Tomei Dostinex quanto tempo demora para secar o leite

Temos um bebê de 10 dias e estamos tendo problemas com a amamentação. Minha esposa estava sentindo muitas dores, dores insuportáveis, durante a amamentação. Não suportando mais amamentar ela passou a dar NAN 1 de mamadeira. Ela estava produzindo muito leite, seus seios ficavam lotados e ela tinha sempre que desmamar. Após tomar a decisão de parar de amamentar ela tomou o medicamento Dostinex para “secar” os seios. Porém no dia seguinte ela ficou com uma tremenda dor na consciência e se arrependeu de ter parado a amamentação. O fato é que ela resolveu tentar novamente amamentar. O bebê ficou sem amamentar somente um dia. O que devemos fazer para que ela volte a produzir leite como antes, pois no dia seguinte ela já sentiu a diminuição na produção. O medicamento Dostinex tem uma ação irreversível, ou com estímulo ela vai voltar a produzir leite como antes?

Que técnicas devemos utilizar para “driblar” as fortes dores que ela sente durante a amamentação? Seria bom ficar um período somente desmamando e dando de copinho enquanto as mamas melhoram? Eu, pai, posso ajudar no estímulo das mamas sugando?

Desde já agradeço seu apoio.

Um forte abraço do amigo do peito,

A.

Caro A.,

Puxa, vocês devem estar passando por um estresse e tanto… Mas tudo tem solução! Ainda mais se a família está unida e dando tanto apoio à mãe. Com um pouquinho de paciência e dedicação dá para voltar à amamentação sim.

Em relação às suas dúvidas… Quanto mais mamadeira você der, menos leite vai ter. A volta da produção, portanto, requer diminuir as mamadeiras. O peito produz conforme a demanda — quanto mais oferecemos ao bebê, mais produzimos. Além de beber muito líquido, é importante comer alimentos saudáveis e descansar bastante. (Não aconselhamos nenhuma das coisas que você colocou na sua lista…) O principal mesmo é ter auto-confiança e apoio emocional das pessoas à nossa volta. Parece pouco, mas é muito! O nosso estado emocional influencia bastante a rotina da amamentação. Por isso, a base do trabalho das Amigas do Peito são os grupos de ajuda mútua, onde mães, pais e famílias trocam experiências com outras mães e saem mais fortalecidas de que é possível e prazeroso amamentar.

É claro que a produção não volta de um dia para o outro. Demora uns dois ou três dias para adaptação. Conversem bastante também com seu bebê sobre isso, calmamente, com carinho. Procurem dormir com ele, por exemplo. É uma forma de estar junto e descansar ao mesmo tempo. Eles entendem e colaboram, por incrível que possa parecer.

Em relação às dores: seria preciso saber melhor por que o peito está doendo. Se forem mamilos rachados, o mais importante é passar um pouco do próprio leite da mãe e pegar sol em toda a auréola duas a três vezes por dia, por cinco minutos, a qualquer hora. É um remédio mágico, simples e barato. É fundamental manter o bico do peito seco, sem umidade, ao ar livre de preferência, para cicatrizar. Mas é preciso ver se o bebê está com uma boa pega — vejam a foto no nosso site. É preciso que a boquinha esteja bem aberta. Às vezes, o problema acontece porque o peito está muito cheio e difícil de abocanhar. Nesses casos é bom ordenhar antes um pouco.

Se a dor for por mastite leve, é preciso ordenhar sim. Vejam no site as dicas. Se estiver grave, é bom procurar ajuda especializada. Em relação ao remédio: nós não interferimos nessa parte, ok? Mas podemos garantir que mesmo após um mês sem amamentar é possível voltar à amamentação exclusiva. Temos vários casos assim que já passaram pelas nossas reuniões.

É pena que vocês não moram no Rio ou em Niterói para conhecer uma reunião das Amigas do Peito. Pessoalmente, seria mais fácil conversar e trocar experiências com mães e famílias que já passaram por isso que vocês está passando. É um encontro muito legal. Mas quando vierem, venham nos visitar!

Qualquer dúvida, escreva para a gente.

Um forte abraço também,

Karina Amigas do Peito


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Tenho uma amiga que teve uma gestação meio complicada, com tanta náusea que acabou engordando somente 4 kg até a 38ª semana de gestação, quando nasceu o seu filho. Após isto, como ela continuou passando muito mal. O médico a submeteu a uma bateria de exames, e foi detectado câncer no intestino e tumores no fígado. Enfim, quando o bebê ainda estava com uma semana, foi separado da mãe que até hoje está internada no hospital e se submetendo ao NAN.

Existe alguma forma de melhorar este quadro de alimentação do bebê…tipo banco de leite… e etc?

Grata,

R.

Olá R,

Infelizmente no caso que você nos relatou, fica impossível a utilização do leite materno de outra pessoa e também de banco de leite, pois esses leites doados vão para maternidades com UTI neonatal (são utilizados nos casos de bebês prematuros, bebês que não podem receber o leite de suas mães…). Fica contra-indicado a amamentação em outra mulher, pelo risco que o bebê pode correr de contrair alguma doença que até a mesmo a doadora desconheça…

Mesmo assim, sugiro que você entre em contato com o Instituto Fernandes Figueira (no Flamengo)…Quem sabe, no caso de sua amiga que está com câncer, possa ser feito alguma outra alternativa…O telefone: 2553 0052 2553 9662 ramal 5205.

O que pode ser feito em relação ao Nan é oferecê-lo na colher ou em copinho pequeno (aquele de café, de plástico) para que, quando a mãe retorne para casa, possa voltar a amamentá-lo mesmo com pouca produção de leite; a mamadeira acaba atrapalhando a ordenha do peito, pois ela causa a confusão de bicos no bebê (mamar na mamadeira é infinitamente menos trabalhoso do que no peito). Isto ocorrendo, volte a entrar em contato conosco para buscar orientação para a mãe voltar a amamentar caso possa e queira, ok?

Um abraço,

Claudia Imenes Amigas do Peito


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Sou uma mãe muito preocupada. Moro no estado do Tocantins, mais precisamente em Natividade, cidade histórica e sem nenhuma condição de tratamento hospitalar. Minha filha está com 45 dias de vida e agora foi detectado que ela está icterícia, com a Bilirrubina Total em 9,7 mg/dL, a Bilirrubina Direta em 3,5mg/dL e a Bilirrubina Indireta em 6,2 mg/dL.

A estamos levando amanhã a uma gastroenterologista pediátrica, e como somos “marinheiros de primeira viagem”, estamos muito preocupados.

Existe algo que possamos fazer para aliviar o sofrimento de nossa filha?

Atenciosamente,

M.

Olá M!

Imagino como você deve estar se sentindo, vendo sua filhinha com a icterícia, e a sua pergunta é o que fazer para aliviar o sofrimento dela; com certeza, o seu leite, além de um poderosíssimo alimento e grande auxiliar para tratar a ictericia , é um aconchego, um calor, um abraço “lácteo”, um beijo, um afago, um movimento de dizer ao seu bebê ,que você está ali com ele nesse momento…

Leite materno é muito mais do que alimento! É medicamento para o corpo e para a alma!…Então, dê o peito ao seu bebê quantas vezes vocês desejarem, amamente tomando banho de sol e , óbvio, dê os medicamentos prescritos pelo médico. Icterícia é comum e fácil de ser tratada!

Tudo de bom para vocês!

Claudia Imenes Amigas do Peito


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Eu vi no site das Amigas do Peito, que são vendidas Kepinas e estou interessada em comprar. Mas antes eu gostaria de saber se as Kepinas são a mesma coisa que Slings, e se esses produtos são tão seguros ou mais seguros que os cangurus. Quer dizer, se há mais vantagem em comprar Kepinas do que Cangurus…

Gostaria que me respondessem a essas questões e me informassem como faço para comprar (escolher estampas, forma de pagamento, preço de frete). Moro no Rio de Janeiro, em Campo Grande.

Obrigada!

Beijos,

R, esperando a Alanis.

Cara R,

Confesso que estas coisas de nomes, slings, canguru etc… podem fazer confusão. Como penso que os cangurus são aquelas mochilas onde as pernas e braços dos bebês ficam para fora, digo que acho mais fisiológico, ao menos nos primeiros meses, a Kepina. A coluna da criança fica apoiada, e a cabeça não precisa ser sustentada o tempo todo por uma musculatura que acaba cansada e deixa a cabeça tombar para um lado (torcicolos freqüentes etc). Também não abre direto as perninhas e quando a criança dorme pode ficar mais na horizontal, independentemente da idade.

Já sling… confesso que não faço a mínima idéia do que seja!!!! A Kepina se assemelha muito a outras faixas como as dos índios, da América, os orientais e africanos. Trazem sempre as crianças próximas ao corpo da mãe, seja quando está na frente do corpo seja quando se encontram nas costas ou do lado.

Abraços,

Maria Lúcia Amigas do Peito Observação: Quanto à escolha da estampa, é só olhar no site e perguntar por telefone ou e-mail quais estão disponíveis. Quando for feito o depósito, pedimos que envie o comprovante por fax ou Internet. Assim que o dinheiro for compensado em nossa conta, enviaremos a encomenda por correio normal. Se preferir, você pode vir aqui na sede (no bairro do Catete, no Rio de Janeiro). É só ligar avisar o horário.

Abraços,

Verônica Secretária Amigas do Peito


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Gostaria que me ajudassem com esta dúvida, pois já procurei resposta e não achei.

Fui maratonista até ficar grávida. Hoje meu bebe tem 7 semanas e gostaria voltar a correr. Estou amamentando, é possível voltar ao esporte, ou o leite pode secar?

Obrigada.

Oi M!

Acho que realmente para quem é atleta, deve ser difícil ficar sem se exercitar, mas, o seu bebê está com poucos meses e você não nos falou se o parto foi normal, cesárea, se você está bem, sem dor…

Como você é atleta, acredito que deva estar com o “corpo em dia”! Diferente de mim, que estou com uma menina de 3 meses e desesperada para voltar ao manequim 42,apesar da amamentação ajudar a fazer com que o corpo volte mais rápido ao que era antes da gravidez (é que estou tendo muita fome!). Tive um parto cesáreo com uma excelente recuperação, mas ao caminhar de forma mais ritmada, sinto dores no local da cirurgia. A minha obstetra me liberou para caminhadas a partir do 5o mês…

Quanto a “secar o leite”, ele só secará se você diminuir as mamadas do seu bebê ou introduzir alimentos fora da época própria para isto, caso contrário, quanto mais o bebê mamar, mais leite o seu peito produzirá.

Visite nosso site www.amigasdopeito.org.br, participe das nossa reuniões em vários bairros do Rio de Janeiro e qualquer outra informação, você também pode nos ligar: (21) 2285 7779.

Um grande abraço,

Claudia Imenes Amigas do Peito


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Meu nome é A., sou estudante de enfermagem e vou começar a realizar um trabalho com gestantes em uma Unidade Básica de Saúde sobre a importância do aleitamento materno, mas o local é muito carente de informativos. Gostaria de saber se vocês podem me ajudar mandando algum informativo, para que eu possa começar a trabalhar com essas futuras mamães.

Desde já agradeço a atenção e fico no aguardo de uma resposta ansiosamente.

Cara A.,

Quem trabalha em unidade básica deve tentar fazer o curso que a Secretaria de Saúde promove sobre amamentação. Ele é super completo e além disto treina muito bem os profissionais de Saúde.

Se é do seu interesse, entre em contato com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, diretamente com Maria Inês ou Gisela no PAISMCA e peça maiores orientações.

De nossa parte você pode indicar nosso site www.amigasdopeito.org.br que traz informações e dicas baseadas na nossa experiência de 25 anos em grupos de apoio.

Um abraço,

Maria Lúcia Amigas do Peito


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Estou com um problema muito sério. Há 21 dias dei a luz a um bebêzinho maravilhoso chamado Tiago. Super saudável, de parto normal, eu tinha leite que não acabava mais. Tiago sempre mamou super bem e até ganhou peso na 1º semana de vida! Até que eu descobri ontem que estou com pneumonia. Para ficar boa estou tendo que tomar um antibiótico injetável a base de penicilina super forte.

Tanto o pneumologista, como meu ginecologista e o pediatra de Tiago disseram que não havia problema em continuar amamentando.

Fico pensando, será que não estou fazendo mal ao meu filhote?

M.,

Você confia nos médicos? Eles estão pensando no que é melhor para você neste momento e levando em consideração o seu estado de mãe que amamenta. É sabido que alguns antibióticos podem fazer mal aos bebês, mas eles escolheram um que é usado em CTI infantil e que não interfere na amamentação.

Abraços,

Maria Lúcia Amigas do Peito


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Meu nome é L., estou grávida de gêmeos (33ª semana - dois meninos), gostaria de receber algumas dicas e orientações para poder amamentar exclusivamente no peito meus dois bebês o máximo de tempo possível. E se possível amamentá-los separadamente, pois é um momento especial e acho que os dois merecem este privilégio.

Vocês poderiam me dar dicas alimentares (para mim) e de rotina (horários, intervalos, revezamento do seio), orientações sobre como facilitar a produção de leite que seja suficiente para alimentá-los adequadamente?

Enfim tudo que possa viabilizar uma amamentação em caso de gêmeos. Já tenho um filho, que amamentei até o 7º mês, sendo até o 4º mês, exclusivamente no peito.

Agradeço desde já,

L.

L.,

Você foi abençoada e leite não vai faltar, pois, do ponto de vista de produção, você vai ser mais estimulada. Quanto mais os gêmeos mamarem, mais leite você produzirá. Para potencializar a produção, basta aumentar a ingestão de líquidos 15 minutos antes das mamadas. Água em temperatura natural, chá de alfafa, de hortelã, suco de maçã, melancia, melão funcionaram comigo. Lá pelos dois meses de vida tem-se a impressão de que a produção de leite diminuiu, mas é só uma acomodação física. A partir de então, o leite vai sendo produzido durante a amamentação.

Comigo funcionou assim: 1) a amamentação foi um projeto familiar, em que todos estavam envolvidos (avós, pai, irmãos). As tarefas domésticas ficaram a cargo da família. A lida com os bebês (mamadas, banhos, shantala) era por minha conta, os demais cuidavam do resto. 2) relaxamento é fundamental. Eu descansava mais quando amamentava as gêmeas simultaneamente. Levou quase um mês para casar as horas das mamadas.

Acho que suas energias devem se concentrar em garantir bicos fortes. Uma dica que funciona é tomar sol da manhã nas mamas.

Abraços,

Vaniza

Amigas do Peito


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Meu nome é M. C., e tive um lindo bebê que se chama João no dia 02/11. Ele estava previsto para nascer em janeiro de 2005, mas por causa de minha pressão, que estava muito alta, tive que fazer uma cesárea de emergência. João nasceu de 7 meses, com 37cm e 1205kg e está na incubadora.

Hoje ele está bem, pesando 1295kg. Quando nasceu, ficou somente na incubadora, não precisou de aparelhos auxiliares. Estou tendo dificuldades com o leite. Tenho tirado de três em três horas, mas a cada dia tem saído menos. Estou preocupada pois ele depende do meu leite e precisa ganhar peso e crescer. Será que eu colocando outra criança para mamar poderá estimular a produção do meu leite? O que devo fazer?

Me ajude!

M. C.,

Infelizmente, hoje em dia não se recomenda a troca de bebês, por causa de hepatite, aids e outras doenças que passam pelo peito (tanto para a mãe, como para a criança).

Assim, com este peso, pode ser que seja mais recomendável colocar este bebê para mamar no seu peito por algum tempinho, pois ele vai estimular sua produção.

Outra possibilidade é retirar leite de 2 em 2 horas para estimular um pouco mais a mama. Você já ouviu falar em Mãe Canguru? É um projeto muito interessante que faz com que os pais carreguem as crianças prematuras em seus corpos, peladinhas e de encontro ao peito. Isto ajuda a desenvolver a criança e também a aumentar a produção de leite. Há um site que fala disto.

Abraços,

Maria Lúcia Amigas do Peito


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Olá,

A minha dúvida é a seguinte: tenho alguns pêlos em redor dos mamilos. Ainda não os depilei por ter receio de machucar a área ou de causar algum pêlo encravado. São muito anti-estéticos. Gostaria de saber se pode haver alguma interferência ao amamentar, ou se posso finalmente retirá-los.

Retirar os pêlos, a não ser que sejam demais e muito grandes, não vai interferir em nada na amamentação.

Abraços,

Maria Lúcia Amigas do Peito

Quanto tempo demora para secar o leite materno com Dostinex?

De forma natural, o leite materno demora cerca de 40 dias após a última estimulação para secar. O período pode ser um pouco desconfortável, já que há a possibilidade de acontecer o vazamento. Entretanto, a consultora de amamentação deixa claro que não é possível acelerar o processo da seca do leite.

Quantos comprimidos de Dostinex para secar o leite?

Inibição da lactação: a dose recomendada de Dostinex® é 1 mg (dois comprimidos de 0,5 mg) administrado em dose única no primeiro dia pós-parto. Supressão da lactação já estabelecida: a dose recomendada é de 0,25 mg (metade de um comprimido de 0,5 mg) a cada 12 horas por 2 dias (dose total de 1 mg) (vide item 5.

Quantos dias leva pra secar o leite?

De forma natural, o leite materno demora cerca de 40 dias após a última estimulação para secar. O período pode ser um pouco desconfortável, já que há a possibilidade de acontecer o vazamento. Entretanto, a consultora de amamentação deixa claro que não é possível acelerar o processo da seca do leite.

O que acontece se tomar Dostinex e continuar amamentando?

Não use Dostinex® caso deseje amamentar seus filhos, pois o uso do medicamento previne a lactação (amamentação). Em caso de falha da inibição ou da supressão da produção de leite não amamente o seu bebê.