Quais são as diferenças entre o esquema clássico de hierarquia urbana e o atual?

Leia o texto e observe as figuras a seguir.

O esquema cl�ssico de hierarquia urbana teve origem no final do s�culo XIX e se estendeu at� meados da d�cada de 1970. Por�m, essa concep��o tradicional de hierarquia urbana n�o explica as rela��es travadas entre as cidades no interior da rede urbana. Dessa forma, uma nova hierarquia urbana foi elaborada, aproximando-se da realidade de uma rede urbana.

(Adaptado de: MOREIRA, J. C.; SENE, E. Geografia para o Ensino M�dio: geografia geral e do Brasil. V.�nico. S�o Paulo: Scipione, 2002, p.101-102.)

A figura a seguir mostra as rela��es entre as cidades em uma rede urbana.

Com base no texto, associe os elementos da figura com as descri��es apresentadas a seguir.

(A) As rela��es seguem uma hierarquia crescente sob a influ�ncia de certos centros urbanos.
(B) Em fun��o dos avan�os tecnol�gicos nos transportes e nas comunica��es, rompe-se com a hierarquia r�gida.
(C) A cidade local pode se relacionar diretamente com a metr�pole nacional, pois a hierarquia � rompida.
(D) As rela��es das cidades s�o diretas com a metr�pole nacional, sem a intermedia��o de cidade de porte m�dio.
(E) A hierarquia � destacada a partir da submiss�o das cidades menores �s grandes cidades.

Assinale a alternativa que cont�m a associa��o correta.

a)

I-A, I-B, II-D, II-E, II-C.

b)

I-A, I-E, II-B, II-C, II-D.

c)

I-B, I-C, II-D, II-A, II-E.

d)

I-B, I-D, II-A, II-C, II-E.

e)

I-C, I-E, II-A, II-B, II-D.

A hierarquia urbana é a ordem de organização entre os diferentes níveis de complexidade econômica das cidades. Como a própria ideia de hierarquia sugere, trata-se das relações de dependência econômica exercidas por algumas cidades sobre outras, formando uma cadeia mais ou menos definida de cidades dependentes e economicamente interligadas entre si.

Essas relações econômicas estabelecem inevitavelmente a consolidação de uma rede urbana que estrutura uma teia formada por nós (as cidades) e os fluxos (os sistemas de transporte e telecomunicações). Essa estruturação é um fator que pode ser diretamente associado ao processo da globalização.

Fazem parte da hierarquia urbana mundial as cidades globais, as metrópoles nacionais, as metrópoles regionais e as cidades de menor porte.

Cidades globais: representam os principais polos da hierarquia urbana internacional. Além de concentrarem elevados quantitativos populacionais, sendo quase todas elas megacidades (cidades com mais de 10 milhões de pessoas), essas cidades apresentam uma complexa economia. Ao longo da história, em grande parte dos casos, as cidades globais foram as primeiras a industrializar-se no mundo ou, pelo menos, em seus países. Foram também as primeiras a iniciar o processo de desconcentração industrial que ainda está ocorrendo, passando a ser conhecidas por abrigar as principais sedes e centros de negócios das empresas multinacionais.

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Exemplos de cidades globais: Nova York, Tóquio, Paris, Londres, Buenos Aires, Berlim, entre outros. No Brasil, existem duas: São Paulo e Rio de Janeiro.

Metrópoles nacionais: são cidades que também apresentam uma complexa e avançada organização econômica, uma grande quantidade de habitantes e uma posição atrativa no recebimento de investimentos, sobretudo de empresas estrangeiras. No entanto, o seu nível econômico não lhes permite criar em torno de si uma influência além de seus países ou regiões territoriais próximas.

Exemplos de metrópoles nacionais: Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e outras cidades.

Metrópoles regionais: são cidades cuja importância e domínio alcançam apenas o nível regional, estando direta ou indiretamente subordinadas às metrópoles nacionais e às cidades globais. Mesmo assim, são centros estratégicos, pois representam o elo de regiões ou pontos afastados em relação aos grandes polos da economia mundial.

Exemplos de metrópoles regionais: Goiânia, Cuiabá, Campinas, Belém e outras.

Abaixo dessas cidades, no contexto da hierarquia urbana, encontram-se cidades de menor porte, mas com relativa influência local, tais como as cidades médias brasileiras que, apesar da menor importância, vêm atraindo muitas indústrias e contemplando índices de crescimento muito acima da média das grandes cidades.

Denomina-se urbanização o aumento da participação da população urbana. Engana-se quem acredita que as cidades surgiram com a Revolução Industrial. Na verdade, a Revolução intensificou o êxodo rural e, consequentemente, a ocupação urbana. As primeiras cidades datam da transição do Paleolítico para o Neolítico, quando a cidade tinha papeis relacionados ao comércio (troca de excedentes) e área de poderes exercidos, seja por caçadores, reis etc.

Agora, vamos conhecer alguns conceitos:

Função urbana é o papel econômico desempenhado por uma cidade dentro de uma lógica de divisão do trabalho.

Hierarquia Urbana

A hierarquia urbana é a forma de organização das cidades, ou seja, é a escala de subordinação entre as cidades. A grande cidade exerce uma alta influência econômica sobre as médias e pequenas cidades.  A hierarquia urbana determina a estrutura econômica, o que cria uma rede de ligações e influências entre os centros urbanos do mundo (pequenas, médias e grandes cidades).

A hierarquia urbana no Brasil está dividida basicamente em 5 grupos: metrópoles, capitais regionais, centros sub-regionais, centros de zona e centros locais.

Rede Urbana

A rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país interligadas umas às outras através dos sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações etc.

O estudo das articulações da rede urbana constitui algo essencial na atualidade, pois com o desenvolvimento das novas tecnologias de transporte e comunicação (meio técnico-científicoinformacional), o modelo de articulação foi alterado profundamente. No modelo clássico (modelo industrial), a articulação entre as cidades ocorre de forma rígida. Já no modelo atual (modelo informacional), a articulação é marcada pela flexibilidade, como se pode observar no esquema a seguir.

No caso brasileiro, este fenômeno ocorreu a partir da década de 1970, devido ao avanço infraestrutural informacional registrado no país. A rede bancária brasileira, por exemplo, foi integrada on line já no início dos anos 1970.

Qual a diferença entre os esquemas clássico e atual da hierarquia urbana?

No modelo clássico (modelo industrial), a articulação entre as cidades ocorre de forma rígida. Já no modelo atual (modelo informacional), a articulação é marcada pela flexibilidade, como se pode observar no esquema a seguir.

Como ocorreu a mudança do esquema clássico para o esquema atual da hierarquia urbana?

O esquema clássico da hierarquia urbana sofreu modificações importantes no decorrer das últimas décadas. A razão é a história das cidades e a evolução dos meios de comunicação e transportes, que são resultados do processo de Globalização. O processo de subordinação não mais obedece a uma escala contínua.

O que é hierarquia urbana atual?

A hierarquia urbana refere-se à estrutura mundial de subordinação e organização econômica das cidades e suas redes. A hierarquia urbana é a ordem de organização entre os diferentes níveis de complexidade econômica das cidades.

Como era a hierarquia urbana clássica?

Desse modo, fazendo uma analogia, a vila seria o soldado e a metrópole, o general. Logo, a metrópole seria o nível máximo de poder e influência econômica, e a vila, o nível mais baixo, e sofreria influência de todas as outras.

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