A promessa é para todos os que ouvirem o apelo do Senhor, nosso Deus (At 2, 39)

“Pois a Promessa é para Vós, para Vossos Filhos e para todos aqueles que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus!” At 2,39

Antes de subir aos céus, Jesus faz aos discípulos a promessa: “Recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas… até os confins da terra” (At 1,8).

Pedro tomou posse desta promessa e, sem medo, dirigiu-se à multidão no dia de Pentecostes: “A promessa é para vós e vossos filhos e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar!” (At 2,39).

Ao se referir a essa promessa de Deus, Frei Raniero Cantalamessa diz que a chave para que essa graça nos alcance é tomarmos consciência de que esse “vós”, que consta na Palavra, agora é para todos nós. Somos aqueles aos quais o Senhor chama, depois dos primeiros que creram; é para nós essa promessa do Pai. Qualquer pessoa pode se apresentar a qualquer hora diante do Pai e reclamar o cumprimento dessa promessa.

É certo que, neste último século, a cristandade fez, como que em ondas sucessivas, a experiência de uma efusão do Espírito “sobre todos os viventes” (Jl 3,1) e deu origem aos diversos movimentos pentecostais e carismáticos. A profecia de Joel não se dirigiu apenas aos fiéis que ouviam a pregação de Pedro, mas a milhares que vivenciaram essa experiência em suas vidas. Todos essas pessoas estão prontas para atestar que, de fato, “nos últimos dias, o Senhor derramou o Seu Espírito sobre todos nós: sobre seus filhos e filhas, jovens e anciãos, servos e servas” (cf. At 2,17-18).

O sopro de Pentecostes age novamente na Igreja com força renovada e nos leva, em meio a todas as dificuldades enfrentadas, a proclamar a fé, a nossa maior razão de esperança.

Se a promessa é para nós, como fazer para obtê-la? São Paulo responde: “O Espírito da promessa não se obtém mediante a observância da lei, mas pela fé”. Nós, em outras palavras, não devemos esperar uma observância perfeita dos mandamentos para, então, esperarmos receber um novo Pentecostes. Devemos, sim, crer, ter fé, abrir o coração para receber o Espírito Santo de Deus gratuitamente, como dom e não como débito. Os apóstolos não receberam o Paráclito porque haviam se tornado fervorosos, mas tornaram-se fervorosos porque O haviam recebido.

“A promessa é para vós!” Eu tomei posse dessa graça em 1973. Logo após ter feito um retiro para jovens, tive o meu primeiro encontro pessoal com Jesus, por intermédio do padre Jonas. Em seguida, participei de uma experiência de oração no Espírito Santo, na qual recebi a graça da efusão do Espírito. Desde então, minha vida se transformou; senti um coração novo pulsar dentro de mim, um sincero desejo de conversão, arrependimento dos meus pecados, amor pela Palavra de Deus, aos Sacramentos, à vida reconciliada no exercício da caridade e vida fraterna, sem medo de testemunhar a salvação de Deus, de ser discípula e missionária de Cristo.

Creio que Pentecostes é isso, porque o Senhor é fiel em Sua Palavra. Podemos confiar e continuamente pedir com a certeza da promessa cumprida: Enviai, Senhor, o Teu Santo Espírito e a face da terra renovai. Vem, Espírito Santo!

Mensagem de Wellington Jardim (Eto), no programa ‘Sorrindo pra Vida’ da TV Canção Nova, nesta terça-feira, dia 1º de julho.

A Palavra que Deus nos dá para meditarmos hoje está em Atos dos Apóstolos 2, 37-41.

Wellington Jardim ( Eto)

Foto: Weslei Almeida

A promessa de Deus é rica e linda porque Ele não quer apenas você, ele o quer como um instrumento de evangelização. E a partir disso perguntamos: O que devo fazer?

“Pedro lhes respondeu: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2, 38).

É necessária a purificação de nossa alma. Não há outro remédio melhor do que você se batizar no Espírito Santo. Ele tem que habitar constantemente em seu coração, pois Ele é harmonia, paz e alegria. É preciso ser submergido pelo Espírito Santo. É assim que Deus quer você, “transbordando” o Divino Amigo! Deixe Deus agir em sua vida.

Você que tem um problema em sua família, com seu filho, marido e mãe, não se desespere: “Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus” (Atos 2, 39). Deus chama a todos, mas a providência é de poucos. E quando o Senhor nos fala e nos chama temos a obrigação de nos apresentar a Ele, questionando-nos: Qual é a minha obrigação de evangelizador? A resposta é: o testemunho de sua vida, pois este leva e levará muitos ao Senhor. Por isso ele [seu testemunho de vida] é muito importante. Quando Deus o chamar você precisa se apresentar a Ele.

Preciso ser “encharcado” do Espírito Santo para transbordá-Lo. É o que falta para evangelizar. Como diz o ditado popular: “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Dessa forma, você vai evangelizar sua família e as pessoas próximas a você. É você que tem de fazê-las conhecer a Deus. Comece nas pequenas coisas, com atos concretos de carinho, com um bilhetinho, uma flor, nada muito grande, mas simples, os quais demonstrem seu amor por elas.

Não adianta você jogar semente na terra seca e sem adubo, ela poderá até brotar, mas não terá a fortaleza de permanecer. E assim acontece conosco e com nossa vida em Deus. Se não “adubarmos” nossa vida em Deus não teremos força para ser testemunho para depois falar do Senhor e da mudança de vida com o Espírito Santo.

Quando nos arrependemos – atingimos a infinita bondade de Deus e automaticamente entramos na paz. Temos que cancelar os nossos pecados com a confissão. Não os deixe passar pelo esquecimento. Só se arrepender não basta, temos de ser transparentes com Deus.
Também não podemos ter aqueles “pecadinhos” de estimação, eles são o adubo original do “pecadão”. Precisamos tomar cuidado, pois, em razão deles [pecados], começamos a ficar com raiva de determinada pessoa e quando menos esperamos já falamos mal dela e até a matamos no coração.

Para conseguirmos nos livrar do pecado não há outro remédio: sem vida de santidade não tem jeito. Precisamos ter o Espírito Santo no coração, constantemente, lutando conosco. Quando desobedecemos a Deus, saindo da busca da santidade, nós nos tornamos presas fáceis para o diabo.

Nunca se deve justificar o pecado, pois ele cria raízes em nossa alma. Coloque em sua cabeça que errou e não faça mais. Mas não diga que é fraco. O Apóstolo Paulo nos escreve em I Coríntios 10, 13: “Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela”.

Porque eu estou fazendo até o meu limite e o que não posso Deus toma conta. Por isso que Deus é misericórdia.

Qual é a promessa de Atos 2 39?

O que quer dizer Atos 2 38?

Quantos receberam a promessa de Atos 2?

Quantos o senhor chamar?