.
O que é alocação contígua de blocos e quais os benefícios a desfragmentação pode proporcionar quando esta técnica é aplicada?A alocação contígua consiste em armazenar um arquivo em blocos seqüencialmente dispostos, permitindo ao sistema localizar um arquivo através do endereço do primeiro bloco e da sua extensão em blocos. O aceso é feito de maneira simples, tanto para a forma seqüencial quanto para a direta.
Qual a desvantagem da estratégia de alocação de arquivos Worst Fit?Desvantagens: – Pouca flexibilidade no crescimento dos arquivos. – Tamanho máximo do arquivo deve ser conhecido no momento da alocação. – Ocorrência de fragmentação externa.
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