Se tornar mãe é constatar que a vida nunca mais será a mesma. É aceitar que os dias ganham novos rumos e prioridades, mas que os próximos capítulos têm muito a ensinar e surpreender. Show Essa avalanche de mudanças, recai, em muito casos, sobre às mulheres. Mulheres que criam os filhos e mantém uma família sozinhas. De acordo com dados do IBGE de 2015, em 10 anos, o Brasil ganhou 1,1 milhão de famílias compostas por mães solteiras, número que continua em crescimento. A mudança é reflexo da alteração comportamental de uma geração para outra. Estudos apontam que os avanços de representatividade feminina estimularam milhares de mulheres a repensarem pensamentos conservadores referentes à família. Na prática, eles refletiram também nos números de fecundidade, relações matrimoniais e acesso educacional. A mãe do século 21O Instituto Data Popular levantou que o Brasil tem 67 milhões de mães, com 31% de mães solteiras. São mulheres que se posicionam de forma mais determinada e sólida diante das suas possibilidades de escolha. Mulheres que, inclusive, não se sentem mais confortáveis com o termo “mãe solteira”. Muitas delas não se identificam com o peso do estado civil na palavra “solteira”. Acreditam que ser mãe sozinha tem muito mais a ver com a força das responsabilidades do que com a relação amorosa com o parceiro, pai da criança. Este posicionamento vem de um olhar voltado para uma trajetória materna mais focada na mulher e suas necessidades. Os impactos abrangem diversos aspectos das sociedade. Segundo pesquisas do IBGE, a média de natalidade por mulher em 2000 era de 2,38, já em 2010, esse número foi para 1,9. Ou seja, tem sido cada vez mais comum encontrar mães solos, com apenas 1 ou 2 filhos, compondo as famílias brasileiras. Outro aspecto interessante, em 2010, as mulheres já representavam maioria dos estudantes universitários, ocupando 57,1% das vagas do ensino superior. Frente a frente às adversidadesNo entanto, esta nova configuração social no papel da mulher e da maternidade nem sempre são rosas. Muitos são os desafios dessa trajetória, sobretudo, no que diz respeito às obrigações da criação e educação dos filhos. Mesmo com o avanço em políticas que privilegiam a convivência paterna, as mães solteiras representam 26,8% das famílias com filhos, enquanto os pais solteiros ficam com apenas 3,6% dessa realidade. Além disso, muitas mães solos relatam a dificuldade de lidar com os preconceitos. Parte delas, enfrentam julgamentos em relação ao seus novos relacionamentos amorosos, à determinação de prioridades e ao retorno à vida social e à diversão. Em resumo, ser mãe é sim um imenso desafio, para todas, mas que se revela uma aventura incrível e poderosa. Já para as mães solos, esta etapa da vida se torna ainda mais complicada por uma atitude preconceituosa alimentada por posturas que não agregam, nem ditam nenhuma regra sobre ser, ou não, uma boa mãe. Fato é que cabe uma a autocrítica na postura da sociedade em geral, para que, dessa forma, possibilite a essas mulheres a plena vivência e liberdade de ser mãe e mulher. Se sonha ter mais do que um filho, pode ser do seu interesse reservar esperma de doador para futuros filhos assim que engravidar do seu primeiro filho. Ao efetuar uma reserva de esperma de doador para utilização futura, pode utilizar o mesmo doador de esperma em futuros tratamentos, e os seus filhos serão irmãos genéticos. Também guardará energia e evitará ter de voltar a decidir que doador utilizar.
Por ser mãe solteira por opção, o seu filho irá em algum momento, aperceber-se de que algumas famílias são diferentes da sua e de que algumas crianças têm um pai. Existem diferentes formas de explicar a uma criança a conceção com a ajuda de um doador, mas a honestidade é recomendada desde o início. A relação mãe-filho nas famílias de mães solteiras por escolhaAlgumas das preocupações de muitas mulheres que consideram ser mães solteiras é o bem-estar do filho. Ter apenas um dos pais será suficiente para o meu filho? Serei capaz de proporcionar tudo aquilo de que irá necessitar durante o crescimento? No vídeo abaixo, pode ver uma entrevista com Susan Golombok, uma investigadora do Centro de Investigação para a Família, da Universidade de Cambridge. Esta investigadora estudou famílias criadas por mães solteiras por opção e, neste vídeo, partilha alguns dos resultados do seu estudo. Considerações a fazer antes de se tornar mãe solteiraTornar-se mãe é fantástico – mas também é uma tarefa árdua, ainda mais se o fizer sozinha. Antes de embarcar nesta incrível viagem, deve considerá-la cuidadosamente. Estas são algumas das considerações a fazer antes de se tornar mãe solteira.
Uma pesquisa realizada a mulheres solteiras que utilizaram esperma de doador da Cryos mostra que 50% considera um bom sistema de apoio o fator principal para ter sucesso como mãe solteira. Saiba mais sobre isto e outros factos sobre mães solteiras por opção nesta publicação do blogue. Qual o termo correto para mãe solteira?O termo 'mãe solo' hoje é amplamente utilizado para designar mulheres que são inteiramente responsáveis pela criação de seus pequenos, deixando o conceito de 'mãe solteira' em desuso, já que estar ou não em um relacionamento com um(a) parceiro(a) não quer dizer necessariamente compartilhar a difícil missão de ter um ...
O que que é mãe solo?Ainda não dicionarizado, o termo mãe solo denomina todas as mulheres responsáveis integralmente pela criação e educação de uma criança, tanto nas questões financeiras, quanto na dedicação do tempo.
Como surgiu o termo mãe solo?Você já ouviu falar em mãe solo? São as mães que criam sozinhas seus filhos, uma realidade em muitos lares brasileiros. O termo entrou em uso para substituir a ideia de “mãe solteira” e dar visibilidade para essas mulheres e tipos de família. “Não existe mãe solteira, mãe não é estado civil”.
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