Qual a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação neuropsicológica?

17 ago O que é Psicodiagnóstico

PRA QUÊ FAZER UMA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E UMA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA?

A avaliação psicológica (ou diagnóstico psicológico ou psicodiagnóstico) é uma avaliação realizada exclusivamente por um psicólogo através de técnicas e testes psicológicos  para  compreender o individuo na sua totalidade, detectando suas potencialidades e dificuldades, assim como levantar hipóteses sobre conflitos emocionais, defasagens funcionais de ordem cognitiva.

No caso da avaliação ser sobre os aspectos cognitivos (refere-se a funções cerebrais superiores: memória, atenção, percepção, linguagem, inteligência) nós chamamos de avaliação neuropsicológica, porém tem o mesmo objetivo da avaliação psicológica (psicodiagnóstico): detectar potencialidades e dificuldades que possam estar interferindo no desempenho da vida escolar, social, emocional – do individuo.

A partir daí, fica mais fácil compreender os processos mentais, emocionais e cognitivos do indivíduo favorecendo um encaminhamento focado para as dificuldades que o individuo necessita trabalhar, tais como: atividades de reabilitação de aspectos cognitivos (memória, atenção, linguagem), psicoterapia, fonoaudiologia, psicopedagogia, psicomotricista, por exemplo.

A avaliação psicológica (psicodiagnóstico) ou neuropsicológica pode ser solicitada a um psicólogo pela escola, por um neurologista, por outro psicólogo, pelo psicopedagogo ou fonoaudiólogo e outros profissionais de saúde.

Resumindo:

Porque uma pessoa (criança ou adulto) precisa de uma avaliação desse tipo?

  • Vivência frequente de sentimentos e pensamentos negativos sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo;

  • Dificuldades escolares;

  • Dificuldades para prestar atenção nas coisas;

  • Entender melhor seu mundo interno com suas forças e fraquezas.

Todo esse processo será realizado a partir de testes e técnicas psicológicas. No caso de crianças, é necessário uma entrevista inicial com os pais ou contato com a Escola.

E o ABRANGENTE – Centro Mineiro de Terapia Breve oferece mais esse instrumento de autoconhecimento: Avaliação Neuropsicológica de Crianças/Adolescentes e Avaliação Psicológica de Crianças e Adultos. Estes instrumentos possibilitam à pessoa foco no que ela precisa mudar, aperfeiçoar ou treinar para favorecer a sua saúde emocional; desempenho nos estudos e uma vida mais abrangente!

Conheça a Psicóloga responsável por estas avaliações:

DESIRÉE LACERDA DE ALMEIDA – CRP 8408/04

Psicóloga e neuropsicóloga realiza avaliação neuropsicológica em crianças e adolescentes e avaliação psicológica de crianças, adolescentes  e adultos.

Ministra palestras para pais e escolas sobre temas relacionados à família, aprendizagem e ética para crianças.

É membro do grupo de pesquisa multidisciplinar em DESENVOLVIMENTO E DESEMPENHO INFANTIL, da Escola de Terapia Ocupacional/UFMG, atuando na avaliação neuropsicológica de crianças com TDAH, transtorno do desenvolvimento da coordenação e transtornos da aprendizagem.

Fonte: Livro Preciso de um psicodiagnóstico. E agora? dos autores WAINSTEIN,E. e BANDEIRA,D.

Qual a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação neuropsicológica?

Equipe Abrangente

Instituto Mineiro de Terapia Breve. Há mais de 20 anos ampliando ações e formando inúmeros terapeutas breves em todo o Brasil.

O psicodiagnóstico compreende um conjunto de testes, técnicas e procedimentos que objetivam chegar a uma conclusão em relação ao estado psicológico do paciente. Assim, logo que o paciente inicia terapias psicológicas, o psicodiagnóstico é realizado.

Como o tratamento psicológico é cada vez mais procurado atualmente – em especial a psicologia clínica – esse processo de avaliação é muito comum, e os profissionais utilizam seu conhecimento e uma quantidade de testes, para diagnosticar os pacientes rapidamente, diferentemente de como ocorria nos tempos antigos.

De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, com base na resolução N° 6, de 29 de maio de 2019, em um psicodiagnóstico deve-se considerar:

“A(o) psicóloga(o) deve: construir argumentos consistentes da observação de fenômenos psicológicos; empregar referenciais teóricos e técnicos pertinentes em uma visão crítica, autônoma e eficiente; atuar de acordo com os princípios fundamentais dos direitos humanos; promover a relação entre ciência, tecnologia e sociedade; garantir atenção à saúde; respeitar o contexto ecológico, a qualidade de vida e o bem-estar dos indivíduos e das coletividades, considerando sua diversidade;”

Sendo assim, hoje em dia esse processo é bastante cauteloso e científico, para que os resultados sejam eficazes e de fato promovam melhorias na qualidade da saúde mental do paciente.

Psicodiagnóstico: o que é?

Em síntese, o psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, cujo objetivo é avaliar os sintomas, costumes e comportamento dos pacientes, aprofundar-se neles e estudá-los, a fim de encontrar um possível diagnóstico psicológico.

Para isso, existem diversas técnicas psicológicas que compõem esse processo, e dentro delas, o paciente é submetido a diversos testes.

O psicodiagnóstico serve como uma comprovação e confirmação das hipóteses iniciais do psiquiatra/psicólogo, ou médico especialista. Por isso, é aplicado um conjunto de procedimentos diferenciados, e que variam de pessoa para pessoa.

Dentre alguns desses testes psicológicos, estão os seguintes:

–   Observação comportamental;

–   Aplicação de questionários focais;

–   Entrevistas em profundidade com o paciente e seus familiares;

–   Técnicas projetivas;

–   Análise de criação artística do paciente;

–   Brincadeiras;

–   Dinâmicas.

Portanto, o psicodiagnóstico não é o mesmo que a avaliação psicológica, sendo o primeiro uma área segmentada dentro da segunda.

Para entender melhor as diferenças, te explicaremos detalhadamente:

Qual a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação neuropsicológica?

Qual a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação psicológica?

Como já explicamos, o psicodiagnóstico é apenas um tipo de avaliação psicológica, que utiliza testes e métodos para aprofundamento e por fim, um diagnóstico e confirmação das hipóteses primordiais do especialista.

De modo geral, a avaliação psicológica consiste em toda e qualquer forma de processo científico praticado pelo profissional da psicologia.

Com isso, a avaliação psicológica é considerada a área que abrange todas as outras segmentadas, e pode ser aplicada em diversos âmbitos, como: o trabalho, a saúde física, avaliação de potencial, teste vocacional entre outros.

Já o psicodiagnóstico atua em ambiente clínico, especificamente para um diagnóstico e posterior tratamento. É muito mais específico, bem como suas práticas.

Quem pode fazer o psicodiagnóstico?

O psicodiagnóstico é realizado em uma clínica, pelo profissional especializado, ou seja, o psicólogo. O encaminhamento dos testes também se dá por meio das autorizações de outros profissionais da saúde, e de âmbito judicial.

O especialista na área – pós-graduado em Psicodiagnóstico – no entanto, é o profissional mais recomendado para realizar esse processo, já que certamente obterá resultados exatos e muito bem analisados. 

Além disso, o plano de avaliação não é individual, e é extremamente importante que os familiares, ou pessoas responsáveis e de confiança, participem do processo. Isso geralmente acontece naturalmente, já que são essas pessoas – próximas do paciente – que percebem alguns sinais do comprometimento da saúde mental, e encaminham ou incentivam o paciente para o tratamento psicológico.

É importante ressaltar que o psicodiagnóstico é de exclusiva aplicação dos psicólogos e em ambiente clínico; por isso, uma pessoa não pode ser diagnosticada de outra forma.

Quais são as etapas do processo?

Agora que você já sabe o que é o psicodiagnóstico, vamos te mostrar quais são as etapas desse processo clínico.

Embora seja flexível e seja modificado dependendo do profissional, há etapas e fatores indispensáveis nesse diagnóstico, como os que listamos abaixo:

Entrevista inicial

Trata-se do primeiro contato com o psicólogo e o paciente, em ambiente como o consultório ou a clínica.

Naquele momento, o psicólogo ouvirá o paciente, e realizará perguntas sobre a sua vida, comportamento, pensamentos e visão do mundo. Além disso, identificará alguns sintomas que o paciente porta.

Levantamento das hipóteses iniciais

Após os primeiros contatos, o especialista observará e identificará algumas possibilidades para o quadro clínico do paciente.

Nesse processo – bastante cauteloso – cabe ao psicólogo associar alguns sintomas às possíveis doenças, transtornos e instabilidades psicológicas.

Essas hipóteses são o ponto de partida do psicodiagnóstico, que usará de diversos testes e técnicas para a confirmação, aprofundamento e descoberta do transtorno.

Contrato de trabalho

O psicodiagnóstico é um processo que se limita em um determinado período de tempo, por isso, o especialista da psicologia prevê o possível diagnóstico e elabora uma série de técnicas, propondo um período para isso acontecer.

Após estabelecer esse tempo, o especialista propõe ao paciente os seus termos, definindo algumas responsabilidades, direitos, deveres, e outros fatores, que devem ser cumpridos por ambas as partes.

Criação do plano de avaliação

Realizado o contrato, o psicólogo passa a desenvolver as atividades, o planejamento das tarefas e o cronograma do acompanhamento.

Essa etapa é realizada de acordo com a disponibilidade do paciente, que após concordar, deve comparecer a todas as reuniões determinadas pelo profissional.

Bateria de testes

A etapa 5 já compreende o psicodiagnóstico em si, em que são aplicados procedimentos com o objetivo de avaliar a condição do paciente, observando seu comportamento, sintomas mais exacerbados e outras características que podem significar determinado diagnóstico.

Dentre as categorias existentes, existem os testes que utilizam técnicas projetivas, conversas com os membros da família e outros tipos, que já mencionamos no início deste artigo.

Interpretação e análise dos dados

A última etapa compreende o trabalho posterior à bateria de testes, que deve ser realizado pelo psicólogo.

Aqui, ele irá levantar todas as informações observadas, analisá-las criteriosamente e por fim, interpretar todas elas e chegar a uma conclusão, um diagnóstico.

O psicodiagnóstico é extremamente importante e essencial para um possível tratamento. Por isso, é imprescindível que o paciente passe por esse processo, antes de iniciar um acompanhamento focado em melhorias ou começar a usar medicamentos.

Lembre-se: a saúde mental é algo muito sério, e deve ser levado em conta todos os dias, e em todas as áreas da sua vida!

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco!

Quer falar conosco?

Entre em contato conosco através do WhatsApp, ou nas nossas Redes Sociais: Facebook e Instagram.

Qual a diferença entre avaliação psicológica e avaliação neuropsicológica?

A avaliação psicológica consiste em avaliar as condições psicológicas emocionais de uma pessoa por meio de hipóteses, já a avaliação neuropsicológica consiste em apurar minuciosamente questões das funções cognitivas por meio de testes psicológicos.

Qual a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação?

Qual a diferença entre psicodiagnóstico e avaliação psicológica? Como já explicamos, o psicodiagnóstico é apenas um tipo de avaliação psicológica, que utiliza testes e métodos para aprofundamento e por fim, um diagnóstico e confirmação das hipóteses primordiais do especialista.

O que é avaliação psicodiagnóstico?

Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e não abrange todos os modelos de avaliação psicológica de diferenças individuais. É um processo que visa a identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico.

O que significa uma avaliação neuropsicológica?

O que é? É um exame que tem como objetivo mensurar e descrever o perfil de desempenho cognitivo, avaliando suspeitas de alterações cognitivas que podem ser decorrentes de desordens neurológicas e outros transtornos.