Indicadores de Saúde Show
Todos os trabalhadores de saúde têm a necessidade de conhecer seu público, território, suas interelações nesse meio ambiente, suas características sociais e muito mais. Mas como fazê-lo? Sem essa resposta, fica difícil planejar ações que sejam efetivas na mudança de uma dada realidade. Então, o que fazer? Onde procurar essas respostas? Podemos definir Indicadores de Saúde como instrumentos utilizados para medir uma realidade, como parâmetro norteador, instrumento de gerenciamento, avaliação e planejamento das ações na saúde, de modo a permitir mudanças nos processos e resultados. O indicador é importante para nos conduzir ao resultado final das ações propostas em um planejamento estratégico. Mas como escolher o melhor indicador? Como ele é construído? O que é necessário para que esse indicador seja o mais adequado a uma situação? A Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniu na década de 1950 um comitê que pudesse propor um método capaz de definir e avaliar o nível de vida de uma população. Porém, chegou-se à conclusão de que seria impossível construir um único índice. Foi sugerido então que cada um dos 12 itens propostos deveria ser avaliado separadamente. Conheça-os:
Para o profissional da saúde, é importante conhecer o primeiro indicador proposto, Saúde e Condições Demográficas, no qual o Indicador de Saúde deve expressar as condições de saúde de um indivíduo ou de uma população. Quando falamos de Indicadores em Saúde no Brasil, é importante saber um pouco a respeito da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA), criada a partir da implementação pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em 1995 da Iniciativa Regional de Dados Básicos em Saúde, com objetivo de difundir informações a respeito da situação e tendências na saúde nos países da América Latina. No Brasil, houve a criação da RIPSA por meio de um grupo de trabalho com representantes do Ministério da saúde, OPAS e outras instituições de informação em saúde (IBGE, ABRASCO, IPEA, FMUSP), que teve sua formalização em Portaria ministerial no ano de 1996. A RIPSA tem como objetivo estabelecer as bases de dados e informações produzidos no país; articular participação de instituições para produção e análise de dados; implementar mecanismos de apoio à produção de dados e informações; promover intercâmbio entre subsistemas de informação da administração pública; contribuir para estudos e compreensão do quadro sanitário brasileiro; fomentar mecanismos que promovam o uso de informação em processos decisórios na SUS. (RIPSA, 2012). Os Indicadores disponíveis para consulta na web pela RIPSA em seu site no link: http://fichas.ripsa.org.br/2012/ , de forma agrupada são:
Podemos obter dados em outros locais, dentre este podemos citar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Sistema Estadual de Análise de Dados (SEAD) são instituições que disponibilizam à população informações relacionadas à situação demográfica, à situação socioeconômica, à saúde, ao trabalho, entre outras, sendo, portanto, importante fonte para pesquisas relacionadas. Atualmente, com os recursos tecnológicos existentes, não é difícil você encontrar a descrição de um indicador, sua aplicabilidade, sua fonte de dados, suas limitações. O importante é escolher o que melhor se aplicar ao seu objetivo. Os indicadores de saúde são usados como ferramenta para identificar, monitorar, avaliar ações e subsidiar as decisões do gestor. Por meio deles é possível identificar áreas de risco e evidenciar tendências. Além desses aspectos, é importante salientar que o acompanhamento dos resultados obtidos fortalece a equipe e auxilia no direcionamento das atividades, evitando assim o desperdício de tempo e esforços em ações não efetivas. Considerando a informação como subsídio para o planejamento de uma equipe de trabalho, precisaremos escolher quais indicadores serão usados em nosso planejamento, quando então, a partir desta escolha, vamos refletir a respeito dos instrumentos de coleta de dados, uma vez que a "alimentação" correta destes instrumentos é condição necessária para obtenção do resultado final do processo que reflita as situação real, qualquer inconsistência neste resultado, comprometerá o valor da informação, portanto, quanto mais simples e compreensível for o instrumento de coleta, melhor será essa captação e seu resultado final. O monitoramento deste processo, desde a captação do dado até os relatórios finais é imprescindível, pois a confiança do usuário no indicador está relacionada à segurança de que a informação obtida reflete uma realidade e não mera percepção não fundamentada. Por que os indicadores demográficos não refletem as condições de vida da?Por que os indicadores demográficos não refletem as condições de vida da população? RESPOSTA: Os indicadores demográficos (taxas de natalidade e de mortalidade, expectativa de vida, renda per capita, entre outros) são uma média aritmética e, em países pobres, os contrastes e desigualdades sociais são enormes.
Quais são os indicadores demográficos de uma população?São indicadores: população; razão entre os sexos; crescimento populacional; taxa de fecundidade; taxa bruta de natalidade; mortalidade proporcional por idade em menores de um ano; esperança de vida ao nascer; índice de envelhecimento, entre outros.
Quais são os dois indicadores demográficos?Conceitos e indicadores demográficos. População absoluta: número total de habitantes em um determinado local (país, cidade, estado, continente).. População relativa ou densidade demográfica: distribuição da população sobre o espaço.. Por que em países pobres e em alguns emergentes Os indicadores Demograficos não refletem as condições de vida da maioria da população?Em países pobres e em alguns emergentes, os indicadores demográficos não refletem as condições de vida da maioria da população, porque eles avaliam dados aleatórios que incluem desde as melhores condições de vida e algumas não tão favoráveis, pois não é possível mensurar todos os dados.
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