Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

Respostas cardiovasculares ao exerc�cio aer�bio e anaer�bio

    Forjaz et al (p. 384, 2010) diz que �as adapta��es cardiovasculares causadas pelo exerc�cio aer�bio din�mico se d�o em sua maioria pelo aumento da atividade nervosa simp�tica e pela redu��o da parassimp�tica, que ocorrem principalmente por causa da ativa��o do comando central e de macanorreceptores musculares e articulares, essas altera��es neurais resultam no aumento da frequ�ncia card�aca, do volume sist�lico e, consequentemente do d�bito card�aco, e ainda, durante a pr�tica de exerc�cio aer�bio ocorre vasodilata��o na musculatura ativa provocada, principalmente pela libera��o de �xido n�trico, o que promove queda da resist�ncia vascular perif�rica, dessa forma, durante o exerc�cio aer�bio observa-se aumento da press�o arterial sist�lica e manuten��o ou queda da press�o arterial diast�lica. Todas essas adapta��es permitem dizer que o exerc�cio aer�bio caracteriza-se por ser um exerc�cio que promove sobrecarga volum�trica no sistema cardiovascular, ou seja, promove, sobretudo, aumento no fluxo sangu�neo, que resulta no aumento da cavidade da c�mara ventricular esquerda (figura 1), promovendo assim hipertrofia ventricular esquerda exc�ntrica�.

    Em contrapartida, durante a pr�tica do exerc�cio anaer�bio, em especial, o treinamento com pesos, a a��o mec�nica da musculatura promove aumento da press�o intramuscular e comprime os vasos arteriais dentro do m�sculo ativo. A partir da intensidade de 15% de 1 RM j� � poss�vel verificar impedimento progressivo do fluxo sangu�neo muscular e, em intensidades superiores a 70% de 1RM, ocorre � oclus�o vascular completa, desta maneira, a sa�da de metabolitos (lactato, hidrog�nio, fosfato, adenosina, pot�ssio, entre outros) produzidos no exerc�cio � impedida, fazendo-os se acumular no m�sculo, o que estimula os quimiorreceptores musculares e resulta no aumento da atividade nervosa simp�tica, levando ao aumento da frequ�ncia card�aca e da contratilidade do cora��o.

    Forjaz et al (2010) completa dizendo que neste tipo de modalidade de exerc�cio, em paralelo as ativa��es neurais, a oclus�o do fluxo sangu�neo muscular diminui o retorno venoso e aumenta a p�s-carga, o que faz com que o volume sist�lico n�o sofra altera��es importantes, podendo at� diminuir um pouco, assim, o d�bito card�aco aumenta pouco, sobretudo em virtude do aumento da frequ�ncia card�aca. Entretanto, a resist�ncia vascular perif�rica aumenta expressivamente, provocando grande eleva��o da press�o arterial tanto sist�lica quanto diast�lica, dessa maneira, os exerc�cios do tipo anaer�bio com pesos caracterizam-se por promoverem grande sobrecarga de press�o ao sistema cardiovascular, que resulta em espessamento da parede ventricular esquerda sem diminui��o da dimens�o interna da cavidade (figura 1), desenvolvendo hipertrofia ventricular esquerda conc�ntrica (GHORAYEB, 2005).

    Oliveira et al (p. 216, 2010) salienta dizendo que �em geral, na maioria dos tipos de exerc�cios f�sicos ou programas de condicionamento f�sico, h� uma associa��o de componentes aer�bios e anaer�bios. Portanto, a hipertrofia fisiol�gica que ocorre normalmente � uma combina��o de diferentes graus de ambas, hipertrofia conc�ntrica e exc�ntrica, levando a hipertrofia card�aca mista, como a observada em triatletas�.

Figura 1. Efeito do treinamento aer�bio e de for�a (anaer�bio) sobre a c�mara ventricular esquerda

Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

Fonte: WILMORE, J.H.; COSTILL, D.L. Fisiologia do Esporte e do Exerc�cio. 2� ed. S�o Paulo: Manole, 2001.

Exerc�cios resistidos

    A defini��o �exerc�cio resistido� vem sendo comumente utilizada por profissionais da �rea da sa�de, contudo, para os educadores f�sicos e praticantes os exerc�cios resistidos s�o popularmente conhecidos como exerc�cios com pesos, de for�a ou muscula��o, onde s�o desenvolvidos a partir da contraposi��o da musculatura alvo, a uma for�a externa, for�a essa que pode ser oferecida de forma manual, maquinal, el�stica ou a pr�pria massa do corporal (Fojaz et al, 2003).

    Os exerc�cios resistidos s�o classificados em din�mico ou isot�nico e est�tico ou isom�trico, tais terminologias s�o relativas � mec�nica de execu��o dos exerc�cios, ou seja, contra��o muscular din�mica � caracterizada por uma contra��o onde h� a produ��o de tens�o no m�sculo, seguida de movimento articular (FORJAZ et al, 2010). Em contrapartida, a contra��o est�tica ou isom�trica, ocorre quando um m�sculo gera for�a e tenta encurta-se, mas n�o consegue superar a resist�ncia externa, sendo assim, gera-se tens�o muscular, mas n�o h� movimento articular.

Exerc�cio resistido e respostas cardiovasculares

    Os efeitos fisiol�gicos que o exerc�cio f�sico causa ao organismo podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e cr�nicos. Carmo et al (2007) apud RIZETTO (2010) definem efeitos agudos como �respostas que acontecem em associa��o direta com a sess�o do exerc�cio f�sico�, e completam,os efeitos peri e p�s-imediato ao exerc�cio, como eleva��o da freq��ncia card�aca, da ventila��o pulmonar e sudorese, s�o os efeitos agudos imediatos; enquanto que os efeitos agudos tardios s�o os que ocorrem ao longo das primeiras 24 ou 48 horas que se seguem a uma sess�o de exerc�cio.�

    Os efeitos cr�nicos resultam da exposi��o frequente e regular �s sess�es de exerc�cios e representam aspectos morfofuncionais que diferenciam um indiv�duo fisicamente treinado de outro sedent�rio, como a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia fisiol�gica do ventr�culo esquerdo e o aumento do consumo m�ximo de oxig�nio (VO2 m�ximo) (MARIA; GONGALVES, 2009).

    Por v�rios anos, apenas os exerc�cios aer�bios eram recomendados e utilizados para a melhora e manuten��o da sa�de cardiovascular, contudo, at� ent�o, os exerc�cios resistidos eram ignorados quando a preocupa��o estava voltada para o sistema cardiovascular (FORJAZ et al, 2010.).

    A pr�tica de ER tem sido recomendada, portanto, como um aspecto primordial para a melhora da aptid�o f�sica e funcional, al�m de apresentar efeito positivo na preven��o de diversas patologias, inclusive as doen�as cr�nicas degenerativas n�o transmiss�veis e de manuten��o do potencial funcional de sujeitos em reabilita��o card�aca (CAMARA; MIRANDA; VELARDI, 2010).

    O conhecimento a cerca do exerc�cio resistido e as respostas cardiovasculares ainda foram pouco estudadas, contudo, os estudos existentes verificaram que � medida que as repeti��es se sucedem ao longo de uma s�rie de exerc�cio, a frequ�ncia card�aca (Figura 2) e as press�es arteriais sist�lica e diast�lica (Figura 3) aumentam progressivamente, atingindo os valores mais altos nas ultimas repeti��es (FORJAZ et al 2010; CASTINHEIRAS NETO; COSTA FILHO; FARINATTI, 2010; NERY, 2005).

Figura 2. Respostas da freq��ncia card�aca medida durante uma �nica sess�o de leg press realizado a 95% de um RM at� fadiga conc�ntrica da musculatura

Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

Fonte: MacDOUGALL, J.D., TUXEN, D., SALE, D.G., MOROZ, J.R., SUTTON, J.R. 

Arterial pressure response to heavy resistance exercise. Journal of Applied Physiology, v.58, n.3, p.785-790, 1985.

Figura 3. Press�o arterial sist�lica (c�rculos) e diast�lica (tri�ngulos) medidas na art�ria radial durante uma 

s�rie do exerc�cio de extens�o de pernas em 40% de uma repeti��o m�xima (1 RM) executada at� a exaust�o

Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

Fonte: NEGR�O, C.E. (Edit.) BARRETO, A.C.P. (Edit.); Cardiologia do Exerc�cio: Do atleta ao cardiopata. 3.ed. Barueri, SP: Manole, 2010. 385p.

    A press�o arterial (PA) � uma vari�vel cuja quantifica��o em sess�es de treinamento � desej�vel, j� que tem rela��o com as demandas cardiovasculares no esfor�o. Em estudo conduzido por MacDougall et al (1985) com fisiculturista encontrou-se valores exacerbados como 480 mmHg para sist�lica e 350 mmHg para diast�lica. Nesse sentido, � importante salientar que esses picos press�ricos constituem grande risco de acidente vascular cerebral por rompimentos de aneurismas pr�-existentes (DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES, 1997). Aumentos expressivos como encontrado por MacDougall et al (1985) podem ser explicados principalmente pela oclus�o dos vasos sangu�neos na musculatura ativa devido � contra��o muscular com componente isom�trico bastante presente, e, em alguns casos, pela resposta quimiorreceptora proveniente do ac�mulo de metab�lito, e ainda, pela manobra de Valsalva, que em intensidades altas se torna inevit�vel. Em rela��o � amostra, composta por atletas, � poss�vel observar algumas peculiaridades. Esses atletas possuem uma alta rela��o de for�a com rela��o � carga m�xima, frequentemente fazem uso de drogas anabolizantes, fatos que limitam a generaliza��o desses resultados a outras popula��es (HAYKOWSKY ET AL, 2001 apud CAMARA, MIRANDA, VELARDI, 2010).

    A exemplo desse cl�ssico estudo, outros tamb�m relataram os valores de PA durante o exerc�cio resistido, entretanto com respostas diferenciadas. Para que se possam compreender diverg�ncias entre valores das press�es art�rias sist�lica e diast�lica encontradas por diversos estudiosos, tais como Fleck et al (1987), Harris et al (1987), MacDougall et al (1985), Nery (2005), se observou os fatores envolvidos nos protocolos (figuras 5 e 7). O m�todo de aferi��o da press�o arterial, a intensidade do exerc�cio, o fato de se atingir a fadiga conc�ntrica e a massa muscular envolvida no exerc�cio, o n�mero de s�ries, o intervalo entre as mesmas e o n�mero de repeti��es, s�o alguns deles. Em rela��o � t�cnica de medida da press�o arterial pode-se utilizar o m�todo direto ou indireto. A medida direta da PA � feita por cateterismo intra-arterial (CI), este m�todo � tido como padr�o-ouro, mas, devido a sua natureza invasiva, � um procedimento pouco usual, contudo, dentre os m�todos indiretos, destacam-se o fotoplestimogr�fico (Finapres) e o auscultat�rio, poucos s�o os estudos comparativos entre esses procedimentos de medida durante o exerc�cio resistido, a �nfase sendo maior em atividades aer�bias e no repouso (POLITO; FARINATTI,2002).

    Em estudo de Wiecek et al (1990) apud Forjaz (2010,p. 387) verificou-se �que a medida auscultat�ria da press�o arterial no membro inativo durante o exerc�cio resistido subestima os valores intra-arteriais sist�licos em aproximadamente 13%, e a medida imediatamente ap�s a finaliza��o do exerc�cio, subestima-os em mais de 30%. Dessa forma, a medida indireta auscultat�ria n�o � v�lida nessa situa��o e, por esse motivo, n�o deve ser utilizada na pr�tica cl�nica para fins diagn�sticos�.

    Ao que condiz ao efeito da intensidade, as respostas hemodin�micas durante o exerc�cio resistido podem se assemelhar �quelas ocorridas em contra��es din�micas ou isom�tricas (est�ticas). Portanto, em esfor�os realizados com cargas leves verificam-se aumento da frequ�ncia card�aca (FC), press�o arterial sist�lica (PAS), volume sist�lico e d�bito card�aco (DC), ao passo que, quando da utiliza��o de cargas altas, observa-se tamb�m aumento na press�o arterial diast�lica (PAD) (UMPIERRE, STEIN, 2007). Forjaz et al (2010) disserta ainda que para uma mesma quantidade de repeti��es, quanto maior for a intensidade, maior ser� o aumento da press�o arterial e da frequ�ncia card�aca, contudo, se exerc�cios de diferentes intensidades forem realizados at� a fadiga conc�ntrica, o mesmo valor m�ximo de press�o arterial ser� atingido.

    Forjaz et al (p. 387, 2010) �ressalta ainda que desta forma as respostas cardiovasculares nesse tipo de exerc�cio dependem tanto da intensidade quanto do n�mero de repeti��es e, principalmente, de a fadiga conc�ntrica ser atingida ou n�o�.

    Outro fator que pode influenciar nas respostas cardiovasculares � a massa muscular envolvida no exerc�cio, Forjaz et al (2010) prop�em que com a mesma intensidade e o mesmo numero de repeti��es, o exerc�cio com maior massa muscular envolvida produz aumento significativo da press�o arterial e da frequ�ncia card�aca. Em um estudo de Leite e Farinatti (2003) foi relatado que nos exerc�cios de 12 RM para a musculatura posterior de coxa, tr�ceps e b�ceps braquial apresentaram FC e PAS semelhantes, enquanto nos exerc�cios para a musculatura do quadr�ceps esses valores foram diferentes. Na extens�o de joelhos os valores de e FC foram 10% maiores que no leg press. Isso mostra que o tipo de exerc�cio, para um mesmo grupo muscular pode influenciar as vari�veis DP, FC e PAS. Contudo, em estudo realizado por D� Assun��o et al (2007) onde procurou analisar as respostas cardiovasculares agudas em treinamento para pequenos e grandes grupamentos musculares, conclui-se que a massa muscular envolvida n�o influenciou as respostas cardiovasculares agudas em normotensos treinados.

    Al�m das caracter�sticas mec�nicas/execut�veis do exerc�cio, alguns estudiosos procuraram identificar a rela��o que a manobra de Valsalva (UMPIERRE; STEIN, 2007), e se diferentes padr�es de respira��o (MORAES ET AL;2009), poderiam interferir nas respostas cardiovasculares a este tipo de exerc�cio, � v�lido ressaltar que a manobra de Valsalva � inevit�vel em exerc�cios com intensidade igual ou superior a 80% de 1 RM, como relata Forjaz et al 2010. Contudo, n�o se encontrou altera��es consider�veis das respostas cardiovasculares a tais padr�es de respira��o. Por�m, em um estudo realizado por Yang et al (2010) coletou a informa��o de um caso de ruptura do diafragma em uma mulher, tal les�o � esclarecida devido � pr�tica de aulas de pilates (YANG et al, 2010), pr�tica esta que � caracterizada por exigir muito do sistema respirat�rio, e ainda por ser compostas tamb�m de exerc�cios essencialmente est�ticos ou isom�tricos, desta forma, a manobra de Valsalva torna-se inevit�vel.

    � interessante observar que, frequentemente, os exerc�cios resistidos s�o executados em v�rias s�ries consecutivas intercaladas por per�odos vari�veis de pausa. Entretanto, em pessoas com doen�as cardiovasculares, como cardiopatas (UMPIERRE, STEIN, 2007) e hipertensos (NERY, 2010),a pausa curta n�o permite uma recupera��o completa da press�o arterial sist�lica, fazendo com que seu acr�scimo nas s�ries subsequentes seja ainda maior (NERY, 2005). A Figura 5 (abaixo) mostra uma tabela que re�ne estudos realizados com diversas popula��es e metodologias de trabalhos nessa, �rea, tamb�m � poss�vel observar os diferentes valores de PA.

Figura 4. Tabela que disp�em que estudos contendo autores, popula��es, intensidade (% 1RM), m�todo de medida da PA, e resultado das press�es arteriais sist�lica e a diast�lica

Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

Fonte: NERY, S, S. Press�o arterial de hipertensos est�gio І durante diferentes intensidades de 

exerc�cio resistido. S�o Paulo, 2005. Disserta��o (mestrado), Faculdade de Medicina, Universidade de S�o Paulo.

    A FC e PA indicam uma vari�vel que representa consumo de oxig�nio mioc�rdico (MVO2), ou seja, o trabalho do cora��o durante esfor�os f�sicos cont�nuos, chamado de duplo produto (DP) e obt�m seu valor pela multiplica��o da freq��ncia card�aca pela press�o arterial sist�lica. Nesse sentido, s�o ainda mais raros os estudos que avaliaram o DP e a pr�tica de exerc�cios resistidos, mas esse se comporta diretamente proporcional as resposta de FC e PA, suscet�vel a altera��es de acordo com a intensidade do exerc�cio e grupo muscular utilizado (RIZZETTO, 2010). Como dito, t�o pouco s�o estudos que procuram investigar as respostas do DP mediante a pr�tica de exerc�cios resistidos, para tanto, em estudo de Castinheiras Neto, Cotas Filho e Farinatti (2010) podemos conferir o comportamento do DP ao estresses do treinamento resistido (Figura 6).

Figura 5. Duplo-produto para tr�s s�ries do leg press executado com 6 e 12 RM e diferentes intervalos de recupera��o entre s�ries (1:3 e 1:5). 

Os algarismos indicam diferen�a significativa em rela��o � s�rie indicada (p < 0,05), * diferen�a significativa em rela��o a 12 RM para uma dada s�rie (p < 0,05) 

e Φ diferen�a significativa em rela��o ao intervalo de recupera��o para uma dada s�rie (p < 0,05). As barras representam intervalos de confian�a para 95%.

Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

Fonte: CASTINHEIRAS NETO, A.G. COSTA FILHO, I.R. FARINATTI, P.T.V. Respostas cardiovasculares ao exerc�cio

 resistido s�o afetadas pela carga e intervalos entre s�ries. Arq. Bras. Cardiol,, S�o Paulo, v.95, n.4,Out/ 2010

    Outro fen�meno importante no estudo das respostas cardiovasculares ao exerc�cio resistido e que ajuda a compreender o evento de forma mais completa, � a analise das press�es art�rias sist�lica e diast�lica ap�s a realiza��o de exerc�cios resistidos.

    A Figura 6 apresenta uma tabela com os resultados de estudos j� existentes, onde, podemos comparar resultados sobre as press�es art�rias sist�lica e diast�lica p�s exerc�cio resistido.

Figura 6. Comportamento da press�o arterial ap�s o exerc�cio contra-resist�ncia. Treinados = indiv�duos que estavam 

praticando treinamento contra-resist�ncia h� mais de seis meses; ativos = indiv�duos que praticavam outras atividades f�sicas ou que estavam iniciando a pr�tica 

do treinamento contra-resist�ncia; sedent�rios = indiv�duos que n�o estavam engajados em qualquer programa de atividades f�sicas; a idade foi aproximada; N = n�mero total de 

sujeitos; M = masculino; F = feminino; RM = repeti��o m�xima; rep = repeti��es; PAS = press�o arterial sist�lica; PAD = press�o arterial diast�lica; NS = resultados n�o significativos.

Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

Fonte: POLITO, M.D.; FARINATTI, P.T.V. Comportamento da press�o arterial ap�s exerc�cios contra-resist�ncia: uma revis�o sistem�tica 

sobre vari�veis determinantes e poss�veis mecanismos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niter�i, Vol. 12, n� 6 - Nov/ Dez, 2006.

Discuss�o

    Diversos estudos e posicionamentos t�m sido publicados nos �ltimos anos, mostrando que, ao contr�rio do que se pensava, as respostas cardiovasculares ao exerc�cio resistido geralmente s�o seguras em diversas popula��es distintas (CAMARA et al, 2010.), tais como: jovens (POLITO; FARINATTI, 2003; FARINATTI; ASSIS, 2005), atletas (FISMAN et al, 2001.) e coronarianos (KARLSDOTTIR et al, 2002; MCCARTNEY, 1999). Entretanto, esse trabalho revisou a maioria dos estudos nesse assunto e contempla as grandes dificuldades em estabelecer as mudan�as cardiovasculares provocadas durante sua execu��o e destaca a necessidade de esmiu�ar suas caracter�sticas para ser prescrito com seguran�a. Como j� referido, Polito et al (2006) observa que algumas vari�veis do treinamento contra-resist�ncia est�o diretamente associadas ao aumento das respostas cardiovasculares, principalmente da press�o arterial (PA), como n�mero de s�ries, intervalo de recupera��o, carga mobilizada em pessoas cardiopatas, tipos de exerc�cios e massa muscular envolvida. Em concord�ncia com essas observa��es, o trabalho de Nery (2005), conclui que os exerc�cios resistidos de baixa ou alta intensidade promovem aumentos semelhantes na PA, com valores mais altos nas repeti��es finais. Esse mesmo trabalho recomenda que a s�rie deve ser encerrada antes da exaust�o, tendo como seguran�a a fadiga, identificada pela diminui��o da velocidade conc�ntrica. Ainda, sugere aumentar o tempo de intervalo entre as mesmas, mesmo em exerc�cios resistidos de baixa intensidade (40% 1RM).

    Em rela��o ao duplo produto (DP), o trabalho de Castinheiras, Costa Filho e Farinatti (2010) mostra que o intervalo mais longo entre as s�ries, auxilia em um duplo produto menor, e ainda assim, os encontrados nesse trabalho s�o relativamente altos. Al�m disso, acreditava-se que o DP pudesse ser menor nesses exerc�cios em rela��o aos valores encontrados nos exerc�cios aer�bios, justificados por um aumento menor de FC, entretanto o trabalho de MacDougall, et al. (1985) mostrou FC de 170 bpm, nas �ltimas repeti��es. Sem d�vida, o estudo de MacDougall et al (1985), apresentou valores press�ricos extremamente elevados em fisiculturistas que realizavam exerc�cio de leg press com 95% da carga m�xima. Na figura 4, os trabalhos relacionados mostram variados protocolos de intensidade e popula��es estudadas, bem como diversos valores de PA atingidos nesses exerc�cios, porem a PA sofre grandes aumentos em todos os trabalhos.

    Por essas coloca��es, uma supervis�o mais pr�xima das respostas cardiovasculares ao exerc�cio resistido � importante, principalmente para pessoas que possuem alguma limita��o cardiovascular. As medidas e instrumentos utilizados em pesquisas com exerc�cios resistidos precisam ser validados, principalmente nas respostas cardiovasculares agudas.

Considera��o final

    Por meio deste estudo podemos compreender quais as respostas que o sistema cardiovascular sofre em suas vari�veis mediante o estresse do exerc�cio resistido. � v�lido ressaltar que o sistema cardiovascular responde ao exerc�cio por meio de seus componentes fisiol�gicos e morfol�gicos, e esta pesquisa procurou coletar informa��es do que se estuda ou j� se estudou sobre estes componentes em rela��o ao treinamento resistido.

    Entretanto, sugere-se que seja realizada uma pesquisa onde procure identificar quais as combina��es caracter�sticas de cada treinamento e como � a resposta do sistema cardiovascular nessas diversas situa��es de exerc�cio resistido, e em diferentes popula��es, para que a pr�tica desse exerc�cio seja segura e saud�vel.

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Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

Assinale a alternativa que contenha apenas adaptações crônicas frente ao exercício físico

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 17 � N� 168 | Buenos Aires,Mayo de 2012  
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O que são as adaptações crônicas e agudas do exercício?

As adaptações são classificadas como agudas e crônicas (RONDO E BRUM, 2003). Segundo Brum et al. (2004) nos exercícios estáticos, as adaptações agudas têm compatibilidade com a elevação da frequência cardíaca, pausa ou até mesmo diminuição do volume sistólico e um menor acréscimo do débito cardíaco.

Quais as adaptações crônicas esperadas em um treinamento resistido?

Adaptações crônicas durante o exercício Quando se realizam seis meses ou mais de treinamento de forma individualizada, sistemática e progressiva, ocorrem modificações importantes no organismo, como as que ocorrem nos sistemas cardiorrespiratório, endócrino-metabólico, imunológico e musculoesquelético.

O que são adaptações crônicas do exercício físico?

As adaptações crônicas são aquelas que resultam da exposição sistemática a sessões de exercícios, representando as alterações morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado de um não treinado.

Quais adaptações o exercício físico gera?

Durante o exercício, é esperado aumento da frequência cardíaca, do débito cardíaco, da ventilação pulmonar e da temperatura interna em comparação ao estado de repouso. Todas essas mudanças são exemplos de adaptações agudas.