Quais os tipos de perigos existentes em um laboratório de microbiologia?

As Boas Práticas de Laboratório (BPL) podem ser definidas como um sistema de qualidade relacionado com o processo de organização e as condições que o laboratório: planeja, executa, acompanha, registra, arquiva e apresenta os resultados dos seus ensaios (BRASIL, 2012). Os laboratórios apresentam agentes de riscos químicos, físicos e biológicos relacionados aos materiais e métodos empregados. Para que tenha a prevenção desses riscos, além das BPL, deve-se considerar a biossegurança para proteger o analista e para assegurar a precisão dos resultados das análises de alimentos.

A biossegurança é o grupo de condições de segurança alcançadas por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar os fatores de risco inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente (BRASIL, 2005). Segundo o documento “Classificação de Risco dos Agentes Biológicos” do Ministério da Saúde, os agentes biológicos podem ser classificados em:

  • Classe de risco 1: contempla os agentes biológicos que não causam doença em indivíduos ou animais sadios. Como exemplo: Lactobacillus sp. e Bacillus suntilis.
  • Classe de risco 2: contempla os agentes biológicos que provocam infecção nos indivíduos ou animais, mas o seu potencial de transmissão na comunidade e no meio ambiente é limitado, além de existirem medidas terapêuticas e preventivas eficazes. Como exemplo: Schistosoma mansoni e vírus da rubéola.
  • Classe de risco 3: contempla os agentes biológicos transmitidos por via respiratória e causam doenças que podem levar à letalidade. Existem medidas de tratamento e/ou prevenção. Como exemplo: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
  • Classe de risco 4: contempla os agentes biológicos com grande transmissão por via respiratória ou de transmissão desconhecida. Causam doenças de alta gravidade, com alta transmissão na comunidade e meio ambiente. Como exemplo: vírus da Ebola.

Os critérios considerados para a classificação de risco dos agentes biológicos são:

  • Virulência: referente à capacidade patogênica de um agente biológico, mensurada pela mortalidade que ele causa e/ou sua capacidade de invadir tecidos do hospedeiro. A sua avaliação pode ser realizada por meio de dois coeficientes: de letalidade e de gravidade, em que o primeiro indica o percentual de casos da doença que são mortais e o segundo o percentual dos casos graves.
  • Modo de transmissão: seria o caminho realizado pelo agente biológico do local da exposição até o hospedeiro. O seu conhecimento é essencial para aplicação de ações para reprimir a transmissão do patógeno.
  • Estabilidade: capacidade de manutenção do potencial infeccioso de um agente biológico no meio ambiente, tais como em condições adversas: exposição à luz, à radiação ultravioleta, às temperaturas, à umidade relativa e aos agentes químicos.
  • Concentração e volume: representa a quantidade de agentes patogênicos por unidade de volume. Quanto maior a concentração, maior será o risco.
  • Origem do agente biológico potencialmente patogênico: representa a origem do hospedeiro do agente biológico, podendo ser animal ou humano. Considera, também, a localização geográfica (áreas endêmicas) e a natureza do vetor: vírus, bactéria (gram positiva ou gram negativa), protozoário, entre outros.
  • Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes: são medidas preventivas por vacinação, antissoros e globulinas eficazes. Além do emprego de medidas sanitárias, controle de vetores e medidas de quarentena.
  • Disponibilidade de tratamento eficaz: referente à disponibilidade de tratamento eficaz, que possibilita a contenção do agravamento e a cura da doença causada pela exposição ao agente patogênico. Contempla a imunização e vacinação pós-exposição, prescrição de antibióticos e medicamentos terapêuticos.
  • Dose infectante: é o número mínimo de agentes patogênicos necessários para causar a doença. É variável conforme a virulência do agente e susceptibilidade do indivíduo.
  • Manipulação do agente patogênico: pode aumentar o risco, como por ampliação ou centrifugação.
  • Fatores referentes ao profissional: referente ao estado de saúde do profissional e a fatores individuais variáveis, como idade, sexo, fatores genéticos, susceptibilidade individual, estado imunológico, exposição prévia, consumo de medicamentos, hábitos de higiene pessoal e uso de equipamento individual – EPI (que será abordado mais adiante).

Cada classe de risco tem um nível de biossegurança correspondente com exigências de procedimentos-padrão, uso de equipamentos de contenção e instalações laboratoriais mais complexas. Além disso, os analistas devem ser capacitados para manipulação em contenção dos agentes biológicos.

  • Nível de Biossegurança 1 (NB-1)

Nível básico de contenção e contempla a adoção das BPL. Recomendado para trabalho com agentes biológicos da classe de risco 1. Os equipamentos ou dispositivos de contenção especial, como cabines de segurança biológica (CSB) e autoclaves não são obrigatórias.

Procedimentos-padrão de laboratório:

  • O acesso deve ser restrito aos analistas envolvidos nas atividades do laboratório;
  • Os procedimentos técnicos ou administrativos devem ser descritos, documentados e com capacitação da equipe para executá-los;
  • As áreas de circulação devem ter livre acesso e a porta deve ser identificada com símbolo internacional de risco biológico (Figura 1);
  • A lavagem das mãos deve ser frequente, especialmente após a manipulação desses agentes e depois da finalização das atividades no laboratório;
  • A pipetagem deve ser executada com equipamentos para esse fim e, jamais, com a boca;
  • O armazenamento de alimentos no laboratório é proibido, exceto o que será analisado;
  • Não é permitido comer, beber, fumar, aplicar perfumes;
  • É proibido ao analista usar cosméticos e adornos: brincos, pulseiras, relógios;
  • Os materiais e reagentes deverão ter um local destinado para armazenamento no laboratório;
  • A limpeza e descontaminação da bancada deve ser realizada ao finalizar as análises ou quando tiver a contaminação com agentes biológicos;
  • Os resíduos devem ser descartados conforme o Plano de Gerenciamento de Resíduos;
  • Deve ter plano de contingência e emergência para caso de acidentes.

Equipamentos de contenção

  • Equipamentos de Proteção Individual (EPI): jaleco de manga longa e de uso restrito ao ambiente do laboratório, luvas, óculos, máscara, sapatos fechados. O laboratório deve ter dispositivo de emergência para os olhos e chuveiros de emergência.
  • Nível de Biossegurança 2 (NB-2)

Recomendado para trabalho com agentes biológicos da classe de risco 2, considerado moderado.

Procedimentos-padrão de laboratório:

São os mesmos do NB-1 e pode-se acrescentar:

  • Os analistas devem passar por avaliação médica e receberem imunizações relacionadas com os agentes manipulados ou presentes no laboratório;
  • Recomendável o desenvolvimento do Manual de biossegurança;
  • Treinamento anual da equipe sobre os potenciais riscos;
  • Os equipamentos deverão ser descontaminados frequentemente;
  • As portas do laboratório deverão permanecer fechadas e trancadas ao final das atividades;
  • O símbolo internacional indicando risco biológico (Figura 1) deve ser identificado na porta do laboratório em que há manipulação dos agentes biológicos da classe de risco 2.

Quais os tipos de perigos existentes em um laboratório de microbiologia?

Figura 1: Símbolo do risco biológico (Fonte: Pixabay)

  • Os EPIs devem ser higienizados e, quando aplicáveis, descartados em locais destinados para essa finalidade;
  • Os procedimentos devem prezar pela prevenção da formação de aerossóis ou gotículas;
  • Os equipamentos devem ser: calibrados, certificados e ter um sistema de manutenção periódico;
  • Os filtros HEPA – High Efficiency Particulated Air da área de biocontenção devem ser testados e certificados anualmente.

Os resíduos e materiais devem ser esterilizados (em autoclave, 121°C por 20 minutos) previamente do descarte ou reutilização.

Equipamentos de contenção

  • EPI adequados da mesma maneira que o NB-1;
  • Luvas de látex descartáveis e de uso restrito ao laboratório;
  • Utilização de CBS, de classe I ou II, obrigatórias quando o analista manipular agentes patogênicos;
  • Autoclave para possibilitar a descontaminação dos materiais e resíduos gerados, antes de reutilizados ou descartados.
  • Nível de Biossegurança 3 (NB – 3)

Recomendado para trabalho com agentes biológicos da classe de risco 3, considerados graves por seus agentes biológicos causarem doenças letais. Nesse nível, é primordial possuir equipamentos de segurança e instalações mais eficazes comparados com os dois anteriores.

Procedimentos-padrão de laboratório:

  • Registro obrigatório do laboratório junto a autoridades sanitárias nacionais;
  • As mesmas exigências definidas para o NB-2, com o uso obrigatório de CSB classe II ou III, para todas as manipulações que envolvem agentes e materiais biológicos;
  • Os analistas do laboratório devem ter ciência do potencial risco do ambiente;
  • Deve-se ter o número mínimo necessário de profissionais para as atividades;
  • Equipe deve ser treinada em biossegurança, com Manual contemplando os Procedimentos Operacionais Padrões – POP acessíveis para todos;
  • Proibido o uso de EPI na área externa ao laboratório, com atenção aos procedimentos adequados para esterilização e descarte;
  • Os analistas devem realizar avaliação médica periódica e receber imunização aos agentes manuseados ou presentes no laboratório;
  • Todos os resíduos devem ser obrigatoriamente esterilizados antes do descarte;
  • Os materiais devem ser esterilizados antes da reutilização;
  • Os filtros HEPA, pré-filtros das CSB e dos sistemas de ar retirados devem ser armazenados em recipientes hermeticamente fechados para serem esterilizados;
  • Acidentes ou incidentes devem ser relatados e medidas de mitigação e remediação cabíveis devem ser tomadas;
  • O analista responsável deve assegurar a documentação de todos POP do NB-3, além da verificação dos equipamentos e instalações com frequência anual, incluindo a calibração e eficiência, conforme especificações do fabricante ou BPL.

Equipamentos de contenção

  • Todos os procedimentos com culturas ou outro material infeccioso, devem ser realizados dentro de Cabines de Segurança Biológica (CSB) classe II, B2 ou III;
  • Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e outros dispositivos de contenção física, se necessários;
  • Autoclave, de dupla porta e fluxo único;
  • Roupas de proteção adequadas: máscaras, touca, luvas, propés, óculos de proteção
  • Luvas devem ser trocadas e descartadas com o lixo laboratorial;
  • Aplicação do POP de lavagem de mãos após qualquer procedimento.
  • Nível de Biossegurança 4 (NB-4)

Recomendado para trabalho com agentes biológicos da classe de risco 4, considerado alto risco de transmissão individual por via respiratória e/ou desconhecida.

Procedimentos-padrão de laboratório:

  • Intensificação dos programas estabelecidos para NB-3;
  • Exigência obrigatória de CSB classe II b2, associadas com uso de roupas de proteção com pressão positiva, ventiladas por sistema de suporte à vida:
  • Ou CSB classe III:
  • Controle de entrada e saída de profissionais;
  • Conhecimento do risco pela equipe;
  • Treinamento;
  • Controle periódico do estado de saúde dos analistas;
  • Plano de contingência e emergência para casos de acidentes ou incidentes;
  • Os filtros HEPA e pré-filtros das CSB e dos sistemas de ar devem ser removidos e acondicionados em recipientes hermeticamente fechados para descontaminação e destruição:
  • Os materiais oriundos da área de biocontenção devem ser esterilizados e os resíduos após a esterilização, devem receber o tratamento previsto nas normas vigentes.

Equipamentos de contenção

Laboratório de contenção máxima para manipulações de materiais biológicos da classe de risco 4, pode ser:

  • Manipulações conduzidas em CSB de classe III ou manipulações conduzidas em CSB de classe II, B2, neste caso, usado em associação à roupa de proteção pessoal, peça única ventilada, de pressão positiva, possuindo um sistema de suporte à vida, protegido por filtros HEPA.

Mapa de Riscos

O mapa de riscos está anexo à Portaria n° 25, de 29 de dezembro de 1994 (NR 5*) e é de extrema importância, pois estabelece o diagnóstico da segurança do laboratório e a prevenção dos riscos identificados sobre o layout, a partir da análise preliminar do risco. Os riscos ocupacionais são classificados conforme a sua natureza e possuem a padronização das cores correspondentes. Além disso, a intensidade do risco deve ser proporcional ao tamanho do círculo (conforme a Figura 2). O mapa deverá ser elaborado pela CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes juntamente com outros colaboradores e deverá ser alocado em local visível a todos trabalhadores.

*A NR 5 foi atualizada em 2016 e não mais estabelece a metodologia para a elaboração do mapa de riscos, ficando aberta a possibilidade de utilização de metodologias mais avançadas. Nada impede, porém, que se adote a metodologia estabelecida em redação anterior da NR 5.

Quais os tipos de perigos existentes em um laboratório de microbiologia?

Figura 2: Mapa de riscos para Laboratório de Microbiologia (Fonte: adaptado de BORGES; CAMPOS; RODRIGUES, 2017).

BPL para proteção do alimento que será analisado

Para a análise microbiológica do alimento, é de extrema importância o emprego das BPL pelo analista, para proteger não somente a sua saúde, mas também a integridade da amostra, e para evitar a ocorrência de resultados falsos positivos ou negativos. A seguir, são apresentadas algumas práticas imprescindíveis e as etapas relacionadas:

– Coleta da amostragem: o analista deve estar com EPI (touca, avental descartável, óculos, toda paramentação de acordo com NR), com as mãos limpas e, dependendo do caso, é recomendável o uso de luvas descartáveis. O local e o utensílio para coletar a amostra deve ter sido esterilizado se for reutilizado (autoclavagem, 121°C, por 15 minutos, se for metal, por exemplo, o binômio de tempo e temperatura pode variar de acordo com o material) ou, se for descartável após o uso, deve ser estéril.

– Preparo da amostra: a homogeneização da amostra é imprescindível para a sua representatividade. Se a amostra do alimento estiver contida em uma embalagem, é essencial a assepsia antes da coleta (com álcool 70%).

– Pesagem da amostra: uso de EPI pelo analista, os instrumentos devem estar estéreis, assepsia ambiental realizada e equipamentos previamente verificados e calibrados.

– Meio de cultura: Antes de inocular a amostra, o meio deve ser esterilizado e, a metodologia, seguida corretamente: ao inocular a amostra, homogeneizar corretamente, para que ocorra a correta distribuição dos nutrientes. Não utilizar meios de cultura vencidos.

– Reagentes empregados: a água empregada para análise deve ser destilada e autoclavada para garantir a esterilidade e não interferir no resultado da análise. Controle da qualidade para não contaminar a amostra a ser analisada, especialmente no pré-tratamento da amostra, quando aplicável.

– Placas de petri devem ser estéreis e estar identificadas (com nome da amostra, data da análise e iniciais do analista), para que não ocorram dúvidas quando a contagem de UFC for realizada. Se apresentarem alguma avaria, como trincas, as placas devem ser descartadas.

– Homogeneização da amostra: quando tiver uma diluição, após a sua homogeneização, é imprescindível respeitar o tempo de espera antes da inoculação.

– Metodologia empregada: cada análise deve ter o seu respectivo POP elaborado, que deverá ser seguido, inclusive para limpeza dos equipamentos utilizados.

– Equipamentos utilizados: devem estar calibrados e verificados antes de realizar a análise.

– Ambiente de inoculação: deve estar esterilizado. Ao realizar a análise, é imprescindível verificar se o ambiente da cabine biológica está estéril, por meio de uma placa contendo apenas o meio e que deverá ser incubada na temperatura indicada no método. O correto é não crescer qualquer micro-organismo. Caso contrário, pode ser um indicativo de contaminação do ambiente.

– Ambiente de incubação: a temperatura da incubadora deve estar de acordo com a metodologia empregada e com o micro-organismo que será analisado. A temperatura para bolores e leveduras é diferente da temperatura para bactérias.  O analista deve realizar a verificação da temperatura da incubadora, e no momento da incubação, as placas devem ser organizadas para serem mantidas na temperatura e circulação de ar corretas. Evitar empilhar várias placas e jamais alterar a temperatura indicada no método.

– Contaminação cruzada: as BPL são imprescindíveis para prevenir a contaminação cruzada, que pode ocorrer em qualquer etapa da metodologia. Todos os cuidados previamente citados são imprescindíveis para a acurácia dos resultados das amostras dos alimentos.

– Descarte de resíduos: as amostras, após a análise, são armazenadas em sacos especiais e esterilizadas em autoclave (121°C por 20 minutos). Posteriormente, são encaminhadas ao destino do lixo orgânico da empresa ou instituição. As placas de petri e ponteiras da pipeta, após a análise, também são autoclavadas e destinadas ao lixo orgânico.

Referências:

ANDRADE, K.P.; ALENCAR, L.; BRAGANÇA, R. N.P. A importância do preparo da amostra para o sucesso da análise de alimentos. Higiene Alimentar, v. 22, n. 160,  2008. Disponível em neste link.  Acesso em: 08 fev. 2021.

BORGES, L.J.; CAMPOS, M.R.H.; RODRIGUES, C.A.P. Manual de Biossegurança e Boas Práticas do Laboratório de Controle Higiênico-Sanitário de Alimentos. Universidade Federal de Goiás, 2017. Disponível neste link. Acesso em: 09 fev. 2021.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº. 302, de 13 de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. Disponível em: <file:///C:/Users/Usuario/Downloads/RDC_2005-302.pdf> Acesso em: 02 fev. 2021.

BRASIL. Norma regulamentadora 5 – NR 5  Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Disponível em <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr5.htm> Acesso em: 10fev. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução RDC n°4, de 18 de janeiro de 2012. Dispõe sobre os critérios para a realização de estudos de resíduos de agrotóxicos para fins de registro de agrotóxicos no Brasil. Disponível neste link. Acesso em: 02 fev. 2021.

BRASIL. Portaria SSST n.º 25, de 29 de dezembro de 1994. Norma regulamentadora 9 – NR 9. Programa de prevenção de riscos ambientais.

Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, elaborado em 2010 pela Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS) do Ministério da Saúde (MS, 2010).MS,  Brasília, v.3, 2010. Disponível neste link. Acesso em: 02 fev. 2021.

SALVATORI, R.U.; WOLF, G.A.K.; DRESCH, F.; STROHCHOEN, A.A.G. Laboratório de Microbiologia: normas gerais, instruções de trabalho e Procedimentos Operacionais Padrões. Univate, Lajeado, n.1, 2013. Disponível neste link. Acesso em: 10fev. 2021.

Quais os níveis de biossegurança em um laboratório de microbiologia?

Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção, que consistem de combinações de práticas e técnicas de laboratório e barreiras primárias e secundárias de um laboratório.

Quais os cuidados que se deve tomar em laboratórios de microbiologia?

Deve-se ter sempre o cuidado de lavar e realizar a antissepsia das mãos, antes e após o término dos trabalhos realizados no laboratório. Soluções químicas devem ser pipetadas com auxiliar de pipetagem (como a pêra de borracha) e as pipetas químicas devem estar separadas das microbiológicas.

Quais são os tipos de riscos?

As cinco classificações são: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidentais..
Riscos físicos. ... .
Riscos Químicos. ... .
Riscos Biológicos. ... .
Riscos Ergonômicos. ... .
Riscos Acidentais..

Quais os principais riscos dentro de um laboratório de biologia molecular?

Os riscos que o ambiente laboratorial podem expor são os químicos, físicos, biológicos e ergonômicos; Todavia estes podem ser mitigado ou extinto mediante medidas de prevenção à acidentes.