Quais consequências trazidas pelo não cumprimento de cada Princípio Contábil?

Os Princ�pios de Contabilidade representam a ess�ncia das doutrinas e teorias relativas � Ci�ncia da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos cient�fico e profissional.

Os princ�pios s�o aplic�veis � contabilidade no seu sentido mais amplo de ci�ncia social, cujo objeto � o Patrim�nio das Entidades.

S�o Princ�pios de Contabilidade:

1) o da ENTIDADE; 

2) o da CONTINUIDADE; 

3) o da OPORTUNIDADE; 

4) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; 

5) o da COMPET�NCIA; e 

6) o da PRUD�NCIA.


O PRINC�PIO DA ENTIDADE

O Princ�pio da ENTIDADE reconhece o Patrim�nio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferencia��o de um Patrim�nio particular no universo dos patrim�nios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou institui��o de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

Por consequ�ncia, nesta acep��o, o Patrim�nio n�o se confunde com aqueles dos seus s�cios ou propriet�rios, no caso de sociedade ou institui��o.

O PRINC�PIO DA CONTINUIDADE

O Princ�pio da Continuidade pressup�e que a Entidade continuar� em opera��o no futuro e, portanto, a mensura��o e a apresenta��o dos componentes do patrim�nio levam em conta esta circunst�ncia.

O PRINC�PIO DA OPORTUNIDADE

O Princ�pio da Oportunidade refere-se ao processo de mensura��o e apresenta��o dos componentes patrimoniais para produzir informa��es �ntegras e tempestivas.

O PRINC�PIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

O Princ�pio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrim�nio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transa��es, expressos em moeda nacional.

Uma vez integrado ao patrim�nio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer varia��es decorrentes dos seguintes fatores: 

a) Custo corrente. Os ativos s�o reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no per�odo das demonstra��es cont�beis. Os passivos s�o reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, n�o descontados, que seriam necess�rios para liquidar a obriga��o na data ou no per�odo das demonstra��es cont�beis; 

b) Valor realiz�vel. Os ativos s�o mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos s�o mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, n�o descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obriga��es no curso normal das opera��es da Entidade; 

c) Valor presente. Os ativos s�o mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada l�quida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das opera��es da Entidade. Os passivos s�o mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de sa�da l�quida de caixa que se espera seja necess�rio para liquidar o passivo no curso normal das opera��es da Entidade; 

d) Valor justo. � o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transa��o sem favorecimentos; e 

e) Atualiza��o monet�ria. Os efeitos da altera��o do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros cont�beis mediante o ajustamento da express�o formal dos valores dos componentes patrimoniais.

O PRINC�PIO DA COMPET�NCIA

O Princ�pio da Compet�ncia determina que os efeitos das transa��es e outros eventos sejam reconhecidos nos per�odos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Par�grafo �nico. O Princ�pio da Compet�ncia pressup�e a simultaneidade da confronta��o de receitas e de despesas correlatas.

O PRINC�PIO DA PRUD�NCIA

O Princ�pio da PRUD�NCIA determina a ado��o do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente v�lidas para a quantifica��o das muta��es patrimoniais que alterem o Patrim�nio L�quido.

Para uma aplica��o pr�tica dos princ�pios cont�beis, recomendamos as seguintes obras:

Quais consequências trazidas pelo não cumprimento de cada Princípio Contábil?
 
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Quais consequências trazidas pelo não cumprimento de cada Princípio Contábil?

Quais consequências do não cumprimento aos princípios contábeis?

Caso não sejam cumpridas, elas podem comprometer a idoneidade e a correção da atividade profissional, além de prejudicar a empresa na prestação de informações. Se você tem uma empresa, certifique-se de que o seu contador tenha registro profissional e atue conforme os princípios da contabilidade que apresentamos.

O que acontece com uma empresa que não obedece os princípios fundamentais da contabilidade?

Acontece muito desrespeito a esse princípio em pequenas empresas, nas quais não há um controle rígido da contabilidade. O desrespeito à separação do patrimônio da empresa e da família tem como consequência uma desorganização na contabilidade da família, e, mais ainda, da empresa, gerando enormes dívidas.

Quais são as possíveis consequências trazidas pelo não cumprimento de cada Princípio Contábil citando um exemplo da não observância?

A - O não cumprimento dos Princípio Contábil pode comprometer seriamente a idoneidade da empresa responsável pelo serviço de contabilidade e pelo próprio contador. Dentre as consequências, podemos citar: Multas e advertências para a empresa. Cancelamento do registro profissional do contador responsável.

Quais consequências a não consideração do Princípio Contábil da entidade pode acarretar a vida financeira de uma empresa?

Não considerar o Princípio da Entidade pode levar a empresa à falência, devido ao comprometimento do controle e organização da empresa. A retirada de recursos para o pagamento de despesas pessoais e bens particulares deve ser reconhecida como uma dívida que os sócios contraíram para com a empresa e deverão pagá-las.