Quais podem ser as consequências econômicas para as regiões que exploram a natureza local para práticas?

Foto: diversos autores, veja aqui

Mesmo não sendo “naturalmente ecologistas”, aos povos indígenas se deve reconhecer o crédito histórico de terem manejado os recursos naturais de maneira branda. Souberam aplicar estratégias de uso dos recursos que, mesmo transformando de maneira durável seu ambiente, não alteraram os princípios de funcionamento e nem colocaram em risco as condições de reprodução deste meio.

Diferentes concepções de "natureza"

Muitas vezes somos levados a pensar que as sociedades indígenas que vivem nas florestas tropicais são povos isolados, intocados, e que vivem “em harmonia” com os seus ambientes.A dificuldade em se compreender as concepções e as práticas indígenas relacionadas ao “mundo natural” e a tendência em aprisionar estes modos de vida extremamente complexos e elaborados na imagem idealizada de uma relação harmônica homem-natureza são exemplos de etnocentrismo.

A visão dos índios como homens "naturais", defensores inatos da natureza, deriva de uma concepção de natureza que é própria ao mundo ocidental moderno: a natureza como algo que deve permanecer intocado, alheio à ação humana. Mas o que os povos indígenas têm a dizer sobre o assunto é bem diferente.

Quais podem ser as consequências econômicas para as regiões que exploram a natureza local para práticas?
Rio Xingu.

As concepções indígenas de “natureza” variam bastante, pois cada povo tem um modo particular de conceber o meio ambiente e de compreender as relações que estabelece com ele. Porém, se algo parece comum a todos eles, é a idéia de que o “mundo natural” é antes de tudo uma ampla rede de inter-relações entre agentes, sejam eles humanos ou não-humanos. Isto significa dizer que os homens estão sempre interagindo com a “natureza” e que esta não é jamais intocada. Os Yanomami, por exemplo, utilizam a palavra urihi para se referir à "terra-floresta": entidade viva, dotada de um "sopro vital" e de um "princípio de fertilidade" de origem mítica. Urihi é habitada e animada por espíritos diversos, entre eles os espíritos dos pajés yanomami, também seus guardiões.

A sobrevivência dos homens e a manutenção da vida em sociedade, no que diz respeito, por exemplo, à obtenção dos alimentos e a proteção contra doenças, depende das relações travadas com esses espíritos da floresta. Dessa maneira, a natureza, para os Yanomami, é um cenário do qual não se separa a intervenção humana.

Parceiros na preservação ambiental

Apesar de não serem "naturalmente ecologistas", os índios têm consciência da sua dependência – não apenas física, mas sobretudo cosmológica – em relação ao meio ambiente. Em função disso, desenvolveram formas de manejo dos recursos naturais que têm se mostrado fundamentais para a preservação da cobertura florestal no Brasil.

Trata-se de um fato visível nas regiões onde o desmatamento tem avançado com maior rapidez, como nos estados do Mato Grosso, Rondônia e sul do Pará. Em levantamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), por exemplo, as Terras Indígenas aparecem como verdadeiros oásis de florestas.

É fato que muitos povos indígenas, como os Suruí, Cinta-Larga e os Kayapó, tenham se atrelado ativamente a formas predatórias de exploração dos recursos naturais hoje em vigor na Amazônia, fazendo alianças principalmente com empresas madeireiras. Todavia, é preciso reconhecer que eles o fizeram submetidos a pressões concretas, contínuas, ilegais e como sócios menores desses negócios.

Hoje e no futuro, é preciso procurar mecanismos para potencializar as chances de os índios equacionarem favoravelmente o domínio de terras extensas com baixa demografia. Um desses mecanismos são as ainda incipientes formas de articulação de projetos indígenas com estratégias não-indígenas de uso sustentado de recursos naturais, sejam públicas ou privadas.

Panorama da Diversidade

Vista aérea do posto Diauarum: cerrado e floresta de transição ( Alto Xingu – MT). Foto: Abril Imagens, 1999.

Quais podem ser as consequências econômicas para as regiões que exploram a natureza local para práticas?
A volta da caçada na floresta amazônica ( Araweté – PA). Foto: Eduardo Viveiros de Castro, s/d.

Quais podem ser as consequências econômicas para as regiões que exploram a natureza local para práticas?
Vista da aldeia do Meruri no cerrado ( Bororo – MT). Foto: Luís Donisete B. Grupioni, s/d.

Quais podem ser as consequências econômicas para as regiões que exploram a natureza local para práticas?
Serra da Bodoquena: vegetação de cerrado e mata calcária ( Kadiwéu – MS). Foto: Correio do Estado, s/d.

Quais podem ser as consequências econômicas para as regiões que exploram a natureza local para práticas?
Voltando da roça entre a savana e os campos alagados ( Galibi Marworno – AP). Foto: Vincent Carelli, s/d.

Aldeia Rio Branco em Itanhaém: Mata Atlântica ( Guarani – SP). Foto: José Novaes, s/d.

Quais podem ser as consequências econômicas para as regiões que exploram a natureza para práticas esportivas?

Geração de empregos na comunidade; Geração de novas rendas para a região; Melhora na infraestrutura da região; Surgimento de novas alternativas de emprego na área dos esportes.

Quais podem ser as consequências sociais das práticas esportivas na natureza?

Entre eles se encontram os impactos na qualidade do ar em virtude da poluição provocada pelos veículos dos esportes motorizados e a destruição da flora e da fauna locais ocasionados pelo uso intenso de fertilizantes para manter as condições propícias para a realização da atividade esportiva e Os cuidado com os danos ...

Quais são as práticas de aventura na natureza?

Quais são os esportes de aventura na natureza?.
Rafting. Se você procura um esporte para testar suas capacidades de força e concentração mesmo em momentos difíceis, então o rafting é a opção certa. ... .
Surfe. ... .
Hiking e trekking. ... .
Escalada e montanhismo. ... .
Balonismo. ... .
Paraquedismo. ... .
Asa delta e parapente..

Quais podem ser as consequências econômicas para os países europeus?

Olá. O baixo índice de crescimento natural afeta diretamente a pirâmide etária europeia. Nesse sentido, quando comparada com o Brasil pode - se ver que a pirâmide europeia está quase que invertida. Dessa forma, como consequência pode - se a maior contribuição da população economicamente ativa.