Qual o impacto da revolução industrial na administração?

ADMINISTRAÇÃO - da fábrica à revolução industrial

                                                                                                       josé wanderley novato-silva

A importância dessa discussão, que envolve a história econômica da Europa (e depois dos EUA) e os impactos sociais das organizações desse período e da forma como eram administradas visa demonstrar alguns aspectos que têm de ser sempre lembrados na teoria da Administração, pois constituem importantes fundamentos desse campo do conhecimento:

  • Os modelos de Administração não foram elaborados só pelos empresários e os níveis superiores da gestão – mas também pelos empregados, em suas reivindicações pacíficas ou violentas;

  • Interesses diferentes sempre marcaram a história da Administração, gerando lutas políticas de grande impacto na gestão das empresas, incluindo sua estrutura organizacional e estilos de gestão;

  • Diferentes culturas levam a diferentes tipos de organização sindical, e essas diferenças têm muita importância no trabalho dos gestores, impactando a legislação dos países, além de guiarem interesses de acionistas e outros stakeholders.

Visto isso, quais são os aspectos e eventos mais importantes que marcaram a Administração ao longo da consolidação do modo industrial de produção?

Em primeiro lugar, cabe lembrar as características do capitalismo comercial, que precedeu o capitalismo industrial. O processo de expansão marítimo-comercial europeu ocorrido no fim do século XV marcou a primeira fase do sistema capitalista. Com a intensificação do comercio manufatureiro e a necessidades de novos mercados consumidores que fornecessem matéria prima barata, as principais potências marítimas europeias decidiram ir em busca de novas rotas comerciais.

O capitalismo comercial se caracterizava por ser exterior à produção - o lucro advinha do transporte e comercialização das mercadorias produzidas de forma pré-capitalista (os trabalhadores ainda não eram separados da propriedade dos meios de produção e eles vendiam ao capitalista comercial apenas o excedente de sua produção. O sistema tinha como perfil a intervenção estatal na economia, que colocava o poder centralizado nas mãos dos monarcas; e assim se configurou o mercantilismo. As companhias marítimas eram em boa parte privadas, mas associavam-se aos reis e, à medida que cresciam, seu desenho organizacional tornava-se cada vez mais complexo. Ao longo da história a burguesia foi tomando o poder político – em cada país de uma maneira – para, assim, assumir integralmente o poder econômico, apossando-se do Estado.

Neste cenário, ao longo do século XVIII, a partir das fábricas, que iam surgindo e crescendo desde o fim do período feudal, desenhou-se progressivamente um novo modo de organização econômica, com profundos impactos sociais – a Revolução Industrial. Esse novo modo de produção, consequentemente, gerou um novo tipo de capitalista, e novas maneiras de administrar as empresas que iam se tornando progressivamente a base econômica da sociedade.

Como o capitalismo industrial separava a população de seus meios de produção, terminou por formar uma nova classe necessitada de vender sua força de trabalho como uma mercadoria a fim de conseguir um salário que lhe permitisse sobreviver – a classe operária.

Esse foi o cenário em que desenvolveu-se ao longo do tempo a Revolução Industrial.

O PRIMEIRO PERÍODO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL aconteceu no século XVIII (o auge aconteceu entre os anos 1750 a 1790). As ideias de A. Smith – divisão do trabalho, a mão invisível do mercado, e a força propulsora do egoísmo (o “darwinismo social”) foram alguns dos seus sustentáculos teóricos, justificando a busca incansável do lucro.

Nesse momento ocorreu também a chamada Revolução Agrícola: novos métodos agrícolas, rotação de safras, sementes selecionadas e o surgimento de novos equipamentos agrícolas, produziram um extraordinário aumento na produção de alimentos, e na medida em que melhoraram os preços e as condições de alimentação, o número de filhos por família aumentava.

O impacto das primeiras máquinas usadas no novo modelo de fábrica, que substituía progressivamente a manufatura, foi enorme – grandes teares mecânicos, a máquina a vapor, as ferrovias e companhias marítimas começaram a desenhar um mundo cada vez mais distante do ambiente pastoril, que passou a ser um ideal romântico.

As ferrovias provocaram um surto de expansão em todas as áreas industriais. Não só aumentou em enormes proporções a demanda de carvão e matérias-primas, como também de grande variedade de bens pesados, como trilhos, locomotivas e vagões, como também possibilitou um transporte mais rápido dos insumos e das mercadorias da fábrica para o ponto de venda, reduzindo o tempo de distribuição e o custo em geral da produção.

Os artesãos, ao perder a sua principal fonte de renda, precisaram sair da zona rural e buscar empregos nas fábricas, que se localizavam próximas às zonas urbanas. Os grandes centros, sem o devido preparo para receber essa população e as demandas correspondentes, foram impactados com o aparecimento de multidões de indivíduos “desenraizados”, e de zonas de periferia.

O PERÍODO DA SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL iniciou-se na segunda metade do século XIX, envolvendo uma série de desenvolvimentos dentro da indústria química, elétrica, de petróleo e de aço. Nessa nova etapa, o emprego da energia elétrica (na lâmpada incandescente), o uso do motor a explosão (nos automóveis, sobretudo), os plásticos e corantes sintéticos, e a invenção do telégrafo e do telefone possibilitaram a exploração de novos mercados e a aceleração do ritmo industrial. Vários cientistas, curiosos da ciência e empreendedores passaram a trabalhar na elaboração máquinas capazes de reduzir os custos, e o tempo de fabricação e venda de produtos que pudessem ser consumidos em uma escala cada vez maior.

Esse período, continuando o anterior, foi marcado pelo desemprego no campo e migração dos trabalhadores para as cidades, criando a novidade do grande desemprego urbano. A abundância da oferta de mão-de-obra, que incluía crianças e mulheres, somou-se ao rebaixamento dos salários e à degradação das condições de trabalho. Progressivamente ao crescimento da classe média houve também a expansão do número de trabalhadores de escritório, e a crescente presença dos sindicatos.

Com o desenvolvimento de novas formas de organização capitalista o domínio da indústria pelos investidores bancários e pelas instituições financeiras e de crédito foi uma consequência previsível, criando e acelerando a separação entre a propriedade particular e a direção das empresas.

Uma nova concepção de trabalho e de vida social se afirmava. Enquanto os defensores anunciavam o prenúncio de uma nova era em que as máquinas passariam a fazer todo o trabalho desgastante, os trabalhadores sofriam com longas jornadas de trabalho pesado. Isso fez eclodir o movimento sindical e o seu correspondente político – o socialismo.

Na Europa o período foi marcado também pela valorização do pensamento científico, contra o predomínio religioso, e o consequente desenvolvimento tecnológico, a partir de cientistas e inventores. Isso iria ter, obviamente, impacto no sistema industrial – tanto na área da produção, quanto na administração

Charles Babbage foi um cientista e engenheiro mecânico e inventor inglês que é frequentemente lembrado por invenções como máquina de calcular, e é até mesmo considerado como o inventor que projetou o primeiro computador de uso geral, utilizando apenas partes mecânicas – embora sua máquina nunca tenha sido construída na época. Mais recentemente, no final do século XX, o Museu de Ciência de Londres construiu algumas de suas invenções inacabadas, utilizando apenas materiais que existiam na época em que viveu.

Outros inventores, principalmente engenheiros, começavam também a criar empresas a partir de suas invenções.

Muitas dessas empresas eram familiares e cresciam sem adequada organização formal. Do ponto de vista administrativo não havia transmissão de conhecimentos ou práticas, e as ideias variavam entre as empresas, conforme o estilo dos fundadores. Um exemplo francês é a família Peugeot, que se envolveu em vários tipos de negócios desde o século XVIII: em 1842 entraram no ramo alimentício, depois disso começaram a produzir armações para vestidos e guarda-chuvas, em 1882 começaram a fabricar bicicletas, e só em 1889 foi produzido o primeiro automóvel da marca. Esse novo tipo de ocupação econômica foi acontecendo em ritmos diversos principalmente na Inglaterra, França, Alemanha e Itália.

 No início desse período também não havia legislação social, levando a uma exploração desenfreada da mão de obra disponível – incluindo idosos, mulheres e crianças.

O protesto crescia e duas vertentes de pensamento contrário a esse estado de exploração marcaram a época.

DO PONTO DE VISTA DOS EMPRESÁRIOS,surgiu - entre alguns poucos - o chamado “socialismo utópico”.  Trata-se de uma corrente do pensamento socialista primeiramente formulada por Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen, entre outros. Os socialistas utópicos tinham como objetivo criar uma sociedade e um sistema econômico mais racional e humanizado, e para isso acreditavam que a implantação do sistema socialista ocorreria de forma lenta e gradual a partir da boa vontade da própria burguesia. O Conde de Saint-Simon, por exemplo, acreditava que a sociedade deveria ser composta por uma maioria de produtores capazes de gerar riquezas, mas as empresas capitalistas deveriam assumir várias responsabilidades sociais com a classe trabalhadora.

Charles Fourier sugeriu que as relações econômicas deveriam ser fundadas por princípios de associação e cooperativismo. Dessa forma, idealizou a concepção de comunidades produtivas, compostas por aproximadamente 1.800 trabalhadores, chamadas de falanstérios – um certo tipo de pensamento anarquista pacifista. Mas, ao longo de sua vida, ele não conseguiu o apoio de empresários e investidores para o seu modelo econômico.

Robert Owen foi o mais bem-sucedido. Como industrial e administrador, observou as duras condições às quais os trabalhadores eram submetidos, e decidiu criar cooperativas que negassem o individualismo e a lógica egoísta das empresas capitalistas. Seu maior empreendimento foi uma fábrica - New Lanark – em que conseguiu conciliar a produção com a redução da jornada de trabalho, aumento de salários e outros benefícios, como a construção de vilas operárias, com casas paras os trabalhadores e suas famílias.

Outros empresários que também perceberam a precariedade da condição operária, idealizaram outras “fábricas modelo”, uma tentativa de humanização do trabalho – mas a maior parte nunca passou de um sonho. No entanto, criaram princípios que tiveram impacto em desenvolvimentos posteriores da Administração, e podem ser considerados pioneiros de ideias como a administração participativa e de novos modelos de organização do espaço físico nas empresas.

DO PONTO DEVISTA DOS TRABALHADORES, uma das primeiras movimentações de protesto contra o modo industrial foi o chamado “ludismo”- um movimento de trabalhadores ingleses (mas que se estendeu posteriormente a vários outros países) do ramo de fiação e tecelagem, no início da Revolução Industrial. Sua atuação era caracterizada pela destruição das máquinas como forma de protesto. Os ludistas invadiam fábricas e destruíam as máquinas por considerarem que eram usadas para substituir práticas de trabalho consolidadas pela tradição. O movimento foi reprimido por forças militares, e o endurecimento da legislação britânica resultou em penas severas para os participantes do movimento. A partir de 1812, a pena de morte foi aplicada, e centenas de pessoas foram presas, torturadas e executadas.

A interpretação do movimento não é consensual: uns acreditam que era contrário ao progresso técnico, e por isso até hoje o termo é usado neste sentido; nos Estados Unidos, trabalhadores que rejeitam novas tecnologias têm sido denominados de neo-ludistas. Alguns incluem nessa categoria as pessoas que criam técnicas — na forma de vírus de computadores e outras formas de malware — para atacar “o sistema” e as máquinas atuais. Também pode ser considerada uma ação “ludista” a reação dos motoristas de táxi às empresas de aplicativos de transporte, como a Uber – visto que, de fato, trata-se da aplicação de novas tecnologias – internet, GPS – que retira do trabalhador o seu conhecimento, passando-o para as máquinas, para os empresários capitalistas e os administradores dessas companhias.

Outros historiadores acreditam que é um erro considerar que os ludistas protestassem simplesmente contra as máquinas, para deter o progresso tecnológico. O fato é que no início da Revolução Industrial foi marcado por turbulência econômica e o desemprego generalizado, levando à pobreza, escassez de comida, doenças, e péssimas condições de moradia.  Frequentemente as tropas britânicas tinham que lidar com multidões que protestavam por melhores condições de trabalho e salários. Era uma nova ordem social que se instalava, e o ludismo era um meio de pressionar os empregadores, não envolvendo uma hostilidade direta às máquinas. A destruição de instalações era uma prática tradicional entre os mineiros de carvão, que chegavam a recorrer à demolição para pressionar os patrões, visando obter aumentos salariais. Além disso, as novas máquinas não eram bem vistas também entre os pequenos produtores, porque percebiam a mecanização como um ponto de fortalecimento dos seus principais rivais - os grandes empreendedores modernizados. Ou seja, é possível interpretar também o movimento como um aspecto da concorrência entre pequenos produtores tradicionais e grandes produtores, que, ao incorporar a tecnologia, eram simultaneamente vistos como inovadores e progressistas.

Ao longo do tempo desenvolvimento industrial e a criação dos primeiros sindicatos limitaram o alcance das revoltas ludistas, determinando o declínio do movimento. Depois de algum tempo, os operários começaram a perceber que o problema não estava nas fábricas, nem nas máquinas, mas sim na forma como a burguesia havia organizado os meios de produção.

FOI QUANDO O MOVIMENTO OPERÁRIO organizado se impôs, pela organização coletiva de trabalhadores para a defesa de seus próprios interesses – seja através da luta pelo poder político, seja através da implementação de leis específicas para reger as relações de trabalho.

A agitação teve grande impacto e gerou a formação de um movimento internacional socialista, para o qual o filósofo e economista alemão Karl Marx escreveu um suporte teórico de grande envergadura acadêmica. Os protestos tinham origem no fato de que, a partir da Revolução Industrial, o cenário social do progresso tinha uma duríssima contrapartida social – as péssimas condições de trabalho e existência dos trabalhadores. Além disso, o crescimento econômico acelerado foi conduzido com uma enorme concentração da riqueza gerada.

É verdade que o volume de produção aumentou extraordinariamente e progressivamente as pessoas passaram a ter acesso a bens industrializados. Mas neste processo, o deslocamento da população para os centros urbanos em busca de trabalho alterou completamente a maneira de viver das populações. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios com condições horríveis de higiene e saúde – sem água corrente e esgotos, convivendo com lixo, ratos, esgoto e a lama das ruas sem calçamento. O mau cheiro era insuportável, as construções eram precárias, não existiam vidros. Mendigos e criminosos eram parte da rotina. As casas não tinham ventilação, e a falta de espaços livres fazia com que as roupas fossem secadas no meio das ruas.

O trabalho do operário era muito diferente do trabalho no campo, com tarefas monótonas e repetitivas. Ao mesmo tempo, o progresso impunha novas modas e costumes, diferentemente da vida tradicional dos moradores do campo.

ALÉM DA EUROPA, OS EUA no final do século XIX presenciaram o surgimento e também criaram muitas outras invenções e inovações. Entre as mais importantes do período estão os navios de aço, o avião, a produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, a refrigeração mecânica (geladeiras domésticas e refrigeradores industriais), além de uma série de pequenas invenções de grande impacto em setores como a construção civil, como as serras elétricas e furadeiras.  No setor do entretenimento, surgiram o cinema, a máquina fotográfica portátil e o gramofone. Na medicina surgiram os antibióticos, as vacinas, novos conhecimentos sobre as doenças e novas técnicas de cirurgia.

Além dos indivíduos se beneficiarem do uso da energia elétrica na iluminação urbana, e residencial, ela possibilitou nas empresas, além da iluminação de galpões e escritórios, o sistema de linha de produção industrial. Novos empreendedores, a cada dia, tentavam fazer crescer seus pequenos negócios.

Grandes impérios econômicos surgiram nos EUA, e enormes fortunas pessoais foram criadas: J. Rockfeller , G. Westinghouse, C. Vanderbilt, A. Carnegie e J.P. Morgan estão entre os magnatas da indústria e do setor financeiro - mas também ficaram conhecidos como grandes filantropos dos Estados Unidos, doando parte de suas fortunas para universidades, fundações e museus. A eliminação da competição e a criação de monopólios muitas vezes forçaram trabalhadores a trabalhar para companhias específicas. A legislação antitruste de 1890 proibia a existência desses monopólios, mas grandes corporações conseguiram encontrar brechas no sistema que permitiam a continuação do controle das indústrias nacionais. No geral, as companhias americanas exigiam que cada trabalhador tivesse longas horas de trabalho exaustivo em condições precárias, com pouquíssimos direitos trabalhistas, e em troca de baixos salários.

Ao longo desse período toda a vida social nos EUA também foi sendo afetada: as paisagens urbanas foram fortemente impactadas pela presença crescente dos automóveis e pela iluminação pública; o comportamento individual foi sendo progressivamente alterado pelas novas rotinas de trabalho e pela precariedade das condições de vida nas cidades. Os padrões de alimentação foram sendo substituídos e a vida, no geral, foi tornando-se mais artificial, distante da natureza. Simultaneamente, uma era de conforto sem precedentes se desenhava, em função das inovações tecnológicas em ritmo desenfreado.

Nas últimas décadas do século XIX houve uma mudança do modelo de produção fabril: impôs-se a concentração técnica e financeira, mais adequada à gestão do trabalho no novo padrão tecnológico, e os trustes e cartéis também se impuseram como instância reguladora de preços e mercados, aliados aos bancos, que tinham o capital necessário para as novas dimensões dos negócios. Nas fábricas isso significou a introdução de novos instrumentos de trabalho, e de um ritmo acelerado de produção. Isso agravou a precariedade do trabalho, e o final do século XIX foi marcado por greves e movimentações sindicais.

Foi esse o contexto socioeconômico adequado para o surgimento e consolidação do “gerenciamento científico” desenvolvido por vários administradores de empresas e intelectuais da época. Frederick Taylor consolidou essas ideias em um livro que consagrou o seu nome como um dos “pais” da ciência da Administração.

Apesar do evidente desenvolvimento tecnológico e da relativa melhora de condições de vida de grande parte da população, muitas críticas podem ser feitas ao tipo de produção que passou a ser desenvolvida a partir da Revolução Industrial -- a produção em massa foi desenvolvida em benefício do enriquecimento individual de uma minoria da sociedade.

Hoje sabe-se que essa forma de produção é bastante danosa ao meio ambiente. Além disso, outros associam a vida urbana e industrializada aos altos índices de depressão e outras doenças mentais – e até ao suicídio na sociedade contemporânea. A Revolução Industrial, ao lado da riqueza e do conforto gerado, criou um sistema socioeconômico marcado pela competição acirrada entre empresas com muitos impactos sociais. O modo industrial criou em todas as esferas da economia uma busca desenfreada por inovação e produtividade, levando, contrariamente à intenção dos seus primeiros defensores, a uma redução do tempo livre dos indivíduos, do convívio familiar, da boa alimentação e da saúde em geral da maior parte da população do planeta.

Quais foram os impactos da Revolução Industrial na administração?

A administração moderna veio em resposta a consequências da revolução industrial, são elas: - Crescimento vertiginoso e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação.

O que foi a Revolução Industrial na administração?

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do séculos XVIII e se estendeu o longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.

Porque a revolução industrial e considerada o marco inicial da administração?

Por meio da Revolução Industrial, o capitalismo consolidou-se como sistema econômico vigente. O desenvolvimento da máquina a vapor é considerado como o ponto de partida da Revolução Industrial. Causou profundas transformações no modo de produção e também nas relações entre patrão e trabalhador.

Qual foi a grande mudança causada pela revolução industrial para o crescimento da administração?

As principais delas são a urbanização, o crescimento demográfico e o surgimento do operariado, com a exploração do trabalho. Além disso, ocorreu uma mudança da noção de tempo.