Qual dos materiais a seguir pode ser encontrado nos anéis de Saturno borracha petróleo sal ou gelo

Saturno é o sexto planeta a partir do Sol, e o segundo maior do sistema solar. O primeiro é Júpiter. É conhecido pelo complexo sistema de anéis formados principalmente por gelo e poeira cósmica e possui 53 luas conhecidas e outras nove em pesquisa.

O diâmetro de Saturno é de 119,3 mil quilômetros e o seu volume é 755 vezes maior que a Terra. Possui uma das mais rápidas rotações do Sistema Solar de oeste para leste, demorando 10 horas e 39 minutos para dar a volta sobre si mesmo.

O movimento de translação – em volta do Sol – é feito em 29 anos, 167 dias e 6 horas terrestres a 34,7 quilômetros por hora. É um planeta gasoso, juntamente com Júpiter, Urano e Netuno e a temperatura na superfície é de 125º C negativos.

O planeta Saturno foi descoberto em 1610 pelo astrônomo italiano Galileu Galilei e recebeu o nome do deus romano da agricultura. É o planeta mais distante que pode ser observado da Terra a olho nu.

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Características

Por ser um planeta gasoso, é composto principalmente por hidrogênio e hélio. Ou seja, não há superfície sólida. O centro de Saturno é composto por um núcleo denso de rocha, gelo e água.

Há também outros compostos feitos sólido pela pressão e calor intensos. O planeta é recoberto por hidrogênio metálico líquido, dentro de uma camada de hidrogênio líquido

O planeta já foi explorado por cinco missões espaciais. A última, a Cassini, iniciou a exploração em 2004 e a Nasa prevê concluir os trabalhos em 2017.

Os anéis de Saturno

As observações realizadas em Saturno indicam que os anéis do planeta são formados por pedaços de cometas, asteroides e luas despedaçadas. Os anéis mais conhecidos são denominados A, B e C, mas há sete no total, todos representam letras do alfabeto à medida em que foram descobertos. Cada um tem milhares de quilômetros de extensão, chegando a 282 mil quilômetros, mas são, em geral, de espessura média a 1 quilômetro.

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Os anéis de Saturno são formados por pedaços de cometa, asteroides e luas despedaçadas

Curiosidades

As primeiras observações dos anéis de Saturno foram realizadas por Galileu Galilei, mas só foi possível ter maiores detalhes da formação por meio das explorações das sondas Voyager 1 e Voyager 2, em 1980. A complexidade ainda impede a indicação precisa da composição dos anéis, que são orbitados por duas luas, Encke e Keeler gaps.

Embora permaneçam em torno de Saturno, os anéis orbitam em velocidades diferentes. Na composição de anéis, as divisões também têm suas próprias características, como a Divisão de Cassini, uma lacuna medindo 4,7 mil quilômetros.

As Luas de Saturno

A primeira lua de Saturno a ser descoberta foi Titã, por Christiaan Huygens, em 1655. Em seguida, Giovanni Domenico Cassini descobriu Iapetus (1671), Rhea (1672), Dione (1684), e Tétis (1684). As luas Mimas e Enceladus foram descobertas por William Herschel em 1789 e 50 anos mais tarde foram observadas Hyperion (1848) e Phoebe (1898).

Com a melhoria no sistema de observação, no século 19 foram descobertas outras luas a orbitar Saturno, totalizando 18. Em decorrência dos trabalhos da missão Cassini já foram identificados 53 satélites.

Saiba mais sobre

  • Sistema Solar
  • Planeta Terra
  • Planeta Urano
  • Planeta Netuno

Uma ondulação detectada dentro dos anéis ao redor de Saturno ajudou os cientistas a determinarem que o planeta gigante pode ser “difuso” em seu núcleo.

Anteriormente, os pesquisadores acreditavam que o núcleo de Saturno era rochoso. Mas os dados coletados pela espaçonave Cassini da NASA, que orbitou o planeta anelado por 13 anos antes de descer em sua atmosfera em 2017, sugerem um núcleo maior do que o estimado anteriormente.

Em vez de rocha sólida, o núcleo de Saturno é provavelmente o que os cientistas chamam de “fuzzy”, ou uma mistura lamacenta de gelo, rocha e fluidos metálicos. Um estudo sobre as descobertas foi publicado segunda-feira (16) na revista Nature Astronomy.

Oscilações que ocorrem no interior de Saturno fazem com que o planeta se mova, o que cria ondulações no impressionante planeta do nosso sistema solar.

“Saturno está sempre tremendo, mas é sutil”, disse Christopher Mankovich, principal autor do estudo e pesquisador associado de pós-doutorado em ciências planetárias no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em um comunicado.

“A superfície do planeta se move cerca de um metro a cada uma ou duas horas, como um lago que se agita lentamente. Como um sismógrafo, os anéis captam as perturbações da gravidade e as partículas do anel começam a se mexer.”

A frequência das ondulações gravitacionais medidas nos anéis sugere que o interior profundo de Saturno é estável. Quando o planeta estava se formando, seu interior formava camadas estáveis à medida que materiais pesados, como rocha e gelo, se moviam em direção ao centro do planeta, e materiais mais leves surgiam acima deles.

“Esta é a primeira vez que conseguimos sismicamente sondar a estrutura de um planeta gigante gasoso, e os resultados foram bastante surpreendentes”, disse Jim Fuller, coautor do estudo e professor assistente de astrofísica teórica da Caltech, em um comunicado.

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Suas descobertas também mostram que o núcleo de Saturno é 55 vezes mais massivo do que o nosso planeta inteiroFoto: Roberto Machado Noa, via Getty Images

55 vezes mais massivo do que a Terra

Suas descobertas também mostram que o núcleo de Saturno é 55 vezes mais massivo do que o nosso planeta inteiro. Cerca de 17 massas terrestres do núcleo são feitas de gelo e rocha – o resto é um fluido à base de hidrogênio e hélio. O núcleo difuso se estende por 60% do diâmetro do planeta.

Os resultados desta pesquisa também se alinham com as evidências coletadas sobre o núcleo de Júpiter pela missão Juno em andamento, que sugere que o maior gigante gasoso em nosso sistema solar tem um núcleo semelhante.

“Os núcleos difusos são como lama”, disse Mankovich. “O hidrogênio e o gás hélio no planeta se misturam gradualmente com mais e mais gelo e rocha conforme você se move em direção ao centro do planeta. É um pouco como partes dos oceanos da Terra, onde o sal aumenta conforme você atinge níveis cada vez mais profundos, criando um ambiente estável de configuração.”

Descobertas desafiam modelos atuais

Essas descobertas desafiam os modelos atuais que os pesquisadores têm sobre como os gigantes gasosos se formam. Esses modelos sugerem que os núcleos rochosos são os primeiros a se formar e puxam os envoltórios de gás ao seu redor. Mas a ideia central difusa pode significar que o gás é uma parte anterior do processo de formação.

Os padrões espirais nos anéis de Saturno criados pelo campo gravitacional do planeta foram observados pela primeira vez em 2013 por Matt Hedman, um cientista participante da missão Cassini e professor associado do Departamento de Física da Universidade de Idaho.

“Christopher e Jim conseguiram mostrar que uma característica particular do anel forneceu fortes evidências de que o núcleo de Saturno é extremamente difuso”, disse Hedman em um comunicado. Ele não participou deste estudo.

“Estou animado para pensar sobre o que todas as outras características do anel geradas por Saturno podem nos dizer sobre aquele planeta”, disse Hedman.

(Texto traduzido. Clique aqui para acessar o original em inglês).

Qual o material do anel de Saturno?

Muito gelo e pedras espaciais Os anéis que observamos em Saturno são formados por bilhões de fragmentos de gelo e rochas espaciais que variam de tamanho. Alguns são semelhantes a grãos de areia.

Quais materiais podem ser encontrado nos anéis de Saturno borracha petróleo sal ou gelo?

Eles são sólidos? Os anéis de Saturno são feitos de milhões e milhões de partículas em órbita interagindo entre si e com as luas de Saturno. Essas partículas são compostas principalmente de gelo de água e algum material rochoso.

O que pode ser achado nos anéis de Saturno?

Ondulações nos anéis de Saturno revelam núcleo 'espalhado' pelo planeta. Uma ondulação detectada dentro dos anéis ao redor de Saturno ajudou os cientistas a determinarem que o planeta gigante pode ser “difuso” em seu núcleo. Anteriormente, os pesquisadores acreditavam que o núcleo de Saturno era rochoso.

Como foi feito os anéis de Saturno?

A primeira delas afirma que os anéis são produto da colisão entre asteroides próximos ao planeta. Ao se chocarem eles teriam lançado rochas e poeira que se acumularam na forma de anéis em volta de saturno. A segunda teoria defende que o aparecimento dos anéis se deu no momento da formação do próprio planeta.