A Petrobras (PETR3/PETR4) acaba de confirmar, em fato relevante, que o conselho de administração aprovou o pagamento de R$ 87,8 bilhões em dividendos. Serão pagos R$ 6,732 por ação preferencial e ordinária.
Do montante, R$ 25 bilhões serão pagos diretamente ao governo, uma vez que a União é a maior acionista da estatal. Outros R$ 7 bilhões serão pagos ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), totalizando R$ 32 bilhões em remuneração ao governo.
O número veio bem acima da expectativa do mercado, que esperava um pagamento em torno de R$ 70 bilhões. A companhia já pagou R$ 48,5 bilhões em dividendos no primeiro trimestre, o que deve totalizar um pagamento de R$ 136,3 bilhões no acumulado dos primeiros seis meses do ano.
Segundo a empresa, o valor recorde está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que prevê que, em caso de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos imobilizados e intangíveis (investimentos).
"Além disso, a política também prevê a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, desde que sua sustentabilidade financeira seja preservada", informa o documento.
A estatal afirma ainda que a aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia “no curto, médio e longo prazo”.
“[A distribuição] está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural", diz o documento.
O pagamento será dividido em duas partes iguais nos meses de agosto e setembro. A primeira parcela, de R$ 3,366, será paga em 31 de agosto de 2022. A segunda, também de R$ 3,366, será paga um mês depois, em 20 de setembro de 2022.
A data de corte será 11 de agosto de 2022 e os papéis passam a ser negociados como ex-dividendos a partir de 12 de agosto de 2022.
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APetrobras (PETR3/PETR4) confirmou na última quinta-feira, 28, o pagamento de R$ 88 bilhões em dividendos a seus acionistas detentores tanto das ações preferenciais quanto das ordinárias. Serão pagos R$ 6,732 por papel.
A data de corte (data com) será 11 de agosto, ou seja, terão direito a receber o pagamento apenas os investidores que tenham posse das ações até esta data. A partir do dia 12 de agosto, as ações serão negociadas sem direito (data-ex) aos dividendos já anunciados.
O pagamento será dividido em duas partes iguais nos meses de agosto e setembro. A primeira parcela, de R$ 3,366, será paga em 31 de agosto. A segunda, também de R$ 3,366, será paga um mês depois, em 20 de setembro.
Balanço da Petrobras
Além do anúncio dos dividendos, a petroleira reportou resultados que surpreenderam o mercado e podem movimentar as ações nesta sexta-feita, 29. A Petrobras reportou um lucro líquido de R$ 54,3 bilhões no segundo trimestre, alta de 26,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado superou a estimativa de analistas, que projetavam um lucro na casa dos R$ 40 bilhões.
A alta do petróleo no período foi a principal responsável pela alta, segundo a companhia. O resultado também foi impactado positivamente pelo ganho de capital de R$ 14,2 bilhões referente ao acordo de coparticipação em Sépia e Atapu, nos quais a Petrobras irá atuar como operadora em parceria com outras empresas.
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A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (28) o pagamento de dividendos a acionistas referentes ao segundo trimestre de 2022 no valor de R$ 6,73 por ação preferencial e ordinária atualmente em circulação. O pagamento foi dividido em duas parcelas no valor de R$ 3,36 em 31 de
agosto e 20 de setembro. O total é de R$ 87,8 bilhões. No caso dos detentores de recibos de ações negociados na bolsa de Nova York(ADR), o pagamento dos dividendos ocorrerá em 8 e 27 de setembro. A data de corte
para os detentores de ações na B3 será 11 de agosto, e para os detentores na bolsa norte-americana, 15 de agosto.
A informação de que o conselho da estatal aprovaria o pagamento do “megadividendo” havia sido antecipada pelo repórter da CNN Pedro Duran. Somado ao pagamento de R$ 48,5 bilhões referente ao primeiro trimestre, o total pago supera o acumulado em 2021, de R$ 101,4 bilhões.
Em fato relevante divulgado ao mercado, a estatal afirmou que o dividendo “está alinhado à Política de Remuneração aos Acionistas, que prevê que, em caso
de endividamento bruto inferior a US$ 65 bilhões, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e as aquisições de ativos
imobilizados e intangíveis (investimentos)”.
“A aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia no curto, médio e longo prazo e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural”, ressaltou a Petrobras.
A empresa informou ainda que não represou investimentos por restrição financeira ou orçamentária, atendendo aos projetos estabelecidos no Plano Estratégico 2022-2026, atendidos por “apresentar boa resiliência e por serem suportados pela geração de caixa operacional e o fluxo de desinvestimentos, sem efeitos adversos na alavancagem”.
De acordo com a Petrobras, a primeira parcela do pagamento envolverá R$ 2,93 por ação ordinária ou preferencial em circulação e R$ 0,42 em juros sobre capital próprio por ação. A segunda parcela será composta apenas por dividendos.