Como são obtidas as matérias primas necessárias para a produção de smartphones

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Como são obtidas as matérias primas necessárias para a produção de smartphones

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roteiro 
 
Roteiro de pesquisa 
 
1. Quais países e continentes estão envolvidos nos processos de produção, 
comercialização, consumo e descarte de um smartphone? 
2. Como são obtidas as matérias-primas necessárias para a produção dessa 
mercadoria? 
3. Quais são as condições de trabalho nas indústrias fabricantes de 
smartphones? 
4. Onde estão e quais são as pessoas que consomem esse produto? 
5. Quais são as estratégias de publicidade utilizadas para instigar o consumo 
dessa mercadoria? 
6. Para onde vai o smartphone depois do seu descarte? 
7. Em média, qual é a vida útil desses aparelhos? 
 
Após responder às questões, sugerimos que organize a turma em grupos, para que 
os(as) estudantes compartilhem suas anotações e identifiquem colaborativamente os 
impactos socioambientais decorrentes da produção, da comercialização, do consumo e do 
descarte de smartphones. Em seguida, cada grupo deve preparar um seminário, 
apresentando como esse processo afeta o meio ambiente e a vida das pessoas em uma das 
seguintes etapas: 1. extração de matéria-prima; 2. fabricação; 3. transporte; 4. descarte. 
Para contribuir com essa etapa, sugerimos que apresente para os(as) estudantes ao 
menos uma das indicações a seguir, que tratam da produção de smartphones e seus 
impactos socioambientais: 
 
What’s a smartphone made of? – Kim Preshoff (4’55’’). [Do que é feito um 
smartphone]. Vídeo em inglês com legendas em português. A animação 
explica como a extração das matérias primas utilizadas na fabricação de 
smartphones está relacionada a diversos problemas socioambientais. 
Fonte: TED-Ed, 2018. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=eIdJ22AfsO8> (acesso em: 13 jul. 2020). 
 
 
 
Como a produção do iPhone explica a globalização (2’18’’). Utilizando 
uma animação, o vídeo explica a produção de smartphones, destacando as 
relações entre os países envolvidos nesse processo. 
Fonte: Guia do Estudante, 2017. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=VR6JyQD5jrs&t=29s> (acesso em: 13 jul. 
2020). 
 
Seu telefone nasceu sobre uma montanha de resíduos tóxicos. 
Reportagem sobre como a extração de matérias primas para a fabricação de 
smartphones pode levar à destruição de ecossistemas. 
Fonte: El País, 03 set. 2018. Disponível em: 
<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/03/ciencia/1535960219_093083.html> 
(acesso em: 13 jul. 2020). 
 
 
Dando continuidade à etapa de problematização, o Caderno do Aluno apresenta o 
item 3.2 – Desigualdades socioeconômicas na globalização. Sabendo que os(as) 
estudantes já tiveram a oportunidade de identificar alguns impactos e contradições da 
globalização, eles(as), agora, poderão refletir sobre como esse processo está relacionado à 
desigualdade social. 
Com esse objetivo, sugerimos, primeiramente, a leitura do texto 3, composto de 
trechos do artigo O lado perverso da globalização57, com alguns questionamentos sobre 
as potencialidades e as limitações do processo de globalização. Em seguida, são 
apresentadas duas fotografias de diferentes tipos de moradia: Imagem 158 e Imagem 259. A 
comparação entre elas pode contribuir para que o(a) estudante identifique impactos da 
desigualdade socioeconômica global, como a sua dimensão urbana. A partir das suas 
orientações, os(as) estudantes podem formar grupos para responder colaborativamente às 
seguintes questões: 
 
A globalização está permitindo as mesmas oportunidades para todos, ou está 
privilegiando pequenos grupos? Por quê? O que as imagens representam, quando 
pensamos na produção do espaço urbano? Como as pessoas que moram nesses lugares 
vivem a cidade? Será que quem habita lugares como o da imagem 1 percebe o espaço 
urbano da mesma maneira de quem habita lugares como o da imagem 2? Explique sua 
resposta. 
 
57 Fonte: ATAÍDE, M. E. M. O lado perverso da globalização na sociedade da informação. Ci. Inf., v 26, n. 3, Brasília, set./dec. 
1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ci/v26n3/v26n3-5.pdf> (acesso em: 22 jun. 2020) 
58 Imagem 1 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/vietname-rio-mekong-rio-ao-vivo-1276917/> 
(acesso em: 22 jun. 2020). 
59 Imagem 2 – Fonte: Pixabay. Disponível em: <https://pixabay.com/photos/house-mansion-home-property-2469067/> (acesso 
em: 22 jun. 2020). 
 
 
 
Espera-se que com base na sua mediação e nas atividades dos itens 3.1 e 3.2, 
os(as) estudantes consigam compreender que, entre o período mercantilista e a atual etapa 
do processo de globalização, ocorreram diversas transformações as quais impactaram a 
maneira como as populações humanas lidam com o espaço geográfico. A exploração 
predatória dos recursos naturais, a desigualdade socioeconômica e os fluxos internacionais 
são alguns dos aspectos que foram intensificados por essas transformações. Em resumo, 
espera-se que ao final da etapa de problematização os(as) estudantes tenham encontrado 
caminhos para refletir e se posicionar sobre o processo de globalização, que favoreceu uma 
maior articulação entre os países ao mesmo tempo que exponenciou as disparidades 
socioeconômicas entre eles. 
 
Sistematização e Recuperação 
Essa etapa é fundamental para que os(as) estudantes mobilizem os conhecimentos 
adquiridos ao longo das aulas. Por isso os temas trabalhados precisam ser retomados a 
partir de estratégias diferenciadas, propiciando novos momentos de aprendizagem e o 
aprofundamento dos estudos. 
Com esse objetivo, o Caderno do Aluno apresenta a Atividade 4 – Organizando 
ideias e retomando conceitos, que propõe abordar os impactos socioambientais 
decorrentes dos processos de obtenção de matérias primas a partir da análise de uma 
pintura (imagem 360 - no Caderno do Aluno, onde está escrito “Morits”, leia-se “Moritz”). 
Trata-se de uma obra do século XIX feita por um pintor alemão, retratando a derrubada de 
uma floresta para plantação de cafezais no Rio de Janeiro. A partir da análise dessa pintura 
e dos conhecimentos adquiridos em atividades anteriores, os(as) estudantes devem 
responder às seguintes questões: 
 
a) Identifique e descreva os principais elementos representados na imagem 3: quais são 
as pessoas ou grupos sociais envolvidos? Que instrumento é utilizado? Que tipo de 
relação de trabalho pode ser inferida? Qual problema socioambiental é retratado? b) A 
pintura de Rugendas é representativa do mercantilismo ou da industrialização? Explique 
sua resposta. c) Qual era o provável destino do café cultivado nesse local? d) A imagem 
3 mostra uma cena ocorrida na Mata Atlântica, por volta de 1840. O desaparecimento 
dessa mata nativa foi revertido ao longo dos anos? Justifique sua resposta. e) Quais são 
as possíveis consequências do impacto socioambiental representado para as 
populações? 
 
 
 
60 Imagem 3. Fonte: Johann Moritz Rugendas. Derrubada de uma floresta, por Wikimedia Commons (domínio público). 
Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d2/Rugendas_-
_Defrichement_d_une_Foret.jpg/781px-Rugendas_-_Defrichement_d_une_Foret.jpg> (acesso em: 06 ago. 2020) 
 
 
Espera-se que os(as) estudantes consigam perceber que a pintura retrata um 
período em que o trabalho escravo ainda era adotado no Brasil, reconhecendo as relações 
sociais de poder representadas no quadro. Espera-se, também, que identifiquem que a 
pintura é representativa do mercantilismo, retratando a exploração de um território para 
obtenção de produtos destinados a outros países, com destaque para o continente europeu. 
Para apoiar a atividade, em especial as questões d) e e), sugerimos que 
explore com os(as) estudantes o Mapa com remanescentes florestais da 
Mata Atlântica61, que pode ser acessado por meio do QR Code ao lado. Há, é 
claro, outras abordagens possíveis e você, professor(a), pode adotar outros 
caminhos de aprofundamento que considerar mais adequados ao contexto da 
escola e/ou da turma. 
Para finalizar a sistematização dos conhecimentos e, ao

Quais são as matérias primas dos smartphones?

Além da água e da terra, as matérias-primas em um smartphone incluem minerais, tal como o lítio, tântalo e cobalto e metais raros, a exemplo da platina.

Como são obtidas as matérias primas necessárias para a produção dessa smartphone?

As matérias primas da produção de smartphones são obtidas por meio da extração de metais e de petróleo do meio ambiente. O plástico é um elemento usado nas carcaças dos celulares que se deriva do petróleo que é retirado da terra.

Como são obtidas as matérias primas para sua produção?

Algumas substâncias utilizadas como matérias-primas são obtidas da natureza por meio de processos físicos (entre eles liquefação fracionada e a destilação), como por exemplo, o gás oxigênio e nitrogênio.

Como é adquirida a matéria prima do celular?

A maioria dos telefones celulares possui a carcaça — a área que compõe a maior parte exterior do telefone, cercando a tela e as teclas, criando uma camada protetora — feita de materiais plásticos. Embora o plástico não ocorra na natureza, ele deriva do petróleo bruto dentro da terra.