Cuidados Pela Vida Show
Login ou Cadastre-se Olá, {{$root.consumidor.nome}}
ACESSE O PROGRAMA > Ainda não sou cadastrado Olá, {{$root.consumidor.nome}}
ACESSE O PROGRAMA > Ainda não sou cadastrado Olá, {{$root.consumidor.nome}}
A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e progressiva caracterizada por ter um início gradual e um curso progressivo, provocando uma deterioração global das funções cognitivas (deterioração das funções de pensamento do cérebro). Trata-se de uma doença que, até ao momento, é irreversível, ou seja, não tem cura e o seu principal prejuízo manifesta-se ao nível do funcionamento da memória. Nas últimas décadas, o aumento da esperança média de vida fez disparar o número de casos de demência, tornando-se um problema de saúde pública. Entre os diferentes tipos de demência conhecidos, a doença de Alzheimer é a demência com maior prevalência representando cerca de 50 a 70% dos casos. Perante o diagnóstico de Doença de Alzheimer, surgem muitas dúvidas e preocupações relacionadas essencialmente com a evolução da doença e com os cuidados a prestar ao seu portador. Causas da doença de AlzheimerAté à data, as causas da doença de Alzheimer não são conhecidas com rigor. A genética é uma causa já cientificamente comprovada da doença de Alzheimer. Contudo, fatores como a idade, o nível de escolaridade, o ambiente e alguns problemas de saúde (como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas) criam condições favoráveis à eclosão da doença de Alzheimer. O aumento da idade parece ser, até ao momento, o factor de risco que mais influencia o aparecimento da demência; factores de ordem genética, presença de doença de Alzheimer na história familiar, baixa escolaridade e género feminino parecem influenciar a manifestação da demência. Sintomas na doença de AlzheimerO aparecimento de sintomas tem, normalmente, um curso gradual e progressivo na doença de Alzheimer. Carateriza-se pela diminuição do funcionamento cognitivo (diminuição das capacidades do cérebro para pensar e executar ações), afetando várias funções, sendo a memória a que exibe maior prejuízo. A sua evolução varia de pessoa para pessoa, tanto no tipo de alterações que se manifestam como no ritmo com que evolui. Além de uma fase pré-demencial, em que a pessoa começa a exibir algumas queixas ou défices de memória ligeiros (como, por exemplo, esquecer-se onde guarda um determinado objeto usado no dia-a-dia ou o nome de alguém com quem contacta regularmente). A demência na doença de Alzheimer desenvolve-se em três fases que dizem respeito à intensidade dos sintomas manifestados pela demência: fase ligeira, fase moderada e fase severa (veja fases na doença de Alzheimer). O diagnóstico definitivo da Doença de Alzheimer só é possível ser realizado após a morte, através de uma examinação neuropatológica do cérebro aquando da autópsia. No entanto, existe um conjunto padronizado de critérios de diagnóstico clínico que facilitam a identificação da Doença de Alzheimer. O diagnóstico é realizado através avaliação da história pessoal, da aplicação de instrumentos de avaliação cognitiva e de exames laboratoriais complementares. Fases da doença de AlzheimerPodemos identificar três fases de evolução na doença de Alzheimer: fase ligeira (1), fase moderada (2) e fase severa (3). 1. Fase LigeiraNos estádios iniciais, os défices de memória começam a aparecer, manifestando-se sobretudo na aprendizagem de informação nova ou informações relativas a momentos recentes. À medida que a demência avança, os prejuízos tornam-se mais claros e a pessoa começa a evidenciar desorientação no espaço e no tempo. O desempenho cognitivo diminui e acentuam-se as dificuldades em recordar nomes de pessoas; podem observar-se também outras dificuldades do funcionamento cognitivo, tais como concentração e linguagem: o doente pode manifestar dificuldade em encontrar palavras comuns para se expressar durante uma conversa. Alterações de humor são também observadas: a pessoa começa a dar-se conta de que está a ter perdas mnésicas (“falhas de memória”) o que resulta num aumento dos níveis de ansiedade. Nesta fase, pode observar-se:
2. Fase moderadaNesta fase, ao nível do funcionamento cognitivo, os prejuízos na função linguagem podem acentuar-se: a pessoa exibe dificuldade em nomear objetos ou escolher termos adequados para expressar uma ideia. Surgem também dificuldades acentuadas de orientação no tempo e no espaço. Os défices de memória também se intensificam: deixam de se reportar apenas a acontecimentos/ informações recentes para se estenderem a acontecimentos da história passada da pessoa. Manifestam-se alterações de humor que podem incluir ansiedade, tristeza, depressão, frustração, hostilidade, apatia ou agitação; sentimento de perda ou de insegurança; As alterações de comportamento também se tornam mais frequentes e incluem inquietude (deambular); perguntas e atos repetidos; alucinações (ver, ouvir, cheirar ou sentir algo que não existe), delírios (acreditar em algo que não é verdadeiro), desinibição (desinibição sexual, desinibição no vocabulário usado, agressividade). O doente passa a requerer alguma assistência nas atividades de vida diária, existindo também alterações de sono, alterações de apetite, entre outros. Nesta fase, pode observar-se
3. Fase severaAs manifestações clínicas associadas à doença de Alzheimer prendem-se com fatores ligados ao sono; alterações comportamentais, como irritabilidade e agressividade; delírios e alucinações; incapacidade de se deslocar, falar e realizar cuidados pessoais. O grau de necessidade assistência torna-se considerável ou total nos cuidados pessoais (inclui vestir/despir, tomar banho), até culminar numa fase terminal em que o doente fica acamado, requerendo cuidado constante. A perda de memória acentua-se severamente, acompanhada de reduzida capacidade para processar informação. Ocorre elevada desorientação no tempo e no espaço, elevadas dificuldades de comunicação (muitas vezes o discurso torna-se ilógico e vazio de significado). Observa-se ainda a perda da capacidade de andar sem ajuda e, posteriormente, a capacidade de se sentar sem suporte, de sorrir ou controlar os movimentos corporais. Nesta fase, pode observar-se:
Alterações do comportamento na doença de AlzheimerPerante as perdas significativas de memórias e de outras funções do cérebro, o doente demenciado pode comporta-se de maneira incomum ou diferente daquela que habitualmente exibia. Algumas das alterações de comportamento decorrentes da demência:
Alguns destes comportamentos traduzem-se em necessidades básicas que não estão a ser supridas, mas que o doente não tem capacidade de as comunicar (ex. fome, aborrecimento, acumulação de energia). Estar atento às causas das alterações do comportamento pode ajudar os familiares/cuidadores a lidar mais eficazmente com as situações que vão surgindo no dia-a-dia da vida de um paciente com Doença de Alzheimer, reduzindo a frequência ou intensidade dos comportamentos desafiantes. Na maioria dos casos, os cuidadores têm mais dificuldades em lidar com as alterações de comportamento ou de personalidade de um doente de Alzheimer do que com as perdas cognitivas associadas à demência. Isto é, um filho poderá mais facilmente lidar com o facto de o seu pai não recordar a sua idade, do que lidar com uma situação em que o seu familiar dispa as suas roupas ou exiba comportamentos sexuais socialmente, porque é percecionado como uma perda de identidade do doente. Saiba, aqui, tudo sobre alterações do comportamento na Doença de Alzheimer. Estratégias para lidar com um doente de AlzheimerCuidar de uma pessoa com Doença de Alzheimer pode tornar-se uma tarefa muito desafiadora e desgastante. É importante ter em consideração que as perdas cognitivas (perdas de memória, orientação espacial e temporal, linguagem, capacidade de raciocínio, concentração, entre outras) têm impacto na maneira como a pessoa vive e se relaciona. Os défices ocorridos levam a que, muitas vezes, a pessoa se esqueça ou desaprenda a forma como deve comportar-se, como pode executar uma ação rotineira, vestir-se adequadamente, ou, até mesmo, comer. Ao lidar/cuidar com um doente de Alzheimer, é importante que o cuidador tenha em consideração que a manifestação de comportamentos desafiantes (sejam eles, repetir muitas vezes uma pergunta que evidencie uma preocupação, reagir agressivamente quando anteriormente era uma pessoa gentil, manifestar comportamentos sexuais socialmente, ou usar linguagem obscena e desapropriada ao momento) não é uma escolha consciente e intencional do doente, mas sim consequência das alterações do funcionamento do cérebro perante a doença. Sugerem-se algumas estratégias para lidar eficazmente com as alterações cognitivas e comportamentais em indivíduos com Doença de Alzheimer:
Existem ainda um conjunto de atitudes que nunca deverão ser exibidas com um doente de Alzheimer:
Em caso de persistência de dúvidas, um médico psiquiatra ou neurologista juntamente com um psicólogo geriátrico poderão ajudá-lo. Tratamento da Doença de AlzheimerEmbora a Doença de Alzheimer seja, atualmente, irreversível e incurável, é possível tratar os sintomas. O tratamento é feito com recurso a medicação e a diferentes tipos de terapia, no sentido de se retardar a evolução dos sintomas da demência e de controlar as alterações de comportamento associadas à doença de Alzheimer, tais como, agitação, agressividade e alterações de humor. A prescrição de fármacos visa atenuar alguns sintomas cognitivos e comportamentais da pessoa com demência, mas não a impedem de evoluir. Além da terapia farmacológica, é recomendado fazer reabilitação cognitiva, tendo maior eficácia nos estádios iniciais da demência. A reabilitação cognitiva é um tipo de intervenção em que pacientes e os seus familiares trabalham em conjunto com os profissionais de saúde com o objetivo de restituir ou compensar os défices do funcionamento cognitivo (“défices nas capacidades que permitem ao cérebro prensar”) provocados pela demência, melhorando o funcionamento do paciente no seu dia-a-dia. O seu principal objetivo passa por ajudar o paciente e os familiares a lidar, conviver, contornar e superar os danos que a doença de Alzheimer provoca, não só ao nível cognitivo, mas também nos comportamentos e no estado emocional do doente. Em fases mais avançadas, em que se regista um maior declínio do funcionamento cognitivo, os cuidados clínicos passam por psicoeducação, técnicas comportamentais, musicoterapia e suporte do cuidador. Quais os cuidados devemos ter com paciente com Alzheimer?Como cuidar de idosos com Alzheimer. Evitar momentos de agitação e stress. ... . Ter cuidado com as quedas. ... . Cuidar de outras áreas da saúde, como alimentação. ... . Cuidar da autoestima. ... . Preservar a autonomia e a independência. ... . Cuidar do sono. ... . Incluir passeios e atividades na rotina. ... . Ter paciência em momentos de confusão mental.. Como cuidar de um idoso com Mal de Alzheimer?Veja neste texto 5 dicas que trazemos para cuidadores e familiares de idosos acometidos.. Criar uma rotina. ... . Limite as escolhas do idoso. ... . Reduza distrações durante uma tarefa. ... . Previna quedas e itens perigosos. ... . Ter calma com o idoso. ... . Os números do Alzheimer.. Como deve ser a rotina de uma pessoa com Alzheimer?Pessoas com doença de Alzheimer precisam estar ativas e fazer coisas de que gostam. Contudo, não é fácil para eles para planejar seus dias e fazer diferentes tarefas. Eles podem ter problemas para decidir o que fazer a cada dia ou começar com uma tarefa ou atividade. Os cuidadores podem ajudar.
Quais são os cuidados de enfermagem com paciente com demência?Use um tom de calmo e gentil. Evite gritar ou enfrentar o paciente com demência; lembrando que ele não está fazendo aquilo para provocar. Alterações da personalidade e comportamento, bem como agitação e agressividade, fazem parte da evolução da doença. Não trate a pessoa com demência como um bebê ou um ser incapaz.
|