Quantas pessoas tem no planeta Terra 2022?

Nesta terça-feira, 15 de novembro, a população mundial atinge a marca de 8 bilhões de pessoas no planeta. É o que aponta um estudo recente das Nações Unidas.

De acordo com o secretário-geral da ONU, António Guterres, o nascimento do oitavo bilionésimo habitante da Terra é uma ocasião para celebrar a diversidade e “admirar os avanços na saúde, que aumentaram a longevidade e reduziram as taxas de mortalidade”.

Entretanto, esse crescimento mundial dá sinais de desaceleração. As últimas projeções da ONU indicam que a população mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas em 2050. O mundo também ficará mais “velho”: a quantidade de pessoas com mais 65 anos será igual ao número de crianças com menos de 12 anos. Até lá, a estimativa é que 61 países diminuam 1% ou mais de sua população devido aos baixos níveis de natalidade e às altas taxas de emigração.

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Mais da metade do crescimento da população até 2050 vai se concentrar em oito países, a maioria do continente africano: Congo, Egito, Etiópia, Nigéria, Tanzânia, além de Índia, Paquistão e Filipinas. Em 2023, por exemplo, a Índia já vai superar a China como o país mais populoso do planeta.

O pico populacional da Terra será próximo de 10,5 bilhões de pessoas daqui a 60 anos. A expectativa é estabilizar nesse nível até o final do século.

Hoje, dois terços da população global vivem em regiões onde a fecundidade está abaixo de 2,1 nascimentos por mulher. Esse nível é de crescimento zero para populações com baixa mortalidade.

Um estudo da ONU revelou que a população em idade ativa da maioria dos países da África Subsaariana, e partes da Ásia e da América Latina, está aumentando, o que pode ser uma oportunidade para o crescimento econômico desses países.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será em 2047, que o Brasil atingirá o pico populacional, com pouco mais de 233 milhões de pessoas. A partir daí, a população brasileira passará a diminuir lentamente.

Agência Brasil

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Em 1950, viviam 2,5 mil milhões de pessoas no mundo e agora são 8 mil milhões, três vezes mais. Nunca o planeta teve tantos habitantes ao mesmo tempo como em 2022, mas, ainda assim, os que agora estão vivos são só 13% de todas as pessoas que já habitaram a Terra desde o ano 1 d.C. (62 mil milhões), segundo as estimativas do Population Reference Bureau. Para passar de 7 mil milhões para 8 mil milhões foram precisos 12 anos e agora serão precisos mais 15 anos — até 2037 — para chegar aos 9 mil milhões. Isso é sinal de que a população continua a aumentar, mas mais devagar. Pela primeira vez desde 1950, a taxa de crescimento foi inferior a 1% em 2020.

Ou seja, nascem mais pessoas do que as que morrem, mas o excesso de nascimentos sobre os óbitos é cada vez menor. A população poderá chegar aos 8,5 mil milhões em 2030, 9,7 mil milhões em 2050 e crescer até aos 10,4 mil milhões em 2086. Depois disso deverá começar a diminuir, chegando aos 10,3 mil milhões em 2100. Em Portugal, de acordo com o padrão de mortalidade atual, a maioria dos que nascem hoje vão assistir a essa evolução e conhecer um mundo muito mais populoso pois terão 80 anos em 2100.

O aumento da população mundial estimado até 2050 é de 1,7 mil milhões, ou seja, pouco mais do total de residentes no planeta em 1900. É sobretudo nos países menos desenvolvidos que acontecerá esse crescimento, em resultado de uma natalidade bastante mais elevada do que a mortalidade. Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo, Etiópia, Tanzânia, Egito e Filipinas são os oito países com maiores aumentos e, juntos, concentram mais de metade do crescimento da população até 2050. Há países que estão a crescer de forma tão acelerada que vão duplicar o número de habitantes. É o caso do Níger, República Democrática do Congo, Mali, Somália, República Centro- -Africana, Chade e Angola.

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A população mundial ultrapassa esta terça-feira, 15 de novembro, a marca simbólica de 8 mil milhões, segundo a ONU.

O marco é simbólico para chamar a atenção para um planeta em transformação e para a adaptação necessária às consequências do aquecimento global e para questões em torno do consumo dos recursos da Terra.

Este crescimento sem precedentes deve-se ao aumento gradual da longevidade humana, consequência das melhorias na saúde pública, nutrição, higiene pessoal e da medicina. É também o resultado de níveis elevados e persistentes de fecundidade em alguns países.

Embora a população mundial tenha levado 12 anos para passar de 7 para 8 mil milhões, levará aproximadamente 15 anos – até 2037 – para chegar a 9 mil milhões, um sinal de que a taxa de crescimento geral da população global está a diminuir.

Ritmo de crescimento da população a diminuir

O Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) estima que a meio de novembro seremos 8 mil milhões de pessoas a viver na Terra (sete das quais estão na realidade fora do planeta), mais do triplo dos 2,5 mil milhões de seres humanos em 1950.

Mas a taxa de crescimento da população mundial caiu drasticamente desde o auge da década de 1960. Esse crescimento caiu de 2,1% entre 1962 e 1965 para menos de 1% em 2020 e pode cair ainda mais para cerca de 0,5% em 2050.

Crescimento global da população concentra-se nos países mais pobres do mundo

A ONU sublinha que por norma os países com mais altos níveis de fertilidade são também os com mais baixo rendimento ´per capita´, a maioria na África subsariana, o que quer dizer que o crescimento global da população se vem concentrando nos países mais pobres do mundo, o que pode impedir a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) os maiores contribuintes para o crescimento a cada mil milhões desde 2010 são a Ásia e África, o que voltará a acontecer com os próximos mil milhões, em 2037, com a Europa a contribuir negativamente.

Para o aumento foi a Índia o maior contribuinte, com 177 milhões de pessoas, ultrapassando a China, com 73 milhões. A contribuição da China, que ainda é o mais populoso (quase alcançado pela Índia) deve ser negativa nos próximos mil milhões.

Na página oficial na internet a ONU refere que o crescimento populacional aumenta os impactos no ambiente e que o aumento dos rendimentos ´per capita´ é o "principal motor de padrões insustentáveis de produção e consumo".

9,7 mil milhões em 2050

Dado o número de pessoas em idade fértil e o aumento da esperança de vida, a população continuará a crescer, com cerca de 8,5 mil milhões em 2030, 9,7 mil milhões em 2050, antes de um “pico” de 10,4 mil milhões na década de 2080 e estagnação até ao final do século, segundo projeções da ONU.

Fecundidade em baixa

Em 2021, a taxa média de fecundidade era de 2,3 filhos por mulher, acima dos cerca de 5 em 1950, segundo a ONU, que prevê 2,1 em 2050.

Cada vez mais velhos

Um fator chave no crescimento populacional é a expectativa média de vida, que está a aumentar: 72,8 anos em 2019, nove anos a mais do que em 1990. E a ONU prevê 77,2 anos em 2050.

Aliado à queda da fecundidade, a proporção de pessoas com mais de 65 anos deve passar de 10% em 2022 para 16% em 2050.

Um envelhecimento que tem efeitos no mercado de trabalho, nos regimes de pensões, nos cuidados aos idosos.

Diversidade demográfica sem precedentes

Mais da metade do crescimento populacional até 2050 virá de apenas 8 países, segundo a ONU: República Democrática do Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia.

A média de idades também ilustra essa diversidade: 41,7 anos na Europa contra 17,6 anos na África Subsaariana.

Índia vai ultrapassar a China

Outra mudança de tendências: os dois países mais populosos, China e Índia, vão trocar de lugar no pódio a partir de 2023, segundo a ONU.

A população da China e os seus 1,42 mil milhões de habitantes em 2022 começarão a diminuir, caindo para 1,3 mil milhões em 2050. E apenas 800 milhões até o final do século.

A população da Índia de 1,41 mil milhões em 2022, continuará a crescer, com a previsão de 1,66 mil milhões em 2050.

Em 2050, a Índia deverá ser, portanto, o país mais populoso à frente da China. No terceiro lugar do pódio, estarão ainda os Estados Unidos, mas empatados com a Nigéria, com 375 milhões de habitantes.

  • Evolução dos números da população mundial

Quantas pessoas existem na Terra 2022?

Mundo. Em 2022, a população mundial chegou a 8 bilhões de habitantes. Segundo estimativas de um relatório da ONU, o dia em que chegamos nessa marca é 15 de novembro de 2022.

Quantas pessoas tem no mundo 2023?

Segundo projeções da ONU, a Índia deve ultrapassar a China e se tornar o país mais populoso do planeta em 2023. O mundo atingiu nesta terça-feira (15) a marca de 8 bilhões de habitantes, informou a Perspectiva da População Mundial da Organização das Nações Unidas.

Quando o mundo atingiu 1 bilhão de habitantes?

Por volta de 1800, com o início da Revolução Industrial e Energética, a população mundial chegou a 1 bilhão de habitantes. Ou seja, demorou 200 mil anos para a humanidade atingir o volume de mil milhões de pessoas. A marca de 2 bilhões de habitantes foi atingida em 1927.

Quando vamos chegar a 8 bilhões de pessoas?

A população global deverá atingir 8 bilhões na próxima terça-feira (15). De acordo com as mais recentes projeções das Nações Unidas (ONU), faltam menos de 500 mil pessoas para que o planeta atinja a marca. Segundo a ONU, a população mundial deve chegar em 8,5 bilhões em 2030 e a 9,7 bilhões em 2050.