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A agricultura da região sudeste é muito importante para a economia local, mesmo com o peso da indústria. Cana de açúcar é a principal cultura. A região sudeste é a que mais contribui com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Juntos, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo são responsáveis por mais da metade de toda a riqueza produzida pelo Brasil. A economia paulista é a que mais se destaca. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apenas o estado de São Paulo contribui com mais de 30% do PIB Brasileiro, sendo que sua capital, por si só, produz 10% de toda a riqueza nacional. A diferença com o segundo colocado, o Rio de Janeiro, é grande: os fluminenses movimentam 11,6% da economia do país. Por mais que boa parte desta riqueza seja devido às indústrias (São Paulo é o maior parque industrial da América Latina), a agricultura da região sudeste também é estratégica para a zona, gerando empregos e movimentando a economia a nível local e nacional. A cana-de-açúcar é a principal cultura desenvolvida na região sudeste do Brasil.A importância da agricultura e da pecuária para a região sudesteA agropecuária sempre foi um fator externo muito importante para o desenvolvimento da região sudeste. Historiadores apontam a cafeicultura como a grande responsável pela intensa industrialização local, principalmente em São Paulo. O setor também foi responsável pelo poder político que estes estados tiveram historicamente. Durante a República Velha, presidentes mineiros e paulistas se alternavam no poder, o que ficou conhecido como Política do café-com-leite, o primeiro especialidade de São Paulo e, o segundo, de Minas Gerais. Apesar de os tempos terem mudado, a agricultura e a pecuária continuam sendo estratégicas para a região sudeste. Ainda de acordo com o IBGE, ela possui quase 900 mil propriedades rurais agropecuárias, familiares e não familiares. Destas, pouco mais de 227 mil estão em São Paulo. Os principais produtos da agricultura na região sudesteO sudeste foi o berço da cafeicultura no Brasil – tanto que, até meados do século XX, o estado de São Paulo era um dos principais produtores de café do mundo. Entretanto, o crash da bolsa em 1929 e a diminuição do consumo do produto nos Estados Unidos fez com que diminuísse o plantio. Hoje, há cultivos mais estratégicos, como: Cana de açúcarO estado de São Paulo é o principal na produção de cana de açúcar do Brasil. Os agricultores paulistas têm uma área plantada de 5,6 milhões de hectares (55% do total nacional), que produzem mais de 440 milhões de toneladas e geram R$ 27,6 bilhões de reais, de acordo com o IBGE. O cultivo da cana está intimamente ligado à produção de etanol: só em São Paulo, há mais de 120 usinas. Assim, que investe nesta cultura tem destino praticamente certo para a produção. LaranjaNo caso da laranja, novamente, o estado de São Paulo é o principal responsável pela liderança regional. Junto com o Triângulo Mineiro, a região foi responsável pela produção de 245,3 milhões de caixas de 40,8 kg na safra 2016/2017 e a estimativa para a safra deste ano é de 364,47 milhões de caixas. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) só o estado de São paulo é responsável por 28% do suprimento mundial da fruta. Novamente, a produção abastece a indústria – neste caso, a alimentícia. De todo o suco de laranja produzido, 95% é para consumo externo. Uma pequena parte da produção da laranja em si também é exportada, principalmente para a Flórida. LeiteProduto histórico do sudeste, o leite continua sendo importante, mesmo tendo deixado de ser a cultura principal da região: entre os 200 municípios brasileiros com o maior volume de produção, 38 (64%) estão no sudeste. EucaliptoUma cultura que não costuma ser lembrada, mas também é relevante, é o eucalipto. Trata-se de um produto em ascensão, principalmente no Espírito Santo: o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) estima que haja mais de 250 mil hectares do plantio no estado. Isto acontece tanto devido aos incentivos estatais e privados quanto ao retorno financeiro: o eucalipto pode render 20% mais do que a seringueira. Quem pretende investir no cultivo em território capixaba recebe auxílio técnico do próprio Incaper. O motivo é a alta demanda: a produção atual supre apenas metade da necessidade da indústria. A importância do agronegócio do sudeste para a economia local e nacionalPor mais impressionantes que as cifras sejam, não são só as vendas dos produtos agrícolas que movimentam a economia do sudeste e do restante do Brasil: este setor acaba movimentando muitos outros ao longo de sua cadeia produtiva. A região se destaca por ter uma agricultura extremamente desenvolvida. Os empreendedores do agronegócio costumam investir no uso de máquinas agrícolas de última geração, defensivos agrícolas de ponta e fertilizantes potentes, de modo a tornar a lavoura mais produtiva. Consequentemente, muitas outras indústrias se beneficiam do crescimento do setor, como a mecânica e a química. Seja na região Sudeste seja em todo país, o agronegócio brasileiro vem traçando um rumo de crescimento e se tornando, dessa forma, uma das molas propulsoras da economia nacional.Veja mais tópicos:
O que é Região Sudeste produz?A Região Sudeste é responsável pela produção de 50% da cana-de-açúcar do Brasil e lidera as produções de amendoim, algodão, arroz, café, feijão, laranja, mandioca e soja.
O que a região Sul produz?Região possui economia forte na agricultura e pecuária
Dentro da agropecuária, tem-se uma forte presença da produção de soja, do trigo, do tabaco, do algodão, da cana de açúcar, da laranja, da uva, do café e da erva mate na economia da Região Sul.
Qual a principal fonte de economia da Região Sudeste?Corresponde a 55% do PIB nacional
Alguns ramos de maior importância da região são: a indústria automobilística, a siderúrgica, petroquímica, naval e petrolífera. No setor agrícola o café continua sendo o principal motor junto com a cana-de-açúcar, algodão, milho, entre outros.
Quais são as riquezas da Região Sudeste?O sudeste, como já vimos, trata-se de uma região rica, pois é o centro econômico do país, com suas atividades industriais, agrícolas, a pecuária, e o extrativismo com destaque para o minério de ferro (Minas Gerais) e o Petróleo, (Rio de Janeiro, Espírito Santo e em menor expressão São Paulo).
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