Se a educação sozinha não transforma a sociedade ano

Se a educação sozinha não transforma a sociedade ano

Quem foi?

Educador e filósofo brasileiro. Considerado o patrono da educação Brasileira e um dos principais expoentes na história da Pedagogia em nível mundial. Pensador de destaque do movimento Pedagogia Crítica.

Principais ideias – contribuições para Educação

Freire ressaltava o papel político e pedagógico da educação. Para Freire, “a educação é essencialmente um ato de conhecimento e de conscientização e que, por si só, não leva uma sociedade a se libertar da opressão” (1985, p.10-1). Por essa razão, dentre suas contribuições para o processo educativo, o autor pronunciava a defesa do ato de problematizar a realidade, de criticá-la com uma posição política voltada para as maiorias desfavorecidas, como um dos eixos norteadores do processo de aprendizagem. Salienta-se, assim, que, para Freire, a criticidade é a superação da consciência ingênua. A relevância do conjunto da obra de Paulo Freire para a educação é referência em vários países e suas ideias repercutem nas discussões e práticas educativas por apresentar aspectos pedagógicos e políticos.

Frases

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."

Obras

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

_____.Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’Água, 1993.

_____.Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

_____. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

_____. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

_____. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1985.

Saiba mais

Se a educação sozinha não transforma a sociedade ano
Aos poucos, sob a força do cenário político atual brasileiro, vamos percebendo o quanto uma parte dos nossos educadores se perderam na compreensão do seu fazer aprendizagem como ferramenta oportuna para a construção de uma sociedade plural nos seus valores e nos seus conceitos. Ver camaradas professore(a)s declarando seu voto para algum candidato diz querer abolir Paulo Freire e seu legado do MEC (da educação brasileira, por assim dizer) com “lança-chamas” é, no mínimo, não entender que a educação deve estar orientada e comprometida por uma perspectiva de realização de todos os direitos do povo, principalmente para as minorias mais carentes e menos favorecidas.

Defender alguém que não percebe na obra do Paulo Feire uma relação profícua com a democracia é, permita-se concluir, ser ignorante no entendimento dos direitos e das causas sociais, não vendo que a possibilidade da participação ativa e livre na vida democrática constitui um dos princípios básico para conceber e praticar uma educação formadora e humanizada, que respeite a principal riqueza de um povo a sua diversidade. Nas palavras do autor, “votar no político reacionário é ajudar a preservação do “status quo”. Como posso votar, se sou progressista e coerente com minha opção, num candidato em cujo discurso, faiscante de desamor, anuncia seus projetos racistas?” (FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia, p 48)

Conceber a melhoria de uma sociedade sem o respeito à democracia, acreditando que a saída está na barbárie, significa acreditar erroneamente que uma criança ou um jovem sem apreço à solidariedade, à justiça e ao respeito às diferenças, por exemplo, serão adultos mais tolerantes e com mais amor ao próximo. Portanto, “Se a minha opção é democrática, progressista, não posso ter uma prática reacionária, autoritária, elitista (IDEM, P.60), já dizia o mestre Paulo Freire.

Desse modo, a tarefa educativa se reveste da necessária face democrática e da garantia dos direitos de todos, sobretudo das minorias e doa mais pobre. Fora disso, nossa ação como professor é incoerente em sua essência. “Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo. Não posso ser professor a favor de quem quer que seja e a favor não importa o que. Não posso ser professor a favor simplesmente do homem ou da humanidade, frase de uma vaguidade demasiado contrastante com a concretude da prática educativa. Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura. Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. (IDEM, p. 63)”

Onde Paulo Freire disse se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela tampouco a sociedade muda?

Paulo Freire escreveu em sua “Terceira carta pedagógica”: “Se a educação sozinha, não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (FREIRE, 2000, p. 67). Nessa perspectiva, a educação não pode restringir-se aos problemas de sala de aula.

De quem é a frase educação não transforma o mundo?

O educador e filósofo brasileiro Paulo Freire disse uma frase que marca bastante o impacto que a educação tem em nossas vidas. “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas.

Qual livro educação não transforma o mundo educação muda pessoas pessoas transformam o mundo?

Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo” - Paulo Freire. Anais da XI Jornada de Sociologia do Colégio Estadual Professor Francisco Villanueva.

Como já dizia Paulo Freire?

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.” “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.”