Qual o impacto do consumismo sobre o meio ambiente e a vida das próximas gerações?

Segundo a resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986, o impacto ambiental é definido como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais.

Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o homem exerça no meio ambiente provocará um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando degradação e poluição do ambiente.

Os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas afetam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos ambientais diariamente.

Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats. Isso acarreta, consequentemente,o aumento do número de doenças na população e em outros seres vivos e afeta a qualidade de vida.

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Vale destacar que os impactos ambientais positivos, apesar de ocorrerem em menor quantidade, também acontecem. Ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio ambiente. Essas medidas, no entanto, provocam modificações e alteram a qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.

Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas dicas:

- Economize água;

- Evite o consumo exagerado de energia;

- Separe os lixos orgânicos e recicláveis;

- Diminua o uso de automóveis;

- Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas;

- Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis;

- Não jogue lixos nas ruas;

- Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações.

Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente. Pense nisso!

Atenção: Empresas e obras que podem causar grande impacto ambiental negativo devem apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para que as atividades sejam ou não liberadas.

A atitude do consumidor na hora de comprar pode fazer muita diferença para o meio ambiente e para o futuro do planeta. É necessário levar em conta bem mais do que o preço, a qualidade e a marca do produto. É preciso avaliar as consequências de cada escolha para evitar o esgotamento dos recursos da natureza, que são limitados e difíceis de repor.

Água, combustíveis fósseis, madeira, tudo isso pode acabar um dia se não houver um consumo consciente. Medidas simples como escovar os dentes com a torneira fechada, reduzir a impressão de papéis ou abolir o uso do carro em pequenas distâncias contribuem para a garantia de um mundo mais equilibrado com menos desperdício.

As pequenas mudanças em nosso dia a dia incluem ainda pensar em como é feito o produto e qual o seu destino final. Por exemplo, usar sacolas de tecido em vez de sacolas plásticas, que gastam muita água e energia na sua confecção, poluem o ambiente e levam centenas de anos para se decompor.

Onde comprar também é uma decisão importante. A empresa é certificada? É reconhecida por práticas socioambientais? A matéria-prima é extraída de forma sustentável? Tem embalagens recicláveis? Usa trabalho escravo ou infantil?

Para o Ministério do Meio Ambiente, o consumidor consciente é aquele que considera, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal e as relações justas de trabalho.

Dia do consumidor

A data de 15 de outubro foi instituída, em 2009, como o Dia do Consumidor Consciente, que age de forma responsável e solidária, pensando nas gerações que ainda virão. Para a diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério, Raquel Breda, essa prática deve ser estimulada desde muito cedo, com as crianças.

— A compreensão de que se pode viver e ser feliz com menos e sem apego aos bens materiais, evitando assim o consumismo, é um ato de formação do indivíduo para a cidadania ambiental — afirma.

Antes de consumir, as pessoas devem se fazer perguntas: preciso mesmo de um aparelho celular novo? Será que o armário não está lotado de roupas e sapatos sem uso, comprados por impulso? E aquele objeto quebrado, será que não dá para consertar?

Ou que tal trocar? Diversas iniciativas da sociedade, como as feiras nas quais se troca de brinquedo a computador, além de sites colaborativos na internet que incentivam essa prática, estimulam valores como o desapego, o respeito ao próximo e ao meio ambiente.

O consumo consciente segue o chamado Princípio dos 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. O Instituto Akatu sugere mais um R, de refletir.

Excesso de lixo

Com 15 anos de existência, o Akatu é uma organização não governamental sem fins lucrativos, de São Paulo, que trabalha pela conscientização da sociedade em prol de novos estilos de vida viabilizados por modelos sustentáveis de produção e consumo.

A meta é ambiciosa: garantir uma transformação na mentalidade do consumidor, de forma a mobilizar a população brasileira até o final de 2022.

Para estimular a mudança de comportamento, são realizadas campanhas em escolas e na mídia, pesquisas e eventos com foco na educação. O instituto também atua em parceria com empresas.

Quanto mais consumimos, mais lixo produzimos. Só no ano passado, o Brasil gerou 79,9 milhões de toneladas de lixo. O dado é da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A quantidade de materiais descartados continua a aumentar no país, tanto em termos absolutos como por indivíduo.

Em 2015, quase 30 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos foram depositados em lixões ou aterros que não estão adaptados de forma a proteger o meio ambiente.

A reciclagem é uma das ações prioritárias previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos. A lei de 2010 também estabelece a chamada logística reversa, que é a devolução ao fabricante de produtos como embalagens de agrotóxicos, óleos lubrificantes e pneus, pilhas e baterias, lâmpadas, peças e equipamentos eletrônicos e de informática e eletrodomésticos.

Essa prática mobiliza os consumidores, que restituem o material, responsabiliza as empresas, que reaproveitam o resíduo em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, e promove a integração de municípios na destinação final dos resíduos.

— Como consumidores podemos agir de modo ambientalmente correto em relação ao resíduo que produzimos. Estudos apontam que cada cidadão produz cerca de um quilo de lixo por dia. Mas esse lixo não é lixo. Entre 60% e 70% podem ser reaproveitados, pela compostagem, pela reciclagem ou pela reutilização. Então, de fato, só um percentual bem inferior é destinado ao aterro por ser considerado rejeito — explica a consultora do Senado, Karen Kassmayer.

O que significa que não só o poder público é responsável pelos resíduos. Karen defende a prática da coleta seletiva na casa de cada consumidor.

— Separar os resíduos de acordo com a classificação e destinar ao local correto: garrafas plásticas, embalagens em geral, vidros em uma categoria, papéis e papelão em outra. Em países desenvolvidos, o próprio cidadão participa da gestão do resíduo. Inclusive, sob pena até de multas e outras sanções. Mas aqui no Brasil nós temos primeiro o desafio de estimular que o consumidor faça essa coleta seletiva”, completa a consultora.

Projetos propõem medidas para o consumo sustentável

Propostas apresentadas no Senado incentivam o consumo consciente, entre elas a de iniciativa do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) que regulamenta o recolhimento e a destinação final de baterias automotivas e industriais usadas (PLS 537/2011). Para cada bateria nova, os comerciantes terão de comprovar a coleta da mesma quantidade de produtos fora de uso.

Wilder Morais (DEM-GO) propôs a instalação obrigatória de sistemas de aproveitamento de água da chuva na construção de prédios públicos (PLS 191/2013). A água captada servirá para descargas em vasos sanitários, irrigação de jardins e limpeza de pisos.

Outra proposta é o substitutivo de Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) ao PLS 187/2012, de Paulo Bauer (PSDB-SC), que propõe a dedução de até 50% do Imposto de Renda sobre o valor total das doações feitas para projetos de reciclagem.

— A reciclagem de materiais e produtos é estratégica para o Brasil, com benefícios econômicos, ambientais e sociais — afirma Bezerra.

O consumo consciente dos recursos em prédios públicos também é fundamental. O Senado dá o exemplo e já adota práticas permanentes como monitorar o consumo de água, energia e combustível e fazer coleta seletiva do lixo.

— Esse tipo de atitude deve servir de exemplo para outros Poderes e se multiplicar para toda a sociedade — avalia José Medeiros (PSD-MT).

Também foi reduzida a distribuição de copos plásticos descartáveis. A pauta da ordem do dia passou a ser quase toda eletrônica, o que evita o consumo de 8,5 milhões de folhas de papel por ano, um custo de cerca de R$ 300 mil anuais.

Ana Amélia (PP-RS) destacou que “não é só a questão da sustentabilidade do ambiente, é também o bolso, porque isso custa caro”.

Para Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), é importante “o exemplo individual, não só nos locais de trabalho, mas também nos locais de moradia”.

Já Paulo Paim (PT-RS) afirmou que o consumo consciente é “a defesa da vida, do ecossistema”

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Qual o impacto do consumismo sobre o meio ambiente e a vida das próximas gerações?

Isto causa um efeito devastador no meio ambiente, pois sempre em nome do progresso e da economia, destroem-se matas, florestas, rios, e animais. Além, da poluição do ar, das águas, do mar, do solo, seja com produtos tóxicos, seja com a deposição de resíduos sólidos.

Qual o impacto do consumismo sobre o meio ambiente?

Consequências do consumismo Tudo isso gera emissão de gases poluentes, degradação e devastação ambiental, poluição geral e, consequentemente, a destruição de ecossistemas.

Qual o impacto da sociedade do consumo sobre o meio ambiente e principalmente na vida dos seres humanos?

Os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo.

Qual é o impacto do consumismo?

Hoje, sabe-se que o consumismo pode gerar inúmeras consequências, como o endividamento e o aparecimento de doenças como ansiedade e depressão. A presença destas características, pode, por exemplo, indicar a existência de um transtorno chamado oniomania.