Quero ver mulher fazendo sexo

A disfunção sexual feminina é um problema recorrente, que pode ter impacto negativo na saúde e qualidade de vida da mulher. Uma categoria diagnóstica que faz parte do espectro desta condição é o transtorno do desejo sexual hipoativo feminino (TDSH). Ele é caracterizado por deficiência ou ausência de fantasias sexuais e desejo por atividade sexual que causa sofrimento acentuado ou dificuldade interpessoal. 

A testosterona é um dos principais hormônios sexuais envolvidos na regulação do desejo sexual. Embora estudos de alta qualidade em mulheres na pré-menopausa sejam escassos, evidências de estudos prévios apoiam a eficácia da testosterona transdérmica. Ela aumenta os níveis de andrógenos, para melhorar o desejo e satisfação sexual em mulheres com TDSH. Embora o tema ainda esteja permeado por muita polêmica e controvérsias, não sendo seu uso autorizado em muitos países, sob o argumento de que os dados de segurança de longo prazo são inadequados para apoiar a aprovação.

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Diagnóstico do TDSH

O diagnóstico do TDSH pode ser realizado durante consulta médica, quando houver história clínica compatível ou demanda das pacientes, por meio de um instrumento de triagem. Para auxiliar no diagnóstico, usa-se um screening de Desejo Sexual Diminuído, que é um questionário validado de 5 itens projetado para a prática clínica (Quadro 1) e que está disponível online.

Se a triagem sugere a presença do transtorno, os próximos passos devem incluir a solicitação de informações mais detalhadas das pacientes sobre sua experiência de baixo desejo, incluindo início, duração, adaptação e nível de sofrimento. Avaliação cuidadosa do histórico médico do paciente (incluindo história reprodutiva), comorbidades (incluindo distúrbios endócrinos, neurológicos, cardiovasculares e psiquiátricos), uso de medicamentos e um exame físico direcionado. 

Transtornos psiquiátricos, em particular depressão e ansiedade, também devem ser considerados no diagnóstico diferencial como potenciais fatores contribuintes para o baixo desejo. Os testes laboratoriais são, geralmente, de utilidade limitada no estabelecimento de um diagnóstico de TDSH. Embora testes específicos possam ser justificados com base no histórico do paciente e exame físico, como achados físicos sugestivos de doença tireoidiana ou hiperprolactinemia.

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Se a triagem sugere a presença do transtorno, os próximos passos devem incluir a solicitação de informações mais detalhadas das pacientes sobre sua experiência de baixo desejo, incluindo início, duração, adaptação e nível de sofrimento. Avaliação cuidadosa do histórico médico do paciente (incluindo história reprodutiva), comorbidades (incluindo distúrbios endócrinos, neurológicos, cardiovasculares e psiquiátricos), uso de medicamentos e um exame físico direcionado.

Transtornos psiquiátricos, em particular depressão e ansiedade, também devem ser considerados no diagnóstico diferencial como potenciais fatores contribuintes para o baixo desejo. Os testes laboratoriais são, geralmente, de utilidade limitada no estabelecimento de um diagnóstico de TDSH. Embora testes específicos possam ser justificados com base no histórico do paciente e exame físico, como achados físicos sugestivos de doença tireoidiana ou hiperprolactinemia. Lembrando que as técnicas atuais disponíveis para dosagem de testosterona total e livre não apresentam sensibilidade adequada.

Dependendo da fase particular da vida reprodutiva que uma mulher está experimentando, diferentes recomendações são feitas. Várias opções no tratamento de TDSH em mulheres incluem mudanças no estilo de vida, tratamento de distúrbios médicos ou psiquiátricos coexistentes, troca ou descontinuação de medicamentos que possam afetar o desejo sexual, a terapia hormonal e a terapia conjugal.

A testosterona transdérmica parece exercer um efeito positivo sobre o desejo sexual em mulheres com TDSH. No entanto, requer cautela e critérios em sua gestão. Os principais efeitos colaterais da terapia com testosterona em mulheres estão relacionados a sintomas masculinizantes e sangramento endometrial anormal. Mas o câncer de mama e o risco cardiovascular também são motivos de preocupação. Os efeitos são dose-dependentes e doses suprafisiológicas devem sempre ser evitadas.

Leia também: Mulheres com níveis mais altos de testosterona endógena têm risco para diabetes tipo 2?

Estudo

Uma revisão sistemática recente sobre o tema, evidenciou que todos os estudos selecionados tiveram resultados semelhantes, sugerindo alta efetividade para o uso de 300 µg/dia testosterona transdérmica, associado ou não a estrogênio, para mulheres com TDSH com efeitos colaterais mínimos. Um estudo mostrou uma tendência para maior risco de câncer de mama em uso a longo prazo (0,37%).

Em 2021 a FEBRASGO atualizou as recomendações sobre a prescrição de androgênios para mulheres em diferentes etapas da vida. Na diretriz, a sociedade destaca que a testosterona parece exercer um efeito positivo sobre o desejo sexual em mulheres com TDSH. Mas reforça a falta de dados de segurança de longo prazo e evidências insuficientes para uma ampla recomendação da terapia com testosterona. As formulações de testosterona aprovadas para homens não são recomendadas para uso por mulheres. Portanto, ao considerar a terapia com testosterona, todos riscos e benefícios devem ser cuidadosamente discutidos com a paciente antes da prescrição.

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Graduação em Medicina pela Universidade José do Rosário Vellano ⦁ Residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Regional de Presidente Prudente ⦁ Especialização em Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva pelo Hospital Sírio-Libanês ⦁ Especialização em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Tecnologia em Saúde ⦁ Especialização em andamento em Medicina fetal pela Fetus

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