Quem é joão cury neto

Quem é joão cury neto

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Jamila Cury Dorini é natural de Bofete (SP) e assume seu primeiro mandato como vereadora, tendo sido eleita com 1255 votos.

Formou-se professora em 1964 e em Artes Plásticas no ano de 1975, na Faculdade de Artes Industriais do Colégio Santa Marcelina.

Participa ativamente da política municipal e estadual desde 1978, nas campanhas do irmão Jamil Cury, do cunhado Ramos, e mais recentemente dos sobrinhos João Cury Neto – ex-prefeito – e Fernando Cury – deputado estadual.

Jamila esteve afiliada ao PSDB desde sua fundação e participa de movimentos religiosos, culturais e assistenciais desde então: “não foi o acaso que forjou Botucatu, foram os desbravadores corajosos, as suas escolas laicas ou religiosas, grandes mestres e cidadãos ilustres. Agora tenho a honra de assumir uma cadeira no local que leva o nome de meu tio, Abílio Dorini”, diz a vereadora.

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JOÃO CURY NETO

GESTÃO: 2009 a 2012 e 2013 a 2016

Filho do ex-prefeito, Jamil Cury, João Cury Neto é advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas e especialista em Direito Tributário pela Universidade de Bologna – Itália, João Cury Neto, foi prefeito de Botucatu por dois mandatos. Seu governo foi pautado pela implantação de políticas públicas mais humanizadas, ampliação dos investimentos em áreas sociais como saúde e educação.

João Cury Neto é um advogado e político brasileiro. É ex-prefeito de Botucatu (2008-2016), sendo reeleito com 86% de aprovação. Foi Presidente da Fundação de Desenvolvimento para a Educação (2017) e Secretário Estadual de Educação do Estado de São Paulo (2018-2019). Além disso, foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (2019), Secretário Executivo de Relações Institucionais (2020-2022) e Presidente do CONPRESP em São João. Hoje é pré-candidato a deputado federal, com foco nas pautas de educação, eficiência na gestão pública e combate à corrupção.

Precisamos dar incentivos aos educadores e criar as condições totais para as comunidades escolares no campo, pensando também na família da criança e também em toda a infraestrutura necessária, desde transporte até alimentação

JE – Você é de Botucatu, região produtora muito forte de laranja, sendo a segunda maior produção do País. Em 2008, você foi o prefeito da cidade, no segmento rural, quais medidas foram adotadas para que a cidade pudesse se desenvolver ainda mais na agricultura?

João Cury – O agro é o setor mais importante do Brasil e de nossa região. Não é por acaso. Penso que a agricultura envolve desde o grande ao pequeno produtor, envolve serviços e indústria. Não só alimenta o povo como também é responsável pela nossa balança comercial positiva nas exportações em todo o mundo. Na minha gestão, dei grande incentivo para os nossos laranjais e também para a agricultura familiar, além de ampliar as redes de comércio, serviços e distribuição dos produtos locais para nossas escolas. Lembro muito das parcerias que fizemos com os Núcleos de Desenvolvimento, como o de Sapucaí, para que os pequenos produtores tivessem acesso a mudas para plantio. Tenho grande estima pela agricultura e creio que nossa gestão fez um excelente trabalho pelos nossos trabalhadores do campo, o que para mim é um motivo de orgulho muito grande.

JE – Em Botucatu tem uma unidade da Ceagesp, você já teve a oportunidade de conhecer e também a Ceagesp da Capital?

João Cury – Mas é claro! Não só conheço como são um grande consumidor dos CEAGESP de Botucatu e também quando estive em São Paulo. A política do CEAGESP é um grande referencial para a integração entre campo e cidade e temos aqui na capital o maior da América Latina, com a movimentação de mais de 250 mil toneladas de hortaliças, legumes, frutas, pescados e flores a cada mês. Só perdemos para França e Estados Unidos, mas por que não sonhar que podemos superar eles? Precisamos fortalecer nossos CEAGESPs em todo nosso estado não só para fortalecer o produtor que vende os produtos do seu trabalho como também para distribuir com mais eficiência e bons preços para quem mais precisa. Meu objetivo que é os CEAGESPs consigam ir ainda mais longe e sejam exemplo para todo Brasil e o mundo.

JE – O agronegócio, nos últimos anos, tem sido um dos grandes responsáveis pelo desempenho positivo no PIB brasileiro. Na sua concepção, o que poderia ser feito para que este setor cresça ainda mais?

João Cury – É preciso retirar o rótulo de vilão que muitos dão aí agronegócio! O campo emprega cada vez mais, é responsável pelo crescimento tecnológico e também econômico do país. Por que não estreitar as relações entre o campo e a cidade? Vamos dinamizar os processos empregatícios do campo, principalmente na área de tecnologia. Vamos colocar a produção ainda mais perto da mesa do consumidor para que seja visto de onde sai o alimento que está nas mesas das famílias brasileiras. É unir o empreendedorismo e a necessidade. Precisamos fortalecer a indústria do campo e nosso mercado interno, substituindo as importações de produtos agrícolas para produzirmos aqui onde as pessoas consomem. Nosso país é gigante e muito fértil, mas muitas vezes os governos atrapalham o crescimento e a inovação no agro. Minha opinião é que os governos devem servir para ajudar e não atrapalhar o agronegócio.

JE – O Brasil e o mundo estão se recuperando economicamente da pandemia da Covid-19. O Estado de São Paulo foi uma referência no quesito da vacinação. Como você vê as medidas que foram adotadas e o que ainda precisa ser feito? 

João Cury – A Covid-19 ainda é um grande desafio para todos nós. Aos poucos estamos voltando ao normal, mas ainda com medo de que tudo possa voltar. Todas as medidas tomadas foram necessárias, e ainda precisaremos manter um alerta por algum tempo. A vacinação foi muito importante, bem como o uso de máscaras e o distanciamento social, que apesar de muito sofrimento, foi extremamente necessário. Botucatu foi referência no Brasil e no mundo com a rápida vacinação em massa. Precisamos replicar o que construímos em Botucatu: conscientização com educação e muita força de vontade de um povo trabalhador que não desistiu nunca.

Acredito que agora precisamos investigar as sequelas que essa doença pode deixar, e investir em pesquisa e reabilitação dos que ainda tem problemas por conta da Covid-19.

Quem é joão cury neto

JE – Com foco educacional e experiência no setor, como a educação poderia chegar a todos, principalmente nos que atuam no campo?

João Cury – As escolas do Campo em São Paulo são um grande exemplo de como é possível levar educação de qualidade ao campo.

Investimos em infraestrutura e qualificação profissional dos professores e rede técnica das escolas do campo, ou as chamadas escolas rurais, e hoje essas escolas apresentam índices de evasão menores que do que as escolas, e um desempenho estudantil ainda maior.

Investir em educação é investir em quem trabalha na educação. Precisamos dar incentivos aos educadores e criar as condições totais para as comunidades escolares no campo, pensando também na família da criança e também em toda a infraestrutura necessária, desde transporte até alimentação.

JE – É possível realizar parcerias com pequenos produtores rurais para que eles forneçam alimentos às escolas estaduais?

João Cury – Claro! Fiz isso em Botucatu na minha gestão como Prefeito e foi um sucesso absoluto. Todos ganham: o alimento vem do campo, do comércio local, e todos são melhores alimentados nas escolas. Por que não estreitar esses laços e fazer do pequeno agricultor um fornecedor prioritário para as redes públicas? É necessário coragem para inovar.

JE – Como pré-candidato a deputado Federal quais as principais bandeiras que você ira defender?

João Cury – Educação de qualidade é mais que uma bandeira. Tem sido a minha doação de vida.

Dedico muitos anos a política na área da educação porque acredito que assim mudaremos as coisas!

Também defendo o combate a desigualdades sociais, maior distribuição de renda e empregos para todos, mas também combatendo a corrupção para termos uma política mais honesta e sem ódio.