Quais vantagens oferecem os países emergentes em relação aos países em desenvolvimento?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21527/2237-6453.2006.8.75-103

Resumo

Este artigo tem por objetivo enumerar as diversas vantagens competitivas das grandes empresas dos países emergentes, particularmente na China, na Índia e no Brasil. Além dos baixos custos de produção, estas vantagens advêm do tamanho do mercado interno, de suas perspectivas de crescimento e das capacidades locais de desenvolvimento científico e tecnológico. O ganho dessas empresas se efetiva tanto pela sua forte presença local quanto pela sua presença internacional em conseqüência de suas estratégias de inserção nos oligopólios mundiais, em particular por meio de alianças, fusões ou aquisições.

Biografia do Autor

Hubert Drouvot

Pofessor Doutor do Institut d'Administration des entreprises de Grenoble, Université Pierre Mèndes France, Grenoble/França.

Cláudia Magalhães

Étudiante del'Institut d'Administration des entreprises de Grenoble, Université Pierre Mèndes France, Grenoble/França - Master en Estratégie en Gestion.

Como Citar

Drouvot, H., & Magalhães, C. (2011). Vantagens Competitivas das Empresas de Países Emergentes. Desenvolvimento Em Questão, 4(8), 75–103. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2006.8.75-103

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Postado em 05/11/2008

Novos destinos do capital produtivo internacional favorecem o Brasil

CELIA DEMARCHI

Quais vantagens oferecem os países emergentes em relação aos países em desenvolvimento?

Arte PB

Alguma coisa está fora da velha ordem mundial. E os novos rumos do capital produtivo internacional comprovam essa percepção. O investimento estrangeiro direto (IED) – que alcançou US$ 1,8 trilhão em 2007, um recorde, recuou no ano passado e deve ser retomado de forma sustentada a partir de 2011 – vem se deslocando cada vez mais dos países desenvolvidos para os emergentes.

Suas novas feições vêm se desenhando desde o início da década de 1990. Naquele ano, a Europa ficou com mais de 50% do total mundial do IED, mas sua fatia caiu para 46,3% em 2007 e 38,8% em 2008, segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Já a participação dos Estados Unidos diminuiu de 23,4% em 1990 para 15,2% no ano passado. No mesmo período, a parcela brasileira aumentou de 0,5% para 3%. “Isso mostra uma desconcentração, mas esse movimento é lento”, diz Alessandro Teixeira, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e também da Associação Mundial das Agências de Promoção de Investimentos (Waipa, na sigla em inglês).

Fernando Sarti, professor do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (Neit) do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) lembra que, antes da década de 1990, 90% do IED provinha de países ricos, que ficavam com 70% do total dos recursos. Atualmente, quase metade dos investimentos das nações desenvolvidas destina-se às emergentes, cujas empresas também estão se internacionalizando. Em 2008, segundo dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), as multinacionais verde-amarelas, por exemplo, aplicaram R$ 10,8 bilhões fora do país.

O movimento do capital internacional explica-se pelo desempenho dos mercados. Sarti afirma que as economias desenvolvidas estão menos atrativas porque têm cada vez mais dificuldades para crescer, as quais foram enfatizadas com os eventos recentes na área financeira. A seu ver, a partir da crise, e mais do que em qualquer outra época, a simetria entre as taxas de crescimento dos países emergentes e desenvolvidos deverá aumentar. Luís Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), concorda, lembrando que não há perspectivas de expansão das economias maduras, que cresciam há dez anos, mas estão agora consolidadas: “No longo prazo, os países emergentes vão até superar o PIB dos desenvolvidos”.

No Brasil, que tem se destacado entre os principais destinos de IED, o fluxo de recursos diminuiu somente em 2009. Em 2008, quando a crise financeira já havia abatido as economias ricas, o volume de recursos anunciados para o país aumentou 27% em relação a 2007, atingindo a marca histórica de US$ 43,9 bilhões. Nesse mesmo período, o fluxo global de IED teve trajetória oposta: encolheu em torno de 21%, de U$ 1,8 trilhão para US$ 1,4 trilhão, de acordo com dados da Unctad. O órgão estima que este ano serão anunciados cerca de US$ 25 bilhões em investimento direto para o Brasil, pouco mais de metade do volume alocado em 2008, situação que, agora sim, reflete o padrão global.

Fonte: Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad)

Atração de investimento estrangeiro direto
(Em bilhões de dólares e em percentual)

  1990 2000 2005 2006 2007 2008
Europa 104,4 (50,4%) 724,8 (51,8%) 505,5 (52,7%) 599,3 (42,5%) 848,5 (46,3%) 562,3 (38,8%)
Economias em desenvolvimento 35,1 (16,9%) 256,6 (18,4%) 316,4 (33%) 413 (29,3%) 499,7 (27,3%) 517,7 (35,7%)
América Latina 8,9 (4,3%) 98,3 (7%) 76,4 (8%) 92,9 (6,6%) 126,2 (6,9%) 142,3 (9,8%)
Estados Unidos 48,4 (23,4%) 314 (22,5%) 104,8 (10,9%) 236,7 (16,8%) 232,9 (12,7%) 220 (15,2%)
Japão 1,8 (0,8%) 8,3 (0,6%) 2,8 (0,3%) – 6,5 (–0,5%) 22,5 (1,2%) 17,4 (1,2%)
Brasil 1 (0,5%) 32,8 (2,3%) 15,1 (1,6%) 18,8 (1,3%) 34,6 (1,9%) 43,9 (3%)

Apesar da redução, em 2009 o país subiu uma posição no ranking dos países mais atrativos para IED, feito pela Unctad. Na pesquisa de julho do órgão, que consultou 241 companhias multinacionais, o Brasil apareceu em quarto lugar, antes da Rússia. China, Estados Unidos e Índia permaneceram, respectivamente, na primeira, segunda e terceira colocação. Das empresas consultadas, 50% afirmaram que planejam investir mais em 2011 do que em 2008 e que crescerá o papel dos países emergentes em suas estratégias.

Atenta a esses dados, a Apex-Brasil lançou um programa no qual investirá R$ 10 milhões para capacitar estados e municípios a atender com mais eficiência às demandas de potenciais investidores. Fruto de parceria com o Banco Mundial (Bird) – que disponibiliza a equipe técnica –, o projeto começou a funcionar em julho em Minas Gerais, na Bahia, no Pará e em Pernambuco.

“Estima-se que a retomada dos investimentos em nível mundial aconteça em 2011, então temos até 2010 para nos preparar”, explica Teixeira. Ele lembra que o Brasil é um dos favoritos na destinação de recursos, mas tem de disputá-los com os demais emergentes, os quais, naturalmente, também estão criando estratégias para surfar com a máxima competência na nova onda de IED. Além disso, embora seja hoje o quarto na preferência das multinacionais, o país está em 14º lugar em recepção efetiva de investimento por parte de multinacionais: “Entre a intenção e a ação há um hiato, e é nesse período que temos de nos preparar, até porque o movimento rumo ao Brasil tende a continuar e se aprofundar nos próximos anos”.

Mercado em expansão

Na opinião de Sarti, da Unicamp, vários fatores, além do esgotamento dos mercados das economias ricas, explicam a retomada do IED no Brasil e a tendência a que aumente no médio prazo: a “clara” opção das empresas por intensificar a transferência de suas estruturas produtivas ou parte delas de países desenvolvidos para emergentes em busca de competitividade, o mercado em expansão e a fartura de matérias-primas.

Segundo a pesquisa da Unctad, o tamanho do mercado interno é o principal motivo do interesse das multinacionais no país neste momento. O segundo são as perspectivas de crescimento econômico. Nos dois quesitos a pontuação brasileira ficou acima da média mundial. Os incentivos fiscais, motor de atração em outros tempos, aparecem agora em 13º lugar na lista de fatores que as estimulam a investir no Brasil. Como pontos fracos são citados a ineficiência administrativa e a precariedade da infraestrutura, que no entanto não parecem pesar na decisão de colocar recursos no país.

Na avaliação de Lima, da Sobeet, em termos de valor o mercado de consumo nacional já pode ser maior que o da Índia, devido à diferença de renda entre os habitantes dos dois países: “Antes da crise, crescemos a patamares que não experimentávamos há 30 anos”.

Um outro ponto tem chamado a atenção do capital internacional, de acordo com Lima: “O país resolveu boa parte das questões que desestimulavam os investimentos até recentemente. A inflação caiu e a dívida externa pública que pressionava a área fiscal não existe mais, pois nos tornamos credores externos”. O especialista explica que esses fatores se autoalimentam: inflação baixa favorece o aumento de renda e, portanto, de consumo. Sarti concorda, lembrando que nos últimos anos o Brasil fortaleceu suas instituições, garantindo, por exemplo, a tão almejada segurança jurídica aos investimentos.

Juntos, todos esses fatores levaram o Brasil a conquistar no ano passado o status de grau de investimento das agências Standard & Poor’s e Fitch Ratings, uma espécie de selo de garantia para investidores, que ajudou a consolidar a imagem do país como porto seguro. Não é por acaso, portanto, que no ranking dos mais cotados para receber IED o Brasil já apareça à frente da Rússia, cujos fundamentos econômicos de longo prazo têm sido questionados pelos analistas internacionais.

A atual onda de IED para o Brasil, portanto, difere da última, dos anos 1990, quando o país era também um dos principais receptores globais. Naquela época, os países ricos – os Estados Unidos, principalmente – cresciam, atingindo o auge da expansão do consumo. O Brasil tinha acabado de conquistar a estabilidade monetária – o que ajudou a criar um cenário positivo –, mas, na opinião de Lima, as multinacionais foram atraídas mesmo pelo processo de privatização das antigas estatais de ramos tão variados quanto saneamento, telefonia, energia elétrica e mercado financeiro. Isso é confirmado por dados do Banco Central, de acordo com os quais as privatizações representaram, respectivamente, 25,4% e 28% do valor bruto do IED em 1996 e 1997, que alcançou US$ 29,2 bilhões no biênio. “Hoje não há mais ativos privatizáveis. O interesse dos estrangeiros agora se relaciona à perspectiva de crescimento sustentado da economia, baseado no mercado interno, algo que antes não existia”, conclui o especialista da Sobeet.

O movimento das empresas alemãs rumo ao Brasil neste ano é ilustrativo do momento atual. A crise até estimulou seu apetite pela economia brasileira, segundo Rafael Haddad, diretor de comércio exterior da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Ele conta que, em 2008, 5,5 mil empresas daquele país buscaram a câmara para obter informações, um recorde. “E a procura continuou no mesmo patamar este ano, quando se imaginou que diminuiria, por causa da crise.”

A Alemanha foi de fato o país que mais investiu no Brasil em 2009, de acordo com Haddad, com participação de 19% do total de IED anunciado até julho, que, segundo dados divulgados pelo Banco Central, foi de US$ 12,6 bilhões. “O país resistiu à crise com indicadores muito positivos. Além de mão de obra qualificada, o Brasil hoje oferece segurança jurídica, um cenário macroeconômico consolidado e um ambiente político que já não gera tanta inquietude. São vantagens muito competitivas em relação a outros países emergentes.”

A novidade deste ano é o interesse pelo país por parte de empresas de médio porte, que costumam ter atividades na Rússia. Conforme Haddad, possivelmente tais companhias não olhariam para o Brasil em outro momento: “Dependentes do comércio exterior, elas precisam de mercado. Então analisam o ambiente e calculam se vale a pena continuar somente com representações comerciais ou instalar plantas no país, inclusive para exportar”. Haddad informa que, das empresas alemãs que consultaram a câmara este ano, pelo menos duas de médio porte, da área de máquinas e equipamentos industriais, devem montar fábricas no Brasil.

Já as grandes empresas alemãs dão prosseguimento a seus projetos. Um exemplo emblemático é o da siderúrgica ThyssenKrupp, que no ano passado decidiu aumentar os investimentos na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro, prevista para entrar em operação até o fim de 2009. O montante subiu dos originais € 3 bilhões, anunciados em 2006, o maior investimento já feito pelo grupo fora da Alemanha, para cerca de € 4,5 bilhões. Em paralelo, a ThyssenKrupp suspendeu temporariamente as obras em parte da usina que constrói nos EUA, no estado do Alabama. Ao reforçar investimentos na CSA, a companhia alemã andou na contramão da maioria das grandes siderúrgicas em atividade no Brasil, que recuaram de seus planos devido à queda do preço do aço no mercado internacional.

Ativos e mercado

Os investimentos anunciados em 2009 têm, no entanto, diversas nacionalidades e vão se distribuir por vários setores, assim como deve acontecer com os recursos que virão nos próximos anos. Por causa da abundância de terras disponíveis para a agricultura e de recursos naturais de modo geral, o Brasil proporciona facilidade na obtenção de matérias-primas. Empresas do agronegócio necessariamente pensam no país quando planejam investir, explica Sarti, da Unicamp. Isso se acentua quando atuam em áreas como etanol, papel e celulose ou esmagamento de soja, em que o Brasil detém alta tecnologia: “Ninguém pensaria em comprar terras no Japão ou nos Estados Unidos, onde esse ativo custa muito mais caro”.

O deslocamento da produção das economias ricas para as emergentes, diz o professor, é notório em bens de consumo, em especial nos ramos de automóveis, telefones celulares, têxteis e vestuário: “Mesmo setores como o automobilístico, que estão em crise no mundo, investem para ampliar a produção, elegendo países que lhes proporcionam mais competitividade”.

Essa indústria, junto com a metalurgia, que a complementa, é a que mais tem atraído investimentos, efetivamente. Isso remete às várias características competitivas do país no ramo, como lembra Sarti: engenharia automotiva bem desenvolvida, cadeia de suprimentos próxima (fabricantes de autopeças e siderúrgicas, por exemplo), mão de obra mais barata que a das economias desenvolvidas. Mas, novamente, é o tamanho do mercado que determina o interesse: “Nos Estados Unidos e no Japão há quase um automóvel em circulação por habitante, enquanto grande parte dos brasileiros ainda está fora desse mercado, que internamente cresceu em torno de 15% ao ano nos quatro anos anteriores à crise”, diz o professor da Unicamp.

Nos últimos dois anos, de acordo com matéria do jornal “Valor Econômico”, o Brasil saiu da décima para a quinta colocação em volume anual de vendas de veículos automotores. O aquecimento justifica outro dado: entre 2007 e 2012 os fabricantes de veículos deverão investir pelo menos US$ 15 bilhões no Brasil, que poderão vir inclusive de companhias coreanas, a exemplo da Hyundai, e chinesas (como a ainda desconhecida dos brasileiros Chery).


Torneiras abertas

Além de superar a Rússia no ranking dos países mais cotados para receber investimento estrangeiro direto (IED), o Brasil ainda tirou da Índia o segundo lugar na preferência dos fundos de participação em empresas, os private equity. Nesse caso, só fica atrás da China, conforme pesquisa realizada pela Emerging Markets Private Equity Association (Empea) no início deste ano. “Até agora, o Brasil aparecia na quarta ou quinta colocação”, diz Cláudio Furtado, diretor do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da Fundação Getúlio Vargas (GVcepe).

Em junho, a Empea divulgou em seu site que o país domina o cenário de private equity na América Latina, onde responde por mais de 80% das captações e 40% dos investimentos em dólar. As razões da preferência, citadas pela entidade, são tamanho, valor e perspectivas de crescimento do mercado interno, economia diversificada, abundância de recursos naturais, setor de infraestrutura em consolidação (o que gera oportunidades em grandes projetos) e status de grau de investimento concedido por duas das principais agências internacionais de avaliação de risco. Em outras palavras, os fundos – cujos recursos funcionam como uma espécie de financiamento de médio e longo prazo para as empresas – vêm porque têm boas perspectivas de retorno para seus cotistas.

O movimento desses investidores rumo ao país realmente se intensifica. Em junho do ano passado, 127 organizações gestoras de fundos atuavam no Brasil, de acordo com a pesquisa Panorama da Indústria Brasileira de Private Equity e Venture Capital, da Fundação Getúlio Vargas. Em abril deste ano, segundo Furtado, o número tinha subido para 142: “Aumentou muito porque os estrangeiros já começaram a chegar, tanto por meio de associações com empresas nacionais quanto de forma independente”.

Apesar disso, os investimentos dos fundos não devem ultrapassar a casa dos US$ 3 bilhões neste e nos próximos anos no Brasil, patamar “sustentável”, na opinião do especialista do GVcepe. O volume equivale a algo em torno de 15% do IED estimado para 2009 e era igual a cerca de 1,7% do PIB nacional em junho do ano passado.

Quais as vantagens dos países emergentes?

Vantagens • Alta capacidade industrial; • Potencial para ter o maior mercado consumidor do mundo; • Investimento intensivo em infraestrutura e educação. Desvantagens • População com tendência de envelhecimento rápido; • Progresso realizado com grande devastação ambiental; • Sistema político ditatorial.

Qual a diferença entre países em desenvolvimento e países emergentes?

Os países emergentes – também chamados de economias emergentes ou de países em desenvolvimento – são aqueles classificados como subdesenvolvidos e que, no entanto, apresentam um relativo desenvolvimento econômico e social em comparação com as nações mais pobres do planeta.

Como é a relação entre os países emergentes e os desenvolvidos?

A principal diferença entre países emergentes e países desenvolvidos é que estes não são dependentes de matéria-prima. Afinal, esses países possuem produtos com valores agregados e economia diversificada. Esses fatores os permitem superar crises econômicas mais rapidamente que um país com menos recursos.

Qual é a relação entre os países emergentes e o crescimento econômico?

Os países emergentes são responsáveis por aproximadamente 50% do PIB (Produto Interno Bruto) do mundo, ou seja, metade da produção econômica gerada no globo é responsabilidade desses países que estão em constante crescimento econômico.