Como tratar gordura no fígado grau leve?

Como tratar gordura no fígado grau leve?
A Esteatose hepática, popularmente conhecida como “Gordura no Fígado”, é um problema de saúde que acontece quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura. Sem sintomas claros, já atinge 30% da população brasileira.

É normal haver presença de gordura no fígado, no entanto quando este índice chega a 5% ou mais o quadro deve ser tratado o mais brevemente possível. Se não tratada corretamente, a Esteatose hepática pode provocar, a médio e longo prazo, uma inflamação capaz de evoluir para quadros mais graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer no fígado. Nesses casos, o fígado não só aumenta de tamanho, como também adquire um aspecto amarelado.

Existem duas classificações de Esteatose Hepática, que têm causas diferentes.
Alcoólicas: provocadas pelo consumo excessivo de álcool (regular ou esporádico)

Não alcoólicas: provocadas por hábitos e estilos de vida inadequados.

A gordura no fígado pode ser classificada de acordo com a sua gravidade:
Grau 1 ou Esteatose hepática simples:
o excesso de gordura é considerada inofensivo. Geralmente não existe qualquer sintoma e só se descobre o problema através de um exame de sangue de rotina;

Grau 2 ou Esteatose hepática não alcoólica: além do excesso de gordura, o fígado fica inflamado. Geralmente, podem surgir alguns sintomas como dor no lado direito do abdômen e barriga inchada;

Grau 3 ou Fibrose hepática: existem gordura e inflamação que causam alterações no órgão e nos vasos sanguíneos ao seu redor, mas o fígado ainda funciona normalmente;

Grau 4 ou Cirrose hepática: é a fase mais grave da doença e  surge após anos de inflamação, sendo caracterizada por alteração em todo o fígado que causa redução do seu tamanho e deixa sua forma irregular. A cirrose pode evoluir para câncer ou morte do fígado, sendo necessário fazer um transplante de órgão.

Fatores de risco:
Pessoas com obesidade, sedentárias e que fazem consumo de álcool, regular ou não, têm mais tendências para desenvolvimento da Esteatose Hepática.

Outros fatores de risco para a Esteatose hepática são:
. Síndrome do ovário policístico;
. Hipotireoidismo;
. Síndrome metabólica;
. Apneia do sono;
. Diabetes tipo 2;
. Pressão alta;
. Idade superior a 50 anos;
. Ser fumante.

Sintomas da Esteatose Hepática
A Esteatose Hepática, nos quadros leves, não apresenta sintomas específicos. Nos quadros intermediários a pessoa percebe os seguintes sinais:
. Dor no abdômen;
. Cansaço;
. Fraqueza;
. Perda de apetite;
. Aumento do fígado;
. Dor de cabeça constante.

Nos estágios mais avançados da doença, a principal característica é a inflamação e a fibrose que resultam em insuficiência hepática. Nessas situações os sintomas mais comuns são:
. Acúmulo anormal de líquido dentro do abdômen;
. Doenças no encéfalo;
. Confusão mental;
. Queda no número de plaquetas sanguínea;
. Icterícia (pele e olhos amarelados);
. Inchaço dos membros inferiores;
. Aumento rápido do volume abdominal.

Tratamento:
Não existe um tratamento específico para Esteatose Hepática, ele vai variar conforme cada caso, grau e causas da doença. Nesse contexto, o tratamento tem três pilares:
. Estilo de vida saudável;
. Alimentação equilibrada e saudável;
. Prática regular de exercícios físicos.

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Gordura no fígado, ou esteatose hepática, é uma condição cada dia mais comum, que pode manifestar-se também na infância e atinge mais as mulheres. A estimativa é que 30% da população apresentem o problema.

Esteatose hepática é um distúrbio que se caracteriza pelo acúmulo de gordura no interior das células do fígado, uma glândula situada do lado direito do abdômen por onde circula grande quantidade de sangue. De coloração marrom-avermelhada, o fígado exerce mais de 500 funções fundamentais para o organismo.

Veja também: Leia artigo sobre gordura no fígado

O aumento de gordura dentro dos hepatócitos, constante e por tempo prolongado, pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para quadros graves de hepatite gordurosa, cirrose hepática e até câncer. Nesses casos, o fígado não só aumenta de tamanho, como adquire um aspecto amarelado.

Também conhecida por doença hepática gordurosa, gordura no fígado ou fígado gorduroso, a esteatose hepática é uma condição cada dia mais comum, que pode manifestar-se também na infância e atinge mais as mulheres. A estimativa é que 30% da população apresentem o problema e que aproximadamente metade dos portadores possa evoluir para formas mais graves da doença.

Causas

As esteatoses hepáticas podem se classificadas em alcoólicas (provocadas pelo consumo excessivo de álcool) e não alcoólicas.

Sobrepeso, diabetes, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, cirurgias e sedentarismo são fatores de risco para o aparecimento da esteatose hepática gordurosa não alcoólica. Há evidências de que a síndrome metabólica (pressão alta, resistência à insulina, níveis elevados de colesterol e triglicérides) e a obesidade abdominal estão diretamente associadas ao excesso de células gordurosas no fígado.

Num número bem menor de casos, pessoas magras, abstêmias, sem alterações de colesterol e glicemia, podem desenvolver quadros de esteatose hepática gordurosa.

Sintomas

Nos quadros leves de esteatose hepática, a doença é assintomática. Os sintomas aparecem quando surgem as complicações da doença. Num primeiro momento, as queixas são dor, cansaço, fraqueza, perda de apetite e aumento do fígado.

Nos estágios mais avançados de esteato-hepatite, caracterizados por inflamação e fibrose que resultam em insuficiência hepática, os sintomas mais frequentes são ascite (acúmulo anormal de líquido dentro da cavidade abdominal), encefalopatia e confusão mental, hemorragias, queda no número de plaquetas, aranhas vasculares, icterícia.

Veja também: Você já ouviu falar sobre gordura no fígado?

Diagnóstico

Com frequência, nas fases iniciais, o diagnóstico da esteatose hepática gordurosa não alcoólica é feito por meio de exames de rotina laboratoriais ou de imagem. Uma vez detectada a alteração, é indispensável estabelecer o diagnóstico diferencial com outras hepatites, ou doenças autoimunes e genéticas, ou pelo uso de drogas, uma vez que a enfermidade não apresenta um quadro clínico característico.

Surgindo a suspeita, porém, o importante é levantar a história do paciente que deve passar por minucioso exame físico e submeter-se a exames de sangue para medir os níveis das enzimas hepáticas. Embora a ultrassonografia, a tomografia e a ressonância magnética sejam muito úteis para avaliar possíveis alterações no fígado, há casos em que a confirmação do diagnóstico depende de biopsia. Entre todos, porém, o exame mais importante para diagnóstico da enfermidade é a elastografia transitória, um método não invasivo e indolor que mede a elasticidade do tecido hepático e a quantidade de gordura acumulada no fígado.

Tratamento

Não existe um tratamento específico para o fígado com excesso de gordura. Ele é determinado de acordo com as causas da doença, que tem cura, e baseia-se em três pilares: estilo de vida saudável, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos. São mais raros os casos em que se torna necessário introduzir medicação

Recomendações

Algumas medidas são indispensáveis para prevenir o acúmulo de gordura no fígado ou para reverter o quadro já instalado.

  • Esteja atento às medidas da circunferência abdominal, que não devem ultrapassar 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens;
  • Procure manter o peso dentro dos padrões ideais para sua altura e idade, mas cuidado. Dietas restritivas que provocam emagrecimento muito rápido podem piorar o quadro;
  • Beba com moderação durante a semana e nos fins de semana também;
  • Restrinja o consumo dos carboidratos refinados e das gorduras saturadas. Substitua esses alimentos pelos integrais e por azeite de oliva, peixes, frutas e verduras.

Como eliminar gordura leve no fígado?

Remédios caseiros para gordura no fígado.
perder peso..
reduzir a ingestão de álcool..
dieta rica em nutrientes com baixo teor de calorias, gordura saturada e gorduras trans..
fazer pelo menos 30 minutos de exercício na maioria dos dias da semana..

Estou com gordura no fígado grau 1?

Grau 1 ou Esteatose hepática simples: o excesso de gordura é considerada inofensivo. Geralmente não existe qualquer sintoma e só se descobre o problema através de um exame de sangue de rotina; Grau 2 ou Esteatose hepática não alcoólica: além do excesso de gordura, o fígado fica inflamado.