A Louva Deus | |
Ano: 2017 | Emissora: Netflix |
Estreia: 29 de Dezembro | Criador: Grégoire Demaison, Alice Chegaray-Breugnot, Laurent Vivier, Nicolas Jean |
Duração: 50 min/ep | Elenco: Carole Bouquet; Fred Testot; Pascal Demolon; Élodie Navarre |
Sinopse: “Décadas após sua captura, uma serial killer oferece ajuda para solucionar uma sequência de assassinatos. Com uma condição: ela só trabalha junto com o filho."
[tabby title=”Diego Brisse”]
A Netflix tem surpreendido com séries e filmes de nacionalidades diversas, abrindo um leque de opções para todos os gostos. A Louva Deus prometia ser uma ótima série de investigação policial, mas…
Infelizmente o maior erro da série é o elenco! Alguns atores são tão ruins, que chegam a dar vergonha alheia. O elenco tenta se valer de um trunfo chamado Carole Bouquet, ex Bond Girl e famosa entre os hipsters amantes de cinema europeu, que continua linda apesar dos 60 anos. A péssima atuação compromete diversos momentos da série, não consegui captar nenhuma emoção dos protagonistas. Somente a Carole se sai melhor, graças à experiência, mas seu personagem não tem tantos momentos para brilhar e fica bem abaixo da média.
A trama começa interessante, logo de cara já temos o mistério do imitador da Louva Deus estabelecido de forma bem interessante. O problema é o desenvolvimento. Tudo segue de forma apressada em alguns momentos e em outros quase para, fica tudo um marasmo. As tramas familiares paralelas se parecem com uma novela global, com diversas incoerências e exageros. A tentativa de surpreender com a identidade do imitador é irritante, a todo momento surgem potenciais suspeitos e ao final a revelação é tão bizarra, tanto da identidade quanto da motivação, que chega a ser engraçada. Isso sem contar a tentativa miserável de incluir uma reviravolta de última hora.
Com atuações e tramas dignas de uma novela global, A Louva Deus irrita mais do que agrada, uma séria que parece ter 50 episódios ao invés de 6. Tem bons momentos que ficam soterrados pelas atuações ruins, tramas chatas e incoerências. Uma idéia desperdiçada, é possível que fique melhor como um remake nas mãos de quem entende do assunto. Ou talvez eu seja o público errado e não seja hipster o suficiente para entender a série…enfim!
Avaliação: Regular
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Salve, salve, seres humanos da terra.
Passando para falar de uma série, coisa que eu nunca faço por aqui, mas deu vontade e é o que vai rolar. Hoje eu vou falar de La Mante, uma série policial francesa, com direito a serial killers, mortes estrambólicas, policiais levemente incompetentes e um grande mistério.
A série conta a história de um grupo de policiais tentando descobrir a identidade e impedir um serial killer. Acontece que esse assassino é um imitador de uma serial killer anterior chamada La Mante (A Louva-a-Deus).
Jeanne Deber, a Louva-a-Deus original é uma assassina que está presa a 20 anos por uma série de assassinatos. Ela aceita ajudar a polícia a pegar o seu imitador, desde que possa ver o seu filho, Damien Deber, que também é um policial e acaba assumindo o caso.
Em resumo é isso: Tem uma assassina das antigas, tem um imitador, e a serial killer original ajuda a equipe, que tem seu filho como líder, a descobrir quem é o imitador. O foco emocional da história fica em Damien, que não quer reatar laços com sua mãe assassina e não quer que sua esposa, e nem sua equipe, saibam do seu parentesco.
O que eu achei de La Mante, ou A Louva-a-Deus?
A série é tecnicamente impecável. A direção é primorosa. A narrativa flui bem e os diálogos são impecáveis.
Esteticamente tem umas escolhas que me causaram um estranhamento, mas acredito que seja por fugir um pouco do padrão hollywoodiano que estamos acostumados. Tem muita luz lateral e pouca luz nos tetos. A câmera treme um pouco e isso, para mim, reflete a instabilidade de todo mundo tem nessa série. Esse tipo de detalhe causa um leve estranhamento, mas não compromete a série em hipótese alguma.
O roteiro é bom e não se arrasta pelos episódios (são 6 episódios de 50 minutos) e consegue prender de uma forma interessante. É um bom roteiro com pouca barriga.
Tenho que confessar que tenho problemas com o final. A pessoa “escolhida” para ser a assassina é de um grupo que aparece pouco na mídia e acaba sendo marginalizado. Daí quando você usa “esse tipo de personagem” é para ser um vilão sociopata com problemas psicológicos severos. Acredito que essa escolha foi infeliz e serve para estigmatizar um grupo que já sofre muito preconceito.
Não chega a ser um final ruim, mas rola esse incomodo (pelo menos para mim que sou problematizador chato).
La Mante, A Louva-a-Deus é dirigida por Alexander Laurent e estrelada por Carole Bouquet e Fred Testot. A série está disponível na Netflix.
E tenho que agradecer à grande amiga Veronica Haacke, quem me indicou a série.
Então é isso. Uma boa série policial, não muito longa e fora do padrãozinho americano-inglês. Recomendo.
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Um abraço.
E tchau.
post publicado originalmente no portal Cultura Nerd e Geek.