EM INGL�S D� a sua opini�o BUSCA E-MAIL ESCOLA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DA CAROLINA DO SUL
OBJETIVOS
VIS�O GERAL O sistema imune se desenvolveu para proteger o hospedeiro contra pat�genos e outras subst�ncias estranhas. A discrimina��odo pr�prio e n�o pr�prio � um dos marcos do sistema imune. H� dois locais principais onde os pat�genos residem: Extra-celularmente, nos espa�os dos tecidos ou intra-celularmente, dentro de uma c�lula hospedeira e o sistema imune tem maneiras diferentes de lidar com pat�genos nesses locais. Pat�genos extra-celulares Neutraliza��o
(Figura 1a)
Opsoniza��o (Figura 1b) Ativa��o do
complemento (Figura 1c) Figura 1 Figura 2 Mecanismo de defesa do hospedeiro contra infec��o intracelular por virus. As c�lulas infectadas por virus s�o reconhecidas pelas c�lulas T especializadas chamadas linf�citos T citot�xicos (TCLs), que matam as c�lulas infectadas diretamente. O mecanismo de morte envolve a ativa��o de nucleases na c�lula infectada, que cliva o DNA do hospedeiro e o DNA viral. Figura 3 Mecanismo de defesa do hospedeiro contra infec��o intracelular por micobact�ria. Micobact�ria que infecta macr�fagos vive em ves�culas citoplasm�ticas que resistem � fus�o com lisossomos e � consequente destrui��o da bact�ria pela atividade bactericida do macr�fago. Entretanto, quando a c�lula T apropriada reconhece um macr�fago infectado ela libera mol�culas ativadoras de macr�fagos que induzem a fus�o lisoss�mica e a ativa��o das atividades bactericidas do macr�fago
Embora respostas imunes sejam dirigidas ao pat�geno e para o local onde o pat�geno reside, a maioria dos pat�genos pode emitir uma resposta mediada tanto por anticorpos como por c�lulas, ambas as quais podem contribuir para que o hospedeiro se livre do pat�geno. Entretanto, para um pat�geno em particular, um anticorpo ou uma resposta mediada por c�lula pode ser mais importante para a defesa contra o pat�geno. Figura 4Todas as c�lulas hematopoi�ticas s�o derivadas de c�lulas-tronco pluripotentes que originam duas linhagens principais: uma para c�lulas linf�ides e uma para c�lulas miel�ides. A progenitora linf�ide comum tem a capacidade de se diferenciar tanto em c�lulas T como em c�lulas B, dependendo do microambiente onde elas est�o. Em mam�feros, c�lulas T se desenvolvem no timo enquanto que c�lulas B se desenvolvem no f�gado fetal e na medula �ssea. Uma AFC � uma c�lula formadora de anticorpos, sendo o plasm�cito a AFC mais diferenciada. C�lulas NK tamb�m se derivam de c�lula progenitora linf�ide comum. As c�lulas miel�ides se diferenciam em c�lulas iniciadas � esquerda. O termo coletivo �granul�cito� � usado para eosin�filos, neutr�filos e bas�filos. C�lulas do sistema imune Todas as c�lulas do sistema imune se originam de uma c�lula tronco hematopoi�tica que origina duas linhagens principais, uma de c�lulas miel�ides progenitoras e uma de c�lulas linf�ides progenitoras (Figura 4). Esses dois progenitores originam c�lulas miel�ides (mon�citos, macr�fagos, c�lulas dendr�ticas, megacari�citos e granul�citos) e c�lulas linf�ides (c�lulas T, c�lulas B e c�lulas assassinas naturais (NK), respectivamente. Essas c�lulas constituemos componentes celulares dos sistemas imunes inato(n�o espec�fico) e adaptativo (espec�fico). C�lulas do sistema imune inato
C�lulas que conectam os sistemas imunes inato e adaptativo C�lulas do sistema imune adaptativo Existem v�rios marcadores de superf�cie celular que s�o usados em laborat�rios cl�nicos para distinguir entre c�lulas B, T e suas sub-popula��es. Estes est�o sumarizados na Tabela 1.
Os receptores de ant�geno de c�lulas B t�m dois s�tios de reconhecimento de ant�genos enquanto que aqueles de c�lulas T t�m apenas um. ESpecificiDADE DA RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA A especificidade na resposta imune adaptativa reside nos receptores de ant�genos nas c�lulas T e B, os receptores TCR e BCR, respectivamente. TCR e BCR s�o semelhantes no fato de que cada receptor � espec�fico para um determinante antig�nico mas eles diferen no fato de que BCRs s�o divalentes enquanto que TCRs s�o monovalentes (Figura 5). Uma consequ�ncia dessa diferen�a � que enquanto c�lulas B podem ter seus receptores de ant�genos em liga��o cruzada com um ant�geno, TCR n�o podem. Isso tem implica��es sobre como as c�lulas B e T podem se tornar ativadas. Cada c�lula B e T tem um receptor que � especifico para um determinante antig�nico particular e existe uma grande variedade de receptores diferentes em ambas as c�lulas B e T. A quest�o sobre como esses receptores s�o gerados foi o principal assunto para imunologistas por muitos anos. Duas hip�teses b�sicas foram propostas para explicar a gera��o dos receptores: a hip�tese instrucionista (original) e a hip�tese da sele��o clonal. Figura 6 Linf�citos circulantes encontram ant�geno em tecidos linf�ides perif�ricos
Figura 7 RECIRCULA��O DE LINF�CITOS Como existem relativamente poucos linf�citos T ou B com um receptor para um ant�geno particular (1/10.000 � 1/100.000), as chances de um encontro bem sucedido entre o ant�geno e o linf�cito apropriado s�o m�nimas. Entretanto, as chances de um encontro bem sucedido s�o muito aumentadas pela recircula��o dos linf�citos atrav�s dos �rg�os linf�ides secund�rios. Linf�citos no sangue entram nos n�dulos linf�ticos e se infiltram atrav�s dos n�dulos linf�ticos (Figura 6). Se eles n�o encontram um ant�geno no n�dulo linf�tico, eles saem via vasos linf�ticos e voltam ao sangue via ducto tor�cico. � estimado que 1-2% dos linf�citos recirculam a cada hora. Se os linf�citos nos n�dulos linf�ticos encontram um ant�geno, que tenha sito transportado para o n�dulo linf�tico via vasos linf�ticos, as c�lulas se tornam ativadas, dividem-se e diferenciam-se para se transformarem em plasm�citos, Th ou c�lula Tc. Ap�s alguns dias as c�lulas efetoras podem sair dos n�dulos linf�ticos via vasos linf�ticos e retornam ao sangue via ducto tor�cico e da� encontram seus caminhos para o local do tecido infectado. Linf�citos n�o instru�dos (virgens) entram nos n�dulos linf�ticos deixando o sangue via v�nulas endoteliais altas (HEVs). Receptores-guias nos linf�citos dirigem as c�lulas para os HEVs. Nos linfonodos, linf�citos com o receptor de ant�geno apropriado encontram o ant�geno, que foi transportado aos linfonodos pelas c�lulas dendr�ticas ou macr�fagos. Ap�s a ativa��o os linf�citos expressam novos receptores que permitem as c�lulas sairem do linfonodo e se re-introduzirem na circula��o. Receptores nos linf�citos ativados reconhecem mol�culas de ades�o celular expressas nas c�lulas endoteliais pr�ximo ao local de uma infec��o e quimiocinas produzidas no local da infec��o ajudam a atrair as c�lulas ativadas (Figura 7). IMUNIDADE: CONTRASTES ENTRE N�O-ESPEC�FICO E ESPEC�FICO
As caracter�sticas identificadoras do sistema imune espec�fico s�o a mem�ria e a especificidade. Figure 8 CELULAS DO SISTEMA IMUNE Linf�cito T humano (SEM x12,080) � Dennis Kunkel Microscopy, Inc. Utilizado com permiss�o Linf�cito T Humano Atacando Tumor de Fibroblasto / Cancer Cells (SEM x4,000)Eosin�filo em esfrega�o sangu�neo � Bristol Biomedical Image Archive Utilizado com permiss�o Pequeno Linf�cido, colora��o pelo giemsa esfrega�o de sangue perif�rico � Dr Peter Darben, Queensland University of Technology clinical parasitology collection. Utilizado com permiss�o
Qual é a função das células dendríticas na imunidade?Células dendríticas
- Expressam receptores que reconhecem moléculas produzidas pelos microrganismos e respondem com a produção de citocinas; - Em resposta a ativação por patógenos tornam-se móveis, migram para os ganglios linfáticos e apresentam os antígenos aos linfócitos T.
Como a imunidade inata estimula a imunidade adaptativa?-Os mecanismos imunes inatos eliminam células danificadas e iniciam o processo de reparo tecidual. -A imunidade inata estimula as respostas imunes adaptativas e pode influenciar a natureza das respostas adaptativas para torná-las otimamente efetivas contra diferentes tipos de microrganismos.
Quem participa da imunidade adaptativa?A resposta imune celular é a resposta dependente da resposta adaptativa desempenhada pelos Linfócitos T, os quais apresentam dois subtipos: Linfócitos T CD4+ e Linfócitos T CD8+.
Como as células dendríticas agem?As células dendríticas estão presentes na pele (como células de Langerhans), linfonodos e em tecidos por todo o corpo. Na pele, agem como CAA, capturando e antígenodeslocando-se até os linfonodos, onde podem ativar linfócitos T.
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