Como é popularmente conhecida e qual o principal sintoma da filariose linfática?

Autores

  • Mirela Claudia da Silva
  • Milena Maria Andrade De Oliveira
  • Sarytha Ediyh Harrys De Lemos Dos Santos Silva
  • Israyane Nascimento Do Santos

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/2550

Palavras-chave:

DOENÇA PARASITARIA, FILARIOSE LINFÁTICA, WUCHERERIA BANCROFTI

Resumo

Introdução: A Filariose Linfática (FL) causada por vermes que parasitam os vasos linfáticos da Mulher. Ficou sendo conhecida popularmente como elefantíase devido ao aspecto dos membros do paciente. Tem como transmissor os mosquitos dos gêneros Culex, Anopheles, Mansonia ou Aedes, sendo no Brasil o culex quinquefasciatus o principal transmissor. Estima-se que seja mais de 120 milhões o número de indivíduos parasitados, destes, aproximadamente 112 milhões são portadores de Wuchereria bancrofti. Objetivo: Realizar uma breve análise histórica, focando na Filariose Linfática, sintomas, atendimento do profissional de enfermagem, reações e sequelas sobretudo na mulher. Material e Métodos: Um material de cunho bibliográfico realizando sua base em dados científicos, nas fontes: Biblioteca Virtual Scielo (Scientific Eletronic Library Online) Pudmed (national Library of medicine (NLM), e na base de dados Lilacs (Literatura Latino - Americana em Ciências da Saúde).Resultados: Os vermes adultos vivem nos vasos linfáticos e nos linfonodos onde machos e fêmeas encontram-se em enrolados constituindo novelos. O percentual de vermes nesses novelos pode ser de uma vintena, como predominância de fêmeas na proporção de cinco para cada macho. A doença pode acometer homens e mulheres, atingindo diferentes partes do organismo, como os membros inferiores e os superiores, as mamas, a região escrotal, o pênis e, raramente, a vulva. No homem, o porta-voz da doença é o trato urogenital. Na mulher, a FL é a mais desfigurante dentre todas as manifestações crônicas que localiza-se, predominantemente, nos membros inferiores. Estima-se que cerca de 10 a 15% dos indivíduos infectados irão evoluir para a cronicidade gerando, no universo dos doentes, uma parcela importante da população que precisará de cuidados especiais relacionados com a recuperação de sua saúde física e mental. Conclusão: Pesquisas foram sendo realizadas para aprofundar o conhecimento sobre a doença FL, influência infecciosa parasitária crônica e suas consequências no individuo. Desta forma, o cuidado e a orientação do diagnóstico é de extrema importância para que o portador de Filariose Linfática e sua família se sinta acolhida pela equipe multidisciplinar, uma vez que o indivíduo será submetido aos cuidados especiais ao longo da vida.

Como é popularmente conhecida e qual o principal sintoma da filariose linfática?

Como Citar

Silva, M. C. da ., Oliveira, M. M. A. D. ., Silva, S. E. H. D. L. D. S., & Santos, I. N. D. . (2021). FILARIOSE LINFÁTICA E SUAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 116. https://doi.org/10.51161/rems/2550

Edição

Seção

II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line

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Como é popularmente conhecida e qual o principal sintoma da filariose linfática?

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Como a filariose é popularmente conhecida?

A Filariose Linfática (Elefantíase) é uma doença parasitária crônica, considerada uma das maiores causas mundiais de incapacidades permanentes ou de longo prazo.

Qual é o sintoma típico da filariose?

Sintomas de filariose Calafrios; Acúmulo de líquido nas pernas ou braços; Aumento do volume do testículo; Aumento dos gânglios linfáticos, principalmente da região da virilha.

Qual o principal sintoma da filariose e por que ele ocorre?

Como os vermes vivem nos vasos linfáticos da pessoa infectada, eles bloqueiam e afetam a circulação. Tal situação leva ao inchaço dos membros, mamas e testículos. Em casos mais avançados, pode ocorrer deformação dos membros.

Porque filariose é conhecida por elefantíase?

É conhecida também como filariose de Bancrofti ou elefantíase, devido a uma das manifestações na fase crônica, que ocasiona o aumento excessivo do órgão afetado, similar a uma pata de elefante.