Sobre empatia e flexibilidade o que determina a personalidade de um ser

Sobre empatia e flexibilidade o que determina a personalidade de um ser

Quando falamos em rigidez, estamos nos referindo a pessoas com um apego exagerado às próprias ideias, vontades, gostos. Assim, quase nunca reconhecem seus próprios erros e nem tão pouco os percebe. Extrema dificuldade em aceitar uma opinião diferente. Mas, o que é rigidez e como ser uma pessoa flexível?

Rigidez nos torna prisioneiros, diminui nossa capacidade de adaptação, criatividade, espontaneidade e positividade. Com isso, pessoas com esse comportamento acreditam que só há um jeito adequado de se fazer as coisas.

Não estão abertas a mudanças, porque isso assusta. Assim, alimentam o desejo de querer sempre ter razão.

Relações com rigidez

Então, conviver com pessoas com essas características é no fundo viver relacionamentos desgastantes e insatisfatórios. As relações se tornam conturbadas devido ao fato de sempre considerarem que estão com a razão, querendo sempre ensinar, como uma receita para tudo age como se fossem os donos da verdade.

A rigidez, inflexibilidade, a imposição rigorosa de regras, limita as relações e impede a busca por novos caminhos, porque você acaba acreditando que o caminho escolhido é o único certo.

O excesso de rigidez faz com que criemos um padrão mental de comportamento, podendo provocar um sentimento de autopunição que só traz sofrimento aos outros e principalmente a nós mesmos.

Dessa forma, encontramos pessoas rígidas em todos os lugares, no trabalho, entre amigos, na família, mas se observarmos atentamente podemos encontrar muitas vezes essa rigidez dentro de nós mesmos.

Rigidez e adoecimento

Segundo especialistas, pessoas rígidas em geral sofrem de dor de cabeça, enxaqueca, contração de toda a musculatura, principalmente do pescoço, da nuca e da face. Impondo-se a si mesmas um grande sofrimento para atenderem as exigências interiores inconscientes.

Dessa maneira, estão quase o tempo todo tensas, não se desarmam, como se estivessem constantemente em perigo. Entretanto, o grande problema é que na maioria das vezes esses sintomas são negados, dificultando a sua resolução. 

A repressão de qualquer sentimento é maléfica para a mente e para o organismo, devendo ser evitada.  

Na verdade na incapacidade de comunicar com palavras o que sentimos, o corpo adoece como forma inconsciente de manifestar seu sofrimento. Por isso técnicas de relaxamento e meditação são essenciais.

Educação rígida 

Pessoas que provém de famílias com valores e normas rígidos de comportamento, são, muitas vezes, punidas quando essas regras não são cumpridas. 

Já imaginou como é conviver com pessoas te lembrando o tempo todo que você agiu errado quando na verdade agiu de modo diferente do que eles acreditam? Como é esperar ser aceito, reconhecido e aprovado por uma pessoa rígida? 

Contudo, pessoas rígidas estabelecem limites a si próprios.  Muitas vezes não se sentem capazes de ultrapassarem os seus próprios, tendo como escudo regras que as fazem permanecer no mesmo lugar, na ilusão que tudo é conhecido e seguro, ainda que extremamente limitador.

É fato, onde há rigidez não há troca e nem crescimento, pois impera a estagnação em todos os sentidos e níveis. Padrões de pensamentos rígidos são altamente limitadores, pois refletem pessoas que não estão prontas para mudar. 

Mais flexibilidade

Ser mais flexível é fator básico para o crescimento interior, mental e espiritual. É desenvolver um entendimento maior da fragilidade humana, é desenvolver a sensibilidade e a empatia.

Isso acontece quando nos tornamos mais realistas, menos exigentes e críticos. Portanto, praticar a aceitação é um exercício diário e necessário para quem se considera rígido não somente com os outros, mas, principalmente, consigo mesmo. 

Desenvolver a sensibilidade, a delicadeza ser mais compreensivo, leve, poderá ajudá-lo a dissolver essa couraça de defesa que foi criada por sua mente em algum momento de sua vida e que agora nada faz além de afastar as pessoas de você.

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Rigidez: Como ser uma pessoa mais flexível

Não ignore seus sentimentos

Ao recusar uma ideia, uma opinião, pare e pense como se sente. Se sente incomodado com o que escuta é provável que esta rigidez esconda uma resistência inconsciente. Portanto, pergunte-se do que tem medo, seja sincero.

Amadureça

O interesse pelo conhecimento seja, através de leitura, estudos, entre outros é uma grande oportunidade de crescer enquanto ser humano. Assim, questione-se, inquiete-se sobre velhas ideias, principalmente as dada como certas e imutáveis. Isso lhe possibilitara descobrir novas possibilidades, um olhar diferente, muito maior do que o habitual.

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Coloque-se no lugar do outro

É bem provável que em alguns momentos não concorde com ideias, formas de pensar, agir, e atitudes de outras pessoas, mas que tal não recusá-las imediatamente, tentar se colocar no lugar do outro, desenvolver a empatia, tentar compreender de onde elas surgem.

Por que se recusar o que não conheces ou não gosta, que oportunidade terá de compreender e aprender com o outro?

Não tenha medo de errar

Isso significa ter habilidade mental, não ter medo dos erros, estar aberto a novas oportunidades, ao novo, embora muitas vezes implique em certas escolhas e mudanças. 

Erros ajudam em nossa evolução, porque nos proporciona desapegar de velhos modelos e formas de ver a vida. Dessa forma, a vida é uma fonte inesgotável de conhecimento, onde por vezes somos tomados pela inconstância, pelo inesperado, por surpresas, às vezes boas, outras nem tanto. O importante e fundamental é mantermos nossa mente aberta a novidades.

Para refletir

Pare por um momento e pense se você é rígido em algum comportamento. Será que não está compensando algum desejo inconsciente com rigidez? Atrás de todo excesso ou rigidez se encontra a não aceitação da naturalidade da vida.

Assim, essa aceitação, essa flexibilidade, não quer dizer ser inconstante, vulnerável, volúvel. Mas, ser acessível à compreensão das coisas no aqui e agora e as pessoas, começando por si mesmo. 

A terapia é um caminho, um facilitador nesse processo de autoconhecimento e porque não dizer, uma verdadeira viagem centro, ao seu eixo central.

Linda Vieira – Psicóloga Clínica com com abordagem Fenomenológico-Existencial. Experiência em: depressão, fobias, estresse, ansiedade, sexualidade, relacionamentos e medos. Parceira no Programa de Emagrecimento Tecnonutri.

O que é empatia de uma pessoa?

O que é empatia? Psicologicamente, empatia é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, ou seja: procurar experimentar de forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender sentimentos e emoções.

Qual é a importância da empatia nas relações entre as pessoas?

A empatia também estimula o altruísmo, pois compreendemos como pessoas em situação de necessidade se sentem e ficamos motivados a aliviar o seu sofrimento. Além disso, a habilidade de se colocar no lugar de terceiros melhora a convivência social.

O que gera a empatia?

Pessoa empática é aquela que possui a habilidade de “calçar os sapatos” de outra pessoa, visando compreender seus sentimentos e perspectivas, e usar essa compreensão para orientar nossas ações. Em um mundo ocupado, complexo e estressante, uma pessoa empática consegue ter sucesso em seus relacionamentos.

Quais as condições que favorecem a empatia?

Não há nada mais empático do que demonstrar interesse na vida e na história do outro. Pergunte, questione, interaja. É possível ser empático até mesmo com pessoas desconhecidas! Esse hábito potencializa nossa empatia e amplia o nosso círculo social.