Em que frase do texto o narrador informa a solidão provocada pela ausência da mulher?

M�dio

Quest�o 1 7003315

UEMS Ci�nc. Humanas e Sociais 2010

Considere o texto “Apelo”, para responder � quest�o.

Apelo

Amanh� faz um m�s que a Senhora est� longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, n�o senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. N�o foi aus�ncia por uma semana: o batom ainda no len�o, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A not�cia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no ch�o, ningu�m os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at� o can�rio ficou mudo. N�o dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s�, sem o perd�o de sua presen�a, �ltima luz na varanda, a todas as afli��es do dia.

Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso � saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, n�o lhes poupei �gua e elas murcham. N�o tenho bot�o na camisa. Cal�o a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de n�s sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor

(TREVISAN, D. Mist�rios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1996.)

O narrador do texto � o personagem protagonista; esse recurso revela de forma convincente sentimentos, sensa��es e atitudes desse personagem.

No texto, � poss�vel detectar dois sentimentos sucessivos e opostos em rela��o � aus�ncia da mulher, identificados como

a)

solid�o constante e frieza moment�nea.

b)

amor eterno e �dio passageiro.

c)

solid�o e auto-afirma��o.

d)

indiferen�a e saudade.

e)

esquecimento e perd�o.

F�cil

Quest�o 2 7003321

UEMS Ci�nc. Humanas e Sociais 2010

Considere o texto “Apelo”, para responder � quest�o.

Apelo

Amanh� faz um m�s que a Senhora est� longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, n�o senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. N�o foi aus�ncia por uma semana: o batom ainda no len�o, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A not�cia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no ch�o, ningu�m os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at� o can�rio ficou mudo. N�o dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s�, sem o perd�o de sua presen�a, �ltima luz na varanda, a todas as afli��es do dia.

Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso � saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, n�o lhes poupei �gua e elas murcham. N�o tenho bot�o na camisa. Cal�o a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de n�s sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor

(TREVISAN, D. Mist�rios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1996.)

O narrador-personagem, ao relatar suas priva��es, revela a imagem que tem da mulher.

Ele a considera uma mulher

a)

com quem se partilha preocupa��es intelectuais.

b)

boa dona-de-casa, eficiente em rela��o aos afazeres dom�sticos e � seguran�a emocional da fam�lia.

c)

companheira com quem ele divide as responsabilidades da casa.

d)

companheira com forte apelo sexual.

e)

extremamente fria e distante.

M�dio

Quest�o 3 7003323

UEMS Ci�nc. Humanas e Sociais 2010

Considere o texto “Apelo”, para responder � quest�o.

Apelo

Amanh� faz um m�s que a Senhora est� longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, n�o senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. N�o foi aus�ncia por uma semana: o batom ainda no len�o, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A not�cia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no ch�o, ningu�m os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at� o can�rio ficou mudo. N�o dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s�, sem o perd�o de sua presen�a, �ltima luz na varanda, a todas as afli��es do dia.

Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso � saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, n�o lhes poupei �gua e elas murcham. N�o tenho bot�o na camisa. Cal�o a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de n�s sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor

(TREVISAN, D. Mist�rios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1996.)

Em refer�ncia ao texto "Apelo", pode-se afirmar que

I. corresponde a uma carta, ou algo similar, cuja destinat�ria � a "Senhora".

II. apresenta tr�s momentos diferentes denominados como: o da novidade, o da falta e o da saudade.

III. considerando-se a sociedade patriarcal (machista), o apelo do protagonista confirma as contradi��es que, provavelmente, afastaram-no da “Senhora”.

� verdadeiro o que se afirma em

a)

I apenas.

b)

I e II apenas.

c)

I, II e III.

d)

II apenas.

e)

III apenas.

M�dio

Quest�o 4 7003328

UEMS Ci�nc. Humanas e Sociais 2010

Considere o texto “Apelo”, para responder � quest�o.

Apelo

Amanh� faz um m�s que a Senhora est� longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, n�o senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. N�o foi aus�ncia por uma semana: o batom ainda no len�o, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A not�cia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no ch�o, ningu�m os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at� o can�rio ficou mudo. N�o dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s�, sem o perd�o de sua presen�a, �ltima luz na varanda, a todas as afli��es do dia.

Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso � saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, n�o lhes poupei �gua e elas murcham. N�o tenho bot�o na camisa. Cal�o a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de n�s sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor

(TREVISAN, D. Mist�rios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1996.)

O fragmento “bocas raivosas mastigando”, apresenta uma figura de linguagem denominada

a)

meton�mia.

b)

catacrese.

c)

prosopop�ia.

d)

ant�tese.

e)

pleonasmo.

M�dio

Quest�o 5 7003331

UEMS Ci�nc. Humanas e Sociais 2010

Considere o texto “Apelo”, para responder � quest�o.

Apelo

Amanh� faz um m�s que a Senhora est� longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, n�o senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. N�o foi aus�ncia por uma semana: o batom ainda no len�o, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A not�cia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no ch�o, ningu�m os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at� o can�rio ficou mudo. N�o dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s�, sem o perd�o de sua presen�a, �ltima luz na varanda, a todas as afli��es do dia.

Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso � saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, n�o lhes poupei �gua e elas murcham. N�o tenho bot�o na camisa. Cal�o a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de n�s sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor

(TREVISAN, D. Mist�rios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1996.)

Na frase “Nenhum de n�s sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando”,

I. a v�rgula colocada ap�s a palavra “Senhora” confere o sentido de aus�ncia dessa personagem na conversa.

II.se se suprimir a v�rgula ap�s a palavra “Senhora”, altera-se o sentido da frase.

III. se se suprimir a v�rgula ap�s a palavra “Senhora”, n�o se altera o sentido da frase.

� verdadeiro o que se afirma em

a)

I apenas.

b)

II apenas.

c)

I e II apenas.

d)

I, II e III.

e)

II e III apenas.

M�dio

Quest�o 6 7003332

UEMS Ci�nc. Humanas e Sociais 2010

Considere o texto “Apelo”, para responder � quest�o.

Apelo

Amanh� faz um m�s que a Senhora est� longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, n�o senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. N�o foi aus�ncia por uma semana: o batom ainda no len�o, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.

Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A not�cia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no ch�o, ningu�m os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, at� o can�rio ficou mudo. N�o dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava s�, sem o perd�o de sua presen�a, �ltima luz na varanda, a todas as afli��es do dia.

Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso � saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, n�o lhes poupei �gua e elas murcham. N�o tenho bot�o na camisa. Cal�o a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de n�s sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor

(TREVISAN, D. Mist�rios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1996.)

Reescrevendo a frase "Venha para casa, Senhora, por favor.", ao flexionar o verbo vir na 2ª pessoa do imperativo afirmativo, obt�m-se a frase

a)

Vem para casa, Senhora, por favor.

b)

Venhas para casa, Senhora, por favor.

c)

Vens para casa, Senhora, por favor.

d)

Vinde para casa, Senhora, por favor.

e)

Vindes para casa, Senhora, por favor.