A bolsa de urina é um dispositivo de uso médico, muito comum em tratamentos de retenção urinária e doenças de próstata, além de muitas vezes fazer parte do pós-operatório de cirurgias ginecológicas e urológicas.
O uso dessa bolsa também é recomendado para pacientes que possuem incontinência urinária e com problemas de locomoção, portanto é comum seu uso nessas três possíveis situações.
Veja, a seguir, algumas dicas úteis para realizar a higiene da bolsa coletora e contribuir para a recuperação do paciente.
Higiene e conservação
Quanto mais rápida for a recuperação do paciente, menos tempo será necessário que ele fique conectado à sonda. Para que isso aconteça, a higiene tem um papel fundamental, pois a falta de limpeza da sonda e do saco coletor pode causar problemas, como infecção urinária e outros tipos de contaminação.
Conheça os principais cuidados ao lidar com a bolsa de urina:
- Lave as mãos com água e sabão sempre que for mexer a sonda.
- Sempre manuseie a sonda cuidadosamente, evitando puxar ou empurrar o cateter, pois esses movimentos podem machucar a bexiga ou a uretra do paciente.
- O saco coletor da sonda precisa ser esvaziado sempre que atingir metade de sua capacidade. Jamais espere que a bolsa fique cheia de urina.
- O tubo da sonda deve ser lavado com água e sabão pelo menos três vezes por dia, evitando a proliferação de bactérias.
- Não deixe o saco coletor em contato com o chão. Se o paciente precisar se locomover, a bolsa deve ser envolvida em um saco plástico, para evitar a contaminação.
- Sempre mantenha a bolsa abaixo do nível da bexiga do paciente. Quando ele estiver deitado, deixe o coletor pendurado na beira da cama ou sobre um móvel baixo, para evitar que a urina retorne para a bexiga.
Trocas
A troca da sonda vesical deve ser realizada por um médico ou enfermeiro; portanto, é necessário levar o paciente até o hospital – ou que o profissional de saúde responsável faça uma visita residencial para realizar a troca da sonda. Sondas de silicone normalmente precisam ser trocadas a cada três meses, enquanto as sondas de látex costumam ser trocadas a cada dez dias.
Já as trocas da bolsa de urina devem ser realizadas conforme as orientações do fabricante. Toda vez que esvaziar o coletor, verifique se o cateter não está entupido. Esses cuidados ajudam a evitar infecções e contribuem para o que o paciente fique mais confortável.
Depois do banho, o saco coletor e a sonda devem ser secos com cuidado. Caso a bolsa se separe da sonda durante o banho, é necessário jogá-la fora e providenciar um saco coletor novo e esterilizado.
Precauções
Além dos cuidados com a higiene, existem outras precauções importantes no tratamento de pacientes que utilizam bolsas de urina:
- Para evitar que a sonda machuque o paciente ou saia do lugar, ela pode ser fixada na coxa do paciente utilizando uma fita.
- Observe se não há objetos obstruindo a sonda e impedindo que a urina saia livremente da bexiga ou se o próprio paciente não está sentado ou deitado sobre o cateter.
- Fique atento para que a sonda não seja pressionada ou dobrada.
- Caso observe sangramentos ou note que urina do paciente está com uma coloração diferente do habitual, entre em contato com o médico ou a equipe de saúde responsável.
Os cuidados com a saúde e higiene são indispensáveis para os pacientes que estão se recuperando de doenças, acidentes ou cirurgias. Assim, toda atenção é necessária. Esperamos ter ajudado a esclarecer as dúvidas sobre o uso da bolsa de urina. Aproveite e conheça os produtos disponíveis em nossa loja online.
Estão com dor após cirurgia Estão utilizando medicamentos que causam retenção urinária Precisam estar acamados por longos períodos (repouso no leito)
A retenção urinária ocorre com mais frequência em homens com mais de 50 anos devido ao aumento da próstata (hiperplasia prostática benigna), que interfere com a micção, sendo mais frequente conforme a idade aumenta em homens, especialmente após os 50 anos de idade.
A retenção urinária pode aumentar o risco de desenvolvimento de infecção do trato urinário e pode causar problemas renais
Os membros da equipe do hospital tentam identificar as pessoas que estão em risco de desenvolver retenção urinária para que possam adotar medidas para preveni-la. Geralmente, o risco está aumentado em idosos e em pessoas que apresentam ou apresentaram certos distúrbios, incluindo aumento da próstata, incontinência urinária, constipação grave ou distúrbios que afetam os nervos envolvidos na micção (como um acidente vascular cerebral, lesão da medula espinhal ou tumor).
Se houver risco de retenção urinária, é possível que os membros da equipe realizem as seguintes atividades:
Definir um cronograma para micção, em que um membro da equipe comparece em intervalos de algumas horas para lembrar as pessoas que devem urinar
Prestar auxílio necessário para irem ao banheiro e/ou fornecer cadeira sanitária ou comadre
Realizar exames (como ultrassonografia da bexiga) para determinar se as pessoas estão retendo urina
Revisar os medicamentos que as pessoas estão utilizando para verificar se algum deles está causando ou contribuindo para a retenção urinária
Encorajar as pessoas a saírem da cama e caminharem sempre que possível
Para evitar retenção urinária, as pessoas devem ir ao banheiro quando sentirem vontade de urinar. Ao urinar, as pessoas devem esperar para esvaziar completamente sua bexiga.
Se as pessoas não conseguirem urinar ou estiverem retendo uma grande quantidade de urina, um membro da equipe do hospital pode inserir um tubo flexível (cateter) por meio da uretra e na bexiga para drenar a urina. Uma vez que esse cateter pode aumentar o risco de desenvolvimento de infecção do trato urinário, ele é removido o mais rápido possível. Se o problema persistir, as pessoas recebem alta do hospital com o cateter ainda presente na bexiga e são encaminhados para uma consulta com um urologista para avaliação e tratamento.
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