Show EUA, 1936 Na década de 1930 a produção em série industrial era a imagem da modernidade, impondo um estilo de vida que se baseava no tempo de trabalho, na hierarquia do sistema produtivo e no poder de consumo que cada camada desta hierarquia passou a ter. Em Tempos Modernos Charles Chaplin satiriza a linha de produção do sistema fordista. Um clássico do tema do trabalho, o filme se passa no período imediatamente posterior à depressão econômica de 1929, decorrente da quebra da Bolsa de Nova Iorque, quando o desemprego atingiu em cheio a sociedade norte-americana. Nele a "modernidade" figurada na sociedade industrial, urbana, na linha de montagem e na especialização do trabalho, é alvo da crítica. No filme o operário, ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista e é perseguido por suas ideias "subversivas". O filme trata também das desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas. Embora o cinema falado já existisse há nove anos, Charles Chaplin insistia em realizar filmes mudos – Tempos Modernos foi o último deles. Demorou três anos para ficar pronto (entre 1933 e 1936) e seu pano de fundo é o desemprego e a miséria galopantes decorrentes da crise de 1929, que desorganizou profundamente a indústria nos EUA. O tema do filme é a vida numa sociedade capitalista moderna, industrial, e os males decorrentes da concentração da riqueza, por um lado, e das formas alienadas e alienantes do trabalho sob o fordismo, onde a máquina e os processos de produção dominam o operário e impõem-se a ele. Horário de alimentação, movimentos exigidos pela produção, o tempo livre do operário, tudo isto deve obedecer à lógica capitalista representada pela máquina. Tempos Modernos é uma crítica pungente e eficiente da modernidade capitalista. Quando foi lançado, em 1936, o filme chegou a dar prejuízo. Mas, ao longo da história, consolidou-se como um dos principais filmes jamais produzidos. (Carolina Maria Ruy) No 130.º aniversário do seu nascimento relembramos uma das obras mais emblemáticas de Charles Chaplin. Na década de 1930 a produção em série industrial era a imagem da modernidade, impondo um estilo de vida que se baseava no tempo de trabalho, na hierarquia do sistema produtivo, e no poder de consumo que cada camada desta hierarquia passou a ter.Em Tempos Modernos Charles Chaplin satiriza a linha de produção do sistema fordista. Um clássico do tema do trabalho, o filme se passa no período imediatamente posterior a depressão econômica de 1929, decorrente da quebra da Bolsa de Nova Iorque, quando o desemprego atingiu em cheio a sociedade norte-americana. Nele a “modernidade” figurada na sociedade industrial, urbana, na linha de montagem e especialização do trabalho, é alvo da crítica. No filme o operário, ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista, e é perseguido por suas ideias “subversivas”. O filme trata também das desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas. Embora o cinema falado já existisse há nove anos, Charles Chaplin insistia em realizar filmes mudos; Temos Modernos foi o último deles. Demorou três anos para ficar pronto (entre 1933 e 1036) e seu pano de fundo é o desemprego e a miséria galopantes decorrentes da crise de 1929, que desorganizou profundamente a indústria nos EUA. O tema do filme é a vida numa sociedade capitalista moderna, industrial, e os males decorrentes da concentração da riqueza, por um lado, e das formas alienadas e alienantes do trabalho sob o fordismo, onde a máquina e os processos de produção dominam o operário e impõe-se a ele. Horário de alimentação, movimentos exigidos pela produção, o tempo livre do operário, tudo isso deve obedecer à lógica capitalista representada pela máquina. Temos Modernos é uma crítica pungente e eficiente da modernidade capitalista. Quando foi lançado, em 1936, o filme chegou a dar prejuízo. Mas, ao longo da história, consolidou-se como um dos principais filmes já produzidos. (Modern Times) EUA, 1936 Direção: Charles Chaplin Elenco: Charlie Chaplin, Paulette Goddard, Henry Bergman, Stanley Sandford, Chester Conklin Texto original em português do Brasil Receba a nossa newsletterContorne o cinzentismo dominante subscrevendo a nossa Newsletter. Oferecemos-lhe ângulos de visão e análise que não encontrará disponíveis na imprensa mainstream. Qual a principal crítica no filme Tempos Modernos?A questão da alienação física e ideológica causada por esses modelos de produção são abordadas em forma de arte e com muita ironia por Charles Chaplin. O filme é uma crítica ao sistema capitalista e ao modo de produção industrial.
Qual a crítica que Charles Chaplin faz em Tempos Modernos as sociedades industrializadas?Em Tempos Modernos, Chaplin nos mostra o “vagabundo” — antípoda da sociedade moderna racionalizada — às voltas com a linha de montagem fordista, em um ambiente asséptico, científico, controlado e não menos cruel.
Qual a crítica do filme Charles Chaplin?O filme critica delicadamente os "ismos" da época: capitalismo, fascismo, imperialismo, capitalismo, fordismo, taylorismo. As críticas permanecem atuais, pois o modelo de trabalho e a busca do lucro desenfreado ainda hoje diminuem a nossa criatividade e a percepção do mundo.
Como é retratado a relação de trabalho no filme Tempos Modernos?Charles Chaplin em seu clássico filme “Tempos Modernos” evidencia a relação do empregado frente às mudanças advindas da Revolução Industrial, no século XX, com a criação e expansão das máquinas, o elemento homem passa a ser o principal condutor desse meio de produção, criando valor para o capital.
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