Quais são as causas dos distúrbios de aprendizagem da área da leitura e da escrita?

Os transtornos de aprendizagem podem afetar o poder que uma pessoa tem de aprender. Em especial, os que mais costumam sofrer com essa condição são as crianças que ainda estão no período escolar.

No entanto, também vemos que os adultos sofrem com isso. No caso dos adultos, esse transtorno se torna aparente quando não são tratados ao longo do tempo.

Quais são as causas dos distúrbios de aprendizagem da área da leitura e da escrita?

Os pais sempre vão desejar o que há de melhor para os seus filhos, e isso tem muito a ver com tratamento ao descobrir o transtorno de aprendizagem. Pois o ensino é parte fundamental na evolução de uma pessoa.

Dessa maneira, é importante que os pais escolham a melhor escola possível, que não é a mais cara, mas sim aquela que apresenta um tratamento diferenciado para o caso desses alunos. Uma escola boa deve ter uma estrutura preparada para os alunos com transtorno de aprendizagem, incluindo a equipe de educadores.

Algumas escolas oferecem atividades diversas que não fazem parte do planejamento em si de ensino. Elas, porém, agregam bastante na evolução da criança.

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Tudo isso é pensado de forma detalhada, para que os alunos possam analisar outro ponto de vista no que se refere ao aprendizado.

Quando nos deparamos com problemas de ensino, os pais se preocupam de imediato, mas a primeira reação deve ser a busca pela informação. Dito isso, vamos conferir a seguir o que é transtorno de aprendizagem e quais são as suas principais características.

O que são transtornos de aprendizagem?

Após uma análise mais geral, é hora de entrar, de fato, no tema sobre os transtornos de aprendizagem. Logo, esses transtornos são aqueles que interferem em alguns certos pontos no ensino, tanto das crianças como dos adultos.

Em resumo, esses transtornos dificultam todo o processo que desenvolve a pessoa nos âmbitos escolar, social e profissional. Desse modo, eles precisam ser tratados de alguma forma, e isso deve ocorrer na escola e dentro do seio familiar.

Com isso, vemos que esses são alguns distúrbios tidos como transtornos de neurodesenvolvimento, de acordo com a classificação do DSM-V. Sendo assim, eles costumam aparecer logo nos primeiros anos do período da infância, que é antes da criança ir à escola.

No entanto, essas são situações que se demonstram como específicas no que se refere ao ensino. Dessa forma, pode ser muito difícil para os pais notarem, o que prolonga o tempo sem tratamento adequado, mas não que seja tarde demais para o tratamento, pois nunca é.

No geral, vemos que os transtornos de aprendizagem podem dificultar não somente o ensino, mas também as relações sociais. Isso porque esse transtorno acomete a conduta da pessoa, logo, há uma certa luta em se relacionar com os outros.

Um exemplo claro disso é quando a criança ou o adulto tem problema em se socializar com outras pessoas da mesma idade. Essa é uma questão que deve ser analisada também sobre o perfil.

Outro exemplo é a dificuldade na leitura, escrita e com a memória. Essas são algumas questões que podem ser vistas em pessoas com transtorno de aprendizagem. Mas lembre-se de que não há uma regra ou padrão. Cada um tem certos pontos e eles devem ser analisados por profissional, a fim de ter uma diagnóstico próximo da realidade.

Quais são as causas dos transtornos de aprendizagem?

Não existe uma causa específica para os transtornos de aprendizagem, porém podemos lidar com algumas teorias com fundamento. Uma delas é a causa de ordem biológica. Outros fatores, entretanto, devem ser olhados, a exemplo dos elementos ambientais e circunstanciais, que têm relação com a sua origem.

Outro ponto que merece a sua análise é o problema ao longo do período de gestação ou no parto mesmo. A partir daqui vemos a importância de ter um acompanhamento severo em relação ao período de gravidez.

Além disso, se o seu filho foi privado, de alguma forma, de ir à escola, é possível que essa seja a causa do transtorno. Na escola em si, a criança pode sofrer também com o bullying, o que contribui para a explicação sobre o desafio em aprender.

No ambiente familiar, a criança pode sofrer com um clima não tão agradável, o que acaba dificultando o seu processo de ensino. É muito comum que alguns pais ainda não acreditem nesse tipo de transtorno e achem que não merece tratamento.

Porém, é necessário analisar como os métodos no ramo de pedagogia e psicologia estão mudando. Tudo isso a fim de ajudar as crianças e adultos.

Além disso, esses profissionais são primordiais para ajudar os filhos não só na aula, mas também no período “extracurricular”. Ou seja, como foi dito acima, os transtornos também afetam a conduta, o que deve ser trabalhado pelos educadores e pais.

Outros fatores que podem ocasionar o transtorno de aprendizagem são as lesões cerebrais, transtornos mentais ou doenças maternas.

Quais são as causas dos distúrbios de aprendizagem da área da leitura e da escrita?

Quais são os tipos de transtornos de aprendizagem

Os transtornos de aprendizagem, assim como ocorre em outras questões parecidas, são divididos em alguns tipos. Essa divisão ajuda na compreensão por parte daqueles que não fazem parte da área profissional.

Além disso, os próprios profissionais usam essa divisão para classificar o quadro de saúde do seu paciente, adulto ou criança. Com isso, o DSM-V traz três categorias para as condições do transtorno de aprendizagem.

São elas o transtorno que prejudica a leitura, que interfere na matemática e influencia, de forma negativa, na escrita. No entanto, outros distúrbios podem afetar, de maneira grave, a capacidade de aprendizagem das crianças, é o que veremos a seguir.

TDAH

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) hoje em dia se trata de um dos mais conhecidos transtornos. Esse conhecimento, inclusive, ocorre por partes dos pais e dos educadores, podendo ajudar no tratamento.

Com isso, vemos que a definição do TDAH está ligada à dificuldade da criança em se concentrar na aula dada em sala. Além disso, algumas tarefas mais comuns do dia a dia também são mais difíceis de realizar.

Assim, a criança com TDAH exibe algumas mudanças muito frequentes no seu comportamento. É comum que essas crianças sejam mais ansiosas e inquietas, sendo que em poucos casos têm uma linha mais agressiva, porém é possível.

Na maioria das vezes, a criança que tem TDAH parece ser irredutível, em especial pelo fato de ter problema em seguir comandos. Ademais, elas não conseguem se acalmar de modo fácil, fazendo o que querem e quando quiserem.

É muito comum que essas crianças cometam vários erros no momento de prova, o que pode ser explicado devido à sua desatenção. Contudo, elas sabem o assunto que foi ministrado, mas por conta dessa dificuldade não conseguem demonstrar.

Um bom destaque é que o TDAH pode continuar na vida da pessoa desde a infância até a fase adulta. Quando isso ocorre, vemos que o transtorno atrapalha o rendimento no âmbito acadêmico e profissional.

Por esse motivo, é preciso investir nos tratamentos para reduzir o impacto desse transtorno no que se refere ao ensino e vida social.

Dislexia

A dislexia também é um transtorno muito conhecido no meio profissional e na sociedade como um todo. A sua principal característica é que a criança aqui também tem dificuldade na leitura e escrita.

Dessa maneira, as pessoas com dislexia têm um tempo maior para assimilar e reter o conteúdo que acabou de ouvir. Isso implica nos problemas em entender conceitos simples do dia a dia e na escola. Um fator presente na dislexia é a falta de atenção, sendo o aspecto mais conhecido.

Sendo assim, vemos que a criança com dislexia costuma se atrapalhar muito com as palavras que ouve, trocando as letras de lugar. Elas se confundem com os sons, não sendo capazes de reproduzir esses sons com a escrita.

No entanto, é comum ver que essas são as mesmas crianças que se destacam nas matérias de artes e de cálculo. Isso porque, apesar de ter um processo de ensino diferente dos colegas, elas também são muito inteligentes. No entanto, é preciso ensinar a elas de uma maneira diferente, com foco em outras coisas para que absorvam o conteúdo.

Então, o aprendizado exige um esforço maior, sem contar com a atenção especial, porém tudo com muito cuidado. Caso isso seja feito de uma forma muito brusca, o aluno pode acabar perdendo o interesse em ir para a escola.

Logo, é preciso que todos ao seu redor o incentivem a aprender, mesmo que não seja da forma mais convencional. Aposte em livros lúdicos, programas de TV e demais materiais divertidos.

Disgrafia

A disgrafia, como o nome já nos propõe, tem uma relação direta com a escrita, pelo termo “grafia” da palavra. Dito isso, esse é um transtorno que afeta, de forma direta, a capacidade que a criança tem de escrever. Essa escrita tem a ver tanto com as letras em si, mas também com os números.

O transtorno da disgrafia é visto a partir de uma caligrafia que é impossível de ler, sem contar com a escrita confusa das palavras no geral. Assim, essa criança apresenta alguns traços de lentidão, como nos casos que precisa realizar alguma tarefa escolar.

A dificuldade dessa criança também pode estar atrelada ao fato de não conseguir entender o desenho das letras. As letras, como um todo, trazem consigo um som, e a disgrafia impede que esses dois pontos sejam ligados.

Sendo assim, ainda podemos dividir a disgrafia em dois tipos: motora ou perceptiva. A motora é a dificuldade em escrever no papel uma letra ou número. Nesse caso, a criança com o transtorno pode ser capaz de ler com facilidade e falar muito bem, porém não consegue escrever de forma correta as palavras.

Já no caso da disgrafia perceptiva, o transtorno é mais nítido no processo de assimilar o que as letras, número, frases e palavras significam. Com isso, a criança não liga esses pontos aos seus sonos. Um dos sinais mais comuns nessas crianças é a sua inabilidade de participar dos ditados feitos dentro da sala de aula com todos os alunos.

Discalculia

Por fim, temos a discalculia como nosso último transtorno de aprendizagem. Esse é um transtorno que se relaciona com a dificuldade que o aluno tem de aprender matemática e os seus cálculos.

Assim, vemos que essa criança com discalculia não consegue entender de fato como ocorre o raciocínio de cada operação matemática. Logo, ela apresenta um senso numérico muito fraco, o que a deixa ansiosa. Sempre antes de fazer uma tarefa da disciplina, percebemos a criança inquieta e não se sente confortável.

No geral, os sintomas da discalculia são distintos e dependem da criança. Com isso, cada uma tem a sua forma de apresentar dificuldades em aprender os cálculos de matemática.

Porém, não que exista uma regra, mas o padrão é que essas crianças não consigam realizar nenhuma operação matemática de forma fácil. A não ser que tenha um educador ou pai para auxiliar, as crianças não sabem como iniciar o cálculo.

Você deve estar se perguntando como ocorre esse problema nos cálculos de matemática. Desse modo, a criança não se lembra como são os fatos numéricos mais comuns, como uma simples soma de 2 + 2 = 4. Além disso, é difícil para essas crianças entender a função do número zero ou na leitura de horas.

No caso dos jovens, percebe-se que os desafios são outros, como medir a quantidade de alimentos, interpretar dados em um gráfico ou tabela. Esses entraves dificultam na hora de uma prova de vestibular ou até mesmo o cálculo de um troco.

Esse é um distúrbio que costuma estar junto com a dislexia. Assim, se o seu filho tem essas duas condições, o diagnóstico pode demorar um pouco para ser mais ser finalizado de forma concreta.

Quais são as causas dos distúrbios de aprendizagem da área da leitura e da escrita?

Tratamentos para os transtornos de aprendizagem

Você pode tratar os transtornos de aprendizagem, na verdade, eles devem. Isso porque, ao tratá-los, vemos como ele é fundamental para diminuir os sintomas sofridos com o transtorno. Dessa forma, o primeiro passo é um diagnóstico correto.

Para isso, é bom verificar alguns critérios no diagnóstico. Sem um diagnóstico correto em mãos, você não poderá seguir com o tratamento mais adequado. Por isso, você, como educador ou responsável pela criança, deve se preocupar com esse aspecto.

Requisitos em um diagnóstico de transtorno de aprendizagem

Quando percebemos que uma criança não vê com facilidade o ensino, já é um sinal de que ela deve se consultar com um profissional da área de saúde. É bom analisar também o fato de que muitos educadores contribuem para uma visão de que a escola é um lugar chato.

Na verdade, o que devemos fazer é o oposto, inclusive com crianças que não têm nenhum transtorno. A escola deve ser um local atrativo, legal e divertido, unindo os principais elementos com o ensino, tornando essa aprendizagem boa.

A fim de evitar quaisquer confusões, alguns critérios foram definidos para que se tenha um diagnóstico adequado dos transtornos de aprendizagem. Eles são analisados por um profissional, a exemplo do pedagogo, mas você também pode estar atento.

Somente após essa análise profissional, avaliação e o então diagnóstico, podemos concluir se essa criança precisa ou não de tratamento. Por isso é tão importante levar em conta alguns pontos.

Os primeiros elementos avaliados em uma consulta profissional são a fala e a linguagem, por serem o foco dos transtornos de ensino. Depois disso, devemos ver o estado psicológico, bem como as funções cognitivas. Esses fatores são avaliados de forma atenta, para obter o diagnóstico mais perto da realidade possível.

Critérios analisados em um diagnóstico

Além disso, vemos que esses profissionais definem alguns critérios que, caso as crianças apresentem, será necessário começar um tratamento. Dentre esses requisitos podemos citar os seguintes:

  • Problema na grafia;
  • Dificuldade em entender o que significa os conteúdos escritos;
  • Não conseguir escrever (quando consegue, a letra é ilegível);
  • Leitura sem precisão e de forma lenta;
  • Problema em dominar os conceitos dos números;
  • Dificuldade em pensar nos cálculos matemáticos.

Essas são apenas as aptidões principais avaliadas por um profissional. A depender da idade, pode ser que o pedagogo entenda que está abaixo do nível comum entre as crianças de mesmo nível.

Inclusive, as crianças podem ter algum tipo de prejuízo por conta desses sintomas, que afeta não só o ensino, mas também a vida social e o ensino. Um exemplo disso é quando você tem um filho que é mais quieto ou tímido.

Como é o tratamento de crianças com transtornos de aprendizagem?

Se você já tem o diagnóstico do seu aluno ou filho, e ele tem algum transtorno de ensino, a melhor opção é decidir por um tratamento o mais rápido possível. Dentre as principais opções, temos a psicoterapia e os medicamentos, mas depende de cada caso.

O mais indicado é que haja, de imediato, a abordagem psicológica, tratando esse tipo de condição com a psicopedagogia. Unir a psicologia com a pedagogia rende bons frutos para a evolução da criança. Por outro lado, uma opção também benéfica é a neuropsicologia. Essa opção é mais viável para reduzir os prejuízos das funções cognitivas.

Desse modo, a psicopedagogia é o atendimento da criança aliado a técnicas do meio de pedagogia, mas de forma específica e direcionada a cada criança. O grau de complexidade varia conforme o quadro dos alunos e crianças.

O profissional psicopedagogo é capacitado para organizar os planos de estudos, por exemplo, sempre buscando contornar esses problemas. Ademais, o seu papel também é aliviar os sintomas desagradáveis das crianças. Isso porque esses transtornos não têm cura, mas o tratamento é fundamental.

Nesse processo de tratamento, é possível que a criança corrija algumas questões atreladas à conduta nos estudos e social. Com isso, se você ver alguns desses sintomas, busque por ajuda profissional. O importante é que a criança tenha um contato próximo com quem pode ajudá-los.

Os alunos com transtorno de aprendizagem podem usufruir de algumas opções que ajudam o processos de ensino. Dentre elas, é possível citar a aula particular, então vamos conferir com ela pode ajudar essas crianças.

Mas, afinal, o que é uma aula particular?

Podemos definir uma aula particular como um reforço pontual em certa disciplina, ou em mais de uma matéria. Logo, quando a criança não entende algo que foi dado em aula, os pais podem contratar um professor particular. Este, por sua vez, pode ou não ministrar todas as matérias, mas também poderá ensinar só uma.

O professor que você escolheu para dar aula particular procura explicar de uma forma diferente do que foi dada em sala de aula. Assim, outros métodos são usados para tentar melhorar o ensino da criança. Além disso, o aluno com transtorno de aprendizagem também pode se preparar para as provas da escola, com a ajuda da aula particular.

Dito isso, vemos que essa aula particular serve como uma ajuda para as crianças se desenvolverem na escola regular. Em se tratando de alunos do ensino médio, essa aula particular é boa para o Enem e vestibular.

Motivos para contratar uma aula particular

A principal vantagem da aula particular é que o seu foco é no aluno, logo, ele tem o seu próprio ritmo, diferente do que ocorre em sala de aula. Inclusive, o professor da aula particular vai dar destaque às dificuldades em especial da criança, com base no seu transtorno e tendo em conta a realidade vivida.

Por isso, os seus benefícios principais podem ser resolver os problemas da criança, melhorar o desempenho na escola e a autoconfiança. Sem contar que essa aula particular promete melhorar a absorção do conteúdo, o que traz resultados no boletim escolar.

Com as aulas regulares, é comum que esse aluno não crie uma rotina de estudos, mas com a partícular ele terá uma organização.

Foco na resolução do problema

Na sala de aula comum, é normal encontrar cerca de 30 alunos, em que cada um têm a sua própria realidade. Porém, isso acaba lesando as condições dos alunos que têm transtornos de ensino. Afinal, são muitas pessoas para lidar ao mesmo tempo.

No caso da aula particular, vemos que o aluno pode se desenvolver mais, pois o professor vai dar atenção somente a ele. Esse não é um tratamento especial, e sim necessário, tendo em vista a dificuldade dessa criança de aprender. Assim, o aluno tem um melhor rendimento na escola regular.

Adequação do método de ensino

Como foi dito acima, em uma sala de aula regular você costuma ter uma média de 30 alunos por turma. Dessa forma, todos devem se adequar a um único método usado pelo professor. No entanto, é normal que alguém não consiga se desenvolver nessa metodologia.

Em se tratando das aulas particulares, o professor vai entender qual método melhor se aplica ao caso desse aluno. No início, é normal que ele explore os mais diversos métodos, a fim de entender como a criança aprende de verdade. Depois disso, o método que mais o ajude é aplicado com mais frequência.

Melhora a autoconfiança

É muito comum vermos crianças que não confiam em si pelo simples fato de que não se adequam ao método do professor. Nesse caso, não devemos encontrar um culpado, e sim pedir à escola que tente de outras formas ensinar.

O estímulo do ensino deve partir da própria escola e dos pais, explorando ao máximo os métodos de aprendizagem. Um dos exemplos que mais pode prejudicar o ensino das crianças é o “castigo” por causa de alguma nota ruim.

As notas não devem ser atreladas o tempo inteiro ao desempenho da criança. Isso cria uma visão errada sobre o que as notas indicam. No geral, a nota representa o raciocínio que aquela criança teve na prova em questão, e não o que entende como um todo do assunto. Por isso não devemos falar que a nota mede inteligência ou castigar uma criança por isso.

Com a aula particular a criança poderá melhorar o seu desempenho na escola, o que, por tabela, vai interferir nas notas. Além disso, será perceptível uma confiança muito maior que a criança vai ter nas aulas.

Melhor absorção do conteúdo

Como foi dito ao longo do nosso texto, os alunos possuem uma forma distinta de aprender, quando opomos uns aos outros. E isso é muito comum, até porque cada um têm as suas particularidades. Com isso, é possível aprender com slides, gráficos, texto ou apenas com a explicação.

Contudo, os alunos que têm algum transtorno de aprendizagem precisam passar por mais desafios no ensino. Por isso a aula particular se torna necessária, pois abrange esses alunos. Ao ter uma certa constância nas aulas particulares, o aluno conseguirá se adaptar aos mais diversos métodos de ensino.

A escola tem um papel fundamental no que se refere à dificuldade de aprendizagem. Desse modo, o educador tem sim um contato muito próximo com os alunos, e por isso deve adotar métodos diversos. O professor que pode ajudar os alunos ao apontar o que está diminuindo o desempenho ou ajudando.

O ideal é que a escola incentive, de certa forma, na interação e integração entre os alunos e a instituição. Afinal, o aluno precisa ver a escola como se fosse um local seguro e próprio para o aprendizado.

Ademais, a escola deve adotar diferentes métodos que motivam as crianças, bem como toda a equipe de educadores. Vamos conferir a seguir alguns pontos que você pode adotar para facilitar o ensino dos alunos com transtorno de ensino.

Acompanhamento com profissionais psicólogos

O primeiro passo para esse tratamento é ter um acompanhamento com profissionais psicólogos. Esses profissionais da área são fundamentais para entender como é a relação entre o aluno e os seus principais ambientes (escolar e familiar).

No caso do acompanhamento, os psicólogos podem definir quais são os métodos de ensino que melhor se aplicam a esse aluno. Dito isso, é de suma importância que os psicólogos estejam na vida das crianças com transtorno de aprendizagem. Até porque, eles são essenciais para definir quais são os próximos passos no tratamento das crianças.

Ter um plano específico de aula

Alguns distúrbios não têm cura, mas isso não significa que os pais e a escola não devem dar a devida atenção. Desse modo, a escola deve ser o primeiro ambiente que recomenda os métodos usados em sala de aula.

Além disso, antes de matricular o seu filho em alguma escola, saiba antes como ela lida com os alunos no geral. As crianças, mesmo sem transtorno, têm formas distintas de aprender sobre certos assuntos. No caso de alunos com transtornos de aprendizagem, existe um forma diferente de prosseguir.

Então, o trabalho da escola deve consistir na criação de um plano específico de aula, com direção total a certos alunos. Ao longo desse plano, poderemos ver jogos, exercícios e tarefas mais lúdicas, que prendam a criança. Em resumo, o ensino se tornará mais prático, a fim de reter a atenção do aluno.

Relação próxima com a família e a escola

É preciso que haja uma harmonia entre a escola e a família. Em primeiro lugar, isso deve ocorrer por conta do plano de ensino adotado, ou seja, continuar com o plano em casa também. Em segundo lugar, a criança precisa ver a escola como um lugar seguro e legal.

A família não deve, de forma alguma, questionar na frente da criança o método de ensino, e sim direto com a escola. Afinal, a criança está seguindo o que a escola sugere, e confrontar isso com ele pode manchar a imagem do ensino.

Vemos que os pais, muitas vezes, se preocupam com o método de ensino e mostram uma certa vontade em agregar. A escola, então, serve como orientação, apoiando no que se refere ao sentido pedagógico.

Uma boa forma de fazer isso é convidar os pais para um atendimento em conjunto com a família. Assim, todos poderão estar alinhados sobre o auxílio dos transtornos de aprendizagem.

Especialização da equipe de professores

A escola deve apresentar uma especialização da equipe de professores, a fim de atender a todos os tipos de alunos. Cada aluno tem a sua particularidade, e, por isso, os professores devem estar prontos para qualquer tipo de situação.

Claro que quando a escola recebe um caso em especial, que não costuma ser frequente, os professores passam por um novo treinamento. Porém, no geral, as escolas não se preocupam com essa questão. Você, como pai ou responsável, deve analisar essa equipe antes de matricular o seu filho.

Você pode usufruir das mais diversas metodologias que envolvem os alunos com transtorno de aprendizagem. No entanto, alguns métodos se mostram mais eficazes do que outros. Apesar de que isso varia de acordo com o aluno. Dito isso, vamos conferir abaixo algumas formas de trabalhar com os alunos que têm transtornos de ensino.

Use a tecnologia ao seu favor

A tecnologia com certeza é um dos pontos principais nesses métodos para alunos com transtorno de aprendizagem. Isso porque encontramos na internet as mais variadas formas de ensinar aos alunos um único conteúdo.

Ademais, a tecnologia também pode ser atrativa para apresentar plataformas que adaptam o conteúdo ministrado. Confira se na escola do seu filho a tecnologia é usada.

Porém, sabemos que alguns pais não gostam desse uso, então, a escola também deve ensinar como usar a internet. Tenha em mente que a escola deve ajudar de forma positiva para o ensino da criança, e a internet é uma forma de fazer isso.

Aposte em atividades mais lúdicas

No geral, as crianças que têm transtornos de aprendizagem não conseguem se concentrar de forma mais fácil. Além disso, também perdem esse foco muito rápido, o que prejudica o processo de aprendizagem.

Dito isso, os educadores devem apostar em atividades mais lúdicas e que façam uma certa interação com os alunos. Tenha um momento para o conteúdo em si e depois relacione isso com a matéria. Torne ao máximo a aula interativa.

Aposte em mini teatros

Uma boa dica para os educadores que ainda não sabem como lidar com crianças que têm transtornos de aprendizagem é o mini teatro. O mini teatro seria a contação de história de um jeito diferente. Aqui, você vai fazer com que os alunos participem como personagens.

Então, os alunos que participam desse teatro vão se envolver mais com a história. É possível que, depois desse exercício, os alunos se interessem pela leitura. Ou até mesmo, em alguns casos, eles se sentem motivados em relação às artes. Você vai perceber a frequência que os seus alunos vão pedir esse mini teatro.

Se for possível, faça com que os alunos leiam em casa a história, para já entender do que se trata e treinar as palavras. Aqui o apoio familiar se torna mais urgente, pois os pais que farão a leitura com a criança. Caso esse aluno não goste de ler em casa, a leitura deverá ocorrer na hora do teatro em sala, com a sua ajuda.

Não se esqueça do conteúdo

Quando falamos em ensino para crianças com transtorno de aprendizagem, é muito comum citar diferentes métodos de ensino, como fizemos acima. Porém, um cuidado que você deve ter é não esquecer o conteúdo em si.

Incentivar o lúdico e a interação com os colegas é muito importante, no entanto, existe um momento para tudo. Não se esqueça de ministrar o assunto, mesmo que seja em menor tempo do que o comum. Evitar isso agora pode render sérios prejuízos no futuro.

Além disso, se você não ensinar aos alunos como ler ou resolver problemas de matemática, eles não conseguirão evoluir no futuro. Depois de você, existem outros educadores, e se você for a base, deverá insistir no ensino como um todo.

Por causa disso, invista em opções interativas e lúdicas, contudo, o assunto em si também é muito importante.

Quais são as causas dos distúrbios de aprendizagem da área da leitura e da escrita?

As aulas particulares podem ser uma ótima opção para quem busca ajudar os alunos com transtorno de aprendizagem. Isso porque, como foi explorado acima, é possível encontrar diversas vantagens com essas aulas. O principal é que o aluno terá um ensino especial.

Por isso, vemos que esses alunos precisam de uma atenção especial, afinal, eles não conseguem se concentrar por muito tempo. A fim de contornar isso, os educadores precisam encontrar novos métodos e adaptar a aprendizagem. Porém, com um professor particular, ele já vai entender de que forma o seu filho aprende.

Além disso, a aula particular permite que a criança esteja mais voltada e focada para o ensino, com menos chance de se distrair. Dessa forma, o seu rendimento melhora bastante, o que reflete nas notas escolares.

Os pais precisam estar, de forma direta, relacionados com as crianças. No caso de transtornos de aprendizagem, essa relação deve ser ainda maior com a escola. Até porque os pais precisam entender como motivar o seu filho fora do horário escolar.

Dessa maneira, os pais e a escola mantêm uma relação harmônica, que beneficia os filhos. Sempre que algo de anormal acontecer, a escola saberá a quem recorrer, pois confiam nos pais e sabem como eles são envolvidos.

Leia mais: Educação dos filhos: a participação dos pais vai além da vida acadêmica

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Inclusive, os filhos também precisam saber que os seus pais se importam com o seu ensino. Isso lhes dá mais vontade de estudar e mostrar aos outros o que aprendeu. No horário fora da escola, em casa, os pais devem incentivar os pontos mais fortes que o filho tem.

Por exemplo, se na escola ele demonstrou que gosta muito de ler, mas não as histórias que lhe contam, os pais podem apresentar outras opções. O importante é que haja o incentivo, e o que está sendo construído na escola continue em casa.

Quais são as causas dos distúrbios de aprendizagem da área da leitura e da escrita?

Você, como pai ou responsável, deve estar a todo momento ligado aos ditames da escola. Isso porque, com isso, o seu filho poderá se desenvolver mais fácil, tratando esses transtornos.

Gostou do nosso conteúdo sobre transtorno de aprendizagem? Mas tem alguma dúvida ou gostaria de comentar algo sobre este tema? Então deixa um comentário ou entre em contato com a LUMA Ensino.

Quais as causas dos distúrbios de aprendizagem?

Causas do Transtorno de Aprendizagem Doença cerebral ou traumatismo; Comprometimento visual ou auditivo; Falta de oportunidade em aprender; Mudanças escolares (ocasionando descontinuidade educacional).

Quais são as principais dificuldades de leitura e escrita?

A dificuldade de aprendizagem de leitura e escrita pode estar ligada com disfunções neurológicas como a dislexia, que pode acarretar lentidão na aprendizagem, dificuldade de concentração, troca de letras com sons ou grafias parecidas, entre outros problemas.

O que causa dificuldade na escrita?

A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado e a realização da leitura e da escrita. O cérebro, por razões ainda não muito bem esclarecidas, tem dificuldade para encadear as letras e formar as palavras, e não relaciona direito os sons às sílabas formadas.

Quais são os principais distúrbios de aprendizagem?

Veja a seguir as principais características de alguns dos distúrbios de aprendizagem..
Disgrafia. É dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades de linguagem escrita, este transtorno muitas vezes acompanha a dislexia. ... .
Dislexia. ... .
Discalculia. ... .
Déficit de Atenção. ... .
Hiperatividade..