Quando se dá a passagem da consciência mítica para racional aparecem os primeiros sábios Sophos como se diz em grego?

Trabalho Universitário: Resumo Do Capitulo 8 - O Que é Filosofia. Pesquise 843.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/1/2014  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  1.960 Visualizações

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Capitulo 8- O que é Filosofia?

1. Introdução

Procurado pelos jovens, passava horas discutindo na praça pública. Interpelava os transeuntes, dizendo-se ignorante, e fazia perguntas aos que julgavam entender determinado assunto. O interessante é que na segunda parte do seu método, que se seguia á destruição da ilusão do conhecimento, nem sempre se chegava de fato a uma conclusão efetiva. Sabemos disso não pelo próprio Sócrates, que nunca escreveu, mas por seus discípulos, sobretudo Platão e Xenofonte. Afinal, acusado de corromper a mocidade e desconhecer os deuses da sua cidade, Sócrates foi condenado á morte. A historia de sua condenação, defesa e morte são contadas no belo diálogo de Platão. Apologia de Sócrates.

[...] Mas há outras formas de “matar” a filosofia: quando a tornamos pensamento dogmático e discurso do poder, ou ainda, quando cinicamente reabilitamos Sócrates morto, já que então se tornou inofensivo.

2. A atitude filosófica

Entre os gregos predominava inicialmente a consciência mítica, cuja maior expressão se encontra nos poemas de Homero e Hesíodo. Quando se dá passagem da consciência mítica para a racional, aparecem os primeiros sábios, sophos, como se diz em grego. É bom observar que a própria etimologia mostra que a filosofia não é puro logos, pura razão: ela é a procura amorosa da verdade.

Portanto, a teoria do filósofo não constitui um saber abstrato. O próprio tecido do seu pensar é a trama dos acontecimentos, é o cotidiano. Por isso a filosofia se encontra no seio mesmo da história.

3. A filosofia e a ciência

No seu começo, a ciência estava ligava á filosofia, sendo o filósofo o sábio que refletia sobre todos os setores da indagação humana. Portanto, a filosofia não faz juízos de realidade, como a ciência, mas juízos de valor. O filósofo parte da experiência vivida do homem trabalhando na linha de montagem, repetindo sempre o mesmo gesto, e vai além dessa constatação. Não vê apenas como é. Mas como deveria ser. Julga o valor da ação, sai em busca do significado dela. Filosofar é dar sentido á experiência.

4. O processo do filosofar

A filosofia de vida

Ao “filosofar” espontâneo do homem comum costumamos chamar filosofia de vida.

Estamos diante de diferentes filosofias de vida quando preferimos morar em casa e não em apartamento, quando deixamos o emprego bem pago por outro não tão bem remunerado, porém mais atraente, ou quando escolhemos o colégio onde estudar, Há valores que entram em jogo aí. Se escolho um “colégio fraco para passar o ano e ter tempo para passear”, ou se, ao contrario, prefiro um colégio forte para me preparar para o vestibular” , ou, ainda dentro dessa última opção, “um bom colégio para ter um contato melhor com o mundo da cultura e abrir as possibilidades de autoconhecimentos”, é preciso reconhecer que existem critérios bem diferentes fundamentando tais decisões.

A filosofia propriamente dita

Examinemos a palavra reflexão: quando vemos nossa imagem refletida no espelho, há um “desdobramento”, pois estamos aqui e estamos lá; no reflexo da luz, ela vai até o espelho e retona; reflectere, em latim, significara “fazer retroceder”, “voltar atrás”. Portanto, refletir é retomar o próprio pensamento, pensar o já pensando, voltar para si mesmo e colocar em questão o que já se conhece.

5. Qual é a “utilidade” da filosofia?

Para responder á questão, precisamos saber primeiro o que entendemos por utilidade. Finalmente, a filosofia exige coragem Filosofar não é um exercício puramente intelectual. Descobrir a verdade é ter coragem de enfrentar as formas estagnadas do poder que tentam manter o status quo, é aceitar o desafio da mudança. Saber para transformar.

6. Filosofia: nem dogmatismo nem caticismo

Enquanto o dogmático se apega á certeza de uma doutrina, o cétimo conclui pela impossibilidade de toda certeza e, nesse sentido, considera inútil a busca que não leva a lugar nenhum.

Capítulo 9- Instrumentos do Conhecimento

Primeira Parte- Lógica formal

1. Introdução

Neste capitulo veremos como a lógica trata do assunto referente ao conhecimento. Etimologicamente lógica vem do grego logos, que significa “palavra”. “expressão”, “pensamento”. “conceito”, “discurso”, ”razão”.

2. Inferência e argumento

Chamamos de inferência ao processo pelo qual chegamos a uma conclusão. Trata- se de um processo explicável pela psicologia, com o auxílio da qual constatamos que o conhecimento

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Quando se dá a passagem da consciência mítica para racional aparecem os primeiros sábios Sophos como se diz em grego?

Em que sustenta a consciência mítica?

É uma forma de consciência que não depende do uso crítico e reflexivo da Razão, mas sim de critérios como a autoridade de quem conta um mito (sendo algumas pessoas e grupos vistos como "portadores da verdade" do mito, e outros não) e a tradição de repetir aquela narrativa.

O que significa a consciência mítica?

A consciência mítica foi uma das primeiras consciências que a sociedade desenvolveu para compreender a vida. Convém ressaltar que o mito era inquestionável, pois a mitologia contava historias dogmáticas. As pessoas transmitiam a seguinte linha de raciocínio: O que é verdade é verdade.

O que representou a passagem da consciência mítica para a consciência racional?

Resposta: Consciência mítica está num grau de reflexão mais básico, mais imediato, mais prático e mais instintivo. Consciência filosófica está num grau de reflexão mais elevado, menos imediato, menos prático e mais racional. Antes de se passar para a consciência filosófica é necessário ter vivido a consciência mítica.

Por que a consciência mítica e ingênua?

A) O ceticismo é sempre ingênuo, pois colocar tudo em dúvida e suspender as certezas já implica uma certeza: duvidamos e, por isso, existimos.

Como Caracteriza-se a consciência mítica?

Consciência mítica é aquela que não encara a verdade real e busca nos mitos explicações para seus conflitos interiores. Consciência mítica é aquela que não defronta a verdadeira realidade e pesquisa em mitos esclarecimentos para seus conflitos antecedente...

Qual é a principal característica da consciência mítica?

Mito, tragédia e filosofia Uma das características da consciência mítica é a aceitação do destino: os costumes dos ancestrais têm raízes no sobrenatural; as ações humanas são determinadas pelos deuses; em conseqUência, não se pode falar propnamente em comportamento ético, uma vez que falta a dimensão de subjetividade….

O que é consciência mítica E o que é consciência filosófica?

A consciência mítica é usada para explicar as coisas através dos mitos, da cultura de um determinado povo. ... A a consciência filosófica é a consciência de que a(s) verdade(s) precisa(m) ser buscada. A consciência mítica está ligada a emoção e a consciência filosófica está ligada a razão.

Quando se dá a passagem da consciência mítica para a racional?

Quando se dá a passagem da consciência mítica para a racional, aparecem os primeiros sábios, sophos, como se diz em grego. Um deles, chamado Pitágoras (séc. VI a.C.), que também era matemático, usou pela primeira vez a palavra filosofia (philos- sophia), que significa "amor à sabedoria".

Porque a consciência mítica é importante?

A consciência mítica está relacionada ao entendimento sobre formas de sabedoria passadas a partir de lendas e histórias originadas por diferentes povos que visam mostrar um entendimento sobre a criação do mundo em que vivemos, e, o universo.

Quando se dá a passagem da consciência mítica para a racional?

Resposta: Consciência filosófica. Explicação: O chamado "milagre grego" tem referência a uma transição relativamente rápida da consciência mítica para a consciência filosófica na Grécia Antiga. ... A partir do final do século VII a.C., surge a filosofia como a atitude de explicar o mundo de forma lógica e racional.

Quando surgiu a consciência mítica?

Os mitos surgiram na Grécia antiga e foi a melhor maneira de explicar a realidade. Eram transmitidos em forma de narrativa, bem como versos e poesias, utilizando símbolos e personagens para explicar a origem do mundo, do homem, do pensamento e etc.

Como se dá a passagem do pensamento mítico para o pensamento racional dentro da filosofia?

O pensamento filosófico-científico representa assim uma ruptura bastante radical com o pensamento mítico, enquanto forma de explicar a realidade. Entretanto, se o pensamento filosófico-científico surge pro volta do séc. VI a.C., essa ruptura com o pensamento mítico não se dá de forma completa e imediata.

Como se caracteriza a consciência mítica?

A consciência mítica é comunitária, não promove a valorização de discernimentos individuais. (Os mitos representam os anseios humanos essenciais: medo, sucesso, poder, sensualidade etc). explicação da realidade, dando sentido à vida humana.