O poder econômico mundial se encontra dividido em vários pólos. Os principais são Estados Unidos, Japão e União Europeia. Aí se encontram os oito países responsáveis pelas principais decisões econômicas mundiais: o G-8 (Grupo dos Oito). Show
Inicialmente chamado de G-7, este grupo, que reúne os países mais ricos do mundo (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália), produz sozinho mais da metade de toda a riqueza e é responsável pelas principais deliberações sobre a política econômica e monetária internacional. No final dos anos de 1990 o G-7 integrou a Rússia (G-8) e este país passou a participar das principais decisões econômicas mundiais. Importante lembrar que a China, apesar de sua importância econômica, não faz parte desse grupo de países. A globalização se consolidou com a abertura comercial e a livre circulação de capitais e serviços em escala mundial. As disputas acirradas no âmbito do mercado global, entre empresas e países, favoreceram a formação de blocos econômicos regionais. Através destes blocos formam-se alianças econômicas numa "guerra" de mercado, em que os parceiros estabelecem relações econômicas privilegiadas. Veja quais são os principais blocos mundiais que já existiram ou ainda existem: Origem do processoA formação de blocos econômicos regionais em modalidades semelhantes às existentes no mundo atual ocorreu, pela primeira vez, próximo ao final da 2ª Guerra Mundial, com a criação do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). Após a guerra, a ideia de integração econômica baseada em uma economia supranacional começou a ganhar força na Europa Ocidental. Diante da perspectiva de concorrer com os Estados Unidos, fazer frente ao crescimento da União Soviética e reduzir o risco de os nacionalismos provocarem novos conflitos, os países europeus firmaram uma série de acordos com o objetivo de unir o continente, reestruturar, fortalecer e garantir a competitividade de suas economias. Posteriormente, a experiência européia foi estendida a outros continentes e foram desenvolvidas várias iniciativas de integração regional. Entretanto, a única que teve permanência e consistência em suas ações foi a Comunidade Econômica Européia (CEE), transformada em 1992 em União Europeia (UE). Modalidades de integração regionalOs blocos econômicos existentes no mundo são classificados a partir dos acordos estabelecidos entre eles, e podem ser agrupados em:
Vantagens e desvantagensEm todas as modalidades de integração supranacional, ocorre a redução ou eliminação das tarifas ou impostos de importação entre os países-membros. Por isso, os países que integram esses blocos (zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum ou união econômica e monetária) adotam, logo de início, a redução das tarifas de importação de várias mercadorias. Neste sentido, os acordos de integração econômica trazem uma série de conseqüências para as empresas e a população dos países que integram estes blocos. Os consumidores podem se beneficiar dos produtos mais baratos que entram no país. No entanto, muitos desses consumidores podem ser prejudicados com o desemprego, em virtude da falência ou diminuição da produção das empresas nas quais trabalhavam, pois muitas delas não conseguem concorrer com os produtos mais baratos que vêm dos outros países com os quais são mantidas alianças. Dessa forma, no âmbito das empresas e da sociedade num país que compõe um bloco, há ganhadores e perdedores. Mas, apesar dessas implicações, os blocos econômicos, de modo geral, têm atuado sem que haja maior participação da sociedade nas decisões. Estas são tomadas pelos governantes e pela elite econômica. No caso da UE, decisões mais importantes, na maioria dos países, são tomadas após consulta à população através de plebiscitos. Exceção à UE, não é este processo que ocorre no resto do mundo. Qual bloco econômico permite a livre circulação de pessoas?Mercosul (Mercado Comum do Sul): formado por Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Tem como principal função promover uma área de livre comércio, desenvolvimento social e econômico entre os membros, além de permitir a livre circulação de pessoas, mercadorias e bens de modo geral.
O que é a livre circulação comercial e financeira de pessoas bens e serviços?Livre comércio: a ideia central é que os países-membros da união aduaneira possam estabelecer comércio de produtos, bens e mercadorias livres de impostos e barreiras fiscais entre si. Dessa forma, há favorecimento econômico entre os países que integram a união.
É o maior bloco econômico do mundo conhecido pela livre circulação de bens?A União Europeia é o bloco mundial que possui o maior nível de integração política e econômica. Ela é uma união econômica e monetária que permite a livre circulação de bens e serviços, além da circulação de pessoas e da criação de agências organizacionais comuns.
O que é um bloco econômico de livre comércio?O que é Zona de Livre Comércio:
Zona de livre comércio é um bloco econômico regional formado por diversos países, com a finalidade de reduzir ou eliminar as taxas alfandegárias entre os países membros. O objetivo da área de livre comércio é estimular o comércio entre os países participantes.
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