Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?

   

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?

DOEN�AS INFECCIOSAS

BACTERIOLOGIA IMUNOLOGIA MICOLOGIA PARASITOLOGIA VIROLOGIA

IMUNOLOGIA � CAP�TULO NOVE 

C�LULAS ENVOLVIDAS NAS RESPOSTAS IMUNES E NO RECONHECIMENTO DO ANT�GENO

Dr. Gene Mayer
Professor Emeritus
University of South Carolina School of Medine

Tradu��o:
PhD. Myres Hopkins

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DR MYRES HOPKINS

ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DA CAROLINA DO SUL

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
  
Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?

 

OBJETIVOS


Fornecer uma vis�o geral dos tipos de intera��es celulares e mol�culas necess�rias � imunidade espec�fica

 
Descrever a imunidade espec�fica e as c�lulas envolvidas
 

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
 
C�lula
Sangu�nea branca (linf�cito) em vaso capilar  (MET x16,210) Dennis Kunkel Microscopy, Inc.  Usado com permiss�o

VISO GERAL

O sistema imune se desenvolveu para proteger o hospedeiro contra pat�genos e outras subst�ncias estranhas. A discrimina��odo pr�prio e n�o pr�prio � um dos marcos do sistema imune. H� dois locais principais onde os pat�genos residem: Extra-celularmente, nos espa�os dos tecidos ou intra-celularmente, dentro de uma c�lula hospedeira e o sistema imune tem maneiras diferentes de lidar com pat�genos nesses locais. 

       Pat�genos extra-celulares
Anticorpos s�o a defesa prim�ria contra pat�genos extra-celulares e eles funcionam de tr�s maneiras principais:

               Neutraliza��o (Figura 1a)
Ao se ligarem com o pat�geno ou � subst�ncia estranha os anticorpos podem bloquear a associa��o do pat�geno com seus alvos. Por exemplo, anticorpos contra toxinas bacterianas podem impeder a liga��o da toxina �s c�lulas hospedeiras pr�ximas ao tornar a toxina in�cua. Similarmente, anticorpos que se ligam a pat�genos virais ou bacterianos podem impeder a liga��o do pat�geno ao seu alvo nas proximidades impedindo a infec��o ou coloniza��o.

               Opsoniza��o (Figura 1b)
Oanticorpo ao se ligar ao pat�geno ou � subst�ncia estranha pode opsonizar o material e facilitar sua capta��o e destrui��o pelas c�lulas fagoc�ticas. A regi�o Fc do anticorpo interage com os receptores Fc nas c�lulas fagoc�ticas tornando o pat�geno mais facilmente fagocit�vel.

               Ativa��o do complemento (Figura 1c)
A cascata de ativa��o do complemento pelo anticorpo pode levar � lise de certas bact�rias e virus. Al�m disso, alguns componentes da cascata do complemento (ex. C3b) opsoniza pat�genos e facilita sua capta��o via receptores do complemento nas c�lulas fagoc�ticas.

Figura 1    


    Anticorpos ligando-se e neutralizando uma toxina bacteriana, impedindo-a de interagir com c�lulas hospedeiras e causar patologia. Toxinas n�o ligadas podem reagir com receptores na c�lula hospedeira, enquanto que complexos toxina/anticopo n�o podem. Anticorpos tamb�m neutralizam part�culas virais inteiras e c�lulas ao se ligarem a elas, inativando-as. O complexo ant�geno/anticorpo � eventualmente encontrado e degradado por macr�fagos. Anticorpos cobrindo um ant�geno torna-o reconhecivel como sendo estranhos para fag�citos (macr�fagos e leuc�citos polimorfonucleares), que o ingere e destr�i, sendo isso chamado de opsoniza��o.

B   Opsoniza��o e fagocitose de uma c�lula bacteriana

C     Ativa��o do sistema do complemento por anticorpos cobrindo uma c�lula bacteriana. Anticorpos ligados formam um receptor para a primeira prote�na do sistema do complemento, que eventualmente forma um complexo prot�ico na superf�cie da bact�ria que, em alguns casos, pode matar a bact�ria diretamente, mas de uma maneira geral � favorecida a sua capta��o e destrui��o por fag�citos. Dessa forma, anticorpos apontam pat�genos e seus produtos para elimina��o pelos fag�citos
 
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Figura 2
Mecanismo de defesa do hospedeiro contra infec��o intracelular por virus. As c�lulas infectadas por virus s�o reconhecidas pelas c�lulas T especializadas chamadas linf�citos T citot�xicos (TCLs), que matam as c�lulas infectadas diretamente. O mecanismo de morte envolve a ativa��o de nucleases na c�lula infectada, que cliva o DNA do hospedeiro e o DNA viral.

Pat�genos intracelulares
Como anticorpos n�o penetram nas c�lulas hospedeiras, eles s�o ineficazes contra pat�genos intracelulares. O sistema imune usa uma abordagem  diferente para lidar com esses tipos de pat�genos. Respostas mediadas por c�lulas s�o a defesa prim�ria contra pat�genos intracelulares e a abordagem � diferente dependendo de onde est� o pat�geno na c�lula hospedeira (i.e., no citosol ou no interior de ves�culas).  Por exemplo, a maioria dos virus e algumas bact�rias residem no citoplasma da c�lula hospedeira. Entretanto, algumas bact�rias e parasitas na verdade vivem no interior de endossomas na c�lula hospedeira infectada. A defesa prim�ria contra pat�genos no citosol � o linf�cito T citot�xico (Tc ou TCL). Contrariamente, a defesa prim�ria contra um pat�geno no interior de ves�culas � uma sub-divis�o  de linf�citos T auxiliares (Th2). 

Linf�citos T citot�xicos (Figura 2)

TCLs s�o uma sub-divis�o de linf�citos T que expressam um tipo especial de ant�geno nas suas superf�cies chamado CD8.  Essas c�lulas reconhecem ant�genos do pat�geno que s�o exibidos na superf�cie da c�lula infectada e matam a c�lula impedindo portanto que a infec��o se espalhe pelas c�lulas vizinhas. TCLs matam pela indu��o de apoptose na c�lula infectada.

Figura 3
 Mecanismo de defesa do hospedeiro contra infec��o intracelular por micobact�ria. Micobact�ria que infecta macr�fagos vive em ves�culas citoplasm�ticas que resistem � fus�o com lisossomos e � consequente destrui��o da bact�ria pela atividade bactericida do macr�fago. Entretanto, quando a c�lula T apropriada reconhece um macr�fago infectado ela libera mol�culas ativadoras de macr�fagos que induzem a fus�o lisoss�mica e a ativa��o das atividades bactericidas do macr�fago

C�lulas T Auxiliares Th2 (Figura 3)

C�lulas Th s�o uma sub-divis�o  de c�lulas T que expressam um tipo especial de ant�geno nas suas superf�cies chamado CD4.  Uma sub-popula��o de c�lulas Th, c�lulas Th2, � a defesa prim�ria contra pat�genos intracelulares que vivem no interior de ves�culas. C�lulas Th2 reconhecem ant�genos de pat�genos que s�o expressados na superf�cie das c�lulas infectadas e liberam citocinas que ativam a c�lula infectada. Uma vez ativada, a c�lula infectada pode ent�o matar o pat�geno. Por exemplo, Mycobacterium tuberculosis, o agente causador da tuberculose, infecta macr�fagos mas n�o � morto porque ele bloqueia a fus�o dos lisossomos com os endossomos nos quais ele reside.  C�lulas Th2 que reconhecem ant�genos de M. tuberculosis na superf�cie de um macr�fago infectado podem secretar citocinas que ativam macr�fagos. Uma vez ativado o macr�fago, os lisossomos se fusionam com os endossomos e as bact�rias de M. tuberculosis s�o mortas. 

      Embora respostas imunes sejam dirigidas ao pat�geno e para o local onde o pat�geno reside, a maioria dos pat�genos pode emitir uma resposta mediada tanto por anticorpos como por c�lulas, ambas as quais podem contribuir para que o hospedeiro se livre do pat�geno. Entretanto, para um pat�geno em particular, um anticorpo ou uma resposta mediada por c�lula pode ser mais importante para a defesa contra o pat�geno.

Figura 4
Todas as c�lulas hematopoi�ticas s�o derivadas de c�lulas-tronco pluripotentes que originam duas linhagens principais: uma para c�lulas linf�ides e uma para c�lulas miel�ides. A progenitora linf�ide comum tem a capacidade de se diferenciar tanto em c�lulas T como em c�lulas B, dependendo do microambiente onde elas est�o. Em mam�feros, c�lulas T se desenvolvem no timo enquanto que c�lulas B se desenvolvem no f�gado fetal e na medula �ssea. Uma AFC � uma c�lula formadora de anticorpos, sendo o plasm�cito a AFC mais diferenciada. C�lulas NK tamb�m se derivam de c�lula progenitora linf�ide comum. As c�lulas miel�ides se diferenciam em c�lulas iniciadas � esquerda. O termo coletivo �granul�cito� � usado para eosin�filos, neutr�filos e bas�filos.

C�lulas do sistema imune 

      Todas as c�lulas do sistema imune se originam de uma c�lula tronco hematopoi�tica que origina duas linhagens principais, uma de c�lulas miel�ides progenitoras e uma de c�lulas linf�ides progenitoras (Figura 4).  Esses dois progenitores originam c�lulas miel�ides (mon�citos, macr�fagos, c�lulas dendr�ticas, megacari�citos e granul�citos) e c�lulas linf�ides (c�lulas T, c�lulas B e c�lulas assassinas naturais (NK), respectivamente.  Essas c�lulas constituemos componentes celulares dos sistemas imunes inato(n�o espec�fico) e adaptativo (espec�fico). 

         C�lulas do sistema imune inato
C�lulas do sistema imune inato (mon�cito-macr�fagos e PMNs), c�lulas NK, bas�filos, eosin�filos e plaquetas. O papel dessas c�lulas foi discutido anteriormente (veja
imunidade n�o espec�fica, aula 1).  Os receptores dessas c�lulas s�o receptores de padr�es de reconhecimento (PRRs) que reconhecem padr�es moleculares gerais encontrados nos pat�genos (padr�es moleculares associados a pat�genos PAMPS). 

         C�lulas que conectam os sistemas imunes inato e adaptativo
Uma sub-divis�o especializada de c�lulas chamadas c�lulas apresentadoras de ant�genos (APCs) s�o uma popula��o heterog�nea de leuc�citos que t�m papel importante na imunidade inata e tamb�m age como um conector para o sistema imune adaptativo ao participar na ativa��o de c�lulas T auxiliares (c�lulas Th).  Essas c�lulas incluem c�lulas dendr�ticas e macr�fagos. Um aspecto caracter�stico das APCs � a express�o de uma mol�cula de superf�cie codificada por genes do complexo maior de histocompatibilidade, referidas como mol�culas de MHC classe II. Linf�citos B tamb�m expressam mol�culas de MHC classe II e eles tamb�m funcionam como APCs, embora eles n�o sejam considerados parte do sistema imune inato. Al�m disso, algumas outras c�lulas ( e.g., c�lulas epiteliais do timo) podem expressar mol�culas de MHC classe II e podem funcionar como APCs. 

        C�lulas do sistema imune adaptativo
C�lulas que constituem o sistema imune adaptativo (espec�fico) incluem os linf�citos B e T. Ap�s exposi��o ao ant�geno, c�lulas B diferenciam em plasm�citos cuja fun��o prim�ria � a produ��o de anticorpos. Similarmente, c�lulas T podem se diferenciar em c�lulas T citot�xicas (Tc) ou c�lulas auxiliares (Th) das quais existem dois tipos: C�lulas  Th2 e Th2. 

               Existem v�rios marcadores de superf�cie celular que s�o usados em laborat�rios cl�nicos para distinguir entre c�lulas B, T e suas sub-popula��es. Estes est�o sumarizados na Tabela 1.

 

Tabela 1. Principais marcadores para reconhecimento de c�lulas T e B

Marcador c�lulas B Tc Th
CD3 - + +
CD4 - - +
CD8 - + -
CD19 e/ou  CD20 + - -
CD40 + - -
Receptor de Ag BCR (Ig de superf�cie) TCR TCR

Figura 5
Os receptores de ant�geno de c�lulas B t�m dois s�tios de reconhecimento de ant�genos enquanto que aqueles de c�lulas T t�m apenas um.

ESpecificiDADE DA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA

A especificidade na resposta imune adaptativa reside nos receptores de ant�genos nas c�lulas T e B, os receptores TCR e BCR, respectivamente.  TCR e BCR s�o semelhantes no fato de que cada receptor � espec�fico para um determinante antig�nico mas eles diferen no fato de que BCRs s�o divalentes enquanto que TCRs s�o monovalentes (Figura 5).  Uma consequ�ncia dessa diferen�a � que enquanto c�lulas B podem ter seus receptores de ant�genos em liga��o cruzada com um ant�geno, TCR n�o podem. Isso tem implica��es sobre como as c�lulas B e T podem se tornar ativadas.

 

               Cada c�lula B e T tem um receptor que � especifico para um determinante antig�nico particular e existe uma grande variedade de receptores diferentes em ambas as c�lulas B e T. A quest�o sobre como esses receptores s�o gerados foi o principal assunto para imunologistas por muitos anos. Duas hip�teses b�sicas foram propostas para explicar a gera��o dos receptores: a hip�tese instrucionista (original) e a hip�tese da sele��o clonal.


Hip�tese instrucionista
A hip�tese instrucionista estabelece que existe apenas um receptor comum codificado na linhagem germinativa e que receptores diferentes s�o gerados usando o ant�geno como molde. Cada ant�geno faria com que o receptor comum fosse dobrado para se amoldar ao ant�geno. Enquanto essa hip�tese era simples e atraente, ela n�o era consistente com o que se sabia sobre o dobramento de prote�nas (i.e. dobramento de prote�nas � ditado pela sequ�ncia de amino�cidos na prote�na). Al�m disso essa hip�tese n�o explicava a discrimina��o do sistema imune do pr�prio /n�o pr�prio. Ela n�o poderia explicar por que o receptor �nico comum n�o se dobrava para acomodar ant�genos pr�prios.
Hip�tese da sele��o clonal
A hip�tese da sele��o clonal estabelece que a linhagem germinativa codifica muitos receptores de ant�genos diferentes � um para cada determinante antig�nico para o qual um indiv�duo ser� capaz de montar uma resposta imune. O ant�geno seleciona aqueles clones de c�lulas que t�m o receptor apropriado. Os quatro princ�pios b�sicos da hip�tese da sele��o clonal s�o:

  • Cada linf�cito carrega um �nico tipo de receptor com uma especificidade �nica.

  • A intera��o entre uma mol�cula estranha e um receptor de linf�cito capaz de se ligar a esta mol�cula com alta afinidade leva � ativa��o do linf�cito.

  • As c�lulas efetoras diferenciadas de um linf�cito ativado ir� carregar receptores de especificidade id�ntica �quela da c�lula parental da qual o linf�cito foi derivado.

  • Linf�citos carregando receptores para mol�culas pr�prias s�o deletados nos est�gios iniciais do desenvolvimento da c�lula linf�ide e est�o portanto ausentes no repert�rio de linf�citos maduros.


A hip�tese da sele��o clonal � geralmente aceita nos dias atuais como a hi�tese correta que explica como o sistema imune adaptativo opera. Ela explica muitas das caracter�sticas da resposta imune: 1) a especificidade da resposta; 2) o sinal necess�rio para a ativa��o da resposta (i.e. ant�geno); 3) o per�odo de incuba��o da resposta imune adaptativa (tempo necess�rio para ativar as c�lulas e para expandir os clones de c�lulas); e 4) discrimina��o do pr�prio/n�o pr�prio.

 

Figura 6
Linf�citos circulantes encontram ant�geno em tecidos linf�ides perif�ricos

Figura 7
Linf�citos virgens dos tecidos linf�ides prim�rios tais como medula �ssea migram para tecidos linf�ides secund�rios, i.e. o ba�o e os linfonodos. C�lulas apresentadoras de ant�genos (APCs), incluindo c�lulas dendr�ticas e fag�citos (mon�citos) mononucleares, tamb�m derivam de c�lulas-tronco da medula �ssea. Essas APCs penetram nos tecidos, englobam o ant�geno e o transportam para os tecidos linf�ides para serem apresentados �s c�lulas T e B. Linf�citos iniciados ent�o migram dos tecidos linf�ides e se acumulam preferencialmente nos locais de infec��o e inflama��o

RECIRCULA��O DE LINF�CITOS  

         Como existem relativamente poucos linf�citos T ou B com um receptor para um ant�geno particular (1/10.000 � 1/100.000), as chances de um encontro bem sucedido entre o ant�geno e o linf�cito apropriado s�o m�nimas.  Entretanto, as chances de um encontro bem sucedido s�o muito aumentadas pela recircula��o dos linf�citos atrav�s dos �rg�os linf�ides secund�rios. Linf�citos no sangue entram nos n�dulos linf�ticos e se infiltram atrav�s dos n�dulos linf�ticos (Figura 6).  Se eles n�o encontram um ant�geno no n�dulo linf�tico, eles saem via vasos linf�ticos e voltam ao sangue via ducto tor�cico. � estimado que 1-2% dos linf�citos recirculam a cada hora. Se os linf�citos nos n�dulos linf�ticos encontram um ant�geno, que tenha sito transportado para o n�dulo linf�tico via vasos linf�ticos, as c�lulas se tornam ativadas, dividem-se e diferenciam-se  para se transformarem em plasm�citos, Th ou c�lula Tc. Ap�s alguns dias as c�lulas efetoras podem sair dos n�dulos linf�ticos via vasos linf�ticos e retornam ao sangue via ducto tor�cico e da� encontram seus caminhos para o local do tecido infectado. 

         Linf�citos n�o instru�dos (virgens) entram nos n�dulos linf�ticos deixando o sangue via v�nulas endoteliais altas (HEVs). Receptores-guias nos linf�citos dirigem as c�lulas para os HEVs.  Nos linfonodos, linf�citos com o receptor de ant�geno apropriado encontram o ant�geno, que foi transportado aos linfonodos pelas c�lulas dendr�ticas ou macr�fagos. Ap�s a ativa��o os linf�citos expressam novos receptores que permitem as c�lulas sairem do linfonodo e se re-introduzirem na circula��o. Receptores nos linf�citos ativados reconhecem mol�culas de ades�o celular expressas nas c�lulas endoteliais pr�ximo ao local de uma infec��o e quimiocinas produzidas no local da infec��o ajudam a atrair as c�lulas ativadas (Figura 7).

  IMUNIDADE: CONTRASTES ENTRE N�O-ESPEC�FICO E ESPEC�FICO

N�o-espec�fica (natural, nativa, inata)

  • Sistema existente antes da exposi��o ao ant�geno
  •  N�o h� discrimina��o entre ant�genos
  •  Pode ser aumentada ap�s exposi��o ao an�geno por meio do efeito de citocinas

Espec�fica (adquirida, adaptativa)

  • Induzida pelo ant�geno
  • Aumentada pelo ant�geno
  • Demonstra discrimina��o refinada

As caracter�sticas identificadoras do sistema imune espec�fico s�o a mem�ria e a especificidade.

  • O sistema imune espec�fico "lembra" cada encontro com um micr�bio ou ant�geno estranho, de forma que encontros subsequentes estimulam o aumento progressivo de mecanismos eficientes de defesa.
     
  • A resposta imune espec�fica amplifica os mecanismos de prote��o da imunidade n�o-espec�fica, dirige ou concentra esses mecanismos no local de entrada do ant�geno, e assim torna-os mais capazes de eliminar ant�genos estranhos.
Figure 8 CELULAS DO SISTEMA IMUNE

Todos os tipos de c�lulas do sistema imune se originam da medula �ssea. 

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
  Linf�cito T humano (SEM x12,080)  Dennis Kunkel Microscopy, Inc.  Utilizado com permiss�o
Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
  Linf�cito T Humano Atacando Tumor de Fibroblasto / Cancer Cells (SEM x4,000) 
Dennis Kunkel Microscopy, Inc.  Utilizado com permiss�o

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
  Esfrega�o sangu�neo mostrando um mon�cito (esquerda) e dois neutr�filos
� Bristol Biomedical Image Archive Utilizado com permiss�o
 

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
   Mon�cito, colora��o pelo giemsa esfrega�o de sangue perif�rico
Dr Peter Darben, Queensland University of Technology clinical parasitology collection. Utilizado com permiss�o

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
Eosin�filo, colora��o pelo giemsa esfrega�o de sangue perif�rico
Dr Peter Darben, Queensland University of Technology clinical parasitology collection. Utilizado com permiss�o

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
Esfrega�o sangu�neo mostrando pequenos linf�citos
� Bristol Biomedical Image Archive Utilizado com permiss�o

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
  Grande linf�cito, colora��o pelo giemsa esfrega�o de sangue perif�rico
Dr Peter Darben, Queensland University of Technology clinical parasitology collection. Utilizado com permiss�o

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
Neutr�filo � electromicrografia. Note os dois lobos e os gr�nulos azur�filos
� Dr Louise Odor, University of South Carolina School of Medicine
 

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
Neutr�filo, colora��o pelo giemsa esfrega�o de sangue perif�rico
Dr Peter Darben, Queensland University of Technology clinical parasitology collection. Utilizado com permiss�o

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
Linf�citos T (c�lulas pr�-T) e granul�cito (neutr�filo).  
Dennis Kunkel Microscopy, Inc.  Utilizado com permiss�o

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
Eosin�filo em esfrega�o sangu�neo � Bristol Biomedical Image Archive Utilizado com permiss�o
Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
  Pequeno Linf�cido, colora��o pelo giemsa esfrega�o de sangue perif�rico  Dr Peter Darben, Queensland University of Technology clinical parasitology collection. Utilizado com permiss�o  

Existem duas linhagens principais que se derivam da c�lula-tronco hematopoi�tica:

  •  a linhagem linf�ide

Linf�citos T (c�lulas T)
Linf�citos B (c�lulas B)
C�lulas assassinas naturais (c�lulas NK)

  • a linhagem miel�ide

Mon�citos, macr�fagos
C�lulas de Langerhans, c�lulas dendr�ticas
Megacari�citos
Granul�citos (eosin�filos, neutr�filos, bas�filos)

Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
  
Como as células dendríticas participam da imunidade inata é adaptativa?
 

Sele��o clonal

Os quatro princ�pios b�sicos da hip�tese da sele��o clonal
Cada linf�cito carrega um �nico tipo de receptor espec�fico
A intera��o entre uma mol�cula estranha e um receptor de linf�cito capaz de ligar essa mol�cula com alta afinidade leva � ativa��o do linf�cito
As c�lulas efetoras diferenciadas derivadas de um linf�cito ativado ir�o carregar receptores de especificidade id�ntica �quela da c�lula parental da qual o linf�cito foi derivado
Linf�citos carregando receptores espec�ficos de mol�culas pr�prias s�o deletados em um est�gio inicial do desenvolvimento e est�o portanto ausentes no repert�rio dos linf�citos maduros

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Qual é a função das células dendríticas na imunidade?

Células dendríticas - Expressam receptores que reconhecem moléculas produzidas pelos microrganismos e respondem com a produção de citocinas; - Em resposta a ativação por patógenos tornam-se móveis, migram para os ganglios linfáticos e apresentam os antígenos aos linfócitos T.

Como a imunidade inata estimula a imunidade adaptativa?

-Os mecanismos imunes inatos eliminam células danificadas e iniciam o processo de reparo tecidual. -A imunidade inata estimula as respostas imunes adaptativas e pode influenciar a natureza das respostas adaptativas para torná-las otimamente efetivas contra diferentes tipos de microrganismos.

Quem participa da imunidade adaptativa?

A resposta imune celular é a resposta dependente da resposta adaptativa desempenhada pelos Linfócitos T, os quais apresentam dois subtipos: Linfócitos T CD4+ e Linfócitos T CD8+.

Como as células dendríticas agem?

As células dendríticas estão presentes na pele (como células de Langerhans), linfonodos e em tecidos por todo o corpo. Na pele, agem como CAA, capturando e antígenodeslocando-se até os linfonodos, onde podem ativar linfócitos T.