Crônicas são originalmente publicadas em jornais lidos por muita gente

Outra pergunta: Português

Português, 15.08.2019 00:51

V3com i frase: - defina e exemplifiquecomparacãometaforahiperbolepersonificccãoparadoxoantítese defina e exemplifique, em fraseshomonimos homófonos: homônimos honôgrafos homonimos perfeitos. alguém pode me ajuda a fazer esse trabalho pq e para amanhã so que eu tenho muita dificuldade em português​

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Português, 14.08.2019 23:52

Preciso de um texto conto que seja criativo ,pode ser sobre infantil,psicológico

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Português, 15.08.2019 05:22

1complete fazendo comparações.assim igarape da minha cidade é

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Português, 15.08.2019 04:43

Vc pode me ajudar na análise do poema flor de lis?

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Você sabe a resposta certa?

Crónicas são originalmente publicadas em jornais lidos por muita gente para depois serem possivelmen...

Perguntas

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Henrique Fendrich 21/09/2015

Martha Medeiros e �bvio necess�rio
Martha Medeiros n�o nega: escreve sobre coisas �bvias. Ela nem ao menos se considera uma escritora, escritora mesmo, mas apenas algu�m que vive de escrever e que, embora bem intencionada, n�o passa de uma penetra entre os figur�es da literatura. Mas ela tamb�m tem consci�ncia de que as obviedades andam cada vez mais necess�rias, soterradas que est�o sob camadas e mais camadas de autoboicotes. � por isso que, com sua tend�ncia a simplificar, ela escreve cr�nicas, h� mais de 20 anos, e a cada dois lan�a uma colet�nea, de t�tulo simples, e que atualmente j� chega �s livrarias com tiragem de 50 mil exemplares. Em �Simples assim� (L&PM), ela continua falando de coisas com p�ssimo ibope junto � elite intelectual do pa�s.

A felicidade, por exemplo. N�o que Martha saiba exatamente o caminho para se chegar at� ela. Mas � que, assim como o �dolo Woody Allen faz com seus filmes, Martha Medeiros leva para as cr�nicas as conclus�es que vem colhendo no transcorrer da vida. E, embora ela n�o se considere apta a dar conselhos, � dessa maneira que as suas cr�nicas s�o interpretadas, ainda mais porque �� comum considerar o escritor uma esp�cie de guru�, imune a problemas.
O leitor das cr�nicas no jornal, e mais ainda de algu�m da fama de Martha Medeiros, tem uma rela��o intensa com o autor, pois aquilo que escreve o remete a epis�dios de sua pr�pria vida, e n�o raro ele se sente tentado a compartilh�-los por e-mail com o escritor. No caso de Martha esse retorno gera, com frequ�ncia, novas cr�nicas, e h� mesmo um caso em que ela acata um tema sugerido por um leitor sob a alega��o de que est� ali apenas �cumprindo ordens�.

� claro que nem sempre o leitor ir� concordar com a cronista, e de vez em quando ela se mete em pol�micas, como no dia em que fez cr�ticas � praia de Torres. Isso porque, inevitavelmente, toda cr�nica � tamb�m uma tomada de posi��o do autor. Nelas, Martha Medeiros defende as suas ideias e a sua filosofia de vida, que talvez n�o sejam mesmo originais, mas � preciso que algu�m nos leve a pensar sobre elas para decidir se iremos acat�-las � mesmo as obviedades.

A cr�nica de Martha insinua caminhos a seguir diante de situa��es t�picas da vida e que afetam a todos n�s, embora n�o costumemos dar a elas a aten��o que merecem. A partir da sua vis�o de mundo s�o oferecidos elementos e a oportunidade de pensarmos a respeito delas. Assim podemos construir n�s mesmos uma linha de racioc�nio e chegar a alguma conclus�o. Se n�s apenas ouv�ssemos o resultado �bvio, ficar�amos impass�veis e absolutamente nada mudaria.

N�o deixa de ser tamb�m um modo de fazer an�lise, essa que a cronista tamb�m faz, mesmo sabendo que h� mist�rios que nunca ser�o decifrados e que sempre se sabe muito pouco. Mas lidar melhor com temas b�sicos, como a felicidade ou o amor, tamb�m permite que a vida se torne muito mais agrad�vel, e � nessa perspectiva que se concentra o otimismo de Martha � mesmo quando acompanha o notici�rio, mesmo quando se arrisca a comentar a vida pol�tica.

Depois de tanto tempo escrevendo, � normal que a cronista tamb�m ache que j� escreveu de tudo. Mas sempre h� um livro, um filme, algum produto cultural que merece n�o apenas uma resenha, mas tamb�m uma aplica��o pr�tica e cotidiana na vida de cada um de n�s. E quando mesmo isso for excessivo, h� sempre a possibilidade de n�o pensar demais � simples assim.

site: http://rubem.wordpress.com

Por que as crônicas são publicadas originalmente em jornais?

Onde são publicadas as crônicas?

Qual é a origem da crônica?

Qual é a finalidade de uma crônica?