Estudo de Mateus 6:19-21 Show Jesus recorre a três imagens, que correspondem às três grandes fontes de riqueza na Palestina. (1) Diz-nos que evitemos tudo o que a traça pode destruir. No Oriente, parte da riqueza de qualquer homem consistia em roupas custosas e luxuosas. Quando Geazi, o servo de Eliseu, quis obter clandestinamente algum proveito da cura que seu amo tinha efetuado na pessoa de Naamã, pediu-lhe um talento de prata e duas mudas de roupa (2 Reis 5:22). Uma das coisas que tentou Acã a pecar foi um manto babilônico de boa qualidade (Josué 7:21). Mas, segundo Jesus, era insensato pôr o coração em tais coisas, pois quando estavam guardadas, as traças as atacavam, destruindo toda sua beleza e valor. As posses deste tipo careciam de permanência. (2) Também aconselha que se evitem aquelas coisas que a ferrugem corrompe. A palavra traduzida por "ferrugem" ou "mofo" (H. A.) significa literalmente "o que come". Em nenhum outro lugar se encontra essa palavra, brosis, com o significado de "ferrugem" (óxido de ferro). É muito mais provável que a idéia fosse a seguinte: No Oriente a riqueza de muitos homens enriquecidos consistia no grão de uma colheita abundante, e que acumulavam em enormes celeiros. Mas nesses grãos armazenados podiam entrar carunchos ou roedores, e deste modo se perdia o tesouro. É muito provável que Jesus esteja fazendo referência à facilidade com que os ratões, os ratos, e distintos tipos de insetos podem acabar com uma colheita armazenada durante muito tempo. Posses deste tipo careciam de permanência. (3) Em terceiro lugar, Jesus diz que não se deve acumular tesouros que os ladrões possam furtar mediante uma escavação. Na Palestina a maioria das casas era feita de barro ou tijolo cru, e os ladrões podiam entrar fazendo um buraco na parede. Esta referência, evoca a imagem do homem que guardou em sua casa um pequeno tesouro e um dia, ao ingressar nela, descobre que os ladrões furaram o parede e, entrando, levaram o ele que tinha. Não é permanente o tesouro que está à mercê de qualquer ladrão engenhoso. De modo que Jesus alerta aos homens contra três classes de prazeres e posses: (1) Sua advertência se dirige contra os prazeres que podem esfumar-se como um vestido velho. A roupa mais bonita do mundo, com traças ou sem traças, termina por desintegrar-se. Todos os prazeres puramente físicos, cada um a sua maneira, terminam perdendo o encanto que nos incitou a buscá-los. Cada vez que desfrutamos de alguma coisa, a excitação é menor. Necessita-se maior quantidade para que o efeito siga sendo o mesmo. É como uma droga, que perde seu poder quando consumida normalmente, e se impõe aumentar gradualmente a dose se tiver que ser efetiva do mesmo modo que no princípio. Somos insensatos se fizermos com que nosso prazer consista naquelas coisas que nos oferecerão cada vez menor compensa. (2) Também nos adverte contra os prazeres que podem ser corroídos. O silo cheio de cereais é inevitavelmente o objeto do interesse de roedores que nunca faltam. Há certos prazeres que inevitavelmente perdem atração para o homem à medida que envelhece. Possivelmente já não esteja em condições físicas de desfrutá-los; ou pode ser que, ao maturar sua personalidade, já não encontre neles a alegria que lhe produziam quando era mais jovem. Na vida ninguém deveria pôr seu coração naqueles prazeres que podem desaparecer com a idade. Deveríamos ser capazes de encontrar nosso deleite naquelas coisas diante das quais o tempo, e sua capacidade de erosão, é totalmente impotente. (3) Também somos advertidos contra os prazeres que nos podem ser roubados. Todas as coisas materiais pertencem a esta categoria; não há nada material que possamos possuir de maneira totalmente segura. Se construirmos nossa felicidade sobre o fato de sua posse, estamos edificando sobre alicerces muito frágeis. Suponhamos que alguém organize sua vida de tal maneira que sua felicidade consiste no dinheiro que tem; no dia
menos imaginado se produz uma crise financeira e nosso amigo fica completamente arruinado. Junto com sua riqueza, também se esfumou sua alegria. O homem verdadeiramente sábio é o que constrói sua felicidade sobre aquelas coisas que nada nem ninguém lhe pode tirar, cuja posse é independente dos azares e mudanças da vida. Os judeus conheciam muito bem a frase tesouros no céu. Identificavam esses tesouros principalmente com duas coisas. (1) Diziam que as ações bondosas que alguém fazia no mundo, transformavam-se em seu tesouro no céu. Contavam uma famosa lenda sobre um tal rei Monobaz, de Adiabene, que se converteu ao judaísmo. Tanto Jesus como os rabinos judeus sabiam que tudo o que se acumula egoisticamente mais cedo ou mais tarde se perde. Mas o que se oferece a outros com generosidade acumula tesouros no céu. (2) Os judeus sempre relacionaram a expressão tesouros no céu com o caráter. Quando foi perguntado ao rabino Yose Ben Kisma se aceitaria viver em uma cidade pagã em troca de um salário muito elevado por seus serviços, respondeu que nunca viveria em lugar algum que não fosse morada da Lei, "porque no dia em que deva ir deste mundo", disse, "nem o ouro nem a prata nem as pedras preciosas irão comigo, mas apenas o conhecimento que tenha da Lei, e minhas boas obras." Como afirma o bom provérbio espanhol, "as mortalhas não têm bolsos". A única coisa que podemos levar deste mundo é nosso caráter, o que somos; quanto melhor seja a personalidade, o caráter que levemos, maior será nosso tesouro no céu. (3) Jesus conclui esta passagem dizendo que onde estiver nosso tesouro ali estará nosso coração. Se tudo o que valorizamos está na Terra, se nosso coração também está preso à Terra, não teremos interesse em nenhum outro mundo a não ser este. Se durante toda nossa vida o nosso olhar está nas coisas eternas, as coisas deste mundo serão de pouco valor para nós. Se tudo o que verdadeiramente valer para nós está nesta Terra, no momento de abandoná-la nos sentiremos defraudados e nos desesperaremos. Se durante a vida pensamos nas coisas celestiais e as desejamos, abandonaremos este mundo com alegria, porque finalmente podemos ir para Deus. Em certa oportunidade o Dr. Johnson estava passeando por um maravilhoso castelo e os parques que o rodeavam. Quando acabou de ver tudo, voltou-se para seus acompanhantes e lhes disse: "Estas são as coisas que nos fazem tão difícil morrer." Jesus nunca afirmou que este mundo carecesse de importância: mas disse e repetiu, uma e outra vez, que a importância deste mundo não está nele mesmo, mas sim naquilo para o qual nos conduz. Este mundo não é o fim de nossas vidas, é somente uma estação no caminho. Portanto ninguém deve entregar o seu coração a este mundo e a às coisas que a ele pertencem, pois seus olhos devem estar fixos permanentemente na meta que nos espera mais além. Como pregar em Mateus 6 19?Devemos buscar em primeiro lugar, não em segundo ou terceiro lugar, mas em PREIMEIRO LUGAR, as coisas lá do algo. Devemos em primeiro lugar buscar aquilo que agrada a Deus. Devemos buscar aquilo que pertence ao seu reino. Deus deve ser a prioridade em seu coração.
O que Jesus quis dizer em Mateus 6 19– Mateus 6: 19-21. Aqui vemos Jesus contrastando “tesouros na terra” com “tesouros no céu”, e Ele ensina que as nossas posses e aquisições terrenas são vulneráveis e temporais, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam.
Quem fala em Mateus 6 19?Jesus fala sobre RIQUEZAS (Mateus 6:19-24) - Sermão do Monte com Marcos Botelho - YouTube.
O que são os tesouros de Deus?Deus é o tesouro mais precioso da nossa vida (Mt 13,44-46) O tesouro é uma pérola preciosa, valiosa e única na vida de quem o encontra. Aprenda uma coisa para toda vida: Deus é o tesouro mais precioso de toda nossa existência; não há riqueza, preciosidade e valor maior para nós. Quem encontrou Deus encontrou tudo.
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