Que pessoa e tempo verbal são usados no tema da campanha que efeito de sentido é produzido com essa escolha?

Durante a produção textual, muitas vezes utilizamos recursos para expressar algum sentido além do óbvio. Esses recursos são chamados de efeitos de sentido e podem ser construídos por meio do duplo sentido, da ambiguidade, da ironia e do humor. Vamos analisar cada um deles!

→ Duplo sentido

É um recurso no qual são utilizadas palavras ou expressões que possuem diferentes interpretações.

Exemplo:

Que pessoa e tempo verbal são usados no tema da campanha que efeito de sentido é produzido com essa escolha?

Perceba que a escolha do adjetivo prudente remete-nos ao uso do creme dental para o dente, construindo um duplo sentido.

→ Ambiguidade

A ambiguidade é um recurso que é utilizado, na maioria das vezes, sem que haja uma intenção. Trata-se de uma indeterminação de sentido que palavras e expressões carregam, dificultando a compreensão do enunciado e, por isso, seu uso deve ser evitado.

Exemplo:

O irmão de João esqueceu seu livro na escola.

De quem é o livro?

Perceba que, pela colocação inadequada de palavras, não é possível determinar de quem é o livro esquecido na escola.

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→ Ironia

Outro efeito de sentido muito comum é a ironia que consiste na utilização de determinada palavra ou expressão que, em um outro contexto diferente do usual, ganha um novo sentido, gerando um efeito de humor.

Exemplos:

Que menino educado! Entrou sem cumprimentar ninguém!

Vai ver se estou na esquina!

    Perceba que a ironia é construída pela relação de oposição entre o sentido de educaçãoe não cumprimentar, e de vai ver e estou.

    → Humor

    Nesse caso, é muito comum a utilização de situações que pareçam cômicas ou surpreendentes para provocar o efeito de humor.

    Exemplo:

    Reações do álcool

    Na aula de química, o professor pergunta:
    – Quais as principais reações do álcool?

    O aluno responde:
    – Chorar pela ex, achar que está rico, ficar valente e ser amigo de todo mundo…

    Professor:
    –Tirou 10!

    Veja que a construção do humor é feita a partir da resposta inesperada do aluno que fugiu ao contexto das relações químicas abordadas nessa disciplina.

    O verbo indica um processo localizado no tempo. Podemos distinguir: presente, pretérito e futuro.

    Tempo presente: exprime um fato que ocorre no momento da fala.
    Ex.: Estou fazendo exercícios diariamente.

    Tempo passado: exprime um fato que ocorreu antes do momento da fala.
    Ex.: Ontem eu fiz uma série de exercícios.

    Tempo futuro: exprime um fato que irá ocorrer depois do ato da fala.
    Ex.: Daqui a quinze minutos irei para a academia fazer exercícios.

    O pretérito (ou passado) subdivide-se em:

    • Pretérito perfeito: indica um fato passado totalmente concluído.
    Ex.: Ninguém relatou o seu delírio.

    • Pretérito imperfeito: indica um processo passado não totalmente concluído, revela o fato em sua duração.
    Ex.: Ele conversava muito durante a palestra.

    • Pretérito mais-que-perfeito: indica um processo passado anterior a outro também passado.
    Ex.: “... sempre nos faltara aquele aproveitamento da vida...” (Mário de Andrade)

    O futuro subdivide-se em:

    • Futuro do presente: indica um fato posterior ao momento em que se fala.
    Ex.: Não tenho a intenção de esconder nada, assim que seus pais chegarem contarei o fato ocorrido.

    • Futuro do pretérito: indica um processo futuro tomado em relação a um fato passado.
    Ex.: Ontem você ligou dizendo que viria ao hospital.

    Empregos especiais:

    • Presente:
    - pode ocorrer com valor de perfeito, indicando um processo já ocorrido no passado (presente histórico).
    Ex.: Em 15 de agosto de 1769 nasce Napoleão Bonaparte. (nasce = nasceu)

    - pode indicar futuro próximo.
    Ex.: Amanhã eu compro o doce pra você. (compro = comprarei)

    - pode indicar um processo habitual, ininterrupto.
    Ex.: Os animais nascem, crescem, se reproduzem e morrem.

    • Imperfeito:
    - pode ocorrer com valor de futuro do pretérito.
    Ex.: Se eu não tivesse motivo, calava. (calava = calaria)

    • Mais-que-perfeito:
    - pode ser usado no lugar do futuro do pretérito ou do imperfeito do subjuntivo.
    Ex.: Mais fizera se não fora pouco o dinheiro que dispunha. (fizera = faria, fora = fosse)

    - pode ser usado em orações optativas.
    Quem me dera ter um novo amor!

    • Futuro do presente:
    - pode exprimir ideia de dúvida, incerteza. 
    Ex.: O rapaz que processou o patrão por racismo, receberá uns trinta mil de indenização.

    - pode ser usado com valor de imperativo.
    Ex.: Não levantarás falso testemunho.

    • Futuro do pretérito:
    - pode ocorrer com valor de presente, exprimindo polidez ou cerimônia.
    Ex.: Você me faria uma gentileza?

    Modos verbais

    • Modo indicativo: exprime certeza, precisão do falante perante o fato.
    Ex.: Eu gosto de chocolate.

    • Modo subjuntivo: exprime atitude de incerteza, dúvida, imprecisão do falante perante o fato.
    Ex.: Espero que você esteja bem.

    • Modo imperativo: exprime atitude de ordem, solicitação, convite ou conselho.
    Exs.: Não cante agora!
    Empreste-me 10 reais, por favor.
    Venha ao hospital agora, seu amigo vai ser operado.
    Não ponha tanto sal, isso pode lhe fazer mal.

    Infinitivo pessoal ou impessoal

    • Infinitivo impessoal: terminado em r para qualquer pessoa.
    Ex.: comprar, comer, partir.

    Emprega-se o infinitivo impessoal:

    a) Quando ele não estiver se referindo a sujeito algum.
    Ex.: É preciso amar.

    b) Na função de complemento nominal (regido de preposição).
    Ex.: Esses exercícios não são fáceis de resolver.

    c) Quando faz parte de uma locução verbal.
    Ex.: Ele deve ir ao dentista.

    d) Quando, dependente dos verbos deixar, fazer, ouvir, sentir, mandar, ver, tiver por sujeito um pronome oblíquo.

    Sujeito
    Deixei-as passear.
    = eles

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    Que pessoas e tempo verbal são usados no tema da campanha?

    Os tempos verbais da campanha estão no modo do pretérito (presente). eles indicam o que a campanha (de modo geral) está realizando naquele momento, em relação às vacinas que estão prontas para serem aplicadas na população.

    Quais são os efeitos do tempo verbal?

    Já o TEMPO VERBAL informa, de uma maneira geral, se o verbo expressa algo que já aconteceu, que acontece no momento da fala ou que ainda irá acontecer. São essencialmente três tempos: PRESENTE, PASSADO ou PRETÉRITO e FUTURO. Os tempos verbais são: PRESENTE SIMPLES (amo) – expressa algo que acontece no momento da fala.

    Que tempos e modos verbais são utilizados?

    Na nossa Gramática, os Tempos verbais são: Presente, Pretérito e Futuro. Os tempos servem para indicar as formas, os estados ou fenômenos demonstrados pelos verbos. Já os Modos verbais compõem os tempos verbais nos modos: Indicativo, subjuntivo e imperativo.

    Quais são os tempos verbais?

    Os tempos verbais (presente, pretérito e futuro) se unem aos modos verbais (indicativo, subjuntivo e imperativo) para indicar a forma como ocorrem as ações, estados ou fenômenos expressados pelo verbo.