No Dia Mundial de Conservação da Natureza, data criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, vamos acabar com uma dúvida muito comum: a diferença entre PRESERVAÇÃO e CONSERVAÇÃO.
Você provavelmente já se perguntou qual a diferença entre esses dois termos ou então achou que eles significavam a mesma coisa. Essas duas palavras, apesar de parecerem sinônimas, trazem consigo significados diferentes e muito importantes para a conscientização ambiental. Se você não sabe, vem com a gente!
Você gosta de aprender assuntos nós? Então venha conhecer o curso Pequenos Selvagens. Nele você aprende temas como enriquecimento ambiental e condicionamento animais voltado para animais domésticos. Tudo de forma simples, online e ministrado pelo profissionais do BioParque do Rio especializado em bem-estar e qualidade de vida animal.
Adquira o seu: //bit.ly/3Ez2hKb
Preservação
Preservar é manter as características próprias de um ambiente, sem fazer qualquer tipo de alteração. Basicamente, é deixar a natureza seguir seu curso sem nenhuma interferência humana, afinal, ela sobrevive muito bem sem a gente. Os ciclos da natureza são perfeitamente interligados e permitem um equilíbrio ecológico ideal para que tudo funcione corretamente. A preservação é fundamental em locais de biodiversidade sensível.
Conservação
A conservação permite o desenvolvimento socioeconômico aliado ao cuidado com a natureza. É através dela que desenvolvemos, por exemplo, a agricultura sustentável.
Ou seja, através de metodologias e cuidados específicos é possível a utilização sustentável dos recursos naturais de uma região. Um bom exemplo desse conceito são as Unidades de Conservação (UCs) e reservas extrativistas, onde comunidades locais podem explorar os recursos naturais de forma responsável. Se você não sabe o que são as Unidades de Conservação (UCs), clique aqui!
E aí, entendeu a diferença?
Basicamente, a principal diferença entre preservar e conservar é que, enquanto o primeiro significa manter a natureza intocável, o segundo significa utilizar os recursos naturais de uma região de forma responsável.
Os dois conceitos são extremamente importantes para estabelecermos uma relação saudável com a natureza, lembrando que um não é mais ou menos importante que o outro.
Sobre o Grupo CataratasSomos a principal empresa de ecoturismo do Brasil, responsável pela gestão de visitação de atrativos de natureza e parques nacionais mais importantes do país, como: Parque Nacional do Iguaçu (Cataratas S/A), Parque Nacional da Tijuca (Paineiras Corcovado) e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (EcoNoronha). As outras operações são: Aquário Marinho do Rio, BioParque do Rio e Marco das Três Fronteiras.
Somos uma empresa com foco no Impacto Positivo e que busca, entre várias objetivos, levar entretenimento através do turismo sustentável.
Não perca as nossas dicas e novidades! Siga a gente nas nossas redes sociais.
Instagram | Facebook
As Reservas Extrativistas (RESEX) são espaços territoriais protegido cujo objetivo é a proteção dos meios de vida e a cultura de populações tradicionais, bem como assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da área. O sustento destas populações se baseia no extrativismo e, de modo complementar, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte.
A área das RESEX pertence ao domínio do poder público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais. As áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei. A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e com o disposto no plano de manejo da unidade, assim como a pesquisa científica, que é permitida e incentivada, desde que autorizada pelo órgão ambiental responsável.
Por outro lado, é proibida na área a prática da caça amadorística ou profissional. A exploração comercial de recursos madeireiros é limitada em bases sustentáveis e em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na reserva, conforme o disposto em regulamento e no seu Plano de Manejo.
A unidade é gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade. É este conselho que aprova o Plano de Manejo da Reserva Extrativista.
Como uma unidade de uso sustentável, a economia gerada numa RESEX não pode ser de grande escala, capaz de concorrer com mercados, mas voltada à sustentabilidade da população tradicional ali residente.
As Reservas Extrativistas foram introduzidas pela Lei 9.985/00, que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), por sua vez regulado pelo Decreto no 4.340/02. Elas são criadas por lei e administradas pelo órgão ambiental correspondente: se lei federal, a responsabilidade será do Instituto Chico Mendes (ICMBio); se lei estadual ou municipal, será responsabilidade do órgão ambiental do estado ou municipio.
De acordo com o Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC), até julho de 2015, existem 90 reservas extrativistas no país: 62 na esfera federal e 28 na esfera estadual. São exemplos de RESEX a SerraReserva Extrativista Chico Mendes, a Reserva Extrativista Rio Xingu e a Reserva Extrativista Acaú-Goiana.
//www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/29258-o-que-e-uma-reserva-extrativista
UC:Reserva Extrativista
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Chico Mendes
- UC Acaú-Goiana
- UC Rio Xingu
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.