PUBLICIDADE Show Nomenclatura e Classificação dos Seres Vivos – O que é Numa tentativa de universalizar os nomes de animais e plantas, já de há muito os cientistas vinham procurando criar uma nomenclatura internacional para a designação dos seres vivos. No primeiro livro de Zoologia publicado por um americano, Mark Catesby, por volta de 1740, o pássaro conhecido por tordo (o sabiá americano) foi denominado cientificamente assim: Turdus minor cinereo-albus, que significava: tordo pequeno branco-acinzentado sem manchas. Era uma tentativa de “padronizar” o nome do tordo, de tal forma que assim ele pudesse ser conhecido em qualquer idioma. Mas, convenhamos, o nome proposto por Mark Catesby era muito grande para um pássaro tão pequeno. Já em 1735, o sueco Karl von Linné, botânico sueco, conhecido por Lineu, lançava seu livro Systema Naturae, onde propunha regras para classificar e denominar animais e plantas. Categorias taxionômicas Nomenclatura e Classificação dos Seres Vivos
Nomenclatura e Classificação dos Seres Vivos – Regras O nome do gênero e da espécie devem ser escrito em latim e grifados; Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binominal, onde o primeiro termo indica o seu gênero e o segundo, a sua espécie. Ex: Canis familiaris (cão); Musca domestica (Mosca); O nome relativo ao gênero deve ser escrito com inicial maiúscula e o da espécie com inicial minúscula. Ex: Homo sapiens (Homem); OBS: Nos casos em que o nome da espécie se refere a uma pessoa, a inicial pode ser maiúscula ou minúscula. Ex: Trypanosoma cruzi (ou Cruzi) — nome dado por Carlos Chagas ao micróbrio causador da doença de Chagas, em homenagem a Oswaldo Cruz; Quando se trata de subespécies, o nome indicativo deve ser escrito sempre com inicial minúscula (mesmo quando se refere a pessoas), depois do nome da espécie. Exs: Rhea americana alba (ema branca); Rhea americana grisea (ema cinza); Nos caso de subgênero, o nome deve ser escrito com inicial maiúscula, entre parenteses e depois do nome do gênero. Ex: Anopheles (Nyssurhynchus) darlingi (um tipo de mosquito). Reino do mundo vivo Em 1969, Whittaker idealizou um moderno sistema de classificação que distribuiu os seres vivos em cinco reinos: Monera, Protista, Fungi, Metaphyta e Metazoa.
Nomenclatura e Classificação dos Seres Vivos – Animais e Plantas Quando você vê um organismo que nunca viu antes, provavelmente o agrupa com outros organismos semelhantes, sem nem mesmo pensar nisso. Você provavelmente o classificaria com base em características físicas óbvias. Por exemplo, se um organismo é verde e tem folhas, sem dúvida você o classificaria como uma planta. Todos conhecemos os animais e as plantas por algum nome, que muda conforme a localidade, região e/ou país onde se encontra a espécie. Se todos conhecessem uma mesma espécie (animal ou vegetal) com nomes diferentes, e iniciassem uma conversa sobre ele, logo pensariam que estavam falando de espécies muito parecidas, mas não da mesma espécie. De fato, esta confusão criada com os diferentes nomes vulgares (nomes que utilizamos para chamar comumente as espécies) sempre foi um problema na Biologia, qualquer que fosse o ramo de estudo e/ou pesquisa. Numa tentativa de universalizar os nomes de animais e plantas, já de há muito os cientistas vinham procurando criar uma nomenclatura internacional para a designação dos seres vivos. No primeiro livro de Zoologia publicado por um americano, Mark Catesby, por volta de 1740, houve uma tentativa de “padronizar” o nome de um pássaro, o tordo americano, de tal forma que ele pudesse ser conhecido em qualquer idioma, mas o nome dado ao pássaro era demasiado grande para descrever uma ave tão pequena. Já em 1735, o sueco Karl von Linné, botânico e médico, conhecido como Linneu, lançava seu livro “Systema Naturae”, onde propunha regras para classificar e denominar animais e plantas. Mas só na 10a edição do seu livro, já em 1758, foi que ele propôs efetivamente uma forma de nomenclatura mais simples, em que cada organismo seria conhecido por dois nomes apenas, seguidos e inseparáveis. Assim surgiu a nomenclatura binominal moderna. As regras atuais para a denominação científica dos seres vivos, incluindo os animais já extintos, foram firmadas com base na obra de Lineu, no I Congresso Internacional de Nomenclatura Científica, em 1898, e revistas em 1927, em Budapeste, Hungria. As principais regras são:
Observação: Em casos excepcionais, é permitida a substituição de um nome científico, mas para isso adota-se uma notação especial, já convencionada, que indica tratar-se de espécime reclassificado. Assim, quando um especialista muda a posição sistemática de um ser que anteriormente já recebera denominação científica, e o coloca em outro gênero, a notação taxionômica correta deve assumir uma das formas abaixo:
A partir destes conjuntos, a ordem é: Espécies < Gêneros < Famílias < Ordens < Classes < Filos (Ramos) < Reinos Onde se lê que as espécies estão inseridas nos gêneros, que estão inseridos nas famílias, que estão inseridas nas ordens, que estão inseridas nas classes, que estão inseridas nos filos (ramos), que por sua vez estão inseridos nos reinos. Uma observação deve ser feita: os VÍRUS são seres que são classificados à parte, sendo considerados como seres sem reino. Isto acontece devido às características únicas que eles apresentam, como a ausência de organização celular, ausência de metabolismo próprio para obter energia, reproduz-se somente em organismo hospedeiro, entre outras. Mas eles possuem a faculdade de sofrer mutação, a fim de adaptar-se ao meio onde se encontram. Com estas noções, espero que seja possível um melhor entendimento da complexidade do mundo das ciências biológicas, em especial da Paleontologia. Fonte: www.cientic.com/netopedia.tripod.com/www.oocities.org Por que os cães recebem o mesmo nome científico?“Canis” é o nome do gênero, “familiaris” é o nome da espécie contida no gênero. As raças não configuram diferença genética suficiente para criar espécies diferentes, por isso todos os cães recebem esse mesmo nome.
Porque todas as raças de cachorros são classificadas na mesma espécie?Todas as raças de cachorro são classificadas como da mesma especie pois a variação genética entre uma raça de cão e outra é ínfima, pouco relevante e incapaz de gerar uma especie nova. Especies de animais diferentes não conseguem se reproduzir adequadamente justamente pela diferença de material genético.
Porque os animais têm nomes científicos?Os nomes científicos são exclusivos, não existindo dois ou mais nomes científicos válidos para um mesmo ser vivo. Sendo assim, não há confusão entre os pesquisadores, pois não ocorrem variações como as que acontecem com o nome popular.
Como os cachorros são classificados?Os cães são classificados como membros da família Canidae e da ordem Carnívora, mas isso não se traduz necessariamente em comportamento, anatomia ou preferências alimentares. Alguns animais podem parecer carnívoros ou agir como carnívoros.
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