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POESIAS DE Segue o teu destino, A realidade Suave � viver s�. V� de longe a vida. Mas serenamente
By imagem @roeqie Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias. A realidade Sempre é mais ou menos Do que nós queremos. Só nós somos sempre Iguais a nós-próprios. Suave é viver só. Grande e nobre é sempre Viver simplesmente. Deixa a dor nas aras Como ex-voto aos deuses. Vê de longe a vida. Nunca a interrogues. Ela nada pode Dizer-te. A resposta Está além dos deuses. Mas serenamente Imita o Olimpo No teu coração. Os deuses são deuses Porque não se pensam. (1-7-1916. Odes de Ricardo Reis . Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946 .imp.1994. - 68.) Segue o teu destino, A realidade Suave é viver só. Segue o Teu Destino Ricardo Reis | Segue o teu destino, A realidade Suave é viver só. Vê de longe a vida. Mas serenamente Compartilhar: Taxa: Fernando Pessoa (1888-1935) foi um poeta português conhecido por escrever sobre a vida, o amor, a natureza e outros temas. Pessoa criou heterônimos, ou seja, diferentes nomes de escritores, cada um com uma personalidade. Os mais conhecidos são: Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Ricardo Reis. 1. Cartas de Amor são RidículasÁlvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, faz uma brincadeira com as cartas de amor e com os sentimentos de quem já esteve apaixonado.
2. Mar portuguêsUm pequeno poema de Fernando Pessoa que contém uma das suas mais famosas frases: tudo vale a pena se a alma não é pequena.
3. TabacariaO poema do heterônimo Álvaro de Campos, com o famoso verso: tenho em mim todos os sonhos do mundo.
4. PresságioFernando Pessoa, neste pequeno poema, fala sobre o amor, sobre aquele amor que é difícil de revelar... O amor tímido da pessoa que ama em silêncio.
5. AniversárioÁlvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, escreve nos versos seguintes sobre como era o tempo do aniversário quando ele era jovem. Um poema de muitas saudades e nostalgia de um tempo que passou.
6. Poema Em Linha RetaÁlvaro de Campos escreve ironicamente sobre todos os semideuses que conheceu na vida. Ou seja, sobre todas as pessoas que fingem ser as melhores em tudo, que não reconhecem erros, que não admitem suas falhas, que não se mostram humanas. Um poema escrito entre 1914 e 1935, mas que é ainda muito atual.
7. Odes de Ricardo Reis (Uns, com os olhos postos no passado)Ricardo Reis escreve sobre o passado, o futuro e o presente momento nesta breve poesia. Reforça a importância de se aproveitar a brevidade da vida.
8. XXI - Se eu pudesse trincar a terra todaNessa curta poesia sobre a vida, Alberto Caeiro lembra que é preciso ser de vez em quando infeliz. Este poema faz parte do conjunto de poemas chamado O Guardador de Rebanhos.
9. Quando vier a PrimaveraAlberto Caeiro escreve sobre a morte, a primavera e a continuidade das coisas da vida.
10. AutopsicografiaFernando Pessoa escreve sobre sua relação com a escrita, com o leitor e com a poesia.
11. XXXI - Se às vezes digo que as flores sorriemAlberto Caeiro escreve sobre a natureza e as flores.
12. Odes de Ricardo Reis (Segue o teu destino)Um recado de Ricardo Reis sobre a forma de se encarar a vida e o futuro.
13. Não sei quantas almas tenhoFernando Pessoa escreveu este poema sobre identidade, sobre as mudanças na vida e sobre se perguntar quem, afinal, se é.
14. EuFernando Pessoa recorda de forma nostálgica o passado e os sonhos da infância.
Biografia de Fernando Pessoa e seus heterônimosFernando Pessoa foi um poeta que marcou o Modernismo. Ele publicou um único livro em vida: Mensagem. Por essa razão, muitos dos poemas e textos famosos dele foram publicados apenas em revistas e jornais da sua época. O famoso poeta português ficou conhecido por abordar, na sua literatura, temas sobre a história de Portugal, a vida e a natureza. O poeta se voltou para o seu interior, escrevendo sobre o seu passado, o seu saudosismo com outros tempos, as suas nostalgias, os seus momentos de tédio e as suas inquietações. Fernando Pessoa chegou a se matricular na Faculdade de Letras de Lisboa, mas não seguiu com o curso. Passou boa parte da vida lendo e escrevendo, o que o fez recusar algumas ofertas de emprego. Foi também tradutor autônomo, crítico literário e colaborar em revistas. Certas vezes, Pessoa assinava o seu próprio nome nos seus escritos. Entretanto, às vezes optava pelos heterônimos criados por ele. Os heterônimos de Fernando Pessoa são seus “outros eus”. Cada um deles têm sua história, seu próprio jeito de escrever e até sua forma de pensar sobre a vida! Os mais conhecidos heterônimos de Fernando Pessoa são: Alberto Caeiro: nascido em Lisboa (1889), faleceu de tuberculose. Tinha uma vida muito ligada ao campo e aos rebanhos, sendo chamado de “Mestre” pelos outros heterônimos. Era considerado racional e objetivo. Escreveu O Guardador de Rebanhos, um conjunto de 49 poemas. Álvaro de Campos: nascido em Tavira (1890), é o heterônimo mais emotivo. Tem um estilo bastante modernista, sem seguir a métrica na poesia. Viajou para a Escócia e para o Oriente. Ricardo Reis: nascido no Porto (1887- embora o poeta Fernando Pessoa, em certos momentos, altere esta data). Era médico e chegou a viver no Brasil. Acostumado a escrever odes, é o poeta clássico dos heterônimos. O que quer dizer o poema Segue teu destino?O primeiro verso convida-nos a cuidar do nosso "jardim" interior, a cuidar de si e seguir o caminho do destino, o caminho traçado e que podemos traçar e alterar. E depois, afirma o poeta, "a realidade/ é sempre mais ou menos/ do que nós queremos".
Quem é o autor do poema Segue o teu destino?MOMENTO CULTURAL: No poema Segue teu destino, de Fernando Pessoa, escrito com o pseudônimo de Ricardo Reis, é possível sentir a grandeza do escritor. Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra/ De árvores alheias.
Quantos e quais são os heterônimos de Fernando Pessoa?Os heterônimos criados por esse ilustríssimo autor foram: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares.
Será que em seu movimento a Brisa lembre a partida?"(...) Será que em seu movimento A brisa lembre a partida, Ou que a largueza do vento Lembre o ar livre da ida? Não sei, mas subitamente Sinto a tristeza de estar O sonho triste que há rente Entre sonhar e sonhar." ( ) Bernardo Soares. ( ) Alvaro de Campos. ( ) Alberto Caeiro.
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