Como explicar o experimento de Eratóstenes?

Adaptado do texto disponível em: Abril

Eratóstenes foi um matemático, gramático, poeta, geógrafo, bibliotecário e astrônomo da Grécia Antiga. Nasceu em Cirene, Grécia, e morreu em Alexandria. Estudou em Cirene, em Atenas e em Alexandria.

21 de Junho, ao meio dia nas duas cidades.

Ao observar um poço iluminado pelo Sol ao longo dos dias do ano, ficou intrigado. Como poderia o fundo deste poço ser iluminado em certos dias e sombreado pelas bordas em outros dias?

E mais, como em uma cidade um poço poderia estar totalmente iluminado em outra cidade outro poço estar totalmente sombreado?

Em busca de respostas, no século 3 a.C., o astrônomo supôs, com toda a razão, que o Sol era algo tão distante e grande que seus raios chegavam à Terra paralelos uns aos outros. Se as sombras que eles projetassem num horário específico, mas em lugares diferentes, não fossem iguais, a Terra não poderia ser plana. Sua superfície deveria ser curva

Com isso em mente, ele reparou que o Sol do meio-dia não fazia sombra na cidade egípcia de Siena, mas fazia em outra, Alexandria, 800 quilômetros ao norte. Como as cidades ficavam na mesma longitude, o problema não era fuso horário, mas a própria curvatura da Terra.

Usando seus conhecimentos profundos de matemática, concluiu ainda que, então, bastava medir o ângulo dessa sombra na mesma data e hora para calcular a circunferência do planeta! 🤩

Sim. A – CIRCUNFERÊNCIA – DO – PLANETA! 🤯

Isso tudo em uma época na qual os povos mal sabiam detalhes da geografia local!!! 😨

O grego pediu a um mensageiro que fosse medir a sombra em Alexandria. O resultado foi de 7 graus de inclinação em relação ao poste. O ângulo corresponderia a uma fatia de 800 quilômetros do planeta, que era a distância entre as duas cidades. Para completar os 360 graus de um círculo, seria preciso multiplicar esses 7 graus por 50. Da mesma forma, então, os 800 quilômetros vezes 50 dariam a circunferência da Terra….

E deu mesmo! 😲

De um extremo a outro, a extensão do planeta é de cerca de 40 mil quilômetros!

Tudo isso há mais de dois mil anos atrás!

Seguem alguns vídeos para te ajudar a compreender melhor como esta descoberta aconteceu:

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Alunos do Centro de Educação Escolar Indígena Gianni Sartori participaram da execução do experimento, que analisa a curvatura e o raio da Terra.

  • publicado 24/09/2021 10h28
  • última modificação 24/09/2021 10h29

Uma equipe de alunos do curso de Licenciatura em Física do IFMA Campus Imperatriz refez o experimento de Eratóstenes na aldeia indígena Juçaral, localizada na zona rural do município de Amarante-MA. A experiência, que analisa a curvatura e o raio da Terra, foi executada com a ajuda dos estudantes do Centro de Educação Escolar Indígena (CEEI) Gianni Sartori.

O experimento foi realizado na aldeia, que fica localizada em região próxima à linha do Equador, no dia 22 de setembro. A data foi escolhida pelo fato de que o equinócio, fenômeno astronômico que dá início à estação da primavera e do outono, é o melhor momento para estimar o tamanho da circunferência da Terra pois, neste período, o Sol está na intersecção entre o plano da órbita terrestre e o plano do Equador. Em razão da mesma intensidade dos raios solares em ambos os hemisférios, neste período, os dias e as noites possuem a mesma duração. Assim, ao longo da linha do Equador, ao meio dia solar, o Sol fica exatamente no zênite: região em que a incidência dos raios solares perpendicularmente sobre a superfície fazem com que uma haste vertical não projete sombra.

A experiência foi comandando pelos estudantes do IFMA Eva da Silva Barbosa, Jefferson Barros Vieira e Pablo Vinicius Mendes de Sousa, acompanhados do professor Rivelino Cunha Vilela. Os alunos do Curso de Física orientaram os estudantes da escola indígena na execução do experimento e na determinação do raio do planeta Terra com o uso de uma simples ferramenta matemática: a proporção. Por meio de atividades práticas envolvendo os indígenas, foi realizada a exposição do conteúdo. Os alunos da aldeia se mostraram empenhados em aprender e ficaram maravilhados com o fato de a matemática ser tão poderosa ao ponto de tornar possível descobrir que a terra é esférica e, ainda, obter a medida de sua circunferência.

Saiba mais

O experimento de Eratóstenes é uma prova de que a Terra é esférica. Em 205 aC, o astrônomo grego conseguiu medir a circunferência da Terra a partir da análise e do uso da proporção do comprimento da sombra projetada por uma vara. A medição foi feita em Alexandria. Eratóstenes cronometrou a coincidência quando o Sol estava diretamente acima de Syene.

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Como explicar o experimento de Eratóstenes?

Eratóstenes decidiu fazer um experimento. Ele mediu o comprimento da sombra em Alexandria ao meio-dia de 21 de junho, quando a vareta em Assuã, ao Sul do Egito, não produzia sombra. E confirmou que em Alexandria os objetos possuiam sombra. Assim não podemos viver em um plano.

Qual a teoria de Eratóstenes?

Mas o astrônomo grego Eratóstenes, que viveu entre 276 a.C. e 194 a.C., teve uma visão além do alcance: percebeu que postes colocados em cidades distantes projetavam sombras diferentes ao meio-dia. Isso só podia acontecer no mesmo horário se um lugar estivesse mais inclinado em relação ao Sol do que outro.

Qual era a hipótese do experimento de Eratóstenes?

Porém, na mesma data e horário, esse fenômeno não acontecia em Alexandria. Assumindo que os raios solares incidiam paralelamente na Terra, ele levantou a hipótese de que a superfície do planeta deveria possuir uma curvatura, como mostrado na Figura1, o que explicaria a ausência de sombra numa cidade, mas não na outra.

Como Hizo Eratóstenes para calcular El tamaño de la tierra?

Fixou uma vareta perpendicular ao solo, em Alexandria, mediu o comprimento da sombra em proporção ao comprimento da vareta e, com isso, encontrou o ângulo de 7,2° ou 1/50 da circunferência. Portanto o perímetro total da circunferência terrestre deveria ser 5 040 x 50 = 252 000 estádios.

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