Abaixo, estratégias programáticas para a prevenção e controle da tuberculose. Para maior aprofundamento, sugerimos o Manual de Recomedações para o Controle da Tuberculose no Brasil - 2ª edição - 2019 - MS, pag. 185. Show Medidas gerais: Medidas simples de controle da transmissão podem ser tomadas baseadas no seguinte princípio: quanto maior a remoção das partículas do meio ambiente, menor o risco de infecção por tuberculose. A mais simples medida de controle ambiental é o uso da ventilação natural para aumentar o fluxo de ar no recinto, direcionando este fluxo com partículas infectantes para fora, por meio de janelas abertas em extremidades opostas no local. A bactéria é, de modo geral, sensível à radiação ultravioleta. Medidas em serviços de saúde: Não há necessidade de ambientes especiais para o atendimento de pacientes com tuberculose nas unidades de atenção primária. A medida mais importante é identificar o paciente com tosse há cerca de três semanas (o sintomático respiratório), com o oferecimento de máscara cirúrgica a este paciente ou ao paciente com tuberculose pulmonar. As medidas para serviços ambulatoriais, podem incluir:
Medidas individuais: É altamente recomendado o uso de máscara tipo PFF2/ N95 para profissionais de saúde ou visitantes (acompanhantes) ao entrarem em áreas de alto risco de transmissão:
Observação: o uso de máscaras pelos profissionais de saúde somente durante o atendimento destes pacientes seria de pouca utilidade, pois quando o paciente deixa o local de atendimento, os bacilos podem permanecer no ambiente por até nove horas, dependendo da ventilação ambiente e da iluminação. É recomendado o uso de máscara cirúrgica para pacientes com tuberculose pulmonar ou sintomáticos respiratórios em situações de potencial risco de transmissão:
O isolamento social é indicado para pacientes portadores de microrganismos transmitidos por gotículas de tamanho superior a 5 microns, que podem ser geradas durante tosse, espirro, conversação ou realização de diversos procedimentos. (Exemplo: coqueluche, difteria, streptococos pneumoiae, neisseria meningitides e caxumba). As precauções consistem em:
Precauções com aerossóisSão indicadas para pacientes com suspeita ou infecção comprovada por microrganismos transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho < 5 microns) que ficam suspensos no ar e que podem ser dispersos a longas distâncias. (Exemplo: varicela, sarampo, tuberculose). Confira as precauções a seguir:
Precauções de contatoEstão são indicadas para pacientes com infecção ou colonização por microrganismos com importância epidemiológica e que são transmitidos por contato direto (pele-a-pele) ou indireto (contato com itens ambientais ou itens de uso do paciente). (Exemplo: infecções gastrintestinais, respiratória, pele e ferida colonizada, entéricas e grandes abscessos). As precauções são:
Quer saber mais sobre o assunto? Confira nossos cursos sobre biossegurança e utilize o certificado dos cursos para complementar suas atividades acadêmicas. Receba novidades dos seus temas favoritos
Se aprofunde mais no assunto! Mais artigos sobre o temaQual o tipo de isolamento para tuberculose?Poderão ser utilizados os seguintes tipos de isolamento: precauções de gotícula e contato, em quarto privativo.
Quais precauções devem ser tomadas com os pacientes com tuberculose?Evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar também um uma medida essencial para evitar o contágio. A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados. O tratamento é gratuito e disponível em toda rede SUS.
Quais são os tipos de isolamento?Tipos de precauções e isolamentos:. Isolamento/Precaução padrão.. Isolamento/Precaução de contato.. Isolamento/Precaução respiratório por gotícula.. Isolamento/Precaução respiratório por aerossol.. |