Quantos mortos na guerra Ucrânia e Rússia?

Ucrânia estima mais de 50 mil soldados russos mortos na guerra - Em mais de seis meses de conflito, número de mortos entre as forças russas segundo o governo ucraniano é o dobro do estimado pelo Reino Unido. Moscou não informa cifras, e não há confirmação independente.Em pouco mais de seis meses de guerra, o exército russo sofreu mais de 50 mil baixas, segundo dados ucranianos. O Estado-maior da Ucrânia anunciou nesta terça-feira (06/09) que exatos 50.150 soldados russos foram mortos em 195 dias de combates. Além disso, o exército ucraniano afirmou já ter destruído 2.077 tanques, 4.484 veículos blindados, 236 aeronaves e 207 helicópteros.

Não há confirmação independente dos números. O Ministério da Defesa do Reino Unido, por outro lado, estima um número significativamente menor, de cerca de 25 mil soldados russos mortos. A própria Rússia não fornece informações sobre suas baixas no conflito com a Ucrânia.

Na sexta-feira passada, separatistas pró-Rússia em Donetsk estimaram que pouco mais de 2.900 de seus combatentes morreram desde o início da invasão.

Kiev, por sua vez, raramente divulga dados sobre as próprias baixas: os últimos dados falam em 9 mil soldados mortos e 7 mil desaparecidos.

Em relação à morte de civis, as Nações Unidas registraram até agora mais de 5.700 óbitos. Já o governo ucraniano tem informado cifras muito maiores. Os separatistas mencionaram apenas 870 civis mortos em sua área.

Zaporíjia preocupa Zelenski

Os combates seguem ativos na região do Donbass, no leste ucraniano. Segundo o Estado-maior da Ucrânia, as forças russas bombardearam recentemente dezenas de localidades com artilharia e aviões de guerra. Além disso, oito ataques relâmpagos de forças russas foram repelidos em oito lugares no leste, incluindo nas proximidades da cidade de Bakhmut, na região de Donetsk.

E, de acordo com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, a situação na usina nuclear de Zaporíjia – ocupada por tropas russas – segue tensa. Segundo ele, a maior usina nuclear da Europa está pela segunda vez a "apenas um passo de uma catástrofe nuclear".

O último reator ainda em funcionamento da usina foi desligado na segunda-feira. Um funcionário relatou à emissora estatal alemã ARD que esse reator ainda é capaz de operar os sistemas de refrigeração, mas que isso não funcionará por muito tempo. Em seguida, seria necessário recorrer a geradores de emergência – estes, porém, seriam capazes de manter o fornecimento de energia para o resfriamento por no máximo 72 horas.

Sem avanços por falta de drones

Num contexto geral, o avanço russo está parado há semanas. Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, as operações russas estão prejudicadas pela escassez de drones de reconhecimento.

"Diante das perdas em combate, é provável que a Rússia esteja encontrando dificuldades para manter estoques de veículos aéreos não tripulados, ou drones, exacerbados pela escassez de componentes devido às sanções internacionais", escreveu o ministério britânico em seu perfil no Twitter. "A disponibilidade limitada de drones de reconhecimento provavelmente está degradando a consciência situacional tática dos comandantes e dificultando cada vez mais as operações russas."

A Rússia tem confiado cada vez mais em drones nos últimos anos, especialmente para identificar alvos de artilharia. Mas os drones são vulneráveis, pois são um alvo relativamente fácil de ser derrubado e sofrem diversas avarias técnicas.

O governo do Reino Unido tem publicado regularmente informações de inteligência sobre o andamento da guerra. Moscou acusa Londres de executar uma campanha direcionada de desinformação.

pv/ek (Reuters, DPA, ots)

O Ministério do Interior ucraniano estima que a guerra de agressão russa tenha provocado, até ao momento, a morte a mais de sete mil civis e outros 5.500 feridos.

"Quero sublinhar que os bombardeamentos estão a tirar a vida aos civis. O número de civis mortos durante esta guerra ultrapassa agora os sete mil. E mais 5.500 civis foram feridos", disse hoje na televisão Ukrinform o primeiro vice-ministro do Interior, Ucraniano Yevhenii Yenin, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Yenin acrescentou ainda que, desde o início da guerra, a polícia ucraniana registou 22 mil bombardeamentos por tropas russas que atingiram mais de 24 mil objetos civis.

"Os russos continuam a bombardear o território da Ucrânia independente com paixão maníaca, sem parar por um momento em 191 dias. Só no último dia, a polícia recebeu informações sobre o bombardeamento de 28 centros populacionais", disse o responsável, sublinhando que nestes "impiedosos bombardeamentos" são mortos civis.

Até agora, a ONU deu como confirmada a morte de 5.663 civis e 8.055 feridos, embora admitindo que estes números estão muito aquém dos reais.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que provocou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, segundo estimativas da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Quantas pessoas morreram na Guerra da Ucrânia e Rússia?

O general mais graduado dos Estados Unidos estima que cerca de 100 mil soldados russos e 100 mil ucranianos foram mortos ou feridos na guerra na Ucrânia. O general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, também sugeriu que cerca de 40 mil civis morreram no conflito.

Quantos mortos de soldados russos?

O Exército da Rússia já tem mais de 100 mil soldados mortos ou feridos desde o começo da guerra da Ucrânia, em fevereiro, segundo o chefe do Estado-Maior das forças armadas dos Estados Unidos, general Mark Milley.

Quantas pessoas já morreram na guerra da Ucrânia?

A Procuradoria-Geral da Ucrânia informou que, até o dia 15 de junho, pelo menos 313 crianças morreram e outras 579 ficaram feridas em conflito com a Rússia. Os números podem ser bem maiores agora.

Quem tá ganhando a guerra Rússia ou Ucrânia?

Hoje, se a guerra acabar, a Rússia tem vantagem, pois está com tropas em quatro territórios ucranianos.