Vídeo de pornô só as novinhas

Wesley Safadão virou alvo de representação no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) por suposta erotização infantil em um vídeo publicado pelo cantor com a participação de sua filha Ysis de 8 anos. A gravação foi para divulgar a música Macetando, que contém letra inadequada para crianças.

O cantor aparece dançando com a filha uma coreografia com passos que fazem referência ao ato sexual.

– Ai, vida, ai, vida, ai vida, Bota de red de melancia, pra novinha, com gin que tu vai [sic] ver p******. Chama as amiguinha (sic), o baile vai ferver! Só quem é gostosa levanta a mão – diz trecho da música.

O refrão é ainda mais controverso para uma criança: “Vai sentando, novinha, sentando”.

A publicação repercutiu negativamente, gerando muitas críticas no próprio perfil do artista. A autora da denúncia é a deputada federal Eliza Virgínia (PP).

– Isso não pode acontecer e enquanto eu estiver como política estarei denunciando coisas como essa – disse a parlamentar.

No ofício recebido pelo ouvidor do MMFDH, Nabih Henrique Charim, Eliza Virgínia alega que o material contém “evidente erotização infantil, que fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quando, no art. 3º, estabelece que a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral”.

Maria Mello, coordenadora do programa Criança e Consumo do Instituto Alana, também citou o ECA ao criticar a atitude do artista.

– A exposição da imagem de crianças, de forma geral, pode violar o direito da criança à preservação da sua imagem. Como também se trata de uma produção musical, portanto, um produto comercial, é possível falar em uma exploração econômica da imagem da criança, violando-se os artigos 4º e 5º do ECA – afirmou, acrescentando que, no Brasil, o termo mais pesquisado nos sites de pornografia é “novinha”.

Vídeo de pornô só as novinhas
Reprodu��o/Instagram/Montagem

Douglas Lima - Especial para o Uai

Vídeo de pornô só as novinhas
28/07/2022 15:10

O cantor Wesley Safad�o est� sendo acusado de "erotiza��o infantil" no Minist�rio da Mulher, da Fam�lia e dos Direitos Humanos (MMFDH). A den�ncia foi feita pela deputada federal Eliza Virginia (PP), ela acusa o artista de erotizar a filha, Ysis, de 8 anos de idade, em v�deo publicado nas redes sociais no dia 17 de julho, em que ela aparece dan�ando e cantando o novo single do pai, Macetando.

Um dos trechos da can��o diz: "Ai, vida, ai, vida, ai vida, bota de red de melancia, pra novinha, com gin que tu vai [sic] ver p*tar*a. Chama as 'amiguinha' [sic], o baile vai ferver! S� quem � gostosa levanta a m�o. Sentando, sentando, sentando, sentando, novinha sentando, sentando, sentando / Ma-macetando".

Nas redes, a parlamentar postou um v�deo dizendo que o forrozeiro exp�s a crian�a em uma m�sica que considera "absurda, obscena e com conota��o expl�cita sexual". Na den�ncia, Eliza alegou que "h� evidente erotiza��o infantil", que fere o Estatuto da Crian�a e do Adolescente (ECA) e induz � pornografia e � prostitui��o.

A deputada que � uma apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL), divulgou um print de um e-mail que indica que o Minist�rio P�blico (MP) aceitou a solicita��o. "No uso das minhas atribui��es como m�e, como mulher, como cidad� crist� e deputada federal, coloquei agora no Minist�rio da Mulher, Fam�lia e Direitos Humanos uma den�ncia que apresento em rela��o ao v�deo que tem circulado na rede de Safad�o", destacou a parlamentar.

"H� evidente erotiza��o infantil que fere o Estatuto da Crian�a e do Adolescente em seu artigo terceiro, que estabelece que a crian�a e o adolescente gozem de todos os direitos fundamentais e inerentes � pessoa humana sem preju�zo da prote��o integral, o que voc�, Wesley, n�o est� fazendo", acrescentou Eliza Virginia.

Confira, abaixo, o post:

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13 de janeiro de 2017 138

Uma garota norte-americana de 12 anos chamada Katelyn Nicole Davis fez uma transmissão ao vivo de seu suicídio no YouTube, deixando o mundo inteiro em choque.

Apesar de sua conta ter sido apagada, diversos usuários já haviam copiado o vídeo e feito seu upload para outros canais, para o desespero de sua família e das autoridades, que agora, tentam em vão impedir a disseminação do material.

O suicídio ocorreu dia 30 de dezembro em uma pequena cidade do Estado da Geórgia, nos EUA, e foi registrado em um vídeo com cerca de 40 minutos onde a pré-adolescente coloca seu celular em um ponto fixo, amarra uma corda em uma árvore e se despede da família e amigos diante da câmera.

Maquiada e muito bem vestida, Katelyn pede desculpas em meio a muitas lágrimas por "não ser bonita o suficiente" e diz "sentir muito por tudo", em seguida amarrando a corda no pescoço e acabando com sua própria vida.

O polêmico vídeo serviu de material para vários YouTubers caça-likes tentarem aumentar a visibilidade de seus canais, e por mais que não seja reproduzido integralmente neles, as partes mais fortes do ocorrido continuam a ser exibidas.

Kenny Dodd, chefe de polícia do condado de Polk, relatou que embora tenha recebido diversas mensagens de várias partes do mundo pedindo que o vídeo seja apagado, é impossível impedir sua viralização.

Ele acredita que esse material pode não só fragilizar ainda mais sua família como também ser prejudicial para outras crianças.

O pior de tudo é que apesar do contato do oficial com diversos dos canais e sites que estão exibindo o material, perante a lei, eles não são obrigados a removê-lo.

Orienta��o para poss�veis v�timas

Katelyn foi apenas mais uma vítima da 'indústria da beleza inalcançável' — a mesma que mostra modelos magérrimas com uma pele perfeita e corpos impossíveis de se alcançar sem manipulação digital de imagem.

É um absurdo que esse tipo de material continue sendo veiculado sem nenhuma restrição, 'contaminando' a mente de milhares de pessoas (não só crianças e adolescentes) ao redor do mundo e fazendo-as ficar inseguras, depressivas e, em muitos casos, com tendências suicidas.

Vale relembrar que algumas redes sociais como o Instagram e o Facebook já contam com recursos de prevenção, para tentar minimizar esse tipo de acontecimento.

O TudoCelular reitera que, em caso de suspeitas de comportamento suicida, é importante que entrem em contato através da linha de prevenção ao suicídio através do telefone 141 ou e-mail