Por que não devemos misturar resíduos orgânicos com resíduos recicláveis como embalagens é plásticos?

Desculpe-nos!

O servidor encontrou um erro interno, ou está sobrecarregado, e não foi possível completar sua requisição.

Ajude-nos a oferecer um melhor serviço...

Envie um e-mail para , contendo:

  • A descrição da operação que você estava fazendo.
  • As informações sobre o erro, mostradas abaixo (copie e cole no corpo do e-mail):

Notícias

Se preocupar com a separação do lixo é uma responsabilidade de toda a sociedade, afinal, cuidar do planeta e criar meios de contribuir com sua preservação, não é apenas uma ação para garantir um futuro melhor para as próximas gerações, mas também uma forma de indulto a toda degradação já causada a natureza.

Pensar na administração inteligente do lixo possibilita, inclusive, um melhor consumo de energia elétrica dos recursos naturais e garante uma economia mais viável e sustentável. Nesse sentido, é ideal que separemos todos os lixos que produzimos, inclusive o úmido e o seco, pois são diferentes tipos de resíduo e apenas parte deles pode receber uma destinação alternativa.

Diferença entre lixo úmido e lixo seco

O lixo úmido é todo tipo de material que não possui mais utilização, como: restos de comida, bitucas de cigarro, papéis sujos, fraldas descartáveis, copos quebrados e alguns tipos de copos descartáveis e até vidros utilizados em janelas.

O lixo seco, por sua vez, é todo tipo de material que não esteja contaminado ou sujo por outras substâncias orgânicas ou não. Em outras palavras, são todos tipos de material que podem ser reciclados. Entre eles, estão os principais materiais como papel, plástico, metal e vidro, seguidos por embalagens de papelão, potes, garrafas, pregos e latinhas, jornais e até as carcaças de materiais eletrônicos e eletrodomésticos são classificados como lixo seco.

Por que não devemos misturar resíduos orgânicos com resíduos recicláveis como embalagens é plásticos?

Mas atenção: pilhas, baterias e outros materiais que contêm composição química dentro de suas carcaças, não podem em hipótese alguma serem descartados com esses lixos, pois não são classificados como lixo úmido e nem seco, e devem receber atenção especial em seu descarte. Uma vez que são altamente contagiosos quando são descartados em locais inapropriados, é fundamental que se busque o devido descarte destes resíduos.

Lixos como papel higiênico, lenços usados e guardanapo são considerados lixos úmidos e devem receber sua destinação como tal.

Por que é importante separar?

A importância está no fato que com a separação destes lixos, o encaminhamento para a reciclagem ocorre de forma mais rápida e eficiente. Isso contribui diretamente para que as indústrias e cooperativas do segmento reciclável peguem este material limpo e iniciem suas produções e criações, fazendo com que o produto volte para a cadeia de consumo.

Isso gera um trabalho que consome menos energia, pois utiliza uma quantidade menor de recursos naturais, diminui a produção de resíduos e ainda garante uma solução mais sustentável para o planeta. É recomendável que toda a população contribua no processo ao realizar a separação dos lixos em suas residências, favorecendo assim, a coleta seletiva em seus bairros.

Por esse ângulo, é fundamental prestar atenção à separação do lixo úmido e seco, pois somente parte dele pode ser reutilizada ou reciclada. As empresas e indústrias devem se adaptar e investir na separação de seus resíduos, optando pela reciclagem como forma importante de gerar redução de gastos e criar conscientização.

Fonte: Pensamento Verde

Materiais não recicláveis são aqueles constituídos por substâncias difíceis de se separar e cujos benefícios do processo de reciclagem não superam os custos. O grande volume de descarte desse tipo de resíduo tornou-se um problema ambiental, haja vista a demora na decomposição e os efeitos químicos e biológicos no ecossistema. Para solucionar essa questão, é necessário reduzir, reutilizar e, quando não for possível nenhuma das duas opções, é imprescindível o descarte adequado para assim reduzir os impactos ambientais.

Existem três tipos de reciclagem: química, mecânica e a energética – esta pode ser uma alternativa para alguns desses resíduos que não podem ser reciclados por meio dos processos convencionais (químico ou mecânico).

Leia também: Problemática do lixo nas provas do Enem

Tópicos deste artigo

  • 1 - Lista de materiais não recicláveis
  • 2 - Por que alguns materiais não podem ser reciclados?
  • 3 - O que fazer com materiais não recicláveis?
    • Redução de resíduos
    • Reutilizar
    • Descarte adequado
  • 4 - Tipos de reciclagem

Lista de materiais não recicláveis

  • Papéis não recicláveis: papel-carbono, fotografia, papel-toalha, papel higiênico, guardanapos utilizados, papéis metalizados, adesivos, etiquetas, papéis plastificados ou revestidos com parafina, papel celofane, papel vegetal.
     
  • Vidros não recicláveis: frascos de medicamentos ou de produtos químicos, frascos de reagentes tóxicos, cerâmicas, lâmpadas, espelhos, cristais e vidros temperados planos.
     
  • Plásticos não recicláveis: embalagens metalizadas, plásticos do tipo celofane, plásticos termofixos (utilizados na indústria de eletrônicos) e acrílicos.
     
  • Metais não recicláveis: esponja de aço, grampos de papel e latas de embalagem de produtos químicos (tintas, medicamentos, agrotóxicos).

Por que alguns materiais não podem ser reciclados?

Por que não devemos misturar resíduos orgânicos com resíduos recicláveis como embalagens é plásticos?
Alguns materiais não são recicláveis, pois os benefícios do processo de reciclagem não superam os custos.

Existem dois motivos para não se realizar a reciclagem convencional (química ou mecânica) de um material inorgânico. O primeiro deles é em função do volume relativamente pequeno do material para realizar a reciclagem. No caso de sacolas plásticas, embalagens de bala, clips de papel, entre outros, não se tem um volume considerável de cada um que justifique o processo.

O segundo motivo são as substâncias difíceis de se separar, como no caso de espelhos, que são feitos por uma camada de nitrato de prata (a qual permite que o vidro reflita imagens) e tinta escura para proteção dessa superfície. Para essa mistura que forma o espelho, não há tecnologia eficiente para separá-la e possibilitar a reciclagem.

Outro tipo de material não reciclável são os contaminados, como embalagens de medicamentos ou produtos químicos, guardanapos, papel-toalha e outros tipos de papel que são descartados molhados, engordurados. É inviável a reciclagem desse tipo de material por não se ter um processo prático e eficiente para limpeza e separação e porque, em alguns casos, o volume final e os benefícios não justificam o processo.

Veja também: Quanto tempo um material demora para decompor-se?

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

O que fazer com materiais não recicláveis?

  • Redução de resíduos

O ideal é usar o mínimo possível de material que não é reciclável, substituindo por outro produto que cumpra a mesma função e cause menores impactos ambientais. O uso das ecobags ou sacolas ecológicas, por exemplo, foi incentivado no intuito de reduzir o uso e descarte das sacolas de plástico. As ecobags são feitas de tecido, são mais resistentes e podem ser reutilizadas diversas vezes. Além disso, o tecido, quando descartado, é um tipo de resíduo menos ofensivo que as milhares de sacolinhas plásticas.

Por que não devemos misturar resíduos orgânicos com resíduos recicláveis como embalagens é plásticos?
As ecobags são uma alternativa para substituir o uso de sacolas plásticas.

  • Reutilizar

Existem muitas ideias criativas para agregar valor a materiais que não são podem ser reciclados, como espelhos, que podem ser usados em itens de decoração, por exemplo. É de suma importância tentar reutilizar esse tipo de material antes de descartar.

Por que não devemos misturar resíduos orgânicos com resíduos recicláveis como embalagens é plásticos?
Reutilização de espelho quebrado para agregar valor a vaso de barro.

  • Descarte adequado

Para aqueles resíduos em que não é possível reduzir e nem reutilizar, o ideal é fazer o descarte correto para evitar o espalhamento desse lixo,que, na maioria dos casos, demora a se decompor e sumir do meio ambiente, tornando-se um grave problema para o meio e para os que ali vivem.

Leia também: 10 atitudes que podem salvar o planeta

Tipos de reciclagem

Por que não devemos misturar resíduos orgânicos com resíduos recicláveis como embalagens é plásticos?
Imagem ilustrativa das etapas dos processos pelos quais passa o material que é reciclado.

Antes de falar sobre os tipos de reciclagem, vamos explicar a diferença entre reciclar e reutilizar. Na reciclagem, acontece uma transformação físico-química do material para que esse possa ser utilizado novamente para outros fins ou até para o mesmo. Na reutilização, o material passa por mudanças físicas, sendo cortado, amassado, lixado, colado, e por higienização para ser então reutilizado.

  • Reciclagem química: acontece a transformação do produto final em matéria-prima que pode ser reaplicada na fabricação de diversos novos elementos. No caso do plástico, por exemplo, ocorre a despolimerização, que é a transformação de um polímero em monômero ou em um polímero menor que o original. Esse tipo de processo acontece com uso de altas temperaturas ou reagentes químicos, fatores que variam de acordo com o tipo de produto e reação esperada.
     
  • Reciclagem mecânica: consiste na trituração, limpeza e reprocessamento de dejetos de uma determinada classe (plástico, metal, vidro etc.) para assim reutilizá-los na fabricação de novos materiais com as mesmas características químicas. Nesse caso o material sofre alterações físicas por meio da moagem e derretimento a altas temperaturas, mas mantém as características químicas do composto original.
     
  • Reciclagem energética: processo que transforma lixo urbano em energia elétrica e térmica. Esse tipo de reciclagem cabe a materiais que não podem passar por reciclagem mecânica ou química, como plásticos descartáveis, guardanapos, papel celofane, entre outros. A reciclagem energética é o reaproveitamento da capacidade calorífera dos materiais e traz grandes benefícios não só na obtenção de energia como produto final, mas também na destinação de resíduos, visto que o processo reduz drasticamente o volume de lixo sólido. Além disso, o que resta da incineração pode ainda ser aproveitado para fabricação de materiais de construção, como tijolos e telhas.

Por Laysa Bernardes Marques de Araújo
Professora de Química

Por que não devemos misturar resíduos orgânicos com resíduos recicláveis como embalagem plástica?

Em grande medida, o processo de decomposição dos orgânicos que é descartado junto aos rejeitos para o aterro sanitário, resulta na contaminação do solo com o chorume e na emissão dos gases do efeito estufa, como o metano, causando desequilíbrio na atmosfera.

Por que devemos fazer a separação dos resíduos orgânicos é plásticos Metais dentre outros não deixando os misturados?

A separação dos resíduos de forma correta faz toda a diferença na preservação do meio ambiente, pois ela evita que muitos materiais recicláveis acabem em aterros ou lixões.

Por que separar o lixo orgânico reciclável é rejeito *?

Como o próprio site do Ministério do Meio Ambiente aponta, cada tipo de resíduo tem um processo próprio de reciclagem e destinação final. Com isso, ao separar o lixo antes da coleta evita que vários materiais fiquem misturados, independente do estado e especificidade.

O que não se deve ser misturado no processo de compostagem?

Podem ir para a composteira os restos de alimento além de folhas, serragem e estercos. Já o que não pode ir para a composteira são frutas cítricas, alho e cebola, carnes, nozes pretas, trigo e arroz.