Como se formou o conjunto de altas montanhas na costa oeste da América do Sul?

Os dobramentos modernos – também chamados de dobramentos terciários ou cadeias orogênicas – são um tipo de província ou estrutura geológica que, como o nome indica, possui uma formação recente. Esses dobramentos consistem basicamente nas grandes cadeias de montanhas existentes no planeta, como a Cordilheira dos Andes, na América do Sul; os Alpes, na Europa; as Rochosas, na América do Norte; a Cordilheira do Himalaia, na Ásia; entre outros casos.

A formação dos dobramentos modernos ocorreu graças aos movimentos orogenéticos da crosta terrestre, que são caracterizados pelo choque entre duas placas tectônicas, sendo geologicamente rápidos e formando áreas instáveis. O início da formação das principais cadeias de montanhas da Terra não ocorreu antes de 250 milhões de anos atrás, durante o período terciário.

Por serem áreas de formação geologicamente recente, os dobramentos modernos ainda estão passando por um lento processo de erosão, haja vista que não houve muito tempo para que os agentes externos ou exógenos pudessem atuar no sentido de modelar as suas formas. No caso dos dobramentos antigos, por exemplo, esse processo já ocorreu, o que deu origem a inúmeras áreas de planalto e contribuiu também para a origem das bacias sedimentares.

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Confira a seguir um esquema explicativo da formação dos dobramentos modernos:

Como se formou o conjunto de altas montanhas na costa oeste da América do Sul?

Esquema explicativo da formação dos dobramentos modernos

Por se constituírem em áreas posicionadas no encontro entre duas placas tectônicas, os dobramentos modernos costumam estar acompanhados de falhas geológicas e apresentam ocorrências de vulcanismos intensos e fortes terremotos. As rochas predominantes nessas áreas são as ígneas e as metamórficas, haja vista que as rochas sedimentares são recorrentes em áreas mais antigas.

Os dobramentos modernos são, portanto, um exemplo de como o relevo terrestre é um componente dinâmico, que está em constante transformação. Hoje essas cadeias montanhosas representam as maiores altitudes do mundo, mas daqui a alguns milhões de anos, elas serão mais baixas e poderão até se transformar em vales ou áreas mais planas.


Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

O continente americano é um paraíso para os estudiosos da geologia. Afinal, além da presença das Cordilheiras dos Andes na América do Sul, ainda existem uma série de montanhas e sistemas de cadeias montanhosas localizadas na América Central e América do Norte.

Ou seja, estamos falando da cadeia da costa do Pacífico. Aliás, a chamada Cordilheira do Oeste é uma dessas estruturas imponentes que seguem ao longo da costa oeste, do México ao Alasca.

Para você continuar viajando conosco, confira a seguir algumas informações interessantes sobre as maiores cadeias de montanhas da América.

Aspectos Físicos do Continente Americano

Em linhas gerias, os aspectos físicos do continente americano são bem diversificados. Como principal característica citamos as altitudes elevadas presentes na sua porção ocidental.

Conforme já citamos, o continente Americano é bem representado nesse sentido por duas grandes massas de rochas.

Por um lado, estamos falando de uma localizada ao norte e que engloba o Caribe, as Américas Central e do Norte. Do outro, existe a localizada por toda a extensão da América do Sul. Combinadas, essas faixas de terra cobrem uma área que supera os 40 milhões de km².

Em outras palavras, elas são um dos maiores grupos de cadeias rochosas do planeta. Afinal, ocupam 30% das terras emersas e 10% da área terrestre.

Enfim, seja na porção norte, sul ou a oeste do continente, a presença dessas grandes cadeias montanhosas transforma a paisagem e até mesmo a vida humana.

A Imponência Sul-Americana

Para representar a cadeia de montanhas do continente sul-americano, temos a Cordilheira dos Andes. Afinal, ela tem sua formação a partir do atrito entre duas imensas placas tectônicas. Por outro lado, no continente norte-americano elas têm origem a partir de uma série de acidentes geográficos.

Neste caso, podemos citar os Montes Apalaches e as Montanhas Rochosas, criados entre os choques de outras duas placas tectônicas. Nesse sentido, podemos afirmar que o relevo das Américas apresenta uma formação geológica extremamente antiga.

Além do mais, ele apresenta um caráter bem acidentado na maior parte de suas áreas e um grande número de bacias sedimentares. Isso sem falar que ainda existem escudos cristalinos localizados no centro e leste da região da Guiana Francesa, América do Sul, Groelândia e América do Norte.

Cadeias de Montanhas da América

Apesar de uma série de exemplos belos e imponentes, as cadeias de montanhas da América apresentam duas protagonistas: as Montanhas Rochosas e a Cordilheira dos Andes. Veja a seguir algumas informações e curiosidades sobre cada uma delas.

As Montanhas Rochosas

Localizada no oeste da América do Norte, as Montanhas Rochosas reúnem um conjunto de montanhas por uma extensão de 5 mil quilômetros. Em média, ela ainda apresenta uma altitude de cerca de mil metros.

Sendo assim, pela sua dimensão, ela dita uma série de fatores determinantes para regulamentar a vida natural e humana no local.

Em relação à sua localização, as Rochosas estão situadas na parte ocidental da América do Norte. Mais exatamente da província da Colúmbia Britânica, no Canadá até o Novo México, nos Estados Unidos.

Saiba ainda que seu pico mais elevado é o Monte Elbert, situado no Estado americano do Colorado e que tem 4 mil metros de altitude.

Estrutura Geológica e Formação

Neste ponto, saiba que as Rochosas foram criadas a partir da ação de placas tectônicas e seus inúmeros dobramentos geológicos. Aliás, sua origem data de cerca de 70 milhões de anos atrás, ainda na era Cenozoica. Mesmo assim, ela ainda é considerada um enigma.

Afinal, esse tipo de formação costuma estar presente apenas numa faixa de 250 e a 550 km da costa. Enfim, vale destacar também seus agentes erosivos, como geleiras e água, importantes fatores para a formação de picos íngremes e grandes vales.

Clima e Características Hidrológicas

Claro que que seu clima frio é típico de qualquer montanha, mas pode variar de acordo com a sua altitude. Em relação à temperatura local, ela pode atingir um média de 7°, mas também pode variar de acordo a altitude e a estação do ano.

Como exemplo, saiba que o verão tende a ser seco e ameno, enquanto o mês de julho apresenta as maiores temperaturas.

Já sobre a época do inverno, elas são mais frias e úmidas, marcando temperaturas abaixo de zero em muitas áreas. Enfim, por alterar bem o clima, áreas de cadeias de montanhas rochosas assim costuma ter precipitação média é de 400 mm ao ano.

Aliás, as Rochosas são literalmente um divisor de águas. Afinal, suas montanhas constituem um limite geográfico que demarca inúmeras bacias hidrográficas. Prova disso é que alguns de seus rios chegam a desaguar em três oceanos distintos:

Ártico;

Pacífico;

Atlântico.

A Cordilheira dos Andes

Comprovadamente a maior cadeia de montanhas rochosas do mundo em comprimento, a icônica Cordilheira dos Andes apresenta um aspecto mais acidentado. Isso devido à sucessão de montanhas e picos. Enfim, além de percorrer todos o continente sul-americano, conheça essa cadeia de montanha em números:

Tem uma altitude média de 3 mil metros;

Varia de 180 a 670 km de largura;

Percorre 8 mil km de extensão.

Vale reforçar que essa Cordilheira está situada ao longo de toda a costa ocidental da América do Sul.

Aliás, a cadeia chega a abrigar os mais diversos povos indígenas e vários grupos étnicos. Prova disso é que sua presença se estende da Venezuela até a Patagônia, uma região que abriga um conjunto de países conhecida como América Andina e composta por:

Peru;

Bolívia;

Equador;

Argentina;

Venezuela;

Colômbia;

Chile.

Formação Geológica

Em relação à sua formação geológica, a Cordilheira dos Andes apresenta indícios de ter se originada no período Terciário. Além do mais, vale a penas destacar seu pico mais alto: o Monte Aconcágua. Aliás, ele possui quase 7 mil metros de altitude e está situado na Argentina.

Para finalizar nosso artigo, é certo que a presença de terremotos, atividades vulcânicas e movimentos sísmicos são comuns no local. Até porque sua origem está ligada ao movimento das placas tectônicas locais.

De qualquer forma, vale lembra que essa formação está mais precisamente relacionada entre os movimentos da placa Sul-americana e da placa de Nazca.

Como ocorreu o processo de formação das montanhas da América do Sul?

As grandes montanhas e cadeias montanhosas têm origem no encontro (ou choque) de duas ou mais placas tectônicas, o que é conhecido como orogênese. No caso em questão, o movimento convergente aconteceu com a subducção da placa de Nazca sob a placa Sul-Americana.

Como se formou o conjunto de altas montanhas?

Como é que se formam as montanhas? As cordilheiras mais altas do planeta formam-se quando porções da crosta terrestre — denominadas placas — chocam umas contra as outras, num processo designado por tectónica de placas, e se elevam como o.

Como foi o processo de formação das cadeias de montanhas do oeste do continente americano?

As cadeias montanhosas presentes no oeste da América, notadamente a Cordilheira dos Andes na América do Sul, são dobramentos modernos que tiveram origem a partir de tal interação entre placas tectônicas (placa do pacifico e norte-americana, ao norte, e placa de nazca e sul-americana, ao sul).

Que nome recebe o conjunto de montanhas do oeste da América do Sul?

A Cordilheira dos Andes é formada por grandes montanhas. A Cordilheira dos Andes é a principal formação montanhosa do mundo. Ela está situada ao longo da porção oeste da América do Sul. O clima dos Andes é tipicamente frio de montanha, com presença de baixas temperaturas e formações de neve.